A notação de vogais e consoantes em diferentes fases da psicogênese da escrita

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BRANDÃO, Cinara Santana da Silva
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22164
Resumo: Esta pesquisa buscou examinar como crianças em diferentes hipóteses de escrita (silábica estrita e alfabética) empregam vogais e consoantes de diferentes tipos, ao escreverem, como sabem, palavras isoladas. Tivemos como objetivos específicos: verificar os efeitos da presença de vogais abertas (pedra) e fechadas (pera) na produção escrita das crianças em diferentes fases da psicogênese da escrita; investigar quais consoantes costumam ser usadas com valor de uma sílaba e em que fases tal tendência se instala; analisar se há mais a presença de letras que notam consoantes de determinado tipo ou características articulatórias, por exemplo (oclusivas ou fricativas) na escrita das crianças, antes de atingirem a hipótese alfabética; analisar as condutas apresentadas por crianças durante a escrita espontânea de palavras isoladas, a fim de identificar o que revelaram sobre conhecimentos das relações entre fonema e grafema. Apoiamo-nos em estudos sobre a teoria da psicogênese da escrita de Ferreiro e Teberosky (1979); em estudos voltados para a fonologia do português do Brasil; nas pesquisas sobre o papel do conhecimento de letras e da consciência fonológica na compreensão da escrita alfabética. Participaram da pesquisa alunos de 1º ano de três escolas da Rede Municipal de Recife e Belo Horizonte. Foram selecionadas vinte crianças para análise dos resultados, sendo dez silábicas com valor sonoro convencional e dez alfabéticas e, para análise de condutas, adicionamos mais dez, sendo cinco silábicas e cinco alfabéticas, totalizando trinta crianças. Adotamos três grandes etapas de atividades: 1) ditado de palavras para detectar o nível de hipótese de escrita das crianças; 2) tarefas de conhecimento das letras; 3) ditado de palavras com diferentes consoantes e vogais do português. Os resultados mostraram que o maior índice de acertos nos dois subgrupos de crianças, tanto entre as vogais abertas quanto fechadas referem-se aos fonemas abertos, provavelmente por coincidir com o nome da letra. Quanto às consoantes que foram mais usadas com valor de uma sílaba, verificamos que aquelas letras mais usadas pelas crianças nos ditados foram “B”, “D”, “V”, “P”, “T” e “Z”, respectivamente, sendo mais expressiva entre os silábicos, que fizeram uso da consoante sem vogal. Verificamos que, embora não haja notação de consoantes tão expressiva entre os silábicos, quanto no subgrupo dos alfabéticos, as crianças silábicas começavam a arriscar suas notações consonantais pelas letras que, devido ao seu nome coincidir com uma sílaba, facilitava a identificação de seus fonemas nas palavras pronunciadas ou ditadas, sobretudo quando os fonemas estavam na sílaba inicial da palavra. Inferimos, a partir dos dados, que, pelo menos no subgrupo de silábicos, as crianças não pareciam estabelecer essa compreensão fonema-grafema tão claramente, e se atinham à relação letra e nome da letra, pouco importando suas características articulatórias. Já os alunos alfabéticos pareciam compreender as relações fonemagrafema, notando-as sem cometer tantos erros. Quanto às condutas apresentadas pelas crianças revelaram diferentes comportamentos no que diz respeito ao conhecimento das relações entre fonema e grafema, que muitas vezes não levamos em consideração durante nossas avaliações e análises de seus processos de evolução da aprendizagem.
