Orchidaceae no Uruguai com ênfase em Spiranthinae (Cranichideae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PÉREZ, Lucía Marín
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38434
Resumo: Orchidaceae é uma das famílias botânicas Orchidaceae mais estudadas do ponto de vista taxonômico e econômico. No Uruguai, cerca de 50% das espécies conhecidas de Orchidaceae são prioritárias para a conservação no país. Adicionalmente, a família é representativa no país, especialmente no que diz respeito à subtribo Spiranthinae, por ser este um dos centros de diversidade do táxon e por compreender uma das maiores regiões contínuas de campos da América. Contudo, Orchidaceae é pouco conhecida na região e os dados descritivos são fragmentados e dispersos. Assim, o objetivo geral deste estudo foi caracterizar a diversidade de espécies da família Orchidaceae no Uruguai com enfoque na Subtribo Spiranthinae. Para isso foi realizada uma revisão bibliográfica das publicações da família no país e região uruguaiense. Foram visitadas as coleções de todos os herbários do Uruguai e os principais da região (BAF, MVFA, MVFQ, MVHC, MVJB, MVM e SI), além de consultas online (HBG, ICN, K, S, SP). As expedições de campo foram realizadas durante os anos de 2018 e 2019 abrangendo os diversos ambientes e eco-regiões do país. Foi elaborada uma lista de Orchidaceae compreendendo 61 espécies incluídas em 20 gêneros. Dentre essas espécies, quatro são endêmicas do Uruguai e 17 endêmicas do Cone Sul. Considerando as espécies previamente citadas para o país, dez delas foram excluídas da presente listagem, por terem sido erroneamente identificadas ou por terem sido incluídas na sinonímia de outros nomes. Além disso, Sacoila lanceolata (Aubl.) Garay é registrada pela primeira vez no Uruguai. A eco-região da Bacia Sedimentar Gondwânica destacou-se por apresentar a maior diversidade de espécies (29 spp). Os departamentos Cerro Largo e Maldonado apresentaram maior riqueza de espécies (25 spp em 11 gêneros e 25 spp em 8 gêneros, respectivamente). Os ambientes de “Florestas Serranas” e Matas Ciliares foram os mais ricos em orquídeas. As espécies mais amplamente distribuídas no país foram Cyclopogon elegans Hoehne, Habenaria gourlieana Gillies ex Lindl. e H. parviflora Lindl., encontradas em todas as eco-regiões e em 15 dos 19 departamentos do país. Considerando especificamente a subtribo Spiranthinae, foram registradas 24 espécies incluídas em seis gêneros. Cyclopogon Presl. (8 spp.), Brachystele Schltr. (6 spp.) e Skeptrostachys Garay (5 spp.) foram os gêneros mais representativos de Spiranthinae no Uruguai. Para esses 24 táxons, foram fornecidas descrições, ilustrações, status de conservação, comentários sobre a distribuição geográfica, bem como uma chave de identificação. Adicionalmente, a nova espécie Brachystele rhomboidea está sendo descrita, bem como a proposição de um novo sinônimo para Brachystele dilatata (Lindl.) Schtrl. A subtribo foi encontrada em todos os ambientes do país e eco-regiões, principalmente nas “Florestas Serranas” (17 spp.) e “Eco-região Graben de la Laguna Merín” (14 spp.).
