Caracterização da liquenobiota corticicola crostosa em manguezais do Nordeste brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CAVALCANTE, Janice Gomes
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55525
Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar a micota liquenizada registrada para áreas de mangues da região Nordeste do Brasil. Atualmente, das mais de dezenove mil espécies conhecidas de liquens, pouco mais de 700 estão descritas para áreas de manguezais no mundo, incluindo o Brasil. Florestas tropicais e suas fitofisionomias, entre elas, o manguezal, cobrem cerca de 30% da superfície do planeta. No mundo, mangues ocupam até 152 mil km2. Para o Brasil, essa área é inferior a 25 mil km2. A costa nordestina abriga cerca de 50% dos manguezais brasileiros. Mangue é um termo não taxonômico usado para descrever um grupo de vegetais adaptados a um hábitat de solo úmido, salino e pobre em oxigênio. Foram pesquisadas nove áreas de proteção ambiental, uma em cada estado da região, sendo cinco estaduais (AL, CE, PE, RN e SE) e quatro federais (BA, MA, PB e PI). Foram analisadas 1694 exsicatas e 158 espécies de liquens foram registradas, pela primeira vez, para mangues do Nordeste do Brasil. Destas, 145 são novos registros para esse ecossistema, no país. Para as análises, foram construídas planilhas de presença e ausência com o Programa Excel, 2010. O Programa PcOrd 6.20 foi usado na análise dos dados. As espécies se distribuíram em 60 gêneros e 20 famílias, sendo Graphidaceae, Caliciaceae, Pyrenulaceae e Trypetheliaceae as famílias mais representativas. Lecanora parachroa e Pyrenula fluorescensverrucosa foram duas espécies novas para ciência. Lecanora helva foi a única espécie presente em todos os estados. Paraíba foi o estado com o maior número de espécies identificadas (67), seguido pela Bahia (48) e Sergipe (44). Ceará (21) e Piauí (15) foram os estados com a menor ocorrência de espécies. A ordenação NMS formou três grupos de estados (Al, Ba, Pe e Se; Pb e Rn; Ce e Pi), excluindo o Maranhão, que não agrupou com nenhum outro. Apenas Ba, Ma, Pb e Rn apresentaram espécies indicadoras. A análise de Sørensen indicou haver diferença significativa na composição liquênica entre as áreas de mangue e floresta atlântica da região Nordeste. Essa pesquisa traz dados inéditos e relevantes que irão enriquecer o conhecimento sobre liquens de manguezais no país. Trabalhos voltados para o conhecimento ou levantamento da micota liquênica, especialmente nessa fitofisionomia, se mostram necessários e de significativa relevância para a conservação.
id UFPE_2e37eac12b47b62572a0a2b9becae827
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/55525
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling CAVALCANTE, Janice Gomeshttp://lattes.cnpq.br/2257097372446796http://lattes.cnpq.br/3801791273361463http://lattes.cnpq.br/1407844052374872http://lattes.cnpq.br/3068193810405303CACÉRES, Marcela Eugenia da SilvaAPTROOT, AndréNASCIMENTO, Edvaneide Leandro de Lima2024-03-20T19:23:40Z2024-03-20T19:23:40Z2020-03-03CAVALCANTE, Janice Gomes. Caracterização da liquenobiota corticicola crostosa em manguezais do Nordeste brasileiro. 2020. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55525O objetivo deste trabalho é apresentar a micota liquenizada registrada para áreas de mangues da região Nordeste do Brasil. Atualmente, das mais de dezenove mil espécies conhecidas de liquens, pouco mais de 700 estão descritas para áreas de manguezais no mundo, incluindo o Brasil. Florestas tropicais e suas fitofisionomias, entre elas, o manguezal, cobrem cerca de 30% da superfície do planeta. No mundo, mangues ocupam até 152 mil km2. Para o Brasil, essa área é inferior a 25 mil km2. A costa nordestina abriga cerca de 50% dos manguezais brasileiros. Mangue é um termo não taxonômico usado para descrever um grupo de vegetais adaptados a um hábitat de solo úmido, salino e pobre em oxigênio. Foram pesquisadas nove áreas de proteção ambiental, uma em cada estado da região, sendo cinco estaduais (AL, CE, PE, RN e SE) e quatro federais (BA, MA, PB e PI). Foram analisadas 1694 exsicatas e 158 espécies de liquens foram registradas, pela primeira vez, para mangues do Nordeste do Brasil. Destas, 145 são novos registros para esse ecossistema, no país. Para as análises, foram construídas planilhas de presença e ausência com o Programa Excel, 2010. O Programa PcOrd 6.20 foi usado na análise dos dados. As espécies se distribuíram em 60 gêneros e 20 famílias, sendo Graphidaceae, Caliciaceae, Pyrenulaceae e Trypetheliaceae as famílias mais representativas. Lecanora parachroa e Pyrenula fluorescensverrucosa foram duas espécies novas para ciência. Lecanora helva foi a única espécie presente em todos os estados. Paraíba foi o estado com o maior número de espécies identificadas (67), seguido pela