Petrologia e geoquímica de dois plútons adjacentes de tamboril com epidoto magmático e clinopiroxênio, terreno Cachoeirinha−Salgueiro, Zona Transversal, Nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SIQUEIRA, Renan
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29334
Resumo: Granitos Ediacaranos calci-alcalinos, calci-alcalinos de alto potássio, shoshoníticos, peralcalinos e trondhjemíticos intrudiram o Terreno Cachoeirinha-Salgueiro (CST) no Domínio da Zona Transversal, Nordeste do Brasil. O plúton Olho d’Água é composto por clinopiroxênio-biotita tonalito a granodiorito médio, equigranular, contendo anfibólio e epidoto magmático; e o plúton Tamboril por biotita granodiorito médio a grosso, porfirítico, contendo anfibólio, epidoto magmático, clinopiroxênio em menor quantidade e megacristais de feldspatos potássicos. Os xenólitos ricos em anfibólios são considerados fragmentos que se destacaram de uma fonte profunda e podem representar restitos da fusão parcial de uma fonte anfibolítica. Elementos maiores apontam estes plútons como cálcio-alcalinos de alto-K, metaluminosos, com características de granitos magnesianos do tipo Cordilheirano. Diagramas discriminantes de ambientes tectônicos indicam uma origem pós-colisional e em arco vulcânico. A norma CIPW aponta uma composição de monzogranito para o plúton Tamboril e granodiorito para o plúton Olho d’Água. As hornblendas do plúton Tamboril e de seus enclaves são classificadas em sua maioria como edenita e as hornblendas do plúton Olho d’Água são classificadas como ferro-edenita. Clinopiroxênios dos dois plútons são classificados como diopsídio ou salita. Análises de titanita apresentam Al intermediário, mas mostram correlação positiva entre Al e Fe, sugerindo alta pressão de cristalização. Os epidotos dos dois plútons apresentam porcentagem molar de pistacita distintos. Enquanto o plúton Tamboril se apresenta com plútons₁₇₋₂₀, o plúton Olho d’Água apresenta conteúdos de pistacita Ps₁₈₋₂₆, isso é compatível com as fugacidades de O₂ intermediárias dos plútons Tamboril e Olho d’Água (fO₂=10⁻¹⁶ a 10⁻¹⁹), entre os tampões FMQ e NNO, apesar da susceptibilidade magnética (MS) ser baixa (< 0.30x10⁻³ SI), o que indicaria uma baixa fugacidade de oxigênio. O barômetro Alᵀ-em-hornblenda indica pressões de solidificação entre 5,3-6,3 kbar para o plúton Tamboril, enquanto o plúton Olho d’Água os valores de pressão estão entre 4,4-5,5 kbar. O termômetro anfibólio-plagioclásio aponta temperaturas de cristalização entre 675−713 ºC para o plúton Tamboril e entre 694−744 ºC para o plúton Olho d’Água. As temperaturas estimadas para o liquidus utilizando o teor de zircônio ficam entre 807-829 ºC para o plúton Tamboril e 788-819ºC para o plúton Olho d’Água. Idades-modelo Nd do plúton Tamboril são juvenis com TDM entre 1,0 e 1,2 Ga e εNd entre -0,37 e -2,33. O plúton Olho d’Água mostra idades-modelo Nd (TDM) de 1,2 Ga e valores de εNd também negativos de -2,15 e -2,18. A razão inicial ⁸⁷Sr/⁸⁶Sr retrocalculada varia entre 0,708 e 0,711, sugerindo um magma com origem crustal, numa variação típica para granitos com epidoto magmático no terreno Cachoeirinha-Salgueiro. δ¹⁸O do magma calculado a partir de do δ¹⁸O de zircão varia de 9,3 a 11,9 ‰. Isso sugere que a maior parte de seus magmas hospedeiros derivaram de uma parcela significativa da crosta continental. Esses valores altos também podem ser resultado da interação a baixas temperaturas entre a fonte do magma com águas oceânicas, afetando também as razões isotópicas de estrôncio nesses plútons.
