Caracterização da liquenobiota corticicola crostosa em manguezais do Nordeste brasileiro
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Data de Publicação: | 2020 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55525 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é apresentar a micota liquenizada registrada para áreas de mangues da região Nordeste do Brasil. Atualmente, das mais de dezenove mil espécies conhecidas de liquens, pouco mais de 700 estão descritas para áreas de manguezais no mundo, incluindo o Brasil. Florestas tropicais e suas fitofisionomias, entre elas, o manguezal, cobrem cerca de 30% da superfície do planeta. No mundo, mangues ocupam até 152 mil km2. Para o Brasil, essa área é inferior a 25 mil km2. A costa nordestina abriga cerca de 50% dos manguezais brasileiros. Mangue é um termo não taxonômico usado para descrever um grupo de vegetais adaptados a um hábitat de solo úmido, salino e pobre em oxigênio. Foram pesquisadas nove áreas de proteção ambiental, uma em cada estado da região, sendo cinco estaduais (AL, CE, PE, RN e SE) e quatro federais (BA, MA, PB e PI). Foram analisadas 1694 exsicatas e 158 espécies de liquens foram registradas, pela primeira vez, para mangues do Nordeste do Brasil. Destas, 145 são novos registros para esse ecossistema, no país. Para as análises, foram construídas planilhas de presença e ausência com o Programa Excel, 2010. O Programa PcOrd 6.20 foi usado na análise dos dados. As espécies se distribuíram em 60 gêneros e 20 famílias, sendo Graphidaceae, Caliciaceae, Pyrenulaceae e Trypetheliaceae as famílias mais representativas. Lecanora parachroa e Pyrenula fluorescensverrucosa foram duas espécies novas para ciência. Lecanora helva foi a única espécie presente em todos os estados. Paraíba foi o estado com o maior número de espécies identificadas (67), seguido pela Bahia (48) e Sergipe (44). Ceará (21) e Piauí (15) foram os estados com a menor ocorrência de espécies. A ordenação NMS formou três grupos de estados (Al, Ba, Pe e Se; Pb e Rn; Ce e Pi), excluindo o Maranhão, que não agrupou com nenhum outro. Apenas Ba, Ma, Pb e Rn apresentaram espécies indicadoras. A análise de Sørensen indicou haver diferença significativa na composição liquênica entre as áreas de mangue e floresta atlântica da região Nordeste. Essa pesquisa traz dados inéditos e relevantes que irão enriquecer o conhecimento sobre liquens de manguezais no país. Trabalhos voltados para o conhecimento ou levantamento da micota liquênica, especialmente nessa fitofisionomia, se mostram necessários e de significativa relevância para a conservação. |
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No mundo, mangues ocupam até 152 mil km2. Para o Brasil, essa área é inferior a 25 mil km2. A costa nordestina abriga cerca de 50% dos manguezais brasileiros. Mangue é um termo não taxonômico usado para descrever um grupo de vegetais adaptados a um hábitat de solo úmido, salino e pobre em oxigênio. Foram pesquisadas nove áreas de proteção ambiental, uma em cada estado da região, sendo cinco estaduais (AL, CE, PE, RN e SE) e quatro federais (BA, MA, PB e PI). Foram analisadas 1694 exsicatas e 158 espécies de liquens foram registradas, pela primeira vez, para mangues do Nordeste do Brasil. Destas, 145 são novos registros para esse ecossistema, no país. Para as análises, foram construídas planilhas de presença e ausência com o Programa Excel, 2010. O Programa PcOrd 6.20 foi usado na análise dos dados. As espécies se distribuíram em 60 gêneros e 20 famílias, sendo Graphidaceae, Caliciaceae, Pyrenulaceae e Trypetheliaceae as famílias mais representativas. Lecanora parachroa e Pyrenula fluorescensverrucosa foram duas espécies novas para ciência. Lecanora helva foi a única espécie presente em todos os estados. Paraíba foi o estado com o maior número de espécies identificadas (67), seguido pela Bahia (48) e Sergipe (44). Ceará (21) e Piauí (15) foram os estados com a menor ocorrência de espécies. A ordenação NMS formou três grupos de estados (Al, Ba, Pe e Se; Pb e Rn; Ce e Pi), excluindo o Maranhão, que não agrupou com nenhum outro. Apenas Ba, Ma, Pb e Rn apresentaram espécies indicadoras. A análise de Sørensen indicou haver diferença significativa na composição liquênica entre as áreas de mangue e floresta atlântica da região Nordeste. Essa pesquisa traz dados inéditos e relevantes que irão enriquecer o conhecimento sobre liquens de manguezais no país. Trabalhos voltados para o conhecimento ou levantamento da micota liquênica, especialmente nessa fitofisionomia, se mostram necessários e de significativa relevância para a conservação.FACEPEThe goal of this study is to present the lichenized mycota registered for mangrove areas in Northeast Brazil; Currently, more than nineteen thousand species are known, around 700 species are described to mangrove areas around the world, including Brazil. Tropical forests and their phytophysiognomies, including mangrove, cover around 30% of Earth’s surface. In the world, mangrove cover up to 152 km2. For Brazil, this area is less than 25 thousand km2. The northeast coast is home to around 50% of Brazilian mangroves. Mangrove is a non- taxonomic term used to describe a group of well adapted plants that habit a wet, saline, and oxygen-poor soil. Nine protected areas were studied, one in each state in the Northeast, five stated protected (Al, Ce, Pe, Rn and Se) and four federal protected (Ba, Ma, Pb and Pi). 1694 exsiccata were analyzed, and 158 species of lichens were described for the first time for mangrove in Northeast Brazil. 145 are new records0 for this ecosystem for the country. For the analyses, spreadsheets of presence and absence were created in the Excel program, 2010. The data analyses were conducted by PcOrd 6.20. The species are distributed in 60 genus and 20 families, being – Lecanora parachroa and Pyrenula fluorescensverrucosa – new registers to science. Graphidaceae, Caliciaceae, Pyrenulaceae and Tryptheliaceae were the most representative families. Paraiba was the state with the highest number of identified species (67) followed by Bahia (48) and Sergipe (44). Ceará (21) and Piauí (15) were the states with the lowest number of occurrences. Three groups of states (AL, BA, PE and SE; PB and RN; CE and PI) were formed by NMS ordination, excluding Maranhão, which didn’t group. Only BA, MA, PB and RN showed indicator species. The Sorensen analysis indicated that there is a significant difference in lichen composition between the Mangrove and Atlantic Forest areas in Northeast Brazil. This study brings new and relevant data that will enrich the knowledge about mangrove lichens in the country. Studies focusing on the knowledge and the survey of lichenized mycota, especially to this phytophysiognomies, have shown to be necessary and highly significant.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLevantamento florísticoFungos liquenizadosManguezalCaracterização da liquenobiota corticicola crostosa em manguezais do Nordeste brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Janice Gomes Cavalcante.pdfTESE Janice Gomes Cavalcante.pdfapplication/pdf3483102https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55525/1/TESE%20Janice%20Gomes%20Cavalcante.pdfa171f4805bd44d161ed158488c278148MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55525/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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