Suporte familiar e comportamentos de risco para adolescentes escolares à luz da Teoria do Poder de Elizabeth Barrett

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BRAGA, Amanda dos Santos
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56170
Resumo: A população de adolescentes é especialmente vulnerável à prática de comportamentos de risco por motivos multifatoriais, complexos e influenciados pelo meio social. Neste aspecto, a família pode agir com função protetora, oferecendo um ambiente de suporte e promoção da emancipação responsável desse público. Este estudo objetivou analisar a relação entre suporte familiar e comportamentos de risco para adolescentes escolares à luz da Teoria do Poder como Participação Consciente da Mudança de Elizabeth Barrett. Trata-se de uma pesquisa descritiva, correlacional, de delineamento transversal, com abordagem quantitativa, realizada ao público de adolescentes escolares das cidades de Recife e Caruaru durante o período de junho a agosto de 2023. Constituíram critérios de inclusão para a amostra, possuir faixa etária entre 12 e 18 anos, estar regularmente matriculado em escolas da rede estadual de ensino de Pernambuco e como critérios de exclusão adolescentes que apresentavam alterações cognitivas, com diagnóstico médico que dificultasse a compreensão do conteúdo dos instrumentos e formulação de respostas, previamente apresentado à coordenação da escola. Para a coleta de dados foram aplicados 3 instrumentos: um questionário sociodemográfico elaborado pelos pesquisadores, e os instrumentos construídos, validados e consolidados por pesquisadores da área, Inventário de Percepção do Suporte Familiar e Índice de Comportamentos de Risco. A tabulação e análise dos dados foi realizada com auxílio dos softwares Epi Info 3.5.4. e SPSS 21.0., utilizando-se da análise univariada para caracterização dos participantes e de suas famílias e da bivariada para avaliar as correlações e influências entre as variáveis pertinentes aos objetivos do estudo, com o nível de significância de 5% (p<0,05) assumido para todas as análises. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco, sob o parecer número 6.074.211. Para analisar a relação entre suporte familiar e comportamentos de risco para adolescentes escolares, foram correlacionadas variáveis sociodemográficas dos estudantes e suas famílias a fim de identificar influências na indução ou proteção para tais condutas. Os resultados mostram uma baixa percepção do suporte familiar entre os adolescentes, especialmente entre as meninas. Os comportamentos mais perpetuados pelos escolares foram a atividade sexual de risco e o uso de álcool e drogas. Foi observado ainda que quanto maior a ocorrência de comportamentos de risco, menor a percepção do suporte familiar, sendo o comportamento suicida com maior potencial de influência e mais comum entre adolescentes do gênero feminino. Além disso, aspectos individuais como idade, gênero, estado civil, religião e atividades físicas, juntamente com características familiares como condições de moradia e estado civil dos pais, demonstraram-se moderadores de risco e/ou proteção. Ao analisar os resultados através da Teoria do Poder de Elizabeth Barrett, há uma perspectiva de promover a autonomia responsável entre os adolescentes, na condução ao protagonismo em suas escolhas de vida e saúde. No entanto, destaca-se a necessidade crítica de considerar as vulnerabilidades socioeconômicas na práxis dessa atuação, para garantir uma assistência interdisciplinar eficaz, que reconheça as potencialidades dos adolescentes e inclua suas famílias nos processos de apoio.
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spelling BRAGA, Amanda dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/2031018118902660http://lattes.cnpq.br/8814068290329233MONTEIRO, Estela Maria Leite Meirelles2024-05-02T14:07:20Z2024-05-02T14:07:20Z2024-03-22BRAGA, Amanda dos Santos. Suporte familiar e comportamentos de risco para adolescentes escolares à luz da Teoria do Poder de Elizabeth Barrett. 2024. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56170A população de adolescentes é especialmente vulnerável à prática de comportamentos de risco por motivos multifatoriais, complexos e influenciados pelo meio social. Neste aspecto, a família pode agir com função protetora, oferecendo um ambiente de suporte e promoção da emancipação responsável desse público. Este estudo objetivou analisar a relação entre suporte familiar e comportamentos de risco para adolescentes escolares à luz da Teoria do Poder como Participação Consciente da Mudança de Elizabeth Barrett. Trata-se de uma pesquisa descritiva, correlacional, de delineamento transversal, com abordagem quantitativa, realizada ao público de adolescentes escolares das cidades de Recife e Caruaru durante o período de junho a agosto de 2023. Constituíram critérios de inclusão para a amostra, possuir faixa etária entre 12 e 18 anos, estar regularmente matriculado em escolas da rede estadual de ensino de Pernambuco e como critérios de exclusão adolescentes que apresentavam alterações cognitivas, com diagnóstico médico que dificultasse a compreensão do conteúdo dos instrumentos e formulação de respostas, previamente apresentado à coordenação da escola. Para a coleta de dados foram aplicados 3 instrumentos: um questionário sociodemográfico elaborado pelos pesquisadores, e os instrumentos construídos, validados e consolidados por pesquisadores da área, Inventário de Percepção do Suporte Familiar e Índice de Comportamentos de Risco. A tabulação e análise dos dados foi realizada com auxílio dos softwares Epi Info 3.5.4. e SPSS 21.0., utilizando-se da análise univariada para caracterização dos participantes e de suas famílias e da bivariada para avaliar as correlações e influências entre as variáveis pertinentes aos objetivos do estudo, com o nível de significância de 5% (p<0,05) assumido para todas as análises. