Comportamento de Didelphis albiventris em um remanescentede mata atlântica no nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins Aléssio, Filipe
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000wmqt
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/940
Resumo: Dois indivíduos machos adultos de Didelphis albiventris (Marsupialia, Didelphimorphia) foram capturados, rádio-marcados e rastreados na Reserva Ecologica de Dois Irmãos, Recife, Pernambuco, entre 05 de Setembro 2002 e 25 de Fevereiro 2003 com o objetivo de estimar sua áreas de uso e estudar seus comportamentos. Os animais foram seguidos individualmente através da técnica homing-in on the animal, entre 1800h-0000h ou 0000h- 0600h, alternadamente, empregando-se um rádio-receptor e uma antena direcional tipo Yagi (Biotrack, UK). Todas as áreas de uso foram obtidas através do método Polígono Mínimo Convexo. O macho M1 ocupou uma área de uso de 3,83 ha em 14 meias noites de observação, deslocando-se em média 177,7 metros por noite (± 137 metros, N = 6). O macho M3 também foi seguido por 6 meias noites, ocupando 6,83 ha e percorreu 424 metros por noite (± 319 metros, N = 3). Todos os animais utilizaram cavidades em árvores como abrigo diurno e em 97,5% (n = 40) e em 80% (n = 22) das localizações noturnas, M1 e M3 estavam em árvores, respectivamente, sugerindo que o Didelphis albiventris em Dois Irmãos, é escansorial e usa preferencialmente estratos arbóreos em suas atividades normais. Apesar de poucas observações de comportamentos, foi possível registrar um evento de hábito alimentar do macho M1 inédito na literatura relativo à alimentação de goma em duas árvores da espécie Tapirira guianensis em uma mesma noite de observação
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Todas as áreas de uso foram obtidas através do método Polígono Mínimo Convexo. O macho M1 ocupou uma área de uso de 3,83 ha em 14 meias noites de observação, deslocando-se em média 177,7 metros por noite (± 137 metros, N = 6). O macho M3 também foi seguido por 6 meias noites, ocupando 6,83 ha e percorreu 424 metros por noite (± 319 metros, N = 3). Todos os animais utilizaram cavidades em árvores como abrigo diurno e em 97,5% (n = 40) e em 80% (n = 22) das localizações noturnas, M1 e M3 estavam em árvores, respectivamente, sugerindo que o Didelphis albiventris em Dois Irmãos, é escansorial e usa preferencialmente estratos arbóreos em suas atividades normais. 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