O fenômeno variável da concordância nominal de número em produções escritas e orais de alunos pernambucanos e portugueses

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Cícero Kleandro Bezerra da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47630
Resumo: Este trabalho investigativo discute o fenômeno da concordância nominal (doravante CN) de número na língua falada e na língua escrita de alunos pernambucanos e de alunos portugueses sob o viés de análise atomística e de análise não atomística. Constituindo-se em um estudo realizado à luz da Sociolinguística Variacionista, em que, ao mesmo tempo, se faz uso de princípios funcionalistas e variacionistas, com base em Scherre (1988), esta tese seleciona variáveis linguísticas e extralinguísticas, no intuito de verificar quais dessas variáveis influenciam mais a marcação de pluralidade nos elementos do sintagma nominal. Para tanto, a amostra do português brasileiro (PB), em particular, do português falado e escrito em Pernambuco, conta com um total geral de 9.103 dados (dados de fala: 8.824; dados de escrita: 279) de 360 informantes pernambucanos (estudantes de duas escolas públicas e uma particular em cada cidade, a saber: Recife, Carpina, Belo Jardim, Petrolina e Serra Talhada) que estão no 6o e 9o ano do Fundamental e 3o do Médio, devidamente estratificados em idade, escolaridade, sexo e tipo de escola; já a amostra do PE é constituída, no geral, por 2.171 dados (dados de fala: 1.920; dados de escrita: 251) de 36 informantes lisboetas e 28 algarvios, com idades e níveis de escolaridade equivalentes aos pernambucanos, sendo que os lisboetas são estudantes de uma escola particular, e os algarvios, adolescentes que fazem parte do movimento mundial do escotismo. Com base nos tipos de regra linguística propostos por Labov (2003), por meio das rodadas no programa Goldvarb X, observou-se que, no PB, na análise atomística e também na não atomística da fala em cada localidade pernambucana, a regra da CN de número é variável, enquanto no PE, é categórica na atomística em ambas as localidades e, na não atomística, o Algarve apresentou uma regra semicategórica, permanecendo Lisboa com a regra categórica. Nos dados da escrita, o PB apresentou uma regra semicategórica em todas as localidades na análise atomística, enquanto na não atomística apresentou uma regra variável em Carpina e semicategórica nas demais localidades pernambucanas; já no PE, Lisboa apresentou uma regra categórica na análise atomística e semicategórica na não atomística, e o Algarve obteve uma regra semicategórica em ambas as formas de análise nos dados da escrita. De uma forma geral, observaram-se poucos cancelamentos nos dados do PE em comparação aos dados do PB.
id UFPE_31154e158a8a0e60b803f9b24b945df4
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/47630
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SILVA, Cícero Kleandro Bezerra dahttp://lattes.cnpq.br/4704043892385371http://lattes.cnpq.br/0948124881794535SILVA, Cláudia Roberta TavaresMENDES, Amália2022-11-17T13:26:21Z2022-11-17T13:26:21Z2022-03-14SILVA, Cícero Kleandro Bezerra da. O fenômeno variável da concordância nominal de número em produções escritas e orais de alunos pernambucanos e portugueses. 2022. Tese (Doutorado em Letras) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47630Este trabalho investigativo discute o fenômeno da concordância nominal (doravante CN) de número na língua falada e na língua escrita de alunos pernambucanos e de alunos portugueses sob o viés de análise atomística e de análise não atomística. Constituindo-se em um estudo realizado à luz da Sociolinguística Variacionista, em que, ao mesmo tempo, se faz uso de princípios funcionalistas e variacionistas, com base em Scherre (1988), esta tese seleciona variáveis linguísticas e extralinguísticas, no intuito de verificar quais dessas variáveis influenciam mais a marcação de pluralidade nos elementos do sintagma nominal. Para tanto, a amostra do português brasileiro (PB), em particular, do português falado e escrito em Pernambuco, conta com um total geral de 9.103 dados (dados de fala: 8.824; dados de escrita: 279) de 360 informantes pernambucanos (estudantes de duas escolas públicas e uma particular em cada cidade, a saber: Recife, Carpina, Belo Jardim, Petrolina e Serra Talhada) que estão no 6o e 9o ano do Fundamental e 3o do Médio, devidamente estratificados em idade, escolaridade, sexo e tipo de escola; já a amostra do PE é constituída, no geral, por 2.171 dados (dados de fala: 1.920; dados de escrita: 251) de 36 informantes lisboetas e 28 algarvios, com idades e níveis de escolaridade equivalentes aos pernambucanos, sendo que os lisboetas são estudantes de uma escola particular, e os algarvios, adolescentes que fazem parte do movimento mundial do escotismo. Com base nos tipos de regra linguística propostos por Labov (2003), por meio das rodadas no programa Goldvarb X, observou-se que, no PB, na análise atomística e também na não atomística da fala em cada localidade pernambucana, a regra da CN de número é variável, enquanto no PE, é categórica na atomística em ambas as localidades e, na não atomística, o Algarve apresentou uma regra semicategórica, permanecendo