Caracterização funcional do ortólogo da proteína NOM1 Trypanosoma brucei
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6784 |
Resumo: | A regulação da expressão gênica nos tripanossomatídeos é predominantemente póstranscricional, ocorrendo através de mecanismos como controle da estabilidade e tradução dos RNAs mensageiros (mRNAs). Em eucariotos a tradução é controlada principalmente no recrutamento dos ribossomos para os mRNAs, sendo mediada pelos fatores eucarióticos de iniciação da tradução (eIFs). Neste contexto, o reconhecimento dos mRNAs é realizado principalmente pelo complexo eIF4F, formado pelas subunidades eIF4E, eIF4A e eIF4G. O eIF4G é a proteína estruturadora do complexo, interagindo com o eIF4E e o eIF4A, além de outras proteínas, pois apresenta em sua estrutura inúmeros domínios de ligação, entre eles, o MIF4G e o MA3, responsáveis pela ligação ao eIF4A. A proteína eIF4G é o protótipo de uma família de polipeptídeos que apresentam estes domínios, onde foi incluída recentemente a proteína NOM1, proteína com localização nucleolar, identificada em pacientes que apresentavam Leucemia Mielóide Aguda, sendo encontrados ortólogos em diferentes espécies, incluindo os tripanossomatídeos. Em trabalhos prévios, os genes da NOM1 de T.brucei e L.major foram clonados em vetores de expressão e a proteína recombinante TbNOM1 foi utilizada para imunização de coelhos. No presente trabalho, iniciamos a caracterização funcional da TbNOM1, demonstrando que a proteína é capaz tanto de interagir com os homólogos do eIF4A de T.brucei, como de formar dímeros ou estruturas mais complexas de ligação TbNOM1-TbNOM1. Sua expressão é constante durante todo o ciclo celular na forma procíclica e na forma sanguínea é expressa em maior concentração entre 0 e 6 horas, não sendo regulada por fosforilação em suas formas nativas. A localização subcelular da proteína TbNOM1 é citoplasmática, tendo sido confirmada em experimentos de imunofluorescência, fracionamento celular e superexpressão de proteína fluorescente. Outro aspecto relevante avaliado foi que a TbNOM1 é uma proteína não essencial, uma vez que sua depleção mediada por interferência de RNA, não afeta de forma significativa a viabilidade celular. Neste trabalho iniciou-se a caracterização funcional da TbNOM1, sendo necessário a realização de outras abordagens metodológicas para dar prosseguimento a este processo de investigação |
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O eIF4G é a proteína estruturadora do complexo, interagindo com o eIF4E e o eIF4A, além de outras proteínas, pois apresenta em sua estrutura inúmeros domínios de ligação, entre eles, o MIF4G e o MA3, responsáveis pela ligação ao eIF4A. A proteína eIF4G é o protótipo de uma família de polipeptídeos que apresentam estes domínios, onde foi incluída recentemente a proteína NOM1, proteína com localização nucleolar, identificada em pacientes que apresentavam Leucemia Mielóide Aguda, sendo encontrados ortólogos em diferentes espécies, incluindo os tripanossomatídeos. Em trabalhos prévios, os genes da NOM1 de T.brucei e L.major foram clonados em vetores de expressão e a proteína recombinante TbNOM1 foi utilizada para imunização de coelhos. No presente trabalho, iniciamos a caracterização funcional da TbNOM1, demonstrando que a proteína é capaz tanto de interagir com os homólogos do eIF4A de T.brucei, como de formar dímeros ou estruturas mais complexas de ligação TbNOM1-TbNOM1. Sua expressão é constante durante todo o ciclo celular na forma procíclica e na forma sanguínea é expressa em maior concentração entre 0 e 6 horas, não sendo regulada por fosforilação em suas formas nativas. A localização subcelular da proteína TbNOM1 é citoplasmática, tendo sido confirmada em experimentos de imunofluorescência, fracionamento celular e superexpressão de proteína fluorescente. Outro aspecto relevante avaliado foi que a TbNOM1 é uma proteína não essencial, uma vez que sua depleção mediada por interferência de RNA, não afeta de forma significativa a viabilidade celular. Neste trabalho iniciou-se a caracterização funcional da TbNOM1, sendo necessário a realização de outras abordagens metodológicas para dar prosseguimento a este processo de investigaçãoFaculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de PernambucoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTripanossomatídeosNOM1MIF4GMA3Caracterização funcional do ortólogo da proteína NOM1 Trypanosoma bruceiinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo6719_1.pdf.jpgarquivo6719_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1787https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6784/4/arquivo6719_1.pdf.jpgfbdaaf95cb8fd3c087c70f00d0e979f3MD54ORIGINALarquivo6719_1.pdfapplication/pdf1718714https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6784/1/arquivo6719_1.pdfbd74bdae33e28d1e9514c43b983a8308MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6784/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo6719_1.pdf.txtarquivo6719_1.pdf.txtExtracted texttext/plain190791https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6784/3/arquivo6719_1.pdf.txt133a2ae30152ef0dfdef1d7ad63685a1MD53123456789/67842019-10-25 12:12:12.96oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6784Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T15:12:12Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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A regulação da expressão gênica nos tripanossomatídeos é predominantemente póstranscricional, ocorrendo através de mecanismos como controle da estabilidade e tradução dos RNAs mensageiros (mRNAs). Em eucariotos a tradução é controlada principalmente no recrutamento dos ribossomos para os mRNAs, sendo mediada pelos fatores eucarióticos de iniciação da tradução (eIFs). Neste contexto, o reconhecimento dos mRNAs é realizado principalmente pelo complexo eIF4F, formado pelas subunidades eIF4E, eIF4A e eIF4G. O eIF4G é a proteína estruturadora do complexo, interagindo com o eIF4E e o eIF4A, além de outras proteínas, pois apresenta em sua estrutura inúmeros domínios de ligação, entre eles, o MIF4G e o MA3, responsáveis pela ligação ao eIF4A. A proteína eIF4G é o protótipo de uma família de polipeptídeos que apresentam estes domínios, onde foi incluída recentemente a proteína NOM1, proteína com localização nucleolar, identificada em pacientes que apresentavam Leucemia Mielóide Aguda, sendo encontrados ortólogos em diferentes espécies, incluindo os tripanossomatídeos. Em trabalhos prévios, os genes da NOM1 de T.brucei e L.major foram clonados em vetores de expressão e a proteína recombinante TbNOM1 foi utilizada para imunização de coelhos. No presente trabalho, iniciamos a caracterização funcional da TbNOM1, demonstrando que a proteína é capaz tanto de interagir com os homólogos do eIF4A de T.brucei, como de formar dímeros ou estruturas mais complexas de ligação TbNOM1-TbNOM1. Sua expressão é constante durante todo o ciclo celular na forma procíclica e na forma sanguínea é expressa em maior concentração entre 0 e 6 horas, não sendo regulada por fosforilação em suas formas nativas. A localização subcelular da proteína TbNOM1 é citoplasmática, tendo sido confirmada em experimentos de imunofluorescência, fracionamento celular e superexpressão de proteína fluorescente. Outro aspecto relevante avaliado foi que a TbNOM1 é uma proteína não essencial, uma vez que sua depleção mediada por interferência de RNA, não afeta de forma significativa a viabilidade celular. Neste trabalho iniciou-se a caracterização funcional da TbNOM1, sendo necessário a realização de outras abordagens metodológicas para dar prosseguimento a este processo de investigação |
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