id UFPE_3d40bde9d8792518983074cdde50254b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29334
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SIQUEIRA, Renanhttp://lattes.cnpq.br/9683433330162801http://lattes.cnpq.br/7239767187507584SIAL, Alcides NóbregaFERREIRA, Valderez Pinto2019-02-20T21:36:45Z2019-02-20T21:36:45Z2017-10-20https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29334Granitos Ediacaranos calci-alcalinos, calci-alcalinos de alto potássio, shoshoníticos, peralcalinos e trondhjemíticos intrudiram o Terreno Cachoeirinha-Salgueiro (CST) no Domínio da Zona Transversal, Nordeste do Brasil. O plúton Olho d’Água é composto por clinopiroxênio-biotita tonalito a granodiorito médio, equigranular, contendo anfibólio e epidoto magmático; e o plúton Tamboril por biotita granodiorito médio a grosso, porfirítico, contendo anfibólio, epidoto magmático, clinopiroxênio em menor quantidade e megacristais de feldspatos potássicos. Os xenólitos ricos em anfibólios são considerados fragmentos que se destacaram de uma fonte profunda e podem representar restitos da fusão parcial de uma fonte anfibolítica. Elementos maiores apontam estes plútons como cálcio-alcalinos de alto-K, metaluminosos, com características de granitos magnesianos do tipo Cordilheirano. Diagramas discriminantes de ambientes tectônicos indicam uma origem pós-colisional e em arco vulcânico. A norma CIPW aponta uma composição de monzogranito para o plúton Tamboril e granodiorito para o plúton Olho d’Água. As hornblendas do plúton Tamboril e de seus enclaves são classificadas em sua maioria como edenita e as hornblendas do plúton Olho d’Água são classificadas como ferro-edenita. Clinopiroxênios dos dois plútons são classificados como diopsídio ou salita. Análises de titanita apresentam Al intermediário, mas mostram correlação positiva entre Al e Fe, sugerindo alta pressão de cristalização. Os epidotos dos dois plútons apresentam porcentagem molar de pistacita distintos. Enquanto o plúton Tamboril se apresenta com plútons₁₇₋₂₀, o plúton Olho d’Água apresenta conteúdos de pistacita Ps₁₈₋₂₆, isso é compatível com as fugacidades de O₂ intermediárias dos plútons Tamboril e Olho d’Água (fO₂=10⁻¹⁶ a 10⁻¹⁹), entre os tampões FMQ e NNO, apesar da susceptibilidade magnética (MS) ser baixa (< 0.30x10⁻³ SI), o que indicaria uma baixa fugacidade de oxigênio. O barômetro Alᵀ-em-hornblenda indica pressões de solidificação entre 5,3-6,3 kbar para o plúton Tamboril, enquanto o plúton Olho d’Água os valores de pressão estão entre 4,4-5,5 kbar. O termômetro anfibólio-plagioclásio aponta temperaturas de cristalização entre 675−713 ºC para o plúton Tamboril e entre 694−744 ºC para o plúton Olho d’Água. As temperaturas estimadas para o liquidus utilizando o teor de zircônio ficam entre 807-829 ºC para o plúton Tamboril e 788-819ºC para o plúton Olho d’Água. Idades-modelo Nd do plúton Tamboril são juvenis com TDM entre 1,0 e 1,2 Ga e εNd entre -0,37 e -2,33. O plúton Olho d’Água mostra idades-modelo Nd (TDM) de 1,2 Ga e valores de εNd também negativos de -2,15 e -2,18. A razão inicial ⁸⁷Sr/⁸⁶Sr retrocalculada varia entre 0,708 e 0,711, sugerindo um magma com origem crustal, numa variação típica para granitos com epidoto magmático no terreno Cachoeirinha-Salgueiro. δ¹⁸O do magma calculado a partir de do δ¹⁸O de zircão varia de 9,3 a 11,9 ‰. Isso sugere que a maior parte de seus magmas hospedeiros derivaram de uma parcela significativa da crosta continental. Esses valores altos também podem ser resultado da interação a baixas temperaturas entre a fonte do magma com águas oceânicas, afetando também as razões isotópicas de estrôncio nesses plútons.CAPESCalc-alkalic, alkalic and high-K calc-alkaline granites intruded into the Cachoeirinha-Salgueiro Terrain (CST) in the Domain of the Transversal Zone, northeastern Brazil. The Olho d'Água pluton is composed by medium grained clinopyroxene-biotite tonalite to granodiorite, equigranular, containing amphibole and magmatic epidote; and the Tamboril pluton by medium to coarse-grained biotite granodiorite, porphyritic, containing amphibole, magmatic epidote, clinopyroxene in a lesser amount and K-feldspar megacrysts. Amphibole-rich clots are considered fragments that have broken off from a deep source and may represent rests of the partial fusion of an amphibole source. Larger elements point to these plutons as high-K calc-alkalic, metaluminous, with characteristics of magnesium granites of the Cordilheirano type. Discriminant diagrams of tectonic environments indicate a post-collision and volcanic arc origin. The CIPW norm point a monzogranite composition for the Tamboril pluton and granodiorite for the Olho d'Água pluton. The hornblende of the Tamboril pluton and its enclaves are mostly classified as edenite and the hornblende of the Olho d'Água pluton are classified as iron-edenite. Clinopyroxenes of these two plutons are classified as diopside or salite. Titanite analyses show Al intermmediate, but show a positive correlation between Al and Fe, suggesting