Lesão intra-epitelial escamosa anal em mulheres atendidas no Serviço de Prevenção do Câncer Cervical do Hospital das Clínicas da UFPE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro do Rêgo Barros, Romualda
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7293
Resumo: A presente pesquisa consistiu em um estudo de corte transversal, envolvendo 375 mulheres atendidas no Setor de Colposcopia e Trato Genital Inferior da Disciplina de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, com o objetivo de estimar a prevalência de lesão intra-epitelial escamosa anal (ASIL) por ocasião do exame colposcópico e citológico cervical, no período de junho de 2004 a setembro de 2005. Foi também objetivo do estudo identificar a presença de associação entre essa lesão com fatores demográficos, sócio-econômicos, tabagismo, estado de imunossupressão, comportamento sexual, perfil reprodutivo, história de condilomas anogenitais e a ocorrência de lesão intra-epitelial escamosa cervical (CSIL). Dentre as mulheres estudadas, 11 eram soropositivas ao vírus da imunodeficiência adquirida humana (HIV), 24 eram portadoras de lupus eritematoso sistêmico (LES) e duas haviam sido submetidas a transplante de órgãos. Todas as mulheres foram submetidas à colposcopia, anuscopia sob visão colposcópica, citologia cervical e anal. A biópsia anal foi feita em 51 mulheres: em 31 pela presença de citologia anal anormal e alterações anuscópicas e em 20, por anormalidades identificadas exclusivamente à anuscopia. A presença de lesão anal foi considerada através da identificação da citologia anal anormal, em virtude do pequeno número de mulheres submetidas à biópsia anal. As citologias cervicais e anais foram consideradas anormais na presença de esfregaços celulares classificados segundo as recomendações do Sistema Bethesda-2001. Os achados anuscópicos foram avaliados de modo a comparar as modificações observadas com os resultados citológicos e histológicos. A classificação das imagens anuscópicas e colposcópicas seguiu as recomendações da Federação Internacional de Patologia Cervical e Colposcopia (IFCPC) para a avaliação colposcópica cervical, resguardadas as características anatômicas. Para avaliação dos resultados foram realizadas análises uni e multivariadas e utilizados os testes: qui-quadrado, Fisher e Kappa, considerando-se um p<0,05. O percentual de mulheres com citologia anal anormal no grupo do estudo foi de 9,6% e as que apresentavam imunossupressão representaram 2,4% desse total. A ocorrência concomitante de citologia anal e cervical anormal foi observada em 22,7% das mulheres, e em 6,3% foram identificadas apenas lesões anais. Na análise multivariada da associação da lesão anal com as variáveis estudadas foram identificados, como fatores associados: mulheres sem parceiro fixo (OR 2,15; IC 95% 1,00-4,61); fumantes (OR 2,87; IC 95% 1,18-6,97); história de condilomas anogenitais (OR 3,15; IC 95%1,35-7,36); citologia cervical anormal (OR 3,25 IC 95%; 1,49-7,10) e relação sexual anal (OR 1,61 IC 95%;1,01-2,59). Em conclusão, observa-se que as mulheres com citologia cervical anormal, história de condilomas anogentais ou fumantes apresentaram associação significativa com a lesão intra-epitelial escamosa anal
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Foi também objetivo do estudo identificar a presença de associação entre essa lesão com fatores demográficos, sócio-econômicos, tabagismo, estado de imunossupressão, comportamento sexual, perfil reprodutivo, história de condilomas anogenitais e a ocorrência de lesão intra-epitelial escamosa cervical (CSIL). Dentre as mulheres estudadas, 11 eram soropositivas ao vírus da imunodeficiência adquirida humana (HIV), 24 eram portadoras de lupus eritematoso sistêmico (LES) e duas haviam sido submetidas a transplante de órgãos. Todas as mulheres foram submetidas à colposcopia, anuscopia sob visão colposcópica, citologia cervical e anal. A biópsia anal foi feita em 51 mulheres: em 31 pela presença de citologia anal anormal e alterações anuscópicas e em 20, por anormalidades identificadas exclusivamente à anuscopia. A presença de lesão anal foi considerada através da identificação da citologia anal anormal, em virtude do pequeno número de mulheres submetidas à biópsia anal. As citologias cervicais e anais foram consideradas anormais na presença de esfregaços celulares classificados segundo as recomendações do Sistema Bethesda-2001. Os achados anuscópicos foram avaliados de modo a comparar as modificações observadas com os resultados citológicos e histológicos. A classificação das imagens anuscópicas e colposcópicas seguiu as recomendações da Federação Internacional de Patologia Cervical e Colposcopia (IFCPC) para a avaliação colposcópica cervical, resguardadas as características anatômicas. Para avaliação dos resultados foram realizadas análises uni e multivariadas e utilizados os testes: qui-quadrado, Fisher e Kappa, considerando-se um p<0,05. O percentual de mulheres com citologia anal anormal no grupo do estudo foi de 9,6% e as que apresentavam imunossupressão representaram 2,4% desse total. A ocorrência concomitante de citologia anal e cervical anormal foi observada em 22,7% das mulheres, e em 6,3% foram identificadas apenas lesões anais. Na análise multivariada da associação da lesão anal com as variáveis estudadas foram identificados, como fatores associados: mulheres sem parceiro fixo (OR 2,15; IC 95% 1,00-4,61); fumantes (OR 2,87; IC 95% 1,18-6,97); história de condilomas anogenitais (OR 3,15; IC 95%1,35-7,36); citologia cervical anormal (OR 3,25 IC 95%; 1,49-7,10) e relação sexual anal (OR 1,61 IC 95%;1,01-2,59). 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