Associação dos linfócitos T CD4+ e carga viral do HIV com a coinfecção GBV-C/HIV de acordo com tipo de TARV

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Padilha, Carlos Eduardo
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14002
Resumo: A infecção do GB vírus tipo C (GBV-C) é frequente em pessoas vivendo com HIV/aids devido ao compartilhamento das vias de transmissão. No entanto, se os coinfectados têm uma resposta mais favorável ao tratamento com antiretrovirais do que os monoinfectados ainda é questionado. O objetivo deste trabalho foi verificar a associação entre a contagem de linfócitos T CD4 e carga viral do HIV em pessoas infectadas pelo GBV-C, com ou sem uso de TARV. Foram utilizadas amostras sanguíneas provenientes de pessoas vivendo com HIV/aids e atendidas no Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no período de julho a dezembro de 2011. As amostras sanguíneas, assim como os dados sobre sexo, idade e carga viral do GBV C foram obtidos a partir da soroteca e dos arquivos do Setor de Virologia do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA) da UFPE. A contagem de linfócitos T CD4+ e a carga viral do HIV foram obtidas a partir dos prontuários dos pacientes. Trata-se de um estudo descritivo analisado como caso controle, onde foram analisadas 142 pessoas vivendo com HIV/aids há mais de 48 meses de diagnóstico, 86 (60,6%) eram do sexo masculino e 56 (39,4%) do sexo feminino, com média de idade de 43 anos. Foram considerados como caso 34 pacientes coinfectados HIV/GBV-C, sendo 61,8% (21/34) do sexo masculino e 38,2% (13/34) sexo feminino, com média de idade de 41,2 anos. No grupo controle foram 108 monoinfectados pelo HIV, 60,2% (86/108) para o sexo masculino e 39,8% (22/108) para o sexo feminino, com média de idade de 43 anos. No grupo de coinfectados houve uma associação inversa entre a mediana de linfócitos T CD4+ independente do uso de TARV (p 0,006), em qualquer combinação de drogas (p 0,0018) e na combinação de inibidor de transcriptase reversa nucleosídica (ITRN) + inibidor de transcriptase reversa não nucleosídica (ITRNN) (p 0,003). Por outro lado, não foi evidenciada associação entre a contagem de CD4 e a combinação ITRN + inibidor de protease (IP), bem como entre a carga viral do HIV e do GBV-C. Os resultados demonstram que a coinfecção GBV-C/HIV parecer não sofrer interferência da TARV.
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As amostras sanguíneas, assim como os dados sobre sexo, idade e carga viral do GBV C foram obtidos a partir da soroteca e dos arquivos do Setor de Virologia do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA) da UFPE. A contagem de linfócitos T CD4+ e a carga viral do HIV foram obtidas a partir dos prontuários dos pacientes. Trata-se de um estudo descritivo analisado como caso controle, onde foram analisadas 142 pessoas vivendo com HIV/aids há mais de 48 meses de diagnóstico, 86 (60,6%) eram do sexo masculino e 56 (39,4%) do sexo feminino, com média de idade de 43 anos. Foram considerados como caso 34 pacientes coinfectados HIV/GBV-C, sendo 61,8% (21/34) do sexo masculino e 38,2% (13/34) sexo feminino, com média de idade de 41,2 anos. No grupo controle foram 108 monoinfectados pelo HIV, 60,2% (86/108) para o sexo masculino e 39,8% (22/108) para o sexo feminino, com média de idade de 43 anos. 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