Bahia (48) e Sergipe (44). Ceará (21) e Piauí (15) foram os estados com a menor ocorrência de espécies. A ordenação NMS formou três grupos de estados (Al, Ba, Pe e Se; Pb e Rn; Ce e Pi), excluindo o Maranhão, que não agrupou com nenhum outro. Apenas Ba, Ma, Pb e Rn apresentaram espécies indicadoras. A análise de Sørensen indicou haver diferença significativa na composição liquênica entre as áreas de mangue e floresta atlântica da região Nordeste. Essa pesquisa traz dados inéditos e relevantes que irão enriquecer o conhecimento sobre liquens de manguezais no país. Trabalhos voltados para o conhecimento ou levantamento da micota liquênica, especialmente nessa fitofisionomia, se mostram necessários e de significativa relevância para a conservação.FACEPEThe goal of this study is to present the lichenized mycota registered for mangrove areas in Northeast Brazil; Currently, more than nineteen thousand species are known, around 700 species are described to mangrove areas around the world, including Brazil. Tropical forests and their phytophysiognomies, including mangrove, cover around 30% of Earth’s surface. In the world, mangrove cover up to 152 km2. For Brazil, this area is less than 25 thousand km2. The northeast coast is home to around 50% of Brazilian mangroves. Mangrove is a non- taxonomic term used to describe a group of well adapted plants that habit a wet, saline, and oxygen-poor soil. Nine protected areas were studied, one in each state in the Northeast, five stated protected (Al, Ce, Pe, Rn and Se) and four federal protected (Ba, Ma, Pb and Pi). 1694 exsiccata were analyzed, and 158 species of lichens were described for the first time for mangrove in Northeast Brazil. 145 are new records0 for this ecosystem for the country. For the analyses, spreadsheets of presence and absence were created in the Excel program, 2010. The data analyses were conducted by PcOrd 6.20. The species are distributed in 60 genus and 20 families, being – Lecanora parachroa and Pyrenula fluorescensverrucosa – new registers to science. Graphidaceae, Caliciaceae, Pyrenulaceae and Tryptheliaceae were the most representative families. Paraiba was the state with the highest number of identified species (67) followed by Bahia (48) and Sergipe (44). Ceará (21) and Piauí (15) were the states with the lowest number of occurrences. Three groups of states (AL, BA, PE and SE; PB and RN; CE and PI) were formed by NMS ordination, excluding Maranhão, which didn’t group. Only BA, MA, PB and RN showed indicator species. The Sorensen analysis indicated that there is a significant difference in lichen composition between the Mangrove and Atlantic Forest areas in Northeast Brazil. This study brings new and relevant data that will enrich the knowledge about mangrove lichens in the country. Studies focusing on the knowledge and the survey of lichenized mycota, especially to this phytophysiognomies, have shown to be necessary and highly significant.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLevantamento florísticoFungos liquenizadosManguezalCaracterização da liquenobiota corticicola crostosa em manguezais do Nordeste brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Janice Gomes Cavalcante.pdfTESE Janice Gomes Cavalcante.pdfapplication/pdf3483102https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55525/1/TESE%20Janice%20Gomes%20Cavalcante.pdfa171f4805bd44d161ed158488c278148MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55525/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55525/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTTESE Janice Gomes Cavalcante.pdf.txtTESE Janice Gomes Cavalcante.pdf.txtExtracted texttext/plain153530https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55525/4/TESE%20Janice%20Gomes%20Cavalcante.pdf.txtdd4def85cddfdd66f0e897586db4dca4MD54THUMBNAILTESE Janice Gomes Cavalcante.pdf.jpgTESE Janice Gomes Cavalcante.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1228https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55525/5/TESE%20Janice%20Gomes%20Cavalcante.pdf.jpg109f4671a6ecee1aa7d6524f7cec8765MD55123456789/555252024-03-21 02:25:45.196oai:repositorio.ufpe.br:123456789/55525VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212024-03-21T05:25:45Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização da liquenobiota corticicola crostosa em manguezais do Nordeste brasileiro
title Caracterização da liquenobiota corticicola crostosa em manguezais do Nordeste brasileiro
spellingShingle Caracterização da liquenobiota corticicola crostosa em manguezais do Nordeste brasileiro
CAVALCANTE, Janice Gomes
Levantamento florístico
Fungos liquenizados
Manguezal
title_short Caracterização da liquenobiota corticicola crostosa em manguezais do Nordeste brasileiro
title_full Caracterização da liquenobiota corticicola crostosa em manguezais do Nordeste brasileiro