id UFPE_3d0ca44b3f5345e6a85f803523feea44
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/22164
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling BRANDÃO, Cinara Santana da Silvahttp://lattes.cnpq.br/8126337030807273MORAIS, Artur Gomes de2017-10-26T11:19:30Z2017-10-26T11:19:30Z2016-09-30https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22164Esta pesquisa buscou examinar como crianças em diferentes hipóteses de escrita (silábica estrita e alfabética) empregam vogais e consoantes de diferentes tipos, ao escreverem, como sabem, palavras isoladas. Tivemos como objetivos específicos: verificar os efeitos da presença de vogais abertas (pedra) e fechadas (pera) na produção escrita das crianças em diferentes fases da psicogênese da escrita; investigar quais consoantes costumam ser usadas com valor de uma sílaba e em que fases tal tendência se instala; analisar se há mais a presença de letras que notam consoantes de determinado tipo ou características articulatórias, por exemplo (oclusivas ou fricativas) na escrita das crianças, antes de atingirem a hipótese alfabética; analisar as condutas apresentadas por crianças durante a escrita espontânea de palavras isoladas, a fim de identificar o que revelaram sobre conhecimentos das relações entre fonema e grafema. Apoiamo-nos em estudos sobre a teoria da psicogênese da escrita de Ferreiro e Teberosky (1979); em estudos voltados para a fonologia do português do Brasil; nas pesquisas sobre o papel do conhecimento de letras e da consciência fonológica na compreensão da escrita alfabética. Participaram da pesquisa alunos de 1º ano de três escolas da Rede Municipal de Recife e Belo Horizonte. Foram selecionadas vinte crianças para análise dos resultados, sendo dez silábicas com valor sonoro convencional e dez alfabéticas e, para análise de condutas, adicionamos mais dez, sendo cinco silábicas e cinco alfabéticas, totalizando trinta crianças. Adotamos três grandes etapas de atividades: 1) ditado de palavras para detectar o nível de hipótese de escrita das crianças; 2) tarefas de conhecimento das letras; 3) ditado de palavras com diferentes consoantes e vogais do português. Os resultados mostraram que o maior índice de acertos nos dois subgrupos de crianças, tanto entre as vogais abertas quanto fechadas referem-se aos fonemas abertos, provavelmente por coincidir com o nome da letra. Quanto às consoantes que foram mais usadas com valor de uma sílaba, verificamos que aquelas letras mais usadas pelas crianças nos ditados foram “B”, “D”, “V”, “P”, “T” e “Z”, respectivamente, sendo mais expressiva entre os silábicos, que fizeram uso da consoante sem vogal. Verificamos que, embora não haja notação de consoantes tão expressiva entre os silábicos, quanto no subgrupo dos alfabéticos, as crianças silábicas começavam a arriscar suas notações consonantais pelas letras que, devido ao seu nome coincidir com uma sílaba, facilitava a identificação de seus fonemas nas palavras pronunciadas ou ditadas, sobretudo quando os fonemas estavam na sílaba inicial da palavra. Inferimos, a partir dos dados, que, pelo menos no subgrupo de silábicos, as crianças não pareciam estabelecer essa compreensão fonema-grafema tão claramente, e se atinham à relação letra e nome da letra, pouco importando suas características articulatórias. Já os alunos alfabéticos pareciam compreender as relações fonemagrafema, notando-as sem cometer tantos erros. Quanto às condutas apresentadas pelas crianças revelaram diferentes comportamentos no que diz respeito ao conhecimento das relações entre fonema e grafema, que muitas vezes não levamos em consideração durante nossas avaliações e análises de seus processos de evolução da aprendizagem.This research aimed to examine how children with different writing hypothesis (strict syllabic and alphabetic) employed vowels and consonants of different kinds, when writing, as they could, isolated words. We had as specific objectives: to check the effects of the presence of open vowels (pedra) and closed (pera) in children’s written production, at different psychogenesis stages of writing; to investigate which consonants are more commonly used with value of a syllable and in which phases this trend occur; to analyze the effect of letters that note consonants of a certain type or phonological characteristics, for example (occlusive or fricative) on children’s writing before they reach the alphabetical hypothesis; and to analyse children’s behaviors presented during spontaneous writing of isolated words, in order to identify what they revealed about knowledge of the relationships between phonemes and graphemes. We have adopted the studies of the psychogenesis theory of the written language, by Ferreiro and Teberosky (1979); and also based our research on studies focused on Portuguese phonology of Brazil and about the role of letter-name knowledge