id UFPE_33fbfb336826cfb163179bf7e668f7e9
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/38434
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling PÉREZ, Lucía Marínhttp://lattes.cnpq.br/1809077471440987http://lattes.cnpq.br/3720190068644174http://lattes.cnpq.br/8728860289915922ALVES, Marccus Vinícius da SilvaPESSOA, Edlley Max2020-10-26T17:16:55Z2020-10-26T17:16:55Z2020-02-27PÉREZ, Lucía Marín. Orchidaceae no Uruguai com ênfase em Spiranthinae (Cranichideae). 2020. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38434Orchidaceae é uma das famílias botânicas Orchidaceae mais estudadas do ponto de vista taxonômico e econômico. No Uruguai, cerca de 50% das espécies conhecidas de Orchidaceae são prioritárias para a conservação no país. Adicionalmente, a família é representativa no país, especialmente no que diz respeito à subtribo Spiranthinae, por ser este um dos centros de diversidade do táxon e por compreender uma das maiores regiões contínuas de campos da América. Contudo, Orchidaceae é pouco conhecida na região e os dados descritivos são fragmentados e dispersos. Assim, o objetivo geral deste estudo foi caracterizar a diversidade de espécies da família Orchidaceae no Uruguai com enfoque na Subtribo Spiranthinae. Para isso foi realizada uma revisão bibliográfica das publicações da família no país e região uruguaiense. Foram visitadas as coleções de todos os herbários do Uruguai e os principais da região (BAF, MVFA, MVFQ, MVHC, MVJB, MVM e SI), além de consultas online (HBG, ICN, K, S, SP). As expedições de campo foram realizadas durante os anos de 2018 e 2019 abrangendo os diversos ambientes e eco-regiões do país. Foi elaborada uma lista de Orchidaceae compreendendo 61 espécies incluídas em 20 gêneros. Dentre essas espécies, quatro são endêmicas do Uruguai e 17 endêmicas do Cone Sul. Considerando as espécies previamente citadas para o país, dez delas foram excluídas da presente listagem, por terem sido erroneamente identificadas ou por terem sido incluídas na sinonímia de outros nomes. Além disso, Sacoila lanceolata (Aubl.) Garay é registrada pela primeira vez no Uruguai. A eco-região da Bacia Sedimentar Gondwânica destacou-se por apresentar a maior diversidade de espécies (29 spp). Os departamentos Cerro Largo e Maldonado apresentaram maior riqueza de espécies (25 spp em 11 gêneros e 25 spp em 8 gêneros, respectivamente). Os ambientes de “Florestas Serranas” e Matas Ciliares foram os mais ricos em orquídeas. As espécies mais amplamente distribuídas no país foram Cyclopogon elegans Hoehne, Habenaria gourlieana Gillies ex Lindl. e H. parviflora Lindl., encontradas em todas as eco-regiões e em 15 dos 19 departamentos do país. Considerando especificamente a subtribo Spiranthinae, foram registradas 24 espécies incluídas em seis gêneros. Cyclopogon Presl. (8 spp.), Brachystele Schltr. (6 spp.) e Skeptrostachys Garay (5 spp.) foram os gêneros mais representativos de Spiranthinae no Uruguai. Para esses 24 táxons, foram fornecidas descrições, ilustrações, status de conservação, comentários sobre a distribuição geográfica, bem como uma chave de identificação. Adicionalmente, a nova espécie Brachystele rhomboidea está sendo descrita, bem como a proposição de um novo sinônimo para Brachystele dilatata (Lindl.) Schtrl. A subtribo foi encontrada em todos os ambientes do país e eco-regiões, principalmente nas “Florestas Serranas” (17 spp.) e “Eco-região Graben de la Laguna Merín” (14 spp.).OEAOrchidaceae is one of the most studied taxonomic and economic botanical families in the world. In Uruguay it is little known and the descriptive data are fragmented and dispersed. The country is located in southern South America. It occupies an area of particular relevance to the group. It is one of the centers of diversity for the Spiranthinae and one of the largest continuous grassland regions in America. In addition, about 50% of known family species are a priority for conservation in the country. However, analyzes of Spiranthinae and other terrestrial orchids in the country and in the region are scarce. The study of a subtribe was increasing only in the last decade. The aim of this study was to characterize the diversity of Orchidaceae species in Uruguay. Also do a floristic study of Spiranthinae in the country, as a contribution to the knowledge of the group. For this, a bibliographic review of the family publications in the country and region of Uruguay was performed. The collections of all the herbaria of Uruguay and the main ones of the region were visited, as well as online consultations (*): BAF, HBG *, ICN *, K *, MVFA, MVFQ, MVHC, MVJB, MVM, SI, SP *. In addition to field trips conducted in the country, covering environments and eco-regions between 2018 and 2019. In this work are updated information of the family and subtribe Spiranthinae. A list of Uruguayan Orchidaceae with 61 species in 20 genera is presented. Four endemic species of the country and 17 endemic species of the Southern Cone were found. Ten species names were excluded from this list due to errors in identifying and updating synonyms. A new occurrence has been confirmed for the country Sacoila lanceolata (Aubl.) Garay. The sedimentary basin of Gondwana was the ecoregion with the highest species diversity. The departments were Cerro Largo (25 spp., 11 genres) and Maldonado (25 spp., 8 genres). The environments of "Serrano Forests" and Riparian Forests were the richest in orchids. Cyclopogon elegans Hoehne, Habenaria gourleana Gillies ex Lindl. and H. parviflora Lindl., were the most widely distributed species in the country. They were found in all ecoregions and 15 of the 19 departments of the country. For Spiranthinae, descriptions, illustrations, conservation status, identification key and comments on the geographical distribution of species are provided. A total of 24 spp., distributed in six genera, was confirmed. Cyclopogon Presl. (8 spp.), Brachystele Schltr. (6 spp.) and Skeptrostachys Garay (5 spp.) were the most representative. A new species is described and illustrated: Brachystele rhomboidea. A new synonym in Brachystele dilatata Lindl. (Schtrl.) (= Brachystele waldemarii Szlach.) is proposed. The group was found in all environments of the country and ecoregions. Especially in the southeast, in the departments of the Atlantic coast (Maldonado 10 spp., Rocha 13 spp.). Also in the highest southeast areas (Lavalleja 10 spp.) and Northeast (Rivera 11 spp., Tacuarembó 9 spp.). “Serrano Forests” (17 spp.) and “Graben de la Laguna Merín” (14 spp.) were the richest in species.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia VegetalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOrchidaceaeUruguaiNeotrópicoOrchidaceae no Uruguai com ênfase em Spiranthinae (Cranichideae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38434/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALDISSERTAÇÃO Lucía Marín Pérez.pdfDISSERTAÇÃO Lucía Marín Pérez.pdfapplication/pdf9282695https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38434/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Luc%c3%ada%20Mar%c3%adn%20P%c3%a9rez.pdfd3bd2570e8661c7db82eaee6d7d4e8f6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38434/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Lucía Marín Pérez.pdf.txtDISSERTAÇÃO Lucía Marín Pérez.pdf.txtExtracted texttext/plain244630https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38434/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Luc%c3%ada%20Mar%c3%adn%20P%c3%a9rez.pdf.txtf80453e8727496940ebb54f7945faa08MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Lucía Marín Pérez.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Lucía Marín Pérez.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1523https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38434/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Luc%c3%ada%20Mar%c3%adn%20P%c3%a9rez.pdf.jpg5856a7b1ea431ebc2950cc226d68c611MD55123456789/384342020-10-27 02:11:38.972oai:repositorio.ufpe.br:123456789/38434TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-10-27T05:11:38Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Orchidaceae no Uruguai com ênfase em Spiranthinae (Cranichideae)
title Orchidaceae no Uruguai com ênfase em Spiranthinae (Cranichideae)
spellingShingle Orchidaceae no Uruguai com ênfase em Spiranthinae (Cranichideae)
PÉREZ, Lucía Marín
Orchidaceae
Uruguai
Neotrópico
title_short Orchidaceae no Uruguai com ênfase em Spiranthinae (Cranichideae)
title_full Orchidaceae no Uruguai com ênfase em Spiranthinae (Cranichideae)
title_fullStr Orchidaceae no Uruguai com ênfase em Spiranthinae (Cranichideae)
title_full_unstemmed Orchidaceae no Uruguai com ênfase em Spiranthinae (Cranichideae)
title_sort Orchidaceae no Uruguai com ênfase em Spiranthinae (Cranichideae)
author PÉREZ, Lucía Marín
author_facet PÉREZ, Lucía Marín
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1809077471440987
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3720190068644174
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8728860289915922
dc.contributor.author.fl_str_mv PÉREZ, Lucía Marín
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv ALVES, Marccus Vinícius da Silva
