Assembleias epífitas em principais macroalgas e os efeitos do ambiente físico e dos poluentes no litoral de Pernambuco, Nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Nayana Buarque Antão da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45655
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo identificar a estrutura, a variação quali- quantitativa e a influência das variáveis ambientais (temperatura, salinidade, nutrientes, pH e oxigênio dissolvido) na distribuição e abundância de dinoflagelados epibentônicos, microplásticos e diatomáceas associadas às macroalgas mais representativas, coletadas na região do mesolitoral, de praias com diferentes graus de urbanização do litoral de Pernambuco, Nordeste do Brasil. As coletas foram realizadas durante o período chuvoso (julho, agosto/2017 e março/2018) e de estiagem (setembro/2017, janeiro e fevereiro/2018), nas praias do Pina, Pedra de Xaréu e Enseada dos Corais. As macroalgas foram pesadas (peso úmido), divididas nas porções basal, mediana e apical, e acondicionadas em frascos de 30 mL, com água previamente filtrada e proveniente do local de coleta. Foi efetuada uma agitação para deslocar os epibiontes e os microplásticos, sendo a macroalga retirada dos frascos e a suspensão fixada com lugol (2%). Foram determinados: abundância dos epífitos (cel g-1) e microplásticos (partículas g-1), abundância relativa (%), frequência de ocorrência, riqueza de espécies, diversidade e equitabilidade. No estudo, foram identificados 10 táxons de dinoflagelados epífitos, com destaque para pequenos indivíduos da classe Dinophyceae, Gymnodinium sp., Ostreopsis cf. ovata Fukuyo, Prorocentrum lima (Ehrenberg) F. Stein, Protoperidinium sp. e Scrippsiella spinifera G. Honsell & M. Cabrini. A praia Pedra de Xaréu apresentou maior riqueza (9 táxons) e abundância, com destaque para Ostreopsis cf. ovata, apresentando abundância máxima em Hypnea musciformis (Wulfen) J.V. Lamouroux (488 cel g-1) e Sargassum sp. (408 cel g-1), em março/2018. Na praia do Pina foram identificados 5 táxons de dinoflagelados, com dominância de Gymnodinium sp. e S. spinifera e maiores valores de abundância registrados em Palisada perforata (Bory) K.W. Nam (144 cel g-1), em fevereiro/2018. Microplásticos foram registrados no talo de P. perforata, atingindo 110 partículas g-1, na porção basal, e 100% dos agregados (95 partículas g-1), na porção apical, em março/2018. A dominância dos dinoflagelados epífitos foi verificada apenas na porção apical, em fevereiro/2018, representando 92 cel g-1 (63%) do táxon Gymnodinium sp., coincidindo com os maiores valores de salinidade e temperatura. Na praia de Enseada dos Corais, foi encontrada a menor riqueza de dinoflagelados epífitos (4 táxons), além de diatomáceas epífitas (32 táxons), as quais foram predominantes (90%). Os táxons Fragilaria sp., Grammatophora oceanica Ehrenberg, Melosira moniliformis (Link) C. Agardh e Navicula sp. estiveram como dominantes. Durante o período de estiagem, foi encontrada abundância máxima das diatomáceas (3.524 cel g-1), em Bryothamnion triquetrum (S.G.Gmelin) M. Howe, e dos dinoflagelados (30 cel g-1), em Sargassum sp., como também maiores valores de temperatura e salinidade, os quais favoreceram o aparecimento das espécies potencialmente tóxicas, Ostreopsis cf. ovata Y. Fukuyo e Prorocentrum lima (Ehrenberg) F. Stein. Diferenciação na comunidade de epífitos entre a alga parda (Sargassum sp.) e as algas vermelhas (Digenea simplex (Wulfen) C.Agardh e Bryothamnion triquetrum), