Bocas que beijam, bocas que falam : Grupo de Teatro Vivencial e masculinidades em Recife e Olinda (1974-1983)
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Data de Publicação: | 2018 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34647 |
Resumo: | O Grupo de Teatro Vivencial de Olinda, ativo entre as décadas de 70 e 80 em seu café-concerto Vivencial Diversiones, vem sendo, principalmente nos últimos anos, alvo de constantes pesquisas entre jornalistas e amantes das Artes Cênicas, além de ser revivido também em peças de teatro e no cinema. Contudo, há no Grupo uma pluralidade de perspectivas sobre sua atuação ainda não exploradas. Objetivei, primeiro, nesta dissertação, investigar sua condição política enquanto coletivo teatral, pois o escracho e o desbunde marcavam-no fortemente, potencializando, então, o interesse na análise teórica dos textos e do comportamento da trupe. Segundo, mostraram-se relevantes os debates acerca da sexualidade levantados nos espetáculos e no cotidiano dos seus integrantes, através tanto da expressão corporal, quanto do discurso, que representaram uma quebra do modelo consagrado binário masculino/feminino. E por último, dentro do percurso deste estudo, procurei entender a relação do coletivo com a censura – tanto sob uma ótica estatal burocrática, quanto socialmente, de maneira informal –, que se mostrou, durante a estruturação da dissertação, complexa e ambígua. De maneira geral, a pesquisa se deu através de outras obras, como as contribuições de Alexandre Figueirôa em Transgressão em Três Atos, as entrevistas registradas em Memórias da Cena Pernambucana, de Leidson Ferraz e Rodrigo Dourado, que tratam do assunto, juntamente com documentos reunidos por estudiosos do grupo e integrantes ou preservados em arquivos, principalmente nos registros da Imprensa. Os programas dos espetáculos também foram reunidos e analisados, bem como o texto censurado de uma das peças apresentadas pelo Grupo. |
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SANTOS, Mateus Melo doshttp://lattes.cnpq.br/0866377903366044http://lattes.cnpq.br/7412948164735713PINTO, Renato2019-10-15T17:29:45Z2019-10-15T17:29:45Z2018-08-29https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34647ark:/64986/0013000008b31O Grupo de Teatro Vivencial de Olinda, ativo entre as décadas de 70 e 80 em seu café-concerto Vivencial Diversiones, vem sendo, principalmente nos últimos anos, alvo de constantes pesquisas entre jornalistas e amantes das Artes Cênicas, além de ser revivido também em peças de teatro e no cinema. Contudo, há no Grupo uma pluralidade de perspectivas sobre sua atuação ainda não exploradas. Objetivei, primeiro, nesta dissertação, investigar sua condição política enquanto coletivo teatral, pois o escracho e o desbunde marcavam-no fortemente, potencializando, então, o interesse na análise teórica dos textos e do comportamento da trupe. Segundo, mostraram-se relevantes os debates acerca da sexualidade levantados nos espetáculos e no cotidiano dos seus integrantes, através tanto da expressão corporal, quanto do discurso, que representaram uma quebra do modelo consagrado binário masculino/feminino. E por último, dentro do percurso deste estudo, procurei entender a relação do coletivo com a censura – tanto sob uma ótica estatal burocrática, quanto socialmente, de maneira informal –, que se mostrou, durante a estruturação da dissertação, complexa e ambígua. De maneira geral, a pesquisa se deu através de outras obras, como as contribuições de Alexandre Figueirôa em Transgressão em Três Atos, as entrevistas registradas em Memórias da Cena Pernambucana, de Leidson Ferraz e Rodrigo Dourado, que tratam do assunto, juntamente com documentos reunidos por estudiosos do grupo e integrantes ou preservados em arquivos, principalmente nos registros da Imprensa. Os programas dos espetáculos também foram reunidos e analisados, bem como o texto censurado de uma das peças apresentadas pelo Grupo.CNPqThe theatre company Grupo Vivencial was resident at their café-chantant Vivencial Diversiones, in Olinda, and active in the 70s and 80s. In recent years, research both by journalists and enthusiasts of the performing arts has been conducted on them as they have also been object in recent plays and films. However, there is a variety of perspectives concerning this company yet to be explored. I have first aimed at investigating their political condition as a theatre collective since the interest in theoretical analysis of their texts and behaviour is potentialized by their marked slapstick humour and vulgarity. Secondly, their performances and daily behaviour of their members raised a debate on sexuality, which have proven to be relevant in regards both to bodily expression as well as in speech, a break of gender binary. Finally, all along this work, I tried to understand the relation between the collective and censorship – from the perspectives of state bureaucracy and and from a social standpoint –, which proved to be very complex and ambiguous. This research was conducted largely based on the contributions by Alexandre Figueirôa in Transgressão em Três Atos, interviews in Memórias da Cena Pernambucana, by Leidson Ferraz and Rodrigo Dourado, among other works along with documents brought together by researchers and members of the company or kept in records such as press archives. Programs of the performances were also taken into account and reviewed as well as the censored text of a play staged by the company.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em HistoriaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessHistóriaTeatroTeatro – CensuraSexualidadeContraculturaBocas que beijam, bocas que falam : Grupo de Teatro Vivencial e masculinidades em Recife e Olinda (1974-1983)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Mateus Melo dos Santos.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Mateus Melo dos Santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1227https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34647/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Mateus%20Melo%20dos%20Santos.pdf.jpgb6a6930ff7ea347c49198ecd32902b5bMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Mateus Melo dos Santos.pdfDISSERTAÇÃO Mateus Melo dos Santos.pdfapplication/pdf5384307https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34647/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Mateus%20Melo%20dos%20Santos.pdfe76913a579692d7b35f3cba0b7442c1eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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