Avaliação da degradação de alquilbenzeno linear sulfonado (LAS) em reatores anaeróbicos
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5039 |
Resumo: | O alquilbenzeno linear sulfonato (Linear Alkylbenzene Sulfonate LAS) é um dos tensoativos aniônicos mais utilizados na indústria de produtos de limpeza. Isto se deve à alta eficiência na remoção de sujeiras e ao alto grau de biodegradabilidade aeróbia desse produto. Vários trabalhos comprovam uma excelente biodegradação do LAS, em torno de 99%, em ambientes aeróbios, inclusive toda a rota de degradação. Entretanto, as pesquisas ainda não obtiveram um consenso entre os resultados encontrados em ambientes anaeróbios. Alguns trabalhos interpretam a remoção do LAS como uma atividade de baixa taxa de degradabilidade, outros sugerem reações de adsorção ou degradação parcial. No Brasil, a concepção de sistemas de tratamento de esgotos depende diretamente dos custos de implantação, operação e manutenção. Portanto, os sistemas anaeróbios são muito atrativos por se adequarem nestas condições e apresentarem alta eficiência de remoção de matéria orgânica. Os objetivos deste trabalho foram verificar a influência do LAS, em diferentes concentrações, na atividade metanogênica específica da biomassa anaeróbia, uma vez que este composto é encontrado nos esgotos brutos; verificar o grau de degradabilidade do LAS em reatores anaeróbios, como única fonte de matéria orgânica; e verificar a influência da matéria orgânica na remoção do LAS pelos reatores anaeróbios, através dos processos de adsorção ou biodegradação. Para a realização deste trabalho, foram montados três experimentos. O primeiro experimento foi de toxicidade metanogênica, com a utilização de ácidos graxos voláteis (AGV) como substrato, com DQO de 3000 mg/L e LAS nas concentrações de 0, 10, 30, 50, 75 e 100 mg/L. O segundo experimento foi de biodegradabilidade, com o LAS como a única fonte de carbono, nas concentrações de 10, 30, 50, 75 e 100 mg/L. O terceiro experimento consistiu na comparação de três testes de biodegradabilidade, nos quais foi testada a presença e ausência de LAS (com uma concentração de 10 mg/L), além da água residuária sintética (ARS com DQO de 500 mg/L). Segundo os resultados obtidos, o LAS apresentou uma interferência negativa na atividade metanogênica específica, em torno de 30 %, em concentrações abaixo de 10 mg/L. Por outro lado, em concentrações de LAS na faixa de 10 a 50 mg/L, a interferência na atividade metanogênica específica permaneceu em torno de 60% e em concentrações acima de 75 mg/L, essa interferência aumentou para 96 %. Quando o LAS foi considerado como única fonte de carbono, observou-se que a taxa de remoção foi diretamente proporcional à concentração do LAS, ou seja, um aumento na concentração de LAS correspondia a um aumento na taxa de biodegradação. Entretanto, a produção de metano foi baixa, e isso sugere uma biodegradação incompleta. Os resultados também mostraram que a presença de um co-substrato (ARS) pode não interferir na biodegradabilidade do LAS, mas pode influenciar a velocidade de sorção e dessorção dos homólogos do LAS. Isto é, a presença de um co-substrato favorece uma maior flutuação na concentração do LAS na biomassa e sobrenadante |
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SOUZA, Luiza Feitosa Cordeiro deKATO, Mario Takayuki2014-06-12T17:35:35Z2014-06-12T17:35:35Z2009-01-31Feitosa Cordeiro de Souza, Luiza; Takayuki Kato, Mario. Avaliação da degradação de alquilbenzeno linear sulfonado (LAS) em reatores anaeróbicos. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5039O alquilbenzeno linear sulfonato (Linear Alkylbenzene Sulfonate LAS) é um dos tensoativos aniônicos mais utilizados na indústria de produtos de limpeza. Isto se deve à alta eficiência na remoção de sujeiras e ao alto grau de biodegradabilidade aeróbia desse produto. Vários trabalhos comprovam uma excelente biodegradação do LAS, em torno de 99%, em ambientes aeróbios, inclusive toda a rota de degradação. Entretanto, as pesquisas ainda não obtiveram um consenso entre os resultados encontrados em ambientes anaeróbios. Alguns trabalhos interpretam a remoção do LAS como uma atividade de baixa taxa de degradabilidade, outros sugerem reações de adsorção ou degradação parcial. No Brasil, a concepção de sistemas de tratamento de esgotos depende diretamente dos custos de implantação, operação e manutenção. Portanto, os sistemas anaeróbios são muito atrativos por se adequarem nestas condições e apresentarem alta eficiência de remoção de matéria orgânica. Os objetivos deste trabalho foram verificar a influência do LAS, em diferentes concentrações, na atividade metanogênica específica da biomassa anaeróbia, uma vez que este composto é encontrado nos esgotos brutos; verificar o grau de degradabilidade do LAS em reatores anaeróbios, como única fonte de matéria orgânica; e verificar a influência da matéria orgânica na remoção do LAS pelos reatores anaeróbios, através dos processos de adsorção ou biodegradação. Para a realização deste trabalho, foram montados três experimentos. O primeiro experimento foi de toxicidade metanogênica, com a utilização de ácidos graxos voláteis (AGV) como substrato, com DQO de 3000 mg/L e LAS nas concentrações de 0, 10, 30, 50, 75 e 100 mg/L. O segundo experimento foi de biodegradabilidade, com o LAS como a única fonte de carbono, nas concentrações de 10, 30, 50, 75 e 100 mg/L. O terceiro experimento consistiu na comparação de três testes de biodegradabilidade, nos quais foi testada a presença e ausência de LAS (com uma concentração de 10 mg/L), além da água residuária sintética (ARS com DQO de 500 mg/L). Segundo os resultados obtidos, o LAS apresentou uma interferência negativa na atividade metanogênica específica, em torno de 30 %, em concentrações abaixo de 10 mg/L. Por outro lado, em concentrações de LAS na faixa de 10 a 50 mg/L, a interferência na atividade metanogênica específica permaneceu em torno de 60% e em concentrações acima de 75 mg/L, essa interferência aumentou para 96 %. Quando o LAS foi considerado como única fonte de carbono, observou-se que a taxa de remoção foi diretamente proporcional à concentração do LAS, ou seja, um aumento na concentração de LAS correspondia a um aumento na taxa de biodegradação. Entretanto, a produção de metano foi baixa, e isso sugere uma biodegradação incompleta. Os resultados também mostraram que a presença de um co-substrato (ARS) pode não interferir na biodegradabilidade do LAS, mas pode influenciar a velocidade de sorção e dessorção dos homólogos do LAS. Isto é, a presença de um co-substrato favorece uma maior flutuação na concentração do LAS na biomassa e sobrenadanteConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessReatores anaeróbiosAlquil benzeno linear sulfonadoBiodegradabilidadeAvaliação da degradação de alquilbenzeno linear sulfonado (LAS) em reatores anaeróbicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo2221_1.pdfapplication/pdf2371522https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5039/1/arquivo2221_1.pdf9b67c46d0bc4b0334a8cd7bd509bbadbMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5039/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2221_1.pdf.txtarquivo2221_1.pdf.txtExtracted texttext/plain155606https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5039/3/arquivo2221_1.pdf.txtd45fac1ce0d75f3fef929b5fd7a49960MD53THUMBNAILarquivo2221_1.pdf.jpgarquivo2221_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1265https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5039/4/arquivo2221_1.pdf.jpgbdd966827441b6d8de42790e4f3f7df7MD54123456789/50392019-10-25 02:16:31.121oai:repositorio.ufpe.br:123456789/5039Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:16:31Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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