Impacto do ruído ambiental da unidade de terapia intensiva neonatal sobre as respostas de estresse em recém-nascidos prematuros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BEZERRA, Andrezza de Lemos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27706
Resumo: Unidades de terapia intensiva neonatais são ambientes onde há estimulação excessiva e podem interferir no curso normal de desenvolvimento de prematuros. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o nível de pressão sonora de uma unidade de terapia intensiva neonatal de referência e avaliar as respostas fisiológica e motora de recém-nascidos prematuros, desencadeada por um estímulo estressante, através da exposição ao ruído, em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Foi realizado um estudo observacional em duas etapas: avaliação do ruído ambiental da unidade e avaliação da resposta neonatal de estresse. Para a primeira etapa, foi utilizado um decibelímetro para mensurar o nível de pressão sonora a cada 5 segundos, por 24h, durante uma semana. Durante o período do estudo foram entrevistados pais e profissionais inseridos na unidade sobre a percepção do ruído. Para a segunda etapa, foram incluídos prematuros com idade gestacional inferior a 37 semanas, de ambos os sexos, com indicação de aspiração naso ou endotraqueal, que estavam em uso do aspirador de ar comprimido, em três momentos: antes, durante e após a exposição ao ruído do aspirador. A avaliação da resposta fisiológica constou dos parâmetros fisiológicos frequência cardíaca (FC),frequência respiratória (FR) e saturação periférica de oxigênio (SpO2). Para aavaliação motora, foram obtidas 3 filmagens do recém-nascido, de 5 minutos cada, para a quantificação de repetições de movimentos relacionados a estresse apresentados pelo recém-nascido pré-termo. Além da resposta motora, também foi aplicada uma escala para avaliação de dor. Os valores médios registrados em todos os períodos (manhã, tarde, noite e madrugada) permaneceram acima de 60 dB (66,5 ± 1,255; 66,0 ± 1,199; 65,5 ± 1,164; 64,2 ± 0,975, respectivamente). Não houve diferença significativa entre o período da manhã, tarde e noite, sendo a madrugada o momento menos ruidoso. Sobre a resposta fisiológica, foi verificado um aumento significativo na FR, quando comparados os momentos antes e durante (47,09 ± 11,97 e 49,49 ± 13,34; p<0,02). Não houve alteração significativa da FC e SpO2 quando comparados os momentos antes, durante e depois. Acerca da resposta motora, foi observado um aumento significativo na contagem total de movimentos, na frequência de extensão de perna e extensão de braço, quando comparados os momentos antes e após a exposição ao ruído (p< 0,05). Porém, não houve variabilidade do percentual de recém-nascidos que apresentaram dor, quando comparados os momentos antes, durante e depois (p=0,704). Os níveis de ruído encontrados em todos os turnos estavam acima do recomendado, o que reforça a necessidade de implementação de medidas de humanização e conscientização para minimizar os efeitos nocivos causados pelo ruído, considerando que os dados das avaliações fisiológica e motora sugerem que, mesmo de curta duração, uma exposição a ruído torna-se um estímulo estressor e pode alterar a FR do prematuro, levando ao seu incremento, além de aumento da frequência de determinados movimentos relacionados a estresse, principalmente extensão de pernas e braços, com consequente aumento do trabalho respiratório, gasto energético e reforço de padrões motores anormais.
