A resiliência na concepção do Projeto Recife para o rio Capibaribe
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/001300000qpxz |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49104 |
Resumo: | A Cidade do Recife, no estado de Pernambuco, abriga três grandes bacias hidrográficas dos rios Capibaribe, Beberibe e Tejipió e os seus afluentes. Este sistema de corpos d’água é responsável por sua formação geológica que juntamente com a ação do homem, através de sucessivos aterros, moldaram o ambiente natural. Portanto, a forma como a cidade foi ocupada, construída e vivida está diretamente relacionada com as águas. A presente pesquisa se debruça sobre o rio Capibaribe e se desenvolveu com foco no Projeto Recife, anunciado em 1979 pela Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) como pioneiro dentre os projetos para o rio Capibaribe, poucos anos após a grande cheia de 1975. O Projeto Recife abrange uma área entre as avenidas Norte e Abdias de Carvalho, ao norte e ao sul, e a II-Perimetral e a BR-101, a leste e a oeste da cidade do Recife; e se destinava a intervir nas áreas vazias próximas às margens do rio Capibaribe, urbanizar áreas pobres e ofertar infraestrutura de lazer e serviços urbanos. Naquele contexto, pode-se dizer que houve uma ação de planejamento no sentido de ordenar o ambiente social e natural no espaço urbano a partir da relação do homem com o meio ambiente dentro de uma perspectiva sistêmica. O interesse partiu dos problemas atuais que emergiram da reflexão sobre a resiliência nas cidades, entre os aspectos que se desdobram do paradigma da sustentabilidade. Admitindo que o Projeto Recife abarca a noção do projeto de paisagem, parte-se para entender o aspecto da resiliência nas intenções iniciais e que se perpetuou desse processo. A fundamentação teórica aportou a teoria de Besse (2014), Bertrand (1995) e Corajoud (2011) no campo da paisagem e em Walker et al. (2006), Folke (2008), Bollettino et al. (2019) e Laboy e Fannon (2016), no campo da resiliência. Como a ideia central da resiliência é o caráter relacional, já que trata de interações entre o social e o natural, o processo de construção de uma cidade, que tem a presença da água marcante em seu território, é um processo de construção da resiliência, que se adapta, se regenera e se constrói a cada gesto paisagístico. O objetivo geral é verificar aspectos da resiliência nas intenções projetuais do Programa de Revitalização do Rio Capibaribe do Projeto Recife, que convergem para a compreensão de paisagem como um sistema. |
id |
UFPE_32d4a9142c91dc858ad5b9384df89377 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/49104 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
MENEZES, Patrícia Carneiro dehttp://lattes.cnpq.br/2464915664070406http://lattes.cnpq.br/9554652433700829RIBEIRO, Ana Rita Sá Carneiro2023-02-14T13:07:51Z2023-02-14T13:07:51Z2022-08-29MENEZES, Patrícia Carneiro de. A resiliência na concepção do Projeto Recife para o rio Capibaribe. 2022. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49104ark:/64986/001300000qpxzA Cidade do Recife, no estado de Pernambuco, abriga três grandes bacias hidrográficas dos rios Capibaribe, Beberibe e Tejipió e os seus afluentes. Este sistema de corpos d’água é responsável por sua formação geológica que juntamente com a ação do homem, através de sucessivos aterros, moldaram o ambiente natural. Portanto, a forma como a cidade foi ocupada, construída e vivida está diretamente relacionada com as águas. A presente pesquisa se debruça sobre o rio Capibaribe e se desenvolveu com foco no Projeto Recife, anunciado em 1979 pela Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) como pioneiro dentre os projetos para o rio Capibaribe, poucos anos após a grande cheia de 1975. O Projeto Recife abrange uma área entre as avenidas Norte e Abdias de Carvalho, ao norte e ao sul, e a II-Perimetral e a BR-101, a leste e a oeste da cidade do Recife; e se destinava a intervir nas áreas vazias próximas às margens do rio Capibaribe, urbanizar áreas pobres e ofertar infraestrutura de lazer e serviços urbanos. Naquele contexto, pode-se dizer que houve uma ação de planejamento no sentido de ordenar o ambiente social e natural no espaço urbano a partir da relação do homem com o meio ambiente dentro de uma perspectiva sistêmica. O interesse partiu dos problemas atuais que emergiram da reflexão sobre a resiliência nas cidades, entre os aspectos que se desdobram do paradigma da sustentabilidade. Admitindo que o Projeto Recife abarca a noção do projeto de paisagem, parte-se para entender o aspecto da resiliência nas intenções iniciais e que se perpetuou desse processo. A fundamentação teórica aportou a teoria de Besse (2014), Bertrand (1995) e Corajoud (2011) no campo da paisagem e em Walker et al. (2006), Folke (2008), Bollettino et al. (2019) e Laboy e Fannon (2016), no campo da resiliência. Como a ideia central da resiliência é o caráter relacional, já que trata de interações