Gorda,sim! : os efeitos da autoimagem positiva, do empoderamento e da vergonha corporal da mulher gorda sobre a intenção de visitar destino de sol e praia
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34549 |
Resumo: | Este trabalho propôs analisar os efeitos da autoimagem positiva, o empoderamento e a vergonha da mulher gorda sobre a intenção de visitar destinos de sol e praia. Os construtos são analisados através de um modelo teórico e de três hipóteses. Este trabalho é de natureza mista, com análises qualitativas e quantitativas, de caráter descritivo e de corte transversal, e população de mulheres brasileiras, residentes no Brasil e que se declaram como gordas. As amostras foram, respectivamente, de 23 e 271 respondentes, nos dias 07 a 15 e 2 a 16 de maio de 2019. O método de amostragem é não probabilístico por julgamento, snowball, construídos no Google Docs e distribuídos em comunidades virtuais no Facebook e Instagram. O questionário qualitativo (19 itens no total) foi criado a partir de categorias a priori, com investigação qualitativa exploratória e triangulação dos dados: pesquisa documental, questionários abertos e depoimentos em vídeos e com a análise de conteúdo. O instrumento quantitativo é do tipo survey (51 itens), do tipo Likert e de concordância. Os itens para mensurar a autoimagem positiva e a intenção de visitar destinos foram criados pelos autores com base na revisão da literatura. Utilizou-se as escalas “Empowerment Scale” (Peterson, 2005) e “BISS” (Duarte, et al., 2015). A confiabilidade dos itens foi por alfa de Cronbach, acima de 0,7. A dimensionalidade dos itens por análise fatorial com o uso de testes KMO e o teste de esfericidade de Bartlett e teste das hipóteses por regressão linear múltipla. Sobre os resultados qualitativos, 65% das respondentes são casadas, 87% são heterossexuais. A maioria da amostra é de Pernambuco. Sobre a autoimagem, as mulheres não estão confortáveis com a palavra gorda, não se percebem de maneira positiva e se importam com a opinião alheia sobre os seus corpos. Sobre o empoderamento, as mulheres se consideram empoderadas e acreditam na potencialidade dos grupos feministas e empoderadores da mulher gorda. Em relação a vergonha corporal, elas não sentem vergonha sobre si, mas possuem vergonha sobre algumas partes dos corpos, por isso escondem. Em respeito à análise quantitativa, 84,9% são heterossexuais, 48% casadas, pós-graduadas 37,6%, a maioria de Pernambuco. Sobre a autoimagem as mulheres não possuem uma percepção positiva, média de 3,9945. São empoderadas, média de 5,6941. Elas não sentem vergonha corporal, média de 3,3418. As mulheres consideram visitar destinos de sol e praia, média de 5,96. Concluiu-se então que as mulheres estudadas apesar de afirmarem um empoderamento, ainda não são empoderadas em relação aos seus corpos. A insatisfação com o corpo gordo e a percepção dele a qualidades negativas, como feios e doentes, ainda são muito presentes na mulher gorda. Outro resultado é que as mulheres gordas não sentem vergonhas em serem gordas e não deixam de participar de eventos sociais. Mesmo que o ambiente de praia possa causar algum constrangimento e desconforto, as mulheres desse estudo não deixaram de intencionar a visita a ambientes de sol e praia. Ainda, acredita-se que há importância dos movimentos empoderadores para a melhoria de vida da mulher gorda. |
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O questionário qualitativo (19 itens no total) foi criado a partir de categorias a priori, com investigação qualitativa exploratória e triangulação dos dados: pesquisa documental, questionários abertos e depoimentos em vídeos e com a análise de conteúdo. O instrumento quantitativo é do tipo survey (51 itens), do tipo Likert e de concordância. Os itens para mensurar a autoimagem positiva e a intenção de visitar destinos foram criados pelos autores com base na revisão da literatura. Utilizou-se as escalas “Empowerment Scale” (Peterson, 2005) e “BISS” (Duarte, et al., 2015). A confiabilidade dos itens foi por alfa de Cronbach, acima de 0,7. A dimensionalidade dos itens por análise fatorial com o uso de testes KMO e o teste de esfericidade de Bartlett e teste das hipóteses por regressão linear múltipla. Sobre os resultados qualitativos, 65% das respondentes são casadas, 87% são heterossexuais. A maioria da amostra é de Pernambuco. Sobre a autoimagem, as mulheres não estão confortáveis com a palavra gorda, não se percebem de maneira positiva e se importam com a opinião alheia sobre os seus corpos. Sobre o empoderamento, as mulheres se consideram empoderadas e acreditam