and of phonological awareness in understanding the alphabetic writing principle. Our subjects were first-grade students of three municipal schools of Recife and Belo Horizonte. Twenty children were selected for analysis of results, ten syllabic with conventional sound value and ten alphabetic; we added ten more children for analysis of behaviors while writing (five syllabic and five alphabetic). We have adopted three major kinds of tasks: 1) spontaneous writing activities, in order to identify their level of understanding of alphabetic writing; 2) three activities of letter knowledge (naming, identification and production); 3) spontaneous writing of Portuguese words with different consonants and vowels. The results showed that the highest percentage of correct spellings in the two groups of children, occurred with open vowels (in comparison with closed ones), probably because they match the name of the letter. The consonants that were more often used with value of one syllable by children in the dictations were “B”, “D”, “V”, “P”, “T” and “Z”, respectively, being more expressive among syllabic children, who made use of a consonant without a vowel. We noticed that, although there were no consonants so expressive in the notation among syllabic kids (in comparison with their alphabetic peers), syllabic children started to risk producing consonantal notations with those letters which had names sounding like a syllable, what seemed to facilitate the identification of its phonemes in words pronounced or spoken, especially when the phonemes were on the initial syllable of the word. We infer from the data that, at least in the syllabic subgroup, where children did not seem to establish this understanding of phoneme-grapheme relationships so clearly, and if you stick to the letter and the letter name relationship, regardless of their phonological characteristics. The alphabetic children seemed to understand the relationships between phonemes and graphemes, noting them without making so many mistakes. The behaviors presented by the children while writing revealed different procedures related to knowledge of the relationship between phonemes and graphemes, which often are not taken into account when educators or researchers evaluate or analyze the evolution of children’s learning processes of the alphabet.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EducacaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAlfabetizaçãoEscritaLíngua portuguesa - vogaisLíngua portuguesa - consoantesA notação de vogais e consoantes em diferentes fases da psicogênese da escritainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTACAO-CINARA SANTANA DA SILVA BANDÃO.pdf.jpgDISSERTACAO-CINARA SANTANA DA SILVA BANDÃO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1217https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22164/5/DISSERTACAO-CINARA%20SANTANA%20DA%20SILVA%20BAND%c3%83O.pdf.jpg847bcd35929db450e1ef117f20492190MD55ORIGINALDISSERTACAO-CINARA SANTANA DA SILVA BANDÃO.pdfDISSERTACAO-CINARA SANTANA DA SILVA BANDÃO.pdfapplication/pdf4976243https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22164/1/DISSERTACAO-CINARA%20SANTANA%20DA%20SILVA%20BAND%c3%83O.pdfecb1999afbd77764b0bd52e813090b4dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22164/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22164/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTACAO-CINARA SANTANA DA SILVA BANDÃO.pdf.txtDISSERTACAO-CINARA SANTANA DA SILVA BANDÃO.pdf.txtExtracted texttext/plain349795https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22164/4/DISSERTACAO-CINARA%20SANTANA%20DA%20SILVA%20BAND%c3%83O.pdf.txtd5fcd6787885857da3352be928ab9ed8MD54123456789/221642019-10-25 21:47:33.318oai:repositorio.ufpe.br:123456789/22164TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T00:47:33Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A notação de vogais e consoantes em diferentes fases da psicogênese da escrita
title A notação de vogais e consoantes em diferentes fases da psicogênese da escrita
spellingShingle A notação de vogais e consoantes em diferentes fases da psicogênese da escrita
BRANDÃO, Cinara Santana da Silva
Alfabetização
Escrita
Língua portuguesa - vogais
Língua portuguesa - consoantes
title_short A notação de vogais e consoantes em diferentes fases da psicogênese da escrita
title_full A notação de vogais e consoantes em diferentes fases da psicogênese da escrita
title_fullStr A notação de vogais e consoantes em diferentes fases da psicogênese da escrita
title_full_unstemmed A notação de vogais e consoantes em diferentes fases da psicogênese da escrita
title_sort A notação de vogais e consoantes em diferentes fases da psicogênese da escrita
author BRANDÃO, Cinara Santana da Silva
author_facet BRANDÃO, Cinara Santana da Silva
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8126337030807273
