Avaliação do efeito do Sulfato de Alumínio no cérebro de ratos utilizando modelos neurofisiológicos, comportamentais e moleculares
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Data de Publicação: | 2018 |
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SILVA, Cleopatra Regina dahttp://lattes.cnpq.br/3931676422593677http://lattes.cnpq.br/2205151409139871BEZERRA, Ranilson de SouzaGUEDES, Ricardo Abadie2019-09-10T17:46:57Z2019-09-10T17:46:57Z2018-02-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32418ark:/64986/001300000wgpvGUEDES, Ricardo Abadie, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: ABADIE-GUEDES, RicardoO alumínio é encontrado em grandes quantidades na crosta da terrestre. Apesar de ser comum, não são conhecidos papéis biológicos e não constitui um elemento essencial para qualquer organismo. Levou-se a acreditar que o alumínio não causaria risco a saúde humana. Em vista disto, o mesmo passou a ser utilizado em alimentos, medicamentos e no tratamento da água aumentando a exposição humana a formas solúveis do alumínio. Com o passar do tempo foram encontradas alterações fisiológicas em sujeitos portadores ou não de doenças neurológicas, sendo ainda necessário ser elucidado como esse elemento não essencial atua no nosso organismo. Avaliamos o efeito do consumo do sulfato de alumínio nos modelos: eletrofisiológicos, comportamentais, enzimáticos, inflamatórios e ferramentas moleculares em ratos adultos. Utilizamos 50 animais com 45 dias de idade distribuídos nos grupos ingênuo (n=10), veículo (n=10) e tratados (n=30) com alumínio nas doses de Al-10 (10 mg/kg), Al-50 (50 mg/kg) e Al-100 (100 mg/kg), por gavagem durante 7 dias. Em seguida foram realizados os testes de comportamento no aparelho de campo aberto (CA) e teste de reconhecimento de objetos (RO), no 11° dia os ratos foram submetidos ao registro da depressão alastrante cortical (DAC); ao término os animais foram sacrificados com dose extra de anestésico e foi coletado o cérebro. Os animais tratados Al-50 e Al-100 passaram mais tempo imóveis e menos tempo na área central do CA quando comparados aos grupos ingênuo e veículo e Al-10. Em relação ao teste de RO, os animais tratados com alumínio passaram menos tempo explorando o objeto com uma forma nova sugerindo diminuição da memória para reconhecer o objeto novo. Foi notado um aumento na velocidade de propagação da DAC nos grupos tratados com alumínio, ou seja, foi facilitada a propagação do fenômeno; sabe-se que um dos fatores que facilita a DAC é o stress oxidativo, e este encontrou aumentado nesses grupos experimentais. Na expressão gênica observamos que com o aumento da dose de sulfato de alumínio tivemos um aumento da expressão gênica mRNA do AChE (acetilcolinesterase) principal enzima que degrada a acetilcolina. E para os mesmos grupos a atividade enzimática da AChE aumentou em relação às doses. Concluímos que o alumínio modificou os parâmetros relacionados a depressão alastrante cortical, esse aumento pode estar associado ao alto estresse oxidativo e de cálcio que são alterados na administração do alumínio, além do aumento na ansiedade, perda de memória e uma diminuição da curiosidade que são relatados em pacientes portadores de doenças neurológicas. Na expressão atuou como um agente modulador aumentando o nível da enzima AChE, assim como na atividade enzimática podendo de forma inicial o organismo aumentar sua expressão para suprir efeitos deletérios na cognição. Sulfato de alumínio induziu o stress oxidativo aumentando a formação de radicais livres e inibindo enzimas antioxidantes, assim como uma alta resposta inflamatória com o aumento de citocinas da resposta celular Th1. Este estudo revela a importância de se avaliar os efeitos tóxicos de substâncias que aparentemente não possuem efeitos deletérios afim de elucidar os cuidados necessários para o seu consumo.CAPESAluminum found in large quantities in the earth's crust. Although it is common, its biological roles are not known and is not an essential element for any organism. This led to believe that aluminum would not cause risk to human health. Therefore, the same has been used in food, medicines and water treatment increasing human exposure to soluble forms of aluminum. Over time physiological changes were found in subjects with or without neurological diseases, and it is still necessary to elucidate how this non-essential element acts in our body. In this study we have evaluated the effect of increasing doses of aluminum sulfate on electrophysiological, behavioral, enzymatic, inflammatory and molecular tools in adult rats. We used 50 animals 45 years old distributed in the naïve (n = 10), vehicle (n = 10) and aluminum treated groups at Al-10 (10 mg/kg), Al-50 (50 mg/kg) and Al-100 (100 mg/kg), by gavage for 7 days. Then behavior tests open field (OF) and object recognition memory (OR) were performed. On day 11 rats were subjected the recording of cortical spreading depression (CSD), after which the animals were sacrificed with an extra dose of anesthetic and the brain was collected. We observed that the treated animals spent more time immobile and less time in the central area when compared to the naïve, vehicle, Al-10 groups. In relation OR test, the animals treated with aluminum spent less time exploring the object with a novel shape, suggesting deficient memory for the new shape-object. An increase in the CSD speed was observed in the groups treated with aluminum. It is known that oxidative stress (OS) is one of the factors that facilitates CSD. We found an increased in the experimental groups. In the gene expression we observed that with the increase of the dose of aluminum sulfate we had an increase of the gene expression levels mRNA of the AChE (acetylcholinesterase) main enzyme that degrades the acetylcholine and for the same groups the enzymatic activity of acetylcholinesterase increased in relation to the doses. We conclude that aluminum modified the parameters related to cortical spreading depression, this increase may be associated with high oxidative stress and calcium that are altered in aluminum administration, besides the increase in anxiety, memory loss and a decrease in curiosity that are reported in patients with neurological diseases. In the expression acted as a modulating agent increasing the level of the AChE, as well as in the enzymatic activity, being able in an initial way the organism to increase its expression to decrease deleterious effects in the cognition. Aluminum sulfate induced oxidative stress increasing the formation of free radicals and inhibiting antioxidant enzymes, as well as promote a high inflammatory response with the increase of cytokines of Th1 cell response. This study reveals the importance of evaluating the toxic effects of substances that appear to have no deleterious effects in order to elucidate the caution for its consumption.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e FisiologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDepressão Alastrante CorticalAlumínioEnzimasAvaliação do efeito do Sulfato de Alumínio no cérebro de ratos utilizando modelos neurofisiológicos, comportamentais e molecularesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Cleopatra Regina da Silva.pdf.jpgTESE Cleopatra Regina da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1177https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32418/6/TESE%20Cleopatra%20Regina%20da%20Silva.pdf.jpg77920526a444b4bb523e500f403b214fMD56ORIGINALTESE Cleopatra Regina da Silva.pdfTESE Cleopatra Regina da Silva.pdfapplication/pdf1816892https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32418/1/TESE%20Cleopatra%20Regina%20da%20Silva.pdf864b809b927ef0d5516836bc635d428aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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