na potencialidade dos grupos feministas e empoderadores da mulher gorda. Em relação a vergonha corporal, elas não sentem vergonha sobre si, mas possuem vergonha sobre algumas partes dos corpos, por isso escondem. Em respeito à análise quantitativa, 84,9% são heterossexuais, 48% casadas, pós-graduadas 37,6%, a maioria de Pernambuco. Sobre a autoimagem as mulheres não possuem uma percepção positiva, média de 3,9945. São empoderadas, média de 5,6941. Elas não sentem vergonha corporal, média de 3,3418. As mulheres consideram visitar destinos de sol e praia, média de 5,96. Concluiu-se então que as mulheres estudadas apesar de afirmarem um empoderamento, ainda não são empoderadas em relação aos seus corpos. 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The samples were, respectively, 23 and 271 respondents, on days 7 to 15 and 2 to 16 of May of 2019. The sampling method is non-probabilistic by judgment, snowball, built in Google Docs and distributed in virtual communities on Facebook and Instagram. The qualitative questionnaire (19 items in total) was created from a priori categories, with qualitative exploratory research and triangulation of data: documentary research, open questionnaires and testimonials in videos and content analysis. The quantitative instrument is survey type (51 items), Likert type and concordance. The items for measuring positive self-image and intention to visit destinations were created by the authors based on the literature review. The "Empowerment Scale" scales (Peterson, 2005) and "BISS" were used (Duarte, et al., 2015). The reliability of the items was by Cronbach's alpha, above 0.7. The dimensionality of the items by factorial analysis with the use of KMO tests and the Bartlett sphericity test and test of the hypothesis by multiple linear regression. About the qualitative results, 65% of respondents are married, 87% are heterosexual. The sample is from Pernambuco. About self-image, women are not comfortable with the word fat, they do not perceive themselves in a positive way and they care about other people's opinions about their bodies. On empowerment, women consider themselves empowered and believe in the potentiality of feminist and empowering women's groups. As for bodily shame, they do not feel shame about themselves, but they are ashamed of some parts of their bodies, so they hide. Regarding quantitative analysis, 84.9% are heterosexual, 48% are married, 37.6% are graduate students, most of them from Pernambuco. On the self-image women do not possess a positive perception, average of 3.9945. They are empowered, averaging 5.6941. They do not feel body shame, average of 3.3418. Women consider visiting sun and beach destinations, averaging 5.96. It was concluded then that the women studied despite affirming an empowerment, are not yet empowered in relation to their bodies. Dissatisfaction with the fat body and its perception of negative qualities, such as ugly and sick, are still very present in the fat woman. Another result is that fat women are not ashamed to be fat and do not stop attending social events. Even though the beach environment may cause some embarrassment and discomfort, the women in this study did not fail to visit sun and beach environments. Still, it is believed that there is importance of the empowering movements for the improvement of life of the fat woman.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pós-Graduação em Hotelaria e TurismoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessMulher GordaDestino de Sol e PraiaAutoimagem positivaGorda,sim! : os efeitos da autoimagem positiva, do empoderamento e da vergonha corporal da mulher gorda sobre a intenção de visitar destino de sol e praiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Marcela Lidianny do Amaral Ferreira.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Marcela Lidianny do Amaral Ferreira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1239https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34549/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Marcela%20Lidianny%20do%20Amaral%20Ferreira.pdf.jpgeb39a226bdc77824369f7844ac634308MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Marcela Lidianny do Amaral Ferreira.pdfDISSERTAÇÃO Marcela Lidianny do Amaral Ferreira.pdfapplication/pdf915915https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34549/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Marcela%20Lidianny%20do%20Amaral%20Ferreira.pdfbe16889821f666dde981323936d567aaMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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