Cartografias culturais na periferia de Caruaru : Hip hop, construindo campos de luta pela cidadania
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/928 |
Resumo: | Os jovens residentes em favelas têm sido objeto de estigmas, rótulos que em muito tem contribuído para eliminar suas oportunidades de inserção social. Privados muitas vezes do exercício de sua cidadania, por um lado, por terem, as condições de construção de sua vida econômico-social reduzidas, e isto porque dificilmente haverá chances para eles no mercado de trabalho. Por outro, por estarem ligados a estes espaços sociais marcados por estigmas, o que os tornam o tempo todo vítimas de situações de violência; um universo monstruoso , uma prisão . Em nossa investigação buscamos compreender como os jovens do Morro Bom Jesus e bairro Centenário, em Caruaru, lidam com estes estigmas construindo resistências, e mais, como eles são capazes de criarem alternativa à criminalidade, a partir das atividades culturais e artísticas do movimento hip hop, que se apresenta, a eles, como espaço de profissionalização. Campo de construção de cidadaniaBuscamos investigar como as formas preconceituosas com que são tratados, são apropriadas com criatividade, ressignificadas positivamente. Para aqueles jovens, os estigmas estão relacionados às formas como eles lidam com o cotidiano da favela, como eles entendem as razões que levam seus pares ao mundo da criminalidade. Apossando-se dos estigmas com que são tratados, ressignificando-os, constroem um processo de alianças com objetivo claro de identificarem alternativas à vida na favela, desviando assim seus pares da vida bandida . Assim, concluo por afirmar que os discursos destes jovens no contexto social da favela estruturam representações de sua vida social, contribuindo para o desenvolvimento de cartografias culturais positivas na favela e possibilitando a construção de formas eficazes de exercício da cidadania naquele espaço social urbano |
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Em nossa investigação buscamos compreender como os jovens do Morro Bom Jesus e bairro Centenário, em Caruaru, lidam com estes estigmas construindo resistências, e mais, como eles são capazes de criarem alternativa à criminalidade, a partir das atividades culturais e artísticas do movimento hip hop, que se apresenta, a eles, como espaço de profissionalização. Campo de construção de cidadaniaBuscamos investigar como as formas preconceituosas com que são tratados, são apropriadas com criatividade, ressignificadas positivamente. Para aqueles jovens, os estigmas estão relacionados às formas como eles lidam com o cotidiano da favela, como eles entendem as razões que levam seus pares ao mundo da criminalidade. Apossando-se dos estigmas com que são tratados, ressignificando-os, constroem um processo de alianças com objetivo claro de identificarem alternativas à vida na favela, desviando assim seus pares da vida bandida . 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