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Durante o período do estudo foram entrevistados pais e profissionais inseridos na unidade sobre a percepção do ruído. Para a segunda etapa, foram incluídos prematuros com idade gestacional inferior a 37 semanas, de ambos os sexos, com indicação de aspiração naso ou endotraqueal, que estavam em uso do aspirador de ar comprimido, em três momentos: antes, durante e após a exposição ao ruído do aspirador. A avaliação da resposta fisiológica constou dos parâmetros fisiológicos frequência cardíaca (FC),frequência respiratória (FR) e saturação periférica de oxigênio (SpO2). Para aavaliação motora, foram obtidas 3 filmagens do recém-nascido, de 5 minutos cada, para a quantificação de repetições de movimentos relacionados a estresse apresentados pelo recém-nascido pré-termo. Além da resposta motora, também foi aplicada uma escala para avaliação de dor. Os valores médios registrados em todos os períodos (manhã, tarde, noite e madrugada) permaneceram acima de 60 dB (66,5 ± 1,255; 66,0 ± 1,199; 65,5 ± 1,164; 64,2 ± 0,975, respectivamente). Não houve diferença significativa entre o período da manhã, tarde e noite, sendo a madrugada o momento menos ruidoso. Sobre a resposta fisiológica, foi verificado um aumento significativo na FR, quando comparados os momentos antes e durante (47,09 ± 11,97 e 49,49 ± 13,34; p<0,02). Não houve alteração significativa da FC e SpO2 quando comparados os momentos antes, durante e depois. Acerca da resposta motora, foi observado um aumento significativo na contagem total de movimentos, na frequência de extensão de perna e extensão de braço, quando comparados os momentos antes e após a exposição ao ruído (p< 0,05). Porém, não houve variabilidade do percentual de recém-nascidos que apresentaram dor, quando comparados os momentos antes, durante e depois (p=0,704). Os níveis de ruído encontrados em todos os turnos estavam acima do recomendado, o que reforça a necessidade de implementação de medidas de humanização e conscientização para minimizar os efeitos nocivos causados pelo ruído, considerando que os dados das avaliações fisiológica e motora sugerem que, mesmo de curta duração, uma exposição a ruído torna-se um estímulo estressor e pode alterar a FR do prematuro, levando ao seu incremento, além de aumento da frequência de determinados movimentos relacionados a estresse, principalmente extensão de pernas e braços, com consequente aumento do trabalho respiratório, gasto energético e reforço de padrões motores anormais.Neonatal intensive care units are environments where there are excessive stimuli that may interfere in normal course of the development of premature infant. The present study aimed to evaluate noise level in a neonatal intensive care unit and to assess physiological and motor responses of premature infants due to stressful stimuli, by noise exposure, at a neonatal intensive care unit. A two phase observational study was conducted: unit´s environmental noise level evaluation and assessment of the neonatal stress response. For the first stage, a sound level meter was used to measure the level of sound pressure, every 5 seconds, for 24h, during one week. At this period, parents and professionals of the unit were interviewed about the perception of noise. For the second stage, premature infants, both genders, who had indication of suctioning, were included and evaluated in three moments: before, during and after the suctioning device noise exposure. Assessment of the physiological response consisted of heart rate (HR), respiratory rate (RR) and peripheral oxygen saturation (PO2S). For the motor evaluation, 3 films of the newborn were obtained, 5 minutes each, to quantify repetition of movements related to stress. It was also applied a pain assessment scale. Median registered values of sound pressure level in all periods (morning, afternoon, night, early morning) remained above 60dB (66,5 ± 1,255; 66,0 ± 1,199; 65,5 ± 1,164; 64,2 ± 0,975, respectively). There was not a significant difference among morning, afternoon and night, the less noisy moment was early morning. About the physiological response, there was a significant increase in RR, when compared before and during noise exposure (47,09 ± 11,97 e 49,49 ± 13,34; p<0,02). There was not a significant alteration of HR nor PO₂S among different moments. About motor response, it was observed a significant increase of total movements count, leg extension and arm extension frequencies, when the moments before and after noise exposure were compared (p< 0,05). Nevertheless, there was not variability of the percentage of newborns who presented pain reaction, among moments comparison (p= 0,704). The noise levels found in all periods were above recommended threshold, that reinforces need for implementation of humanization and awareness measures to minimize noxious effects of noise, considering that data of physiological and motor responses suggest that, even a short exposure, to a noise stressor may alter the premature infant’s RR, leading to its rise, beyond the increase in frequency of specific movements related to stress, mainly leg and arm extensions, with consequent increase in work of breath, energy expenditure and reinforcement of abnormal motor patterns.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do ComportamentoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPrematuroRuídoEstresse fisiológicoUnidades de terapia intensivaneonatalImpacto do ruído ambiental da unidade de terapia intensiva neonatal sobre as respostas de estresse em recém-nascidos prematurosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Andrezza de Lemos Bezerra.pdf.jpgTESE Andrezza de Lemos Bezerra.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1296https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27706/5/TESE%20Andrezza%20de%20Lemos%20Bezerra.pdf.jpga83047d15492d1e510934aa8226fd205MD55ORIGINALTESE Andrezza de Lemos Bezerra.pdfTESE Andrezza de Lemos Bezerra.pdfapplication/pdf2887327https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27706/1/TESE%20Andrezza%20de%20Lemos%20Bezerra.pdf954c2f25345d9c74c453c843d64312e1MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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