Ecos de uma revolta : arenas de disputas políticas na Paraíba do Norte nos tempos da Praieira (1840-1851)
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Data de Publicação: | 2021 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53828 |
Resumo: | Ao investigarmos a participação da Paraíba do Norte na Revolta Praieira (1848-1849), nos deparamos com as especificidades da adesão dos liberais da cidade de Areia e a ideia de eco, ou seja, a repercussão do conflito nas disputas políticas locais. Deste modo, o objetivo principal desta tese é analisar a cultura política da elite provincial, tendo em vista as arenas/espaços de disputas pelo poder neste contexto. Apontamos quatro arenas nas quais as figuras políticas paraibanas atuavam: a primeira é propriamente a rua, o espaço da revolta, quando Areia vira palco do conflito armado. A segunda é a memória, local de profunda disputa pela verdade sobre os eventos. A terceira, a Assembleia Legislativa, que no contexto político era o mais alto nível de poder a ser ocupado na província, palco da atuação dos agentes políticos que ficaram conhecidos por “cabeças” da revolta. E, por último, a imprensa, que possuiu um papel fundamental nas disputas partidárias que foram estabelecidas após a província ser imersa no conflito na cidade de Areia, sendo a principal voz deste eco da revolta na Paraíba. Constatamos que o eco da revolta foi exposto justamente na intensa luta partidária que se instaurou meses após a conflagração do conflito em 21 de fevereiro de 1849 através do debate de dois jornais: O Reformista (1849-1850), que personifica a bandeira levantada pelos rebeldes praieiros em prol de reformas através de uma Assembleia Constituinte, e o jornal conservador A Ordem (1849- 1851), que surge em resposta direta aos liberais, assumindo a defesa do governo. Deste modo, elaboramos em nosso exercício dois planos de questionamentos, o primeiro tendo em vista os agentes políticos e as arenas onde atuavam e o segundo plano, observar os principais ecos/repercussões da Revolta de Pernambuco na província paraibana. Sob estes aspectos, após análise da documentação em questão constatamos que quando se trata da repercussão da revolta na província, este eco será personificado no jornal liberal O Reformista, a partir do debate em torno de reformas e a Constituinte, herança direta do movimento dos praieiros. |
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Apontamos quatro arenas nas quais as figuras políticas paraibanas atuavam: a primeira é propriamente a rua, o espaço da revolta, quando Areia vira palco do conflito armado. A segunda é a memória, local de profunda disputa pela verdade sobre os eventos. A terceira, a Assembleia Legislativa, que no contexto político era o mais alto nível de poder a ser ocupado na província, palco da atuação dos agentes políticos que ficaram conhecidos por “cabeças” da revolta. E, por último, a imprensa, que possuiu um papel fundamental nas disputas partidárias que foram estabelecidas após a província ser imersa no conflito na cidade de Areia, sendo a principal voz deste eco da revolta na Paraíba. Constatamos que o eco da revolta foi exposto justamente na intensa luta partidária que se instaurou meses após a conflagração do conflito em 21 de fevereiro de 1849 através do debate de dois jornais: O Reformista (1849-1850), que personifica a bandeira levantada pelos rebeldes praieiros em prol de reformas através de uma Assembleia Constituinte, e o jornal conservador A Ordem (1849- 1851), que surge em resposta direta aos liberais, assumindo a defesa do governo. Deste modo, elaboramos em nosso exercício dois planos de questionamentos, o primeiro tendo em vista os agentes políticos e as arenas onde atuavam e o segundo plano, observar os principais ecos/repercussões da Revolta de Pernambuco na província paraibana. Sob estes aspectos, após análise da documentação em questão constatamos que quando se trata da repercussão da revolta na província, este eco será personificado no jornal liberal O Reformista, a partir do debate em torno de reformas e a Constituinte, herança direta do movimento dos praieiros.When investigating the participation of Paraíba do Norte in the Revolta Praieira (1848- 1849), we run into the specificities adhesion of the liberals of the city of Areia and the idea of echo, that is, the repercussion of the conflict in local political disputes. That way, the main objective of this thesis is to analyze the political culture of the provincial elite; keeping in mind the arenas/spaces of disputes for power in this context. We point out four arenas where Paraíba's political figures acted, the first is properly the street; the space of the uprising, when Areia becomes the stage of the armed conflict. The second arena is the memory, a place of a deep struggle for truth about the events. The third is the Legislative Assembly, which in the political context was the highest level of power to be occupied in the province, a stage for the performance of political agents of those who became known as "heads" of the revolt. And lastly, the press. Which possessed an essential role in the partisan disputes that were established after the province was immersed in the conflict in the city of Areia, being the main voice for this echo of the revolt in Paraíba. We observe that the echo of the rebellion was exposed precisely in the intense partisan struggle that was established months after the conflagration of the conflict on February 21, 1849 through the debate of two newspapers; O Reformista (1849-1850), which embodies the flag raised by the praieiros rebels in favor of reforms through a Constituent Assembly. And the conservative newspaper; A Ordem (1849-1851), emerged in direct response to the liberals, assuming the defense of the government. Thus, we elaborate two plans of questioning, the first having in view the political agents and the arenas where they acted and the second, to observe the main echoes/repercussions of the Revolt of Pernambuco in Paraíba province. Covered by these aspects, after analyzing the documentation in question, we found that when it comes to the repercussion of the revolt in the province, this echo will be personified in the liberal newspaper O Reformista, from the debate around reforms and the Constituent Assembly, direct inheritance from the movement of the praieiros.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em HistoriaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBrasil - História - Revolução PraieiraParaíba - HistóriaCultura política - ParaíbaHistoriografiaImprensaEcos de uma revolta : arenas de disputas políticas na Paraíba do Norte nos tempos da Praieira (1840-1851)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Priscilla Emmanuelle Formiga Pereira.pdfTESE Priscilla Emmanuelle Formiga Pereira.pdfapplication/pdf2467630https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/53828/1/TESE%20Priscilla%20Emmanuelle%20Formiga%20Pereira.pdf48147677495bd495d85cf73256c75c35MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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