title_fullStr Caracterização da liquenobiota corticicola crostosa em manguezais do Nordeste brasileiro
title_full_unstemmed Caracterização da liquenobiota corticicola crostosa em manguezais do Nordeste brasileiro
title_sort Caracterização da liquenobiota corticicola crostosa em manguezais do Nordeste brasileiro
author CAVALCANTE, Janice Gomes
author_facet CAVALCANTE, Janice Gomes
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2257097372446796
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3801791273361463
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1407844052374872
http://lattes.cnpq.br/3068193810405303
dc.contributor.author.fl_str_mv CAVALCANTE, Janice Gomes
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CACÉRES, Marcela Eugenia da Silva
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv APTROOT, André
NASCIMENTO, Edvaneide Leandro de Lima
contributor_str_mv CACÉRES, Marcela Eugenia da Silva
APTROOT, André
NASCIMENTO, Edvaneide Leandro de Lima
dc.subject.por.fl_str_mv Levantamento florístico
Fungos liquenizados
Manguezal
topic Levantamento florístico
Fungos liquenizados
Manguezal
description O objetivo deste trabalho é apresentar a micota liquenizada registrada para áreas de mangues da região Nordeste do Brasil. Atualmente, das mais de dezenove mil espécies conhecidas de liquens, pouco mais de 700 estão descritas para áreas de manguezais no mundo, incluindo o Brasil. Florestas tropicais e suas fitofisionomias, entre elas, o manguezal, cobrem cerca de 30% da superfície do planeta. No mundo, mangues ocupam até 152 mil km2. Para o Brasil, essa área é inferior a 25 mil km2. A costa nordestina abriga cerca de 50% dos manguezais brasileiros. Mangue é um termo não taxonômico usado para descrever um grupo de vegetais adaptados a um hábitat de solo úmido, salino e pobre em oxigênio. Foram pesquisadas nove áreas de proteção ambiental, uma em cada estado da região, sendo cinco estaduais (AL, CE, PE, RN e SE) e quatro federais (BA, MA, PB e PI). Foram analisadas 1694 exsicatas e 158 espécies de liquens foram registradas, pela primeira vez, para mangues do Nordeste do Brasil. Destas, 145 são novos registros para esse ecossistema, no país. Para as análises, foram construídas planilhas de presença e ausência com o Programa Excel, 2010. O Programa PcOrd 6.20 foi usado na análise dos dados. As espécies se distribuíram em 60 gêneros e 20 famílias, sendo Graphidaceae, Caliciaceae, Pyrenulaceae e Trypetheliaceae as famílias mais representativas. Lecanora parachroa e Pyrenula fluorescensverrucosa foram duas espécies novas para ciência. Lecanora helva foi a única espécie presente em todos os estados. Paraíba foi o estado com o maior número de espécies identificadas (67), seguido pela Bahia (48) e Sergipe (44). Ceará (21) e Piauí (15) foram os estados com a menor ocorrência de espécies. A ordenação NMS formou três grupos de estados (Al, Ba, Pe e Se; Pb e Rn; Ce e Pi), excluindo o Maranhão, que não agrupou com nenhum outro. Apenas Ba, Ma, Pb e Rn apresentaram espécies indicadoras. A análise de Sørensen indicou haver diferença significativa na composição liquênica entre as áreas de mangue e floresta atlântica da região Nordeste. Essa pesquisa traz dados inéditos e relevantes que irão enriquecer o conhecimento sobre liquens de manguezais no país. Trabalhos voltados para o conhecimento ou levantamento da micota liquênica, especialmente nessa fitofisionomia, se mostram necessários e de significativa relevância para a conservação.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-03-03
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-03-20T19:23:40Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-03-20T19:23:40Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CAVALCANTE, Janice Gomes. Caracterização da liquenobiota corticicola crostosa em manguezais do Nordeste brasileiro. 2020. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55525
identifier_str_mv CAVALCANTE, Janice Gomes. Caracterização da liquenobiota corticicola crostosa em manguezais do Nordeste brasileiro. 2020. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55525
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55525/1/TESE%20Janice%20Gomes%20Cavalcante.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55525/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55525/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55525/4/TESE%20Janice%20Gomes%20Cavalcante.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55525/5/TESE%20Janice%20Gomes%20Cavalcante.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv a171f4805bd44d161ed158488c278148
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
dd4def85cddfdd66f0e897586db4dca4
109f4671a6ecee1aa7d6524f7cec8765
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310727150600192