Relações entre geometria orofaríngea e parâmetros formânticos e cepstrais de cantores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Giselle Frutuoso do
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000004g61
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44986
Resumo: O trato vocal exerce a função de “filtro” no resultado acústico da voz, pois seu formato é responsável por modular o som que é produzido na glote, amplificando e diminuindo a energia de determinados grupos de harmônicos, resultando nos formantes. Os ajustes musculares nas cavidades de ressonância faríngea, oral e nasal, em especial, interferem nas dimensões geométricas do trato vocal, resultando em modificações da qualidade da voz. Ademais, as dimensões de tais estruturas têm influência do sexo do falante, o que corrobora também para o resultado acústico vocal dos sujeitos. Para o trabalho vocal com o cantor, o conhecimento de tais interferências é relevante, pois elas têm impacto direto na estética vocal. Dessa forma, buscou-se verificar a correlação entre os parâmetros acústicos da voz, tanto no nível glótico, relativo aos parâmetros cepstrais, quanto no nível supraglótico, relativo aos formantes, e a geometria orofaríngea de cantores. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, de abordagem quantitativa, do tipo transversal com uso de dados secundários. A amostra foi composta por registros vocais e medidas faringométricas de 31 cantores com média das idades de 28 anos (±5,0), sem alterações vocais, avaliados perceptivo-auditivamente por três juízas especialistas em Voz. Os cantores foram alocados em dois grupos, sendo o Grupo F formado pelos cantores do sexo feminino e o Grupo M com os cantores do sexo masculino. Os registros foram coletados de um banco de dados composto por valores das medidas de área, volume e comprimento de diferentes segmentos da orofaringe dos cantores selecionados para a a mostra, coletadas por meio da faringometria acústica. Os registros vocais foram coletados a partir de um banco de dados com as gravações da vogal /Ԑ/ sustentada, que foram exportadas e editadas no software Praat para obtenção das medidas formânticas e cepstrais. Foram identificadas diferenças entre os sexos apenas no comprimento da cavidade oral e no comprimento da cavidade faríngea, sendo que o primeiro foi maior no grupo masculino comparativamente ao grupo feminino, e o segundo foi maior no grupo feminino. No grupo Feminino foi observada correlação linear entre o terceiro formante e o cepstro. No grupo Masculino, o cepstro apresentou correlação linear com o terceiro e quarto formante. Para o grupo Feminino também foi identificada correlação linear positiva entre as variáveis do volume da cavidade faríngea e o segundo formante e foi possível estimar um modelo de regressão para o segundo formante (R2 =0,70). Conclui-se, portanto, que há correlações entre a geometria orofaringea e os parâmetros formânticos e cepstrais quando relacionados ao sexo, sendo o volume da cavidade faríngea a variável com maior correlação entre o sexo feminino e o segundo formante.
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Os ajustes musculares nas cavidades de ressonância faríngea, oral e nasal, em especial, interferem nas dimensões geométricas do trato vocal, resultando em modificações da qualidade da voz. Ademais, as dimensões de tais estruturas têm influência do sexo do falante, o que corrobora também para o resultado acústico vocal dos sujeitos. Para o trabalho vocal com o cantor, o conhecimento de tais interferências é relevante, pois elas têm impacto direto na estética vocal. Dessa forma, buscou-se verificar a correlação entre os parâmetros acústicos da voz, tanto no nível glótico, relativo aos parâmetros cepstrais, quanto no nível supraglótico, relativo aos formantes, e a geometria orofaríngea de cantores. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, de abordagem quantitativa, do tipo transversal com uso de dados secundários. A amostra foi composta por registros vocais e medidas faringométricas de 31 cantores com média das idades de 28 anos (±5,0), sem alterações vocais, avaliados perceptivo-auditivamente por três juízas especialistas em Voz. Os cantores foram alocados em dois grupos, sendo o Grupo F formado pelos cantores do sexo feminino e o Grupo M com os cantores do sexo masculino. Os registros foram coletados de um banco de dados composto por valores das medidas de área, volume e comprimento de diferentes segmentos da orofaringe dos cantores selecionados para a a mostra, coletadas por meio da faringometria acústica. Os registros vocais foram coletados a partir de um banco de dados com as gravações da vogal /Ԑ/ sustentada, que foram exportadas e editadas no software Praat para obtenção das medidas formânticas e cepstrais. Foram identificadas diferenças entre os sexos apenas no comprimento da cavidade oral e no comprimento da cavidade faríngea, sendo que o primeiro foi maior no grupo masculino comparativamente ao grupo feminino, e o segundo foi maior no grupo feminino. No grupo Feminino foi observada correlação linear entre o terceiro formante e o cepstro. No grupo Masculino, o cepstro apresentou correlação linear com o terceiro e quarto formante. Para o grupo Feminino também foi identificada correlação linear positiva entre as variáveis do volume da cavidade faríngea e o segundo formante e foi possível estimar um modelo de regressão para o segundo formante (R2 =0,70). Conclui-se, portanto, que há correlações entre a geometria orofaringea e os parâmetros formânticos e cepstrais quando relacionados ao sexo, sendo o volume da cavidade faríngea a variável com maior correlação entre o sexo feminino e o segundo formante.CAPESThe vocal tract exercises the function of "filter" in the voice acoustic result, because its format is responsible for modulating the sound that is produced in the glottis, amplifying and reducing the energy of certain groups of harmonics, resulting in the formants. Muscular adjustments in the pharyngeal, oral and nasal resonance cavities, in particular, interfere in the geometric dimensions of the vocal tract, resulting in vocal quality changes. Moreover, the dimensions of such structures are influenced by the speaker's gender, which also corroborates the vocal acoustic result of the subjects. For the vocal work with the singer, the knowledge of such interferences is relevant, because they have a direct impact on vocal aesthetics. Thus, we sought to verify the correlation between voice acoustic parameters, both at the glottal level, related to cepstral parameters, and at the supraglottal level, related to formants, and the oropharyngeal geometry of singers. This is a descriptive, retrospective, quantitative, cross-sectional study, using secondary data. The sample was made up of vocal registers and pharyngometric measurements of 31 singers with a mean age of 28 years (±5.0), without vocal alterations, perceptively and audibly evaluated by three voice specialist judges. The singers were allocated into two groups, Group F being made up of female singers and Group M with male singers. The records were collected from a database made up of area, volume and length measurement values of different segments of the oropharynx of the singers selected for the sample, collected by means of acoustic pharyngometry. The vocal registers were collected from a database with the recordings of the sustained vowel /Ԑ/, which were exported and edited in the Praat software in order to obtain the formant and cepstral measures. Differences between the sexes were identified only in the length of the oral cavity and in the length of the pharyngeal cavity, with the former being greater in the male group compared to the female group, and the second being greater in the female group. In the Female group a linear correlation was observed between the third formant and the stump. In the male group, the stump correlated linearly with the third and fourth formant. For the Female group, a positive linear correlation was also found between the pharyngeal cavity volume variables and the second formant, and it was possible to estimate a regression model for the second formant (R2 =0.70). It is therefore concluded that there are correlations between oropharyngeal geometry and the formant and cepstral parameters when related to gender, with the pharyngeal cavity volume being the variable with the highest correlation between female gender and the second formant.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao HumanaUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessAcústica da falaCantoOrofaringeQualidade da vozRelações entre geometria orofaríngea e parâmetros formânticos e cepstrais de cantoresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44986/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALDISSERTAÇÃO Giselle Frutuoso do Nascimento.pdfDISSERTAÇÃO Giselle Frutuoso do Nascimento.pdfapplication/pdf2802234https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44986/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Giselle%20Frutuoso%20do%20Nascimento.pdf8eb9b9da51865aedccfba602fd058693MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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