entre o social e o natural, o processo de construção de uma cidade, que tem a presença da água marcante em seu território, é um processo de construção da resiliência, que se adapta, se regenera e se constrói a cada gesto paisagístico. O objetivo geral é verificar aspectos da resiliência nas intenções projetuais do Programa de Revitalização do Rio Capibaribe do Projeto Recife, que convergem para a compreensão de paisagem como um sistema.Recife, a city in the state of Pernambuco, is home to three large hydrographic basins of the Capibaribe, Beberibe and Tejipió rivers and their tributaries. This system of water bodies is responsible for the city’s geological formation, which together with human action, through successive landfills, shaped the natural environment. Therefore, the way the city was occupied, built and lived, is directly related to the waters. The present research focuses on the Capibaribe River and was developed with a focus on the Projeto Recife, announced in 1979 by the Recife City Hall (PCR) as a pioneer among the projects for the Capibaribe River, a few years after the great flood of 1975. The Projeto Recife covers an area between Norte and Abdias de Carvalho Avenues, to the north and south, and II-Perimetral and BR-101, to the east and west of the city of Recife; and was intended to intervene in empty areas near the banks of the Capibaribe river, urbanize poor areas and offer leisure infrastructure and urban services. In that context, it can be said that there was a planning action in the sense of ordering the social and natural environment in the urban space from the relationship between man and the environment from a systemic perspective. The interest on this issue started from the current problems that emerged from the reflection on resilience in cities, among the aspects that unfold from the sustainability paradigm. Admitting that Projeto Recife encompasses the notion of landscape design, we set out to understand the aspect of resilience in the initial intentions and what was perpetuated in this process. The theoretical basis of the research included the theory of Besse (2014), Bertrand (1995) and Corajoud (2011) in the field of landscape and Walker et al. (2006), Folke (2008), Bollettino et al. (2019) and Laboy and Fannon (2016), in the field of resilience. As the central idea of resilience is the relational character, since it deals with interactions between the social and the natural, the process of building a city, which has the presence of water in its territory, is a process of building resilience, that adapts, regenerates and builds itself with each landscape gesture. The general objective is to verify aspects of resilience in Programa de Revitalização do Rio Capibaribe do Projeto Recife’s design intentions, which converge to the understanding of landscape as a system.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Desenvolvimento UrbanoUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessProjeto RecifeRio CapibaribeResiliência socioecológicaProjeto de paisagemA resiliência na concepção do Projeto Recife para o rio Capibaribeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTDISSERTAÇÃO Patrícia Carneiro de Menezes.pdf.txtDISSERTAÇÃO Patrícia Carneiro de Menezes.pdf.txtExtracted texttext/plain245641https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49104/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Patr%c3%adcia%20Carneiro%20de%20Menezes.pdf.txt2731305410760b4d653b286817b70bb6MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Patrícia Carneiro de Menezes.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Patrícia Carneiro de Menezes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1217https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49104/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Patr%c3%adcia%20Carneiro%20de%20Menezes.pdf.jpg3ad3074005b64ee19780a61922b4bbb7MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Patrícia Carneiro de Menezes.pdfDISSERTAÇÃO Patrícia Carneiro de Menezes.pdfapplication/pdf6960180https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49104/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Patr%c3%adcia%20Carneiro%20de%20Menezes.pdfd1d0288fc73134d69cf9b65f33be763bMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49104/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49104/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53123456789/491042023-02-15 02:20:24.189oai:repositorio.ufpe.br:123456789/49104VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-02-15T05:20:24Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A resiliência na concepção do Projeto Recife para o rio Capibaribe |
title |
A resiliência na concepção do Projeto Recife para o rio Capibaribe |
spellingShingle |
A resiliência na concepção do Projeto Recife para o rio Capibaribe MENEZES, Patrícia Carneiro de Projeto Recife Rio Capibaribe Resiliência socioecológica Projeto de paisagem |
title_short |
