Custos ambientais e a externalidade negativa das lavanderias têxteis do Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Lavoisiene Rodrigues de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/00130000139vv
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11514
Resumo: As lavanderias têxteis de modo geral liberam efluentes que contaminam os mananciais. Como se pode lidar com essa externalidade ambiental negativa? O objetivo desta pesquisa é analisar a viabilidade econômica das lavanderias têxteis do Polo de Confecções do Agreste Pernambucano se considerarem a adição dos custos ambientais, na intenção de mitigar a externalidade ambiental negativa gerada por estas empresas, foram pesquisadas 45 (quarenta e cinco) lavanderias têxteis de jeans. A primeira hipótese testada trata da questão da viabilidade econômica das lavandeiras têxteis, mesmo com adição dos custos ambientais. A hipótese nula foi aceita, demonstrando que há viabilidade. A segunda hipótese testa se as lavanderias que não possuem estação de tratamento de água poderiam ser economicamente viáveis com adição dos custos ambientais. A hipótese nula também foi aceita, sendo ambas comprovadas pelo teste t de Student. Em seguida, foi realizado um payback descontado, considerando a taxa SELIC de 2013, na intenção de comprovar que é possível a instalação da estação de tratamento de água para as lavanderias que não possuem esse ativo ambiental. Apenas duas lavanderias entre as seis testadas não apresentaram o retorno do investimento no prazo determinado de cinco anos. Conclui-se que é possível adicionar os custos ambientais às lavanderias, e ainda assim serem viáveis economicamente, pois essa adição implica em apenas 4% do faturamento bruto. É importante que as lavanderias se adequem a esses requisitos, investindo no ativo ambiental, pois o Ministério Público de Pernambuco exige que todas as lavandeiras do Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco, tenham estação de tratamento de água ou se mudem para o Distrito Industrial de Caruaru-PE, até Julho de 2015, caso contrário às lavanderias podem ser fechadas e por sofrerem multas que vão de R$ 50,00 à R$ 50 milhões.
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A segunda hipótese testa se as lavanderias que não possuem estação de tratamento de água poderiam ser economicamente viáveis com adição dos custos ambientais. A hipótese nula também foi aceita, sendo ambas comprovadas pelo teste t de Student. Em seguida, foi realizado um payback descontado, considerando a taxa SELIC de 2013, na intenção de comprovar que é possível a instalação da estação de tratamento de água para as lavanderias que não possuem esse ativo ambiental. Apenas duas lavanderias entre as seis testadas não apresentaram o retorno do investimento no prazo determinado de cinco anos. Conclui-se que é possível adicionar os custos ambientais às lavanderias, e ainda assim serem viáveis economicamente, pois essa adição implica em apenas 4% do faturamento bruto. 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