high crystallization pressure. Epidote of these two plutons have different molar percentage of pistacite. While the Tamboril pluton presents Ps₁₇₋₂₀, the Olho d’Água pluton presents Ps₁₈₋₂₆ contents, this is compatible with the intermmediate O₂ fugacities of the Tamboril and Olho d’Água plutons (fO₂ = 10⁻¹⁶ to 10⁻¹⁹) between the FMQ and NNO buffers, although the magnetic susceptibility (MS) was low (<0.30x10⁻³ SI), which would indicate a low oxygen fugacity. The AlT-in-hornblende barometer indicates solidification pressures between 5.3-6.3 kbar for the Tamboril pluton, while the pressure values of Olho d’Água pluton are between 4.4-5.5 kbar. The amphibole-plagioclase thermometer indicates crystallization temperatures between 675-713 ºC for the Tamboril pluton and 694-744 ºC for the Olho d'Água pluton. The estimated temperatures for the liquidus using the zirconium content are between 807-829 ºC for the Tamboril pluton and 788-819ºC for the Olho d'Água pluton. Nd model-age of pluton Tamboril are juveniles with TDM between 1.0 and 1.2 Ga and εNd between -0.37 and -2.33. The Olho d’Água pluton shows Nd model-ages (TDM) of 1.2 Ga and values of εNd also negative of -2.15 and -2.18. The backcalculated initial ratio ⁸⁷Sr/⁸⁶Sr varies between 0.708 and 0.711, suggesting a crustal origin magma, in a typical variation for granites with magmatic epitope in the Cachoeirinha-Salgueiro terrain. δ¹⁸O of the magma calculated from the zircon δ¹⁸O ranges from 9.3 to 11.9 ‰. This suggests that most of their host magmas derived from a significant portion of the continental crust. These high values may also be the result of interaction at low temperatures between the magma source and ocean waters, also affecting the isotopic ratios of strontium in these plutons.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasEpidoto magmáticoCálcio AlcalinoNordeste do BrasilTerreno Cachoeirinha-SalgueiroPetrologia e geoquímica de dois plútons adjacentes de tamboril com epidoto magmático e clinopiroxênio, terreno Cachoeirinha−Salgueiro, Zona Transversal, Nordeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Renan Siqueira.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Renan Siqueira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1215https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29334/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renan%20Siqueira.pdf.jpged5ebe3273b109f66054516d5c42a35aMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Renan Siqueira.pdfDISSERTAÇÃO Renan Siqueira.pdfapplication/pdf9536501https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29334/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renan%20Siqueira.pdf1ee62f250b7933fbf484f988b05a6228MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29334/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29334/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Renan Siqueira.pdf.txtDISSERTAÇÃO Renan Siqueira.pdf.txtExtracted texttext/plain275256https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29334/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renan%20Siqueira.pdf.txt06ad501f5390a5c86860c5d68a0641a1MD54123456789/293342019-10-25 23:13:36.949oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29334TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T02:13:36Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Petrologia e geoquímica de dois plútons adjacentes de tamboril com epidoto magmático e clinopiroxênio, terreno Cachoeirinha−Salgueiro, Zona Transversal, Nordeste do Brasil
title Petrologia e geoquímica de dois plútons adjacentes de tamboril com epidoto magmático e clinopiroxênio, terreno Cachoeirinha−Salgueiro, Zona Transversal, Nordeste do Brasil
spellingShingle Petrologia e geoquímica de dois plútons adjacentes de tamboril com epidoto magmático e clinopiroxênio, terreno Cachoeirinha−Salgueiro, Zona Transversal, Nordeste do Brasil
SIQUEIRA, Renan
Geociências
Epidoto magmático
Cálcio Alcalino
Nordeste do Brasil
Terreno Cachoeirinha-Salgueiro
title_short Petrologia e geoquímica de dois plútons adjacentes de tamboril com epidoto magmático e clinopiroxênio, terreno Cachoeirinha−Salgueiro, Zona Transversal, Nordeste do Brasil
title_full Petrologia e geoquímica de dois plútons adjacentes de tamboril com epidoto magmático e clinopiroxênio, terreno Cachoeirinha−Salgueiro, Zona Transversal, Nordeste do Brasil
title_fullStr Petrologia e geoquímica de dois plútons adjacentes de tamboril com epidoto magmático e clinopiroxênio, terreno Cachoeirinha−Salgueiro, Zona Transversal, Nordeste do Brasil
title_full_unstemmed Petrologia e geoquímica de dois plútons adjacentes de tamboril com epidoto magmático e clinopiroxênio, terreno Cachoeirinha−Salgueiro, Zona Transversal, Nordeste do Brasil
title_sort Petrologia e geoquímica de dois plútons adjacentes de tamboril com epidoto magmático e clinopiroxênio, terreno Cachoeirinha−Salgueiro, Zona Transversal, Nordeste do Brasil
author SIQUEIRA, Renan
author_facet SIQUEIRA, Renan