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco, sob o parecer número 6.074.211. Para analisar a relação entre suporte familiar e comportamentos de risco para adolescentes escolares, foram correlacionadas variáveis sociodemográficas dos estudantes e suas famílias a fim de identificar influências na indução ou proteção para tais condutas. Os resultados mostram uma baixa percepção do suporte familiar entre os adolescentes, especialmente entre as meninas. Os comportamentos mais perpetuados pelos escolares foram a atividade sexual de risco e o uso de álcool e drogas. Foi observado ainda que quanto maior a ocorrência de comportamentos de risco, menor a percepção do suporte familiar, sendo o comportamento suicida com maior potencial de influência e mais comum entre adolescentes do gênero feminino. Além disso, aspectos individuais como idade, gênero, estado civil, religião e atividades físicas, juntamente com características familiares como condições de moradia e estado civil dos pais, demonstraram-se moderadores de risco e/ou proteção. Ao analisar os resultados através da Teoria do Poder de Elizabeth Barrett, há uma perspectiva de promover a autonomia responsável entre os adolescentes, na condução ao protagonismo em suas escolhas de vida e saúde. No entanto, destaca-se a necessidade crítica de considerar as vulnerabilidades socioeconômicas na práxis dessa atuação, para garantir uma assistência interdisciplinar eficaz, que reconheça as potencialidades dos adolescentes e inclua suas famílias nos processos de apoio.CAPESAdolescent population are particularly vulnerable to risk-taking behavior for multifactorial reasons, which are complex and affected by social environment. In this regard, the family can take on a protective role, providing a supportive atmosphere and promoting the responsible empowerment of this population. The aim of this study was to analyze the relationship between family support and risk behaviors among school teenagers from the perspective of the Theory of Power as Knowing Participation in Change. It was used a cross-sectional correlational descriptive study methodology, with a quantitative approach to data, conducted with adolescent school students in the cities of Recife and Caruaru between June and August 2023. Inclusion criteria for the sample included being aged between 12 and 18, being regularly enrolled in public schools in the state of Pernambuco and exclusion criteria were adolescents who had cognitive alterations, with medical diagnosis that made it difficult to understand the content of the instruments and formulate answers, previously reported to the school coordinator. Three questionnaires were used to collect the data: a sociodemographic survey drawn up by the researchers, and the Family Support Perception Inventory and the Risk Behavior Index, which were developed, validated and strengthened by researchers in the field. The data was compiled and analyzed using Epi Info 3.5.4. and SPSS 21.0. softwares, with univariate analysis being used to describe the participants and their families and bivariate analysis to evaluate the correlations and influences between the variables relevant to the study's aims, with a significance level of 5% (p<0.05) assumed for all analyses. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Pernambuco, under CAAE: 67889423.7.0000.5208 and approval number 6.074.211. To analyze the relation between family support and risk behaviors for school adolescents, sociodemographic variables of students and their families were correlated in to identify influences on inducing or protecting such behaviors. The results reveal a low perception of family support among adolescents, especially girls. The behaviors most often perpetuated by the students were risky sexual activity and the use of alcohol and drugs. It was observed that the greater the occurrence of risk behaviors, the lower the perception of family support, with suicidal behavior having the greatest potential influence and being more common among female adolescents. In addition, individual aspects such as age, gender, marital status, religion and physical activity, together with family characteristics such as housing conditions and parents' marital status, proved to be moderators of risk and/or protection. By analyzing the results through Elizabeth Barrett's Power Theory, there is a prospect of promoting responsible autonomy among adolescents, leading them to take a leading role in their life and health choices. However, there is a critical need to consider socioeconomic vulnerabilities in the praxis of this work, to ensure effective interdisciplinary care that recognizes the potential of adolescents and includes their families in the support processes.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EnfermagemUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessAdolescenteComportamentos de Risco à SaúdeRelações FamiliaresServiços de Saúde EscolarEducação em SaúdeSuporte familiar e comportamentos de risco para adolescentes escolares à luz da Teoria do Poder de Elizabeth Barrettinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56170/6/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD56CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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