Lisboa com a regra categórica. Nos dados da escrita, o PB apresentou uma regra semicategórica em todas as localidades na análise atomística, enquanto na não atomística apresentou uma regra variável em Carpina e semicategórica nas demais localidades pernambucanas; já no PE, Lisboa apresentou uma regra categórica na análise atomística e semicategórica na não atomística, e o Algarve obteve uma regra semicategórica em ambas as formas de análise nos dados da escrita. De uma forma geral, observaram-se poucos cancelamentos nos dados do PE em comparação aos dados do PB.FACEPEThis work investigates the phenomenon of nominal number agreement (henceforth NNA) in the spoken and written language of students from Pernambuco (Brazil) and Portugal through atomistic and non-atomistic analyses. This is a variationist sociolinguistic study which is based on both functionalist and variationist principles, according to Scherre (1988). Linguistic and extralinguistic variables were selected to verify which of them influence the most the marking of plurality in noun phrases. To this end, a sample of Brazilian Portuguese (BP) was collected in Pernambuco, in particular of spoken and written Portuguese. A total 9103 data sets were collected (speech data: 8824; writing data: 279) from 360 students from two public schools and one private school in each of the cities studied (namely Recife, Carpina, Belo Jardim, Petrolina, and Serra Talhada). Subjects were in the 6th grade of elementary school and in the 1st and last years of high school and duly classified according to age, education, sex, and type of school. The sample of European Portuguese (EP) consisted of 2171 data sets (speech data: 1920; writing data: 251) from 36 participants from Lisbon and 28 from Algarve, with age and education level similar to those of the Brazilian subjects. Participants from Lisbon are students at a private school and from Algarve are teenagers who are part of the Boy Scout Movement. Based on the types of linguistic rules proposed by Labov (2003), through data analyses in the Goldvarb X software, it was observed that the rule of NNA in BP is variable according to the atomistic and non-atomistic analyses of speech in each city from Pernambuco. On the other hand, for EP, the atomistic analysis was categorical for both cities. In the non- atomistic analysis, however, Algarve and Lisbon presented semi-atomistic and categorical rules, respectively. Considering the writing data, in the atomistic analysis, BP presented a semi- categorical rule in all locations, while in the non-atomistic one, it presented a variable rule in Carpina and a semi-categorical rule in the other cities in Pernambuco. Regarding EP, data from Lisbon presented categorical and semi-categorical rules in the atomistic and non-atomistic analyses, respectively, while Algarve obtained a semi-categorical rule in both analyses of the writing data. In general, few cancellations were observed in the EP data compared to the BP data.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em LetrasUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLinguísticaCondordância nominalVariação linguísticaO fenômeno variável da concordância nominal de número em produções escritas e orais de alunos pernambucanos e portuguesesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47630/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53ORIGINALTESE Cícero Kleandro Bezerra da Silva.pdfTESE Cícero Kleandro Bezerra da Silva.pdfapplication/pdf4240697https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47630/1/TESE%20C%c3%adcero%20Kleandro%20Bezerra%20da%20Silva.pdf8481289a65f179303bf8e47c3fe96fbaMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47630/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTTESE Cícero Kleandro Bezerra da Silva.pdf.txtTESE Cícero Kleandro Bezerra da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain748448https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47630/4/TESE%20C%c3%adcero%20Kleandro%20Bezerra%20da%20Silva.pdf.txtb744608766ee2dfe68066edaefd0918aMD54THUMBNAILTESE Cícero Kleandro Bezerra da Silva.pdf.jpgTESE Cícero Kleandro Bezerra da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1176https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47630/5/TESE%20C%c3%adcero%20Kleandro%20Bezerra%20da%20Silva.pdf.jpg7eade02bfcb3c9d1bb8d08e30d870853MD55123456789/476302022-11-18 02:18:11.501oai:repositorio.ufpe.br:123456789/47630VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212022-11-18T05:18:11Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O fenômeno variável da concordância nominal de número em produções escritas e orais de alunos pernambucanos e portugueses
title O fenômeno variável da concordância nominal de número em produções escritas e orais de alunos pernambucanos e portugueses
spellingShingle O fenômeno variável da concordância nominal de número em produções escritas e orais de alunos pernambucanos e portugueses
SILVA, Cícero Kleandro Bezerra da
Linguística
Condordância nominal
Variação linguística
title_short O fenômeno variável da concordância nominal de número em produções escritas e orais de alunos pernambucanos e portugueses