dc.contributor.author.fl_str_mv BRANDÃO, Cinara Santana da Silva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MORAIS, Artur Gomes de
contributor_str_mv MORAIS, Artur Gomes de
dc.subject.por.fl_str_mv Alfabetização
Escrita
Língua portuguesa - vogais
Língua portuguesa - consoantes
topic Alfabetização
Escrita
Língua portuguesa - vogais
Língua portuguesa - consoantes
description Esta pesquisa buscou examinar como crianças em diferentes hipóteses de escrita (silábica estrita e alfabética) empregam vogais e consoantes de diferentes tipos, ao escreverem, como sabem, palavras isoladas. Tivemos como objetivos específicos: verificar os efeitos da presença de vogais abertas (pedra) e fechadas (pera) na produção escrita das crianças em diferentes fases da psicogênese da escrita; investigar quais consoantes costumam ser usadas com valor de uma sílaba e em que fases tal tendência se instala; analisar se há mais a presença de letras que notam consoantes de determinado tipo ou características articulatórias, por exemplo (oclusivas ou fricativas) na escrita das crianças, antes de atingirem a hipótese alfabética; analisar as condutas apresentadas por crianças durante a escrita espontânea de palavras isoladas, a fim de identificar o que revelaram sobre conhecimentos das relações entre fonema e grafema. Apoiamo-nos em estudos sobre a teoria da psicogênese da escrita de Ferreiro e Teberosky (1979); em estudos voltados para a fonologia do português do Brasil; nas pesquisas sobre o papel do conhecimento de letras e da consciência fonológica na compreensão da escrita alfabética. Participaram da pesquisa alunos de 1º ano de três escolas da Rede Municipal de Recife e Belo Horizonte. Foram selecionadas vinte crianças para análise dos resultados, sendo dez silábicas com valor sonoro convencional e dez alfabéticas e, para análise de condutas, adicionamos mais dez, sendo cinco silábicas e cinco alfabéticas, totalizando trinta crianças. Adotamos três grandes etapas de atividades: 1) ditado de palavras para detectar o nível de hipótese de escrita das crianças; 2) tarefas de conhecimento das letras; 3) ditado de palavras com diferentes consoantes e vogais do português. Os resultados mostraram que o maior índice de acertos nos dois subgrupos de crianças, tanto entre as vogais abertas quanto fechadas referem-se aos fonemas abertos, provavelmente por coincidir com o nome da letra. Quanto às consoantes que foram mais usadas com valor de uma sílaba, verificamos que aquelas letras mais usadas pelas crianças nos ditados foram “B”, “D”, “V”, “P”, “T” e “Z”, respectivamente, sendo mais expressiva entre os silábicos, que fizeram uso da consoante sem vogal. Verificamos que, embora não haja notação de consoantes tão expressiva entre os silábicos, quanto no subgrupo dos alfabéticos, as crianças silábicas começavam a arriscar suas notações consonantais pelas letras que, devido ao seu nome coincidir com uma sílaba, facilitava a identificação de seus fonemas nas palavras pronunciadas ou ditadas, sobretudo quando os fonemas estavam na sílaba inicial da palavra. Inferimos, a partir dos dados, que, pelo menos no subgrupo de silábicos, as crianças não pareciam estabelecer essa compreensão fonema-grafema tão claramente, e se atinham à relação letra e nome da letra, pouco importando suas características articulatórias. Já os alunos alfabéticos pareciam compreender as relações fonemagrafema, notando-as sem cometer tantos erros. Quanto às condutas apresentadas pelas crianças revelaram diferentes comportamentos no que diz respeito ao conhecimento das relações entre fonema e grafema, que muitas vezes não levamos em consideração durante nossas avaliações e análises de seus processos de evolução da aprendizagem.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-09-30
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-10-26T11:19:30Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-10-26T11:19:30Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22164
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22164
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Educacao
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22164/5/DISSERTACAO-CINARA%20SANTANA%20DA%20SILVA%20BAND%c3%83O.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22164/1/DISSERTACAO-CINARA%20SANTANA%20DA%20SILVA%20BAND%c3%83O.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22164/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22164/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22164/4/DISSERTACAO-CINARA%20SANTANA%20DA%20SILVA%20BAND%c3%83O.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 847bcd35929db450e1ef117f20492190
ecb1999afbd77764b0bd52e813090b4d
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
d5fcd6787885857da3352be928ab9ed8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310801039556608