Não importa o tipo de homem que você é...? Modos de subjetivação masculina na publicidade oficial da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (2008-2016)
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Data de Publicação: | 2017 |
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Resumo: | Esta tese tem por objetivo problematizar a produção de masculinidades e modos de subjetivação na saúde a partir dos materiais de comunicação oficial sobre a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), do Ministério da Saúde, Brasil. Entende-se que estes materiais são produtos e produtores de práticas sociais e, por isso, constituem-se como importantes tecnologias de governo, atuando no gerenciamento de corpos e sujeitos. Essa particularidade permite que sejam analisados não só quanto aos saberes e relações de poder, mas também quanto à produção de modos de subjetivação. Nesta direção, defende-se a tese de que os materiais de mídia oficiais, atuando como dispositivos pedagógicos, produzem visibilidades e dizibilidades sobre o “ser homem” e o “ser saudável” por meio de mecanismos diversos (jogos de verdade inscritos em estratégias de saber-poder), os quais, em articulação com diferentes discursos, produzem tipos de sujeitos e modos de subjetivação na saúde. Como subsídio teórico-conceitual são adotadas as teorizações de Michel Foucault sobre relações de poder e modos de subjetivação. O corpus de análise foi constituído por 44 produtos (nove cartazes lançados em ações de campanha e 35 cartazes virtuais). Estes produtos permitiram visualizar como diferentes tramas foram sendo produzidas ao longo dos oito anos de existência da PNAISH com a finalidade de estabelecer sobre os homens um conjunto de mecanismos regulatórios de modo a inseri-los numa dinâmica produtiva de práticas de saúde. Os resultados foram organizados em cinco tramas narrativas, entendidas como metáforas para promover diferentes modos de subjetivação. Estas tramas fazem ver uma complexa rede permeada por jogos de saber-poder, atravessada por discursos e práticas que se auto-implicam constituindo-se e complementando-se de maneira a fazer com que o sujeito-homem estabeleça sobre si certo modo de ser. Logo, estes materiais acabam atuando como manuais de conduta, buscando subjetivar homens como sujeitos saudáveis. |
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Nesta direção, defende-se a tese de que os materiais de mídia oficiais, atuando como dispositivos pedagógicos, produzem visibilidades e dizibilidades sobre o “ser homem” e o “ser saudável” por meio de mecanismos diversos (jogos de verdade inscritos em estratégias de saber-poder), os quais, em articulação com diferentes discursos, produzem tipos de sujeitos e modos de subjetivação na saúde. Como subsídio teórico-conceitual são adotadas as teorizações de Michel Foucault sobre relações de poder e modos de subjetivação. O corpus de análise foi constituído por 44 produtos (nove cartazes lançados em ações de campanha e 35 cartazes virtuais). Estes produtos permitiram visualizar como diferentes tramas foram sendo produzidas ao longo dos oito anos de existência da PNAISH com a finalidade de estabelecer sobre os homens um conjunto de mecanismos regulatórios de modo a inseri-los numa dinâmica produtiva de práticas de saúde. Os resultados foram organizados em cinco tramas narrativas, entendidas como metáforas para promover diferentes modos de subjetivação. Estas tramas fazem ver uma complexa rede permeada por jogos de saber-poder, atravessada por discursos e práticas que se auto-implicam constituindo-se e complementando-se de maneira a fazer com que o sujeito-homem estabeleça sobre si certo modo de ser. Logo, estes materiais acabam atuando como manuais de conduta, buscando subjetivar homens como sujeitos saudáveis.FACEPEThis thesis aims to problematize the production of masculinities and modes of subjectivation in health from the official communication materials on the National Policy of Integral Attention to Man's Health (PNAISH), of the Ministry of Health, Brazil. It is understood that these materials are products and producers of social practices and, therefore, constitute themselves as important technologies of government, acting in the management of bodies and subjects. This particularity allows them to be analyzed not only in terms of knowledge and power relations, but also in the production of modes of subjectivation. In this direction, the thesis is defended that the official media materials, acting as pedagogical devices, produce visibilities and dictations about "being human" and "being healthy" through diverse mechanisms (truth games enrolled in strategies of knowledge-power), which, in articulation with different discourses, produce types of subjects and modes of subjectivation in health. As a theoretical-conceptual subsidy are adopted the theories of Michel Foucault on relations of power and modes of subjectivation. The corpus of analysis consisted of 44 products (nine posters launched in campaign actions and 35 virtual posters). These products allowed to visualize how different plots were produced during the eight years of existence of the PNAISH in order to establish on the men a set of regulatory mechanisms in order to insert them in a productive dynamics of health practices. The results were organized into five narrative frames, understood as metaphors to promote different modes of subjectivation. These plots make us see a complex network permeated by games of know-power, crossed by discourses and practices that are self-imposed constituting themselves and completing themselves in such a way that the subject-man establishes a certain way of being about himself. Therefore, these materials end up acting as manuals of conduct, seeking to subjectivate men as healthy subjects.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em PsicologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPsicologiaHomem – Política de saúdePercepção de imagensPublicidade governamentalMídiaModos de subjetivaçãoNão importa o tipo de homem que você é...? Modos de subjetivação masculina na publicidade oficial da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (2008-2016)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Túlio Romério Lopes Quirino.pdf.jpgTESE Túlio Romério Lopes Quirino.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1290https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32963/5/TESE%20T%c3%balio%20Rom%c3%a9rio%20Lopes%20Quirino.pdf.jpg19a04e44167a09a717df7e5668b1c0fcMD55ORIGINALTESE Túlio Romério Lopes Quirino.pdfTESE Túlio Romério Lopes Quirino.pdfapplication/pdf6463060https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32963/1/TESE%20T%c3%balio%20Rom%c3%a9rio%20Lopes%20Quirino.pdff4edb4ba7f3d362f951204e372cbb656MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32963/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32963/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Túlio Romério Lopes Quirino.pdf.txtTESE Túlio Romério Lopes Quirino.pdf.txtExtracted texttext/plain844336https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32963/4/TESE%20T%c3%balio%20Rom%c3%a9rio%20Lopes%20Quirino.pdf.txt846b17333694d7a606865be8f4e3a0fdMD54123456789/329632019-10-25 08:34:03.539oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32963TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T11:34:03Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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