title_full O fenômeno variável da concordância nominal de número em produções escritas e orais de alunos pernambucanos e portugueses
title_fullStr O fenômeno variável da concordância nominal de número em produções escritas e orais de alunos pernambucanos e portugueses
title_full_unstemmed O fenômeno variável da concordância nominal de número em produções escritas e orais de alunos pernambucanos e portugueses
title_sort O fenômeno variável da concordância nominal de número em produções escritas e orais de alunos pernambucanos e portugueses
author SILVA, Cícero Kleandro Bezerra da
author_facet SILVA, Cícero Kleandro Bezerra da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4704043892385371
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0948124881794535
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA, Cícero Kleandro Bezerra da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SILVA, Cláudia Roberta Tavares
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv MENDES, Amália
contributor_str_mv SILVA, Cláudia Roberta Tavares
MENDES, Amália
dc.subject.por.fl_str_mv Linguística
Condordância nominal
Variação linguística
topic Linguística
Condordância nominal
Variação linguística
description Este trabalho investigativo discute o fenômeno da concordância nominal (doravante CN) de número na língua falada e na língua escrita de alunos pernambucanos e de alunos portugueses sob o viés de análise atomística e de análise não atomística. Constituindo-se em um estudo realizado à luz da Sociolinguística Variacionista, em que, ao mesmo tempo, se faz uso de princípios funcionalistas e variacionistas, com base em Scherre (1988), esta tese seleciona variáveis linguísticas e extralinguísticas, no intuito de verificar quais dessas variáveis influenciam mais a marcação de pluralidade nos elementos do sintagma nominal. Para tanto, a amostra do português brasileiro (PB), em particular, do português falado e escrito em Pernambuco, conta com um total geral de 9.103 dados (dados de fala: 8.824; dados de escrita: 279) de 360 informantes pernambucanos (estudantes de duas escolas públicas e uma particular em cada cidade, a saber: Recife, Carpina, Belo Jardim, Petrolina e Serra Talhada) que estão no 6o e 9o ano do Fundamental e 3o do Médio, devidamente estratificados em idade, escolaridade, sexo e tipo de escola; já a amostra do PE é constituída, no geral, por 2.171 dados (dados de fala: 1.920; dados de escrita: 251) de 36 informantes lisboetas e 28 algarvios, com idades e níveis de escolaridade equivalentes aos pernambucanos, sendo que os lisboetas são estudantes de uma escola particular, e os algarvios, adolescentes que fazem parte do movimento mundial do escotismo. Com base nos tipos de regra linguística propostos por Labov (2003), por meio das rodadas no programa Goldvarb X, observou-se que, no PB, na análise atomística e também na não atomística da fala em cada localidade pernambucana, a regra da CN de número é variável, enquanto no PE, é categórica na atomística em ambas as localidades e, na não atomística, o Algarve apresentou uma regra semicategórica, permanecendo Lisboa com a regra categórica. Nos dados da escrita, o PB apresentou uma regra semicategórica em todas as localidades na análise atomística, enquanto na não atomística apresentou uma regra variável em Carpina e semicategórica nas demais localidades pernambucanas; já no PE, Lisboa apresentou uma regra categórica na análise atomística e semicategórica na não atomística, e o Algarve obteve uma regra semicategórica em ambas as formas de análise nos dados da escrita. De uma forma geral, observaram-se poucos cancelamentos nos dados do PE em comparação aos dados do PB.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-11-17T13:26:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-11-17T13:26:21Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-03-14
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SILVA, Cícero Kleandro Bezerra da. O fenômeno variável da concordância nominal de número em produções escritas e orais de alunos pernambucanos e portugueses. 2022. Tese (Doutorado em Letras) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47630
identifier_str_mv SILVA, Cícero Kleandro Bezerra da. O fenômeno variável da concordância nominal de número em produções escritas e orais de alunos pernambucanos e portugueses. 2022. Tese (Doutorado em Letras) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47630
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Letras
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47630/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47630/1/TESE%20C%c3%adcero%20Kleandro%20Bezerra%20da%20Silva.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47630/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47630/4/TESE%20C%c3%adcero%20Kleandro%20Bezerra%20da%20Silva.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47630/5/TESE%20C%c3%adcero%20Kleandro%20Bezerra%20da%20Silva.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
8481289a65f179303bf8e47c3fe96fba
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
b744608766ee2dfe68066edaefd0918a
7eade02bfcb3c9d1bb8d08e30d870853
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310638368718848