Etiologia da candidíase esofágica e avaliação do efeito antifúngico do extrato de própolis in vitro e in vivo
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Data de Publicação: | 2011 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/490 |
Resumo: | Candidíase esofágica (CE) é uma infecção oportunista comum em hospedeiros imunossuprimidos. Devido à identificação inadequada e imprecisa, o surgimento de espécies não-C. albicans como patógenos potenciais tem sido subestimado. Assim, os objetivos deste trabalho foram isolar espécies de Candida da cavidade oral e mucosa esofágica de pacientes diagnosticados para esofagite, comparar as amostras isoladas por marcadores moleculares e avaliar in vitro e in vivo o efeito antifúngico do extrato de própolis vermelha. Um total de 1.482 pacientes com sintomas gastrointestinais foi examinado. Destes, 42 apresentaram lesões sugestivas para CE durante a endoscopia. Amostras da cavidade oral e do esôfago foram obtidas e cultivadas em Sabouraud dextrose ágar. A identificação foi realizada por métodos clássicos e moleculares. As espécies isoladas da mucosa oral e esofágica foram C. albicans, C. glabrata, C. parapsilosis, C. tropicalis, C. krusei, C. guilliermondii, C. kefyr e Trichosporon inkin. O polimorfismo inter e intraespecífico dos isolados de Candida foi avaliado pela técnica de PCR com primer derivado de regiões dos espaços intergênicos (T3B), e primers microssatélites (GTG)5 e (GACA)4. O primer (GACA)4 revelou variabilidade inter e intraespecífica e nenhuma similaridade foi observada entre os isolados orais e esofágicos, demonstrando a independência na patogênese entre a candidíase oral e CE. Testes in vitro conduzidos pelo M27-A3 (CLSI) apresentaram concentrações inibitórias mínimas entre 32-512 μg ml-1 para própolis vermelha (Rp) e 0,125-16 μg ml-1 para fluconazol (Flz), respectivamente. Para realização dos testes in vivo, camundongos foram imunossuprimidos com doses diárias de dexametasona (0,5 mg/animal) por via intraperitoneal durante 14 dias, com intervalos de três dias. A infecção foi realizada, após o período de imunossupressão, com 1x108 células viáveis de C. albicans URM6285 por swab via intra-esofágica seguida pela administração intragástrica de 0,2 mL desta suspensão. Sete dias após a infecção, os camundongos foram divididos em 6 grupos (n = 5) e tratados diariamente por via oral com Flz e Rp em diferentes concentrações. O tratamento exclusivo com Rp 150 mg/kg/dia e doses combinadas com Flz:Rd em diferentes concentrações eliminou a levedura da língua e mucosa do esôfago. Este estudo destaca a possível utilização do extrato de própolis vermelha isoladamente ou em combinação com medicamentos antifúngicos comerciais para o tratamento da CE |
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Um total de 1.482 pacientes com sintomas gastrointestinais foi examinado. Destes, 42 apresentaram lesões sugestivas para CE durante a endoscopia. Amostras da cavidade oral e do esôfago foram obtidas e cultivadas em Sabouraud dextrose ágar. A identificação foi realizada por métodos clássicos e moleculares. As espécies isoladas da mucosa oral e esofágica foram C. albicans, C. glabrata, C. parapsilosis, C. tropicalis, C. krusei, C. guilliermondii, C. kefyr e Trichosporon inkin. O polimorfismo inter e intraespecífico dos isolados de Candida foi avaliado pela técnica de PCR com primer derivado de regiões dos espaços intergênicos (T3B), e primers microssatélites (GTG)5 e (GACA)4. O primer (GACA)4 revelou variabilidade inter e intraespecífica e nenhuma similaridade foi observada entre os isolados orais e esofágicos, demonstrando a independência na patogênese entre a candidíase oral e CE. Testes in vitro conduzidos pelo M27-A3 (CLSI) apresentaram concentrações inibitórias mínimas entre 32-512 μg ml-1 para própolis vermelha (Rp) e 0,125-16 μg ml-1 para fluconazol (Flz), respectivamente. Para realização dos testes in vivo, camundongos foram imunossuprimidos com doses diárias de dexametasona (0,5 mg/animal) por via intraperitoneal durante 14 dias, com intervalos de três dias. A infecção foi realizada, após o período de imunossupressão, com 1x108 células viáveis de C. albicans URM6285 por swab via intra-esofágica seguida pela administração intragástrica de 0,2 mL desta suspensão. Sete dias após a infecção, os camundongos foram divididos em 6 grupos (n = 5) e tratados diariamente por via oral com Flz e Rp em diferentes concentrações. O tratamento exclusivo com Rp 150 mg/kg/dia e doses combinadas com Flz:Rd em diferentes concentrações eliminou a levedura da língua e mucosa do esôfago. Este estudo destaca a possível utilização do extrato de própolis vermelha isoladamente ou em combinação com medicamentos antifúngicos comerciais para o tratamento da CECoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCandidíase esofágicaDiagnóstico micológicoSusceptibilidade antifúngicaModelo experimentalPrópolis vermelhaEtiologia da candidíase esofágica e avaliação do efeito antifúngico do extrato de própolis in vitro e in vivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo3029_1.pdfapplication/pdf4439891https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/490/1/arquivo3029_1.pdf464c8a707df024d7b6cf478493ae8798MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/490/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo3029_1.pdf.txtarquivo3029_1.pdf.txtExtracted texttext/plain259909https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/490/3/arquivo3029_1.pdf.txte2ab5accd1b81d188c7474a1f64c3be9MD53THUMBNAILarquivo3029_1.pdf.jpgarquivo3029_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1137https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/490/4/arquivo3029_1.pdf.jpgdbeb1ade00643358160137da25a76a7dMD54123456789/4902019-10-25 02:37:30.144oai:repositorio.ufpe.br:123456789/490Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:37:30Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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