Sedimentologia e morfologia da Bacia do Pina, Recife-PE
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6403 |
Resumo: | A bacia do Pina é parte de um sistema estuarino formado pelos rios Capibaribe, Tejipió, Jordão e Pina, localizado no município de Recife, em Pernambuco. Este estuário é de relevada importância sócio-econômica e ambiental, pois além de ser uma área de pesca e aqüicultura para a população carente circunvizinha, serve para a diluição de efluentes da cidade e abriga o complexo portuário do Recife. Sendo assim, estudos multidisciplinares são de fundamental importância para obter um diagnóstico e uma relação causa-efeito entre as variações naturais e ações antrópicas. O presente trabalho caracteriza a morfologia do fundo e os sedimentos superficiais quanto sua granulometria, teor de matéria orgânica e carbonatos com objetivo de confeccionar mapas temáticos, estatísticos e texturais dos parâmetros citados. A análise batimétrica revelou um leito bastante raso com duas coroas apresentando-se emersas durante a maré baixa no centro da bacia. Em geral, as profundidades foram menores que 4 m em quase toda a área estudada, excetuando-se o canal portuário, onde foram encontrados valores de até 12 m em virtude das dragagens. Altos valores de matéria orgânica (até 14%) possivelmente foram reflexos dos cultivos na Ilha de Deus associados ao ecossistema manguezal do rio Pina e, também, do lançamento de dejetos domésticos in natura pela comunidade da favela Beira-Rio. Os teores de carbonatos presentes na lama variaram entre 22 e 40%, sendo maiores no canal portuário, em virtude da influência marinha, e nos rios Pina e Jordão, como resultado das atividades dos marisqueiros. As coroas foram as feições do estuário com sedimento mais grosso, arenoso, e mais homogêneo, de origem marinha. O restante e maior parte da área analisada revelou um sedimento fino, siltoso e bastante heterogêneo, efeito da mistura de diversas fontes fluviais e marinha. Os resultados indicam um ambiente de baixa energia, sedimentos finos e maior vulnerabilidade ambiental quando comparado a outros estuários da região |
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Claudia Jorge Marcondes, Anado Amaral Vaz Manso, Valdir 2014-06-12T18:04:46Z2014-06-12T18:04:46Z2009-01-31Claudia Jorge Marcondes, Ana; do Amaral Vaz Manso, Valdir. Sedimentologia e morfologia da Bacia do Pina, Recife-PE. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6403A bacia do Pina é parte de um sistema estuarino formado pelos rios Capibaribe, Tejipió, Jordão e Pina, localizado no município de Recife, em Pernambuco. Este estuário é de relevada importância sócio-econômica e ambiental, pois além de ser uma área de pesca e aqüicultura para a população carente circunvizinha, serve para a diluição de efluentes da cidade e abriga o complexo portuário do Recife. Sendo assim, estudos multidisciplinares são de fundamental importância para obter um diagnóstico e uma relação causa-efeito entre as variações naturais e ações antrópicas. O presente trabalho caracteriza a morfologia do fundo e os sedimentos superficiais quanto sua granulometria, teor de matéria orgânica e carbonatos com objetivo de confeccionar mapas temáticos, estatísticos e texturais dos parâmetros citados. A análise batimétrica revelou um leito bastante raso com duas coroas apresentando-se emersas durante a maré baixa no centro da bacia. Em geral, as profundidades foram menores que 4 m em quase toda a área estudada, excetuando-se o canal portuário, onde foram encontrados valores de até 12 m em virtude das dragagens. Altos valores de matéria orgânica (até 14%) possivelmente foram reflexos dos cultivos na Ilha de Deus associados ao ecossistema manguezal do rio Pina e, também, do lançamento de dejetos domésticos in natura pela comunidade da favela Beira-Rio. Os teores de carbonatos presentes na lama variaram entre 22 e 40%, sendo maiores no canal portuário, em virtude da influência marinha, e nos rios Pina e Jordão, como resultado das atividades dos marisqueiros. As coroas foram as feições do estuário com sedimento mais grosso, arenoso, e mais homogêneo, de origem marinha. O restante e maior parte da área analisada revelou um sedimento fino, siltoso e bastante heterogêneo, efeito da mistura de diversas fontes fluviais e marinha. Os resultados indicam um ambiente de baixa energia, sedimentos finos e maior vulnerabilidade ambiental quando comparado a outros estuários da regiãoConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEstuárioSedimentologiaParâmetros estatísticosBatimetriaBacia do PinaSedimentologia e morfologia da Bacia do Pina, Recife-PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo4952_1.pdf.jpgarquivo4952_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1205https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6403/4/arquivo4952_1.pdf.jpg4682d2ee2eeeec97e1d98ee306625651MD54ORIGINALarquivo4952_1.pdfapplication/pdf3829935https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6403/1/arquivo4952_1.pdf555ce7b4770df1542168f6eea538e98cMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6403/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo4952_1.pdf.txtarquivo4952_1.pdf.txtExtracted texttext/plain131387https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6403/3/arquivo4952_1.pdf.txt14dd92dc89b6d589c614972906e81614MD53123456789/64032019-10-25 14:41:29.757oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6403Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T17:41:29Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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A bacia do Pina é parte de um sistema estuarino formado pelos rios Capibaribe, Tejipió, Jordão e Pina, localizado no município de Recife, em Pernambuco. Este estuário é de relevada importância sócio-econômica e ambiental, pois além de ser uma área de pesca e aqüicultura para a população carente circunvizinha, serve para a diluição de efluentes da cidade e abriga o complexo portuário do Recife. Sendo assim, estudos multidisciplinares são de fundamental importância para obter um diagnóstico e uma relação causa-efeito entre as variações naturais e ações antrópicas. O presente trabalho caracteriza a morfologia do fundo e os sedimentos superficiais quanto sua granulometria, teor de matéria orgânica e carbonatos com objetivo de confeccionar mapas temáticos, estatísticos e texturais dos parâmetros citados. A análise batimétrica revelou um leito bastante raso com duas coroas apresentando-se emersas durante a maré baixa no centro da bacia. Em geral, as profundidades foram menores que 4 m em quase toda a área estudada, excetuando-se o canal portuário, onde foram encontrados valores de até 12 m em virtude das dragagens. Altos valores de matéria orgânica (até 14%) possivelmente foram reflexos dos cultivos na Ilha de Deus associados ao ecossistema manguezal do rio Pina e, também, do lançamento de dejetos domésticos in natura pela comunidade da favela Beira-Rio. Os teores de carbonatos presentes na lama variaram entre 22 e 40%, sendo maiores no canal portuário, em virtude da influência marinha, e nos rios Pina e Jordão, como resultado das atividades dos marisqueiros. As coroas foram as feições do estuário com sedimento mais grosso, arenoso, e mais homogêneo, de origem marinha. O restante e maior parte da área analisada revelou um sedimento fino, siltoso e bastante heterogêneo, efeito da mistura de diversas fontes fluviais e marinha. Os resultados indicam um ambiente de baixa energia, sedimentos finos e maior vulnerabilidade ambiental quando comparado a outros estuários da região |
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