Promoção de resiliência em alunos vítimas de bullying no contexto escolar: qual o papel das figuras significativas?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GALDINO, Marília Justino Ramos
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: NASCIMENTO, Alexsandro Medeiros do
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10225
Resumo: A violência no âmbito escolar não apenas se manifesta de forma explícita, mas também de maneira sutil, sendo esta a que gera e alimenta aquela, tendo como resultado acontecimentos trágicos que atingem não só a comunidade acadêmica, mas a população de maneira geral. Trata-se do fenômeno bullying, considerado um tipo de violência que ocorre de forma repetitiva, contínua, persistente e sem um motivo aparente. Porém, o bullying pode ser superado, pois é possível que mesmo passando por esse tipo de violência, certas pessoas conseguem superá-la e sair dela vitoriosas. Diz-se que essas pessoas apresentam capacidade de resiliência, fenômeno que se apresenta como uma esperança e, acima de tudo, impulsiona à ação e engajamento, é um construto que reafirma o humano como aquele capaz de superar adversidades. Destarte, este estudo teve como objetivo geral compreender se o apoio da figura significativa favorece o desenvolvimento de capacidade de resiliência nos alunos vítimas do bullying, no contexto escolar, e como objetivos específicos: 1) analisar as estratégias cognitivas que os alunos com e sem capacidade de resiliência utilizam para lidar com o bullying, no ambiente escolar; 2) verificar se as vítimas desse tipo de violência contam ou contaram com o apoio de figuras significativas na promoção de resiliência e quem são essas figuras; 3) identificar os tipos de relação afetiva que os alunos vítimas desse tipo de violência com e sem capacidade de resiliência mantêm com as figuras significativas; 4) verificar o papel da figura significativa a partir das práticas parentais em seus dois fatores básicos – exigência e responsividade; 5) desenvolver e validar uma escala que avalie o desenvolvimento da capacidade de resiliência ao bullying no ambiente escolar; 6) aprofundar o conhecimento sobre as características psicométricas da Escala de Disposição ao Bullying de Santos e Nascimento (2012) avaliando sua estrutura fatorial pelas metodologias da psicometria clássica (análise fatorial) e da teoria das facetas (análises multidimensionais não métricas). Participaram da pesquisa onze turmas do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), em duas escolas públicas estaduais de Recife e Olinda/PE. Para efetivação dos objetivos, foram aplicados em cada turma, cinco instrumentos: quatro escalas e um questionário, para mensuração dos fenômenos – bullying e resiliência. Esses instrumentos possibilitaram que os próprios alunos informassem acerca da experiência deles com esses dois fenômenos e a figura significativa. A coleta foi realizada em duas etapas, ou seja, primeiramente, foram aplicadas as escalas e na mesma semana, o questionário. Para realização da pesquisa, optou-se por tomar como fundamento, de forma associada, as abordagens quantitativa e qualitativa. Os dados foram tratados através do software estatístico SPSS 13.0 (Statistical Package for the Social Sciences) e para avaliação das qualidades psicométricas das escalas, utilizou-se a Análise Fatorial e análises multidimensionais não métricas do tipo SSA (Similarity Structure Analysis). Para análise estatística das variáveis utilizaram-se Correlações Paramétricas (Coeficiente de Pearson); Correlações Não-Paramétricas (Coeficiente de Spearman); Teste de Kruskal-Wallis e Regressões passo-a-passo. Já em se tratando da análise dos relatos contidos no questionário, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo, na modalidade temática (Bardin, 2008). Os resultados, em geral, confirmaram a hipótese de que o apoio fornecido pelas figuras significativas aos alunos vítimas de bullying os ajuda a promover resiliência de maneira que apresentem estratégias cognitivas para lidarem com esse tipo de violência no contexto escolar.
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Porém, o bullying pode ser superado, pois é possível que mesmo passando por esse tipo de violência, certas pessoas conseguem superá-la e sair dela vitoriosas. Diz-se que essas pessoas apresentam capacidade de resiliência, fenômeno que se apresenta como uma esperança e, acima de tudo, impulsiona à ação e engajamento, é um construto que reafirma o humano como aquele capaz de superar adversidades. Destarte, este estudo teve como objetivo geral compreender se o apoio da figura significativa favorece o desenvolvimento de capacidade de resiliência nos alunos vítimas do bullying, no contexto escolar, e como objetivos específicos: 1) analisar as estratégias cognitivas que os alunos com e sem capacidade de resiliência utilizam para lidar com o bullying, no ambiente escolar; 2) verificar se as vítimas desse tipo de violência contam ou contaram com o apoio de figuras significativas na promoção de resiliência e quem são essas figuras; 3) identificar os tipos de relação afetiva que os alunos vítimas desse tipo de violência com e sem capacidade de resiliência mantêm com as figuras significativas; 4) verificar o papel da figura significativa a partir das práticas parentais em seus dois fatores básicos – exigência e responsividade; 5) desenvolver e validar uma escala que avalie o desenvolvimento da capacidade de resiliência ao bullying no ambiente escolar; 6) aprofundar o conhecimento sobre as características psicométricas da Escala de Disposição ao Bullying de Santos e Nascimento (2012) avaliando sua estrutura fatorial pelas metodologias da psicometria clássica (análise fatorial) e da teoria das facetas (análises multidimensionais não métricas). Participaram da pesquisa onze turmas do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), em duas escolas públicas estaduais de Recife e Olinda/PE. Para efetivação dos objetivos, foram aplicados em cada turma, cinco instrumentos: quatro escalas e um questionário, para mensuração dos fenômenos – bullying e resiliência. Esses instrumentos possibilitaram que os próprios alunos informassem acerca da experiência deles com esses dois fenômenos e a figura significativa. A coleta foi realizada em duas etapas, ou seja, primeiramente, foram aplicadas as escalas e na mesma semana, o questionário. Para realização da pesquisa, optou-se por tomar como fundamento, de forma associada, as abordagens quantitativa e qualitativa. Os dados foram tratados através do software estatístico SPSS 13.0 (Statistical Package for the Social Sciences) e para avaliação das qualidades psicométricas das escalas, utilizou-se a Análise Fatorial e análises multidimensionais não métricas do tipo SSA (Similarity Structure Analysis). 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Os resultados, em geral, confirmaram a hipótese de que o apoio fornecido pelas figuras significativas aos alunos vítimas de bullying os ajuda a promover resiliência de maneira que apresentem estratégias cognitivas para lidarem com esse tipo de violência no contexto escolar.CNPQporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessVítimas de bullyingResiliênciaFiguras significativasPromoção de resiliência em alunos vítimas de bullying no contexto escolar: qual o papel das figuras significativas?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação Marília J. R. Galdino - (Orient. Sandra Ataíde, Co-orient. Alexsandro Medeiros) - Promoção de Resiliência em ~1.pdf.jpgDissertação Marília J. R. Galdino - (Orient. 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