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9683433330162801
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7239767187507584
dc.contributor.author.fl_str_mv SIQUEIRA, Renan
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SIAL, Alcides Nóbrega
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv FERREIRA, Valderez Pinto
contributor_str_mv SIAL, Alcides Nóbrega
FERREIRA, Valderez Pinto
dc.subject.por.fl_str_mv Geociências
Epidoto magmático
Cálcio Alcalino
Nordeste do Brasil
Terreno Cachoeirinha-Salgueiro
topic Geociências
Epidoto magmático
Cálcio Alcalino
Nordeste do Brasil
Terreno Cachoeirinha-Salgueiro
description Granitos Ediacaranos calci-alcalinos, calci-alcalinos de alto potássio, shoshoníticos, peralcalinos e trondhjemíticos intrudiram o Terreno Cachoeirinha-Salgueiro (CST) no Domínio da Zona Transversal, Nordeste do Brasil. O plúton Olho d’Água é composto por clinopiroxênio-biotita tonalito a granodiorito médio, equigranular, contendo anfibólio e epidoto magmático; e o plúton Tamboril por biotita granodiorito médio a grosso, porfirítico, contendo anfibólio, epidoto magmático, clinopiroxênio em menor quantidade e megacristais de feldspatos potássicos. Os xenólitos ricos em anfibólios são considerados fragmentos que se destacaram de uma fonte profunda e podem representar restitos da fusão parcial de uma fonte anfibolítica. Elementos maiores apontam estes plútons como cálcio-alcalinos de alto-K, metaluminosos, com características de granitos magnesianos do tipo Cordilheirano. Diagramas discriminantes de ambientes tectônicos indicam uma origem pós-colisional e em arco vulcânico. A norma CIPW aponta uma composição de monzogranito para o plúton Tamboril e granodiorito para o plúton Olho d’Água. As hornblendas do plúton Tamboril e de seus enclaves são classificadas em sua maioria como edenita e as hornblendas do plúton Olho d’Água são classificadas como ferro-edenita. Clinopiroxênios dos dois plútons são classificados como diopsídio ou salita. Análises de titanita apresentam Al intermediário, mas mostram correlação positiva entre Al e Fe, sugerindo alta pressão de cristalização. Os epidotos dos dois plútons apresentam porcentagem molar de pistacita distintos. Enquanto o plúton Tamboril se apresenta com plútons₁₇₋₂₀, o plúton Olho d’Água apresenta conteúdos de pistacita Ps₁₈₋₂₆, isso é compatível com as fugacidades de O₂ intermediárias dos plútons Tamboril e Olho d’Água (fO₂=10⁻¹⁶ a 10⁻¹⁹), entre os tampões FMQ e NNO, apesar da susceptibilidade magnética (MS) ser baixa (< 0.30x10⁻³ SI), o que indicaria uma baixa fugacidade de oxigênio. O barômetro Alᵀ-em-hornblenda indica pressões de solidificação entre 5,3-6,3 kbar para o plúton Tamboril, enquanto o plúton Olho d’Água os valores de pressão estão entre 4,4-5,5 kbar. O termômetro anfibólio-plagioclásio aponta temperaturas de cristalização entre 675−713 ºC para o plúton Tamboril e entre 694−744 ºC para o plúton Olho d’Água. As temperaturas estimadas para o liquidus utilizando o teor de zircônio ficam entre 807-829 ºC para o plúton Tamboril e 788-819ºC para o plúton Olho d’Água. Idades-modelo Nd do plúton Tamboril são juvenis com TDM entre 1,0 e 1,2 Ga e εNd entre -0,37 e -2,33. O plúton Olho d’Água mostra idades-modelo Nd (TDM) de 1,2 Ga e valores de εNd também negativos de -2,15 e -2,18. A razão inicial ⁸⁷Sr/⁸⁶Sr retrocalculada varia entre 0,708 e 0,711, sugerindo um magma com origem crustal, numa variação típica para granitos com epidoto magmático no terreno Cachoeirinha-Salgueiro. δ¹⁸O do magma calculado a partir de do δ¹⁸O de zircão varia de 9,3 a 11,9 ‰. Isso sugere que a maior parte de seus magmas hospedeiros derivaram de uma parcela significativa da crosta continental. Esses valores altos também podem ser resultado da interação a baixas temperaturas entre a fonte do magma com águas oceânicas, afetando também as razões isotópicas de estrôncio nesses plútons.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-10-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-02-20T21:36:45Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-02-20T21:36:45Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29334
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29334
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Geociencias
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29334/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renan%20Siqueira.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29334/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renan%20Siqueira.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29334/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29334/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29334/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renan%20Siqueira.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv ed5ebe3273b109f66054516d5c42a35a
1ee62f250b7933fbf484f988b05a6228
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
06ad501f5390a5c86860c5d68a0641a1
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310786199060480