Caracterização e aplicação da quitosana nosprocessos de des-remineralização do esmalte dentário
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1324 |
Resumo: | A doença cárie, embora já controlada pelo uso do flúor, ainda acomete uma parcela significativa da população mundial, em especial nos países menos desenvolvidos, o que têm impulsionado pesquisas sobre novos métodos preventivos. Vários estudos têm demonstrado que a quitosana, por ser um polímero biocompatível, biodegradável e por apresentar ação antibacteriana, pode ser usada como substância anticariogênica. Contudo, a efetividade da quitosana na inibição da perda mineral ainda não foi determinada. Assim, o objetivo desta pesquisa in vitro foi caracterizar e avaliar o efeito da quitosana nos processos de des-remineralização do esmalte dentário. A quitosana foi caracterizada físico-quimicamente e a sua capacidade de infiltração ao esmalte dentário foi observada através de Tomografia por Coerência Óptica (OCT). De acordo com os resultados, a quitosana utilizada apresentou: grau de desacetilação em torno de 65% e índice de cristalinidade próximo a 32%. A OCT mostrou que a quitosana aderiu à superfície do esmalte e penetrou parcialmente ao redor dos prismas. 36 espécimes foram submetidos à ciclagem de pH durante 5 dias para investigar o efeito da concentração de quitosana (1,25; 2,5 e 5,0 mg/mL) e do tempo de exposição da mesma ao esmalte dentário (30, 60 e 90 s). Para verificar o efeito da ciclagem de pH na ausência e presença da quitosana foram analisadas as alterações ocorridas no dente e nas soluções empregadas através do método de microdureza e determinação de fósforo, respectivamente. Os dados obtidos pela microdureza concordaram com os encontrados nas análises de fósforo verificando que a quitosana inibiu a perda mineral em 56% a 82% dependendo da concentração e do tempo de exposição sendo o melhor resultado o da quitosana de 2,5 mg/mL no tempo de 60s. No entanto, não houve diferença estatística entre as concentrações de 2,5 e 5,0 mg/mL e entre os tempos de 60 e 90s. Os resultados deste estudo indicam que a quitosana influenciou o processo de des-remineralização do esmalte dentário inibindo a perda |
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Assim, o objetivo desta pesquisa in vitro foi caracterizar e avaliar o efeito da quitosana nos processos de des-remineralização do esmalte dentário. A quitosana foi caracterizada físico-quimicamente e a sua capacidade de infiltração ao esmalte dentário foi observada através de Tomografia por Coerência Óptica (OCT). De acordo com os resultados, a quitosana utilizada apresentou: grau de desacetilação em torno de 65% e índice de cristalinidade próximo a 32%. A OCT mostrou que a quitosana aderiu à superfície do esmalte e penetrou parcialmente ao redor dos prismas. 36 espécimes foram submetidos à ciclagem de pH durante 5 dias para investigar o efeito da concentração de quitosana (1,25; 2,5 e 5,0 mg/mL) e do tempo de exposição da mesma ao esmalte dentário (30, 60 e 90 s). Para verificar o efeito da ciclagem de pH na ausência e presença da quitosana foram analisadas as alterações ocorridas no dente e nas soluções empregadas através do método de microdureza e determinação de fósforo, respectivamente. Os dados obtidos pela microdureza concordaram com os encontrados nas análises de fósforo verificando que a quitosana inibiu a perda mineral em 56% a 82% dependendo da concentração e do tempo de exposição sendo o melhor resultado o da quitosana de 2,5 mg/mL no tempo de 60s. No entanto, não houve diferença estatística entre as concentrações de 2,5 e 5,0 mg/mL e entre os tempos de 60 e 90s. Os resultados deste estudo indicam que a quitosana influenciou o processo de des-remineralização do esmalte dentário inibindo a perdaCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessQuitosanaCárieEsmalte dentárioDesmineralizaçãoRemineralizaçãoCaracterização e aplicação da quitosana nosprocessos de des-remineralização do esmalte dentárioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo2050_1.pdf.jpgarquivo2050_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1247https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1324/4/arquivo2050_1.pdf.jpg8c2d9211a8397e80ceffb2f7c6fdad56MD54ORIGINALarquivo2050_1.pdfapplication/pdf1769176https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1324/1/arquivo2050_1.pdf18da50e4121eb9008d43dbb3b814e6d3MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1324/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2050_1.pdf.txtarquivo2050_1.pdf.txtExtracted texttext/plain176995https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1324/3/arquivo2050_1.pdf.txt86b8dda7fc82429840baeb5188613620MD53123456789/13242019-10-25 13:24:59.144oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1324Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T16:24:59Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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A doença cárie, embora já controlada pelo uso do flúor, ainda acomete uma parcela significativa da população mundial, em especial nos países menos desenvolvidos, o que têm impulsionado pesquisas sobre novos métodos preventivos. Vários estudos têm demonstrado que a quitosana, por ser um polímero biocompatível, biodegradável e por apresentar ação antibacteriana, pode ser usada como substância anticariogênica. Contudo, a efetividade da quitosana na inibição da perda mineral ainda não foi determinada. Assim, o objetivo desta pesquisa in vitro foi caracterizar e avaliar o efeito da quitosana nos processos de des-remineralização do esmalte dentário. A quitosana foi caracterizada físico-quimicamente e a sua capacidade de infiltração ao esmalte dentário foi observada através de Tomografia por Coerência Óptica (OCT). De acordo com os resultados, a quitosana utilizada apresentou: grau de desacetilação em torno de 65% e índice de cristalinidade próximo a 32%. A OCT mostrou que a quitosana aderiu à superfície do esmalte e penetrou parcialmente ao redor dos prismas. 36 espécimes foram submetidos à ciclagem de pH durante 5 dias para investigar o efeito da concentração de quitosana (1,25; 2,5 e 5,0 mg/mL) e do tempo de exposição da mesma ao esmalte dentário (30, 60 e 90 s). Para verificar o efeito da ciclagem de pH na ausência e presença da quitosana foram analisadas as alterações ocorridas no dente e nas soluções empregadas através do método de microdureza e determinação de fósforo, respectivamente. Os dados obtidos pela microdureza concordaram com os encontrados nas análises de fósforo verificando que a quitosana inibiu a perda mineral em 56% a 82% dependendo da concentração e do tempo de exposição sendo o melhor resultado o da quitosana de 2,5 mg/mL no tempo de 60s. No entanto, não houve diferença estatística entre as concentrações de 2,5 e 5,0 mg/mL e entre os tempos de 60 e 90s. Os resultados deste estudo indicam que a quitosana influenciou o processo de des-remineralização do esmalte dentário inibindo a perda |
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