A resiliência na concepção do Projeto Recife para o rio Capibaribe |
title_full |
A resiliência na concepção do Projeto Recife para o rio Capibaribe |
title_fullStr |
A resiliência na concepção do Projeto Recife para o rio Capibaribe |
title_full_unstemmed |
A resiliência na concepção do Projeto Recife para o rio Capibaribe |
title_sort |
A resiliência na concepção do Projeto Recife para o rio Capibaribe |
author |
MENEZES, Patrícia Carneiro de |
author_facet |
MENEZES, Patrícia Carneiro de |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2464915664070406 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9554652433700829 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
MENEZES, Patrícia Carneiro de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
RIBEIRO, Ana Rita Sá Carneiro |
contributor_str_mv |
RIBEIRO, Ana Rita Sá Carneiro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Projeto Recife Rio Capibaribe Resiliência socioecológica Projeto de paisagem |
topic |
Projeto Recife Rio Capibaribe Resiliência socioecológica Projeto de paisagem |
description |
A Cidade do Recife, no estado de Pernambuco, abriga três grandes bacias hidrográficas dos rios Capibaribe, Beberibe e Tejipió e os seus afluentes. Este sistema de corpos d’água é responsável por sua formação geológica que juntamente com a ação do homem, através de sucessivos aterros, moldaram o ambiente natural. Portanto, a forma como a cidade foi ocupada, construída e vivida está diretamente relacionada com as águas. A presente pesquisa se debruça sobre o rio Capibaribe e se desenvolveu com foco no Projeto Recife, anunciado em 1979 pela Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) como pioneiro dentre os projetos para o rio Capibaribe, poucos anos após a grande cheia de 1975. O Projeto Recife abrange uma área entre as avenidas Norte e Abdias de Carvalho, ao norte e ao sul, e a II-Perimetral e a BR-101, a leste e a oeste da cidade do Recife; e se destinava a intervir nas áreas vazias próximas às margens do rio Capibaribe, urbanizar áreas pobres e ofertar infraestrutura de lazer e serviços urbanos. Naquele contexto, pode-se dizer que houve uma ação de planejamento no sentido de ordenar o ambiente social e natural no espaço urbano a partir da relação do homem com o meio ambiente dentro de uma perspectiva sistêmica. O interesse partiu dos problemas atuais que emergiram da reflexão sobre a resiliência nas cidades, entre os aspectos que se desdobram do paradigma da sustentabilidade. Admitindo que o Projeto Recife abarca a noção do projeto de paisagem, parte-se para entender o aspecto da resiliência nas intenções iniciais e que se perpetuou desse processo. A fundamentação teórica aportou a teoria de Besse (2014), Bertrand (1995) e Corajoud (2011) no campo da paisagem e em Walker et al. (2006), Folke (2008), Bollettino et al. (2019) e Laboy e Fannon (2016), no campo da resiliência. Como a ideia central da resiliência é o caráter relacional, já que trata de interações entre o social e o natural, o processo de construção de uma cidade, que tem a presença da água marcante em seu território, é um processo de construção da resiliência, que se adapta, se regenera e se constrói a cada gesto paisagístico. O objetivo geral é verificar aspectos da resiliência nas intenções projetuais do Programa de Revitalização do Rio Capibaribe do Projeto Recife, que convergem para a compreensão de paisagem como um sistema. |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-08-29 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-02-14T13:07:51Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-02-14T13:07:51Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
MENEZES, Patrícia Carneiro de. A resiliência na concepção do Projeto Recife para o rio Capibaribe. 2022. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49104 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/001300000qpxz |
identifier_str_mv |
MENEZES, Patrícia Carneiro de. A resiliência na concepção do Projeto Recife para o rio Capibaribe. 2022. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. ark:/64986/001300000qpxz |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49104 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49104/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Patr%c3%adcia%20Carneiro%20de%20Menezes.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49104/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Patr%c3%adcia%20Carneiro%20de%20Menezes.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49104/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Patr%c3%adcia%20Carneiro%20de%20Menezes.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49104/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49104/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
2731305410760b4d653b286817b70bb6 3ad3074005b64ee19780a61922b4bbb7 d1d0288fc73134d69cf9b65f33be763b e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172888017240064 |