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv PESSOA, Edlley Max
contributor_str_mv ALVES, Marccus Vinícius da Silva
PESSOA, Edlley Max
dc.subject.por.fl_str_mv Orchidaceae
Uruguai
Neotrópico
topic Orchidaceae
Uruguai
Neotrópico
description Orchidaceae é uma das famílias botânicas Orchidaceae mais estudadas do ponto de vista taxonômico e econômico. No Uruguai, cerca de 50% das espécies conhecidas de Orchidaceae são prioritárias para a conservação no país. Adicionalmente, a família é representativa no país, especialmente no que diz respeito à subtribo Spiranthinae, por ser este um dos centros de diversidade do táxon e por compreender uma das maiores regiões contínuas de campos da América. Contudo, Orchidaceae é pouco conhecida na região e os dados descritivos são fragmentados e dispersos. Assim, o objetivo geral deste estudo foi caracterizar a diversidade de espécies da família Orchidaceae no Uruguai com enfoque na Subtribo Spiranthinae. Para isso foi realizada uma revisão bibliográfica das publicações da família no país e região uruguaiense. Foram visitadas as coleções de todos os herbários do Uruguai e os principais da região (BAF, MVFA, MVFQ, MVHC, MVJB, MVM e SI), além de consultas online (HBG, ICN, K, S, SP). As expedições de campo foram realizadas durante os anos de 2018 e 2019 abrangendo os diversos ambientes e eco-regiões do país. Foi elaborada uma lista de Orchidaceae compreendendo 61 espécies incluídas em 20 gêneros. Dentre essas espécies, quatro são endêmicas do Uruguai e 17 endêmicas do Cone Sul. Considerando as espécies previamente citadas para o país, dez delas foram excluídas da presente listagem, por terem sido erroneamente identificadas ou por terem sido incluídas na sinonímia de outros nomes. Além disso, Sacoila lanceolata (Aubl.) Garay é registrada pela primeira vez no Uruguai. A eco-região da Bacia Sedimentar Gondwânica destacou-se por apresentar a maior diversidade de espécies (29 spp). Os departamentos Cerro Largo e Maldonado apresentaram maior riqueza de espécies (25 spp em 11 gêneros e 25 spp em 8 gêneros, respectivamente). Os ambientes de “Florestas Serranas” e Matas Ciliares foram os mais ricos em orquídeas. As espécies mais amplamente distribuídas no país foram Cyclopogon elegans Hoehne, Habenaria gourlieana Gillies ex Lindl. e H. parviflora Lindl., encontradas em todas as eco-regiões e em 15 dos 19 departamentos do país. Considerando especificamente a subtribo Spiranthinae, foram registradas 24 espécies incluídas em seis gêneros. Cyclopogon Presl. (8 spp.), Brachystele Schltr. (6 spp.) e Skeptrostachys Garay (5 spp.) foram os gêneros mais representativos de Spiranthinae no Uruguai. Para esses 24 táxons, foram fornecidas descrições, ilustrações, status de conservação, comentários sobre a distribuição geográfica, bem como uma chave de identificação. Adicionalmente, a nova espécie Brachystele rhomboidea está sendo descrita, bem como a proposição de um novo sinônimo para Brachystele dilatata (Lindl.) Schtrl. A subtribo foi encontrada em todos os ambientes do país e eco-regiões, principalmente nas “Florestas Serranas” (17 spp.) e “Eco-região Graben de la Laguna Merín” (14 spp.).
publishDate 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-10-26T17:16:55Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-10-26T17:16:55Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-02-27
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PÉREZ, Lucía Marín. Orchidaceae no Uruguai com ênfase em Spiranthinae (Cranichideae). 2020. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38434
identifier_str_mv PÉREZ, Lucía Marín. Orchidaceae no Uruguai com ênfase em Spiranthinae (Cranichideae). 2020. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38434
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38434/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38434/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Luc%c3%ada%20Mar%c3%adn%20P%c3%a9rez.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38434/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38434/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Luc%c3%ada%20Mar%c3%adn%20P%c3%a9rez.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38434/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Luc%c3%ada%20Mar%c3%adn%20P%c3%a9rez.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
d3bd2570e8661c7db82eaee6d7d4e8f6
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
f80453e8727496940ebb54f7945faa08
5856a7b1ea431ebc2950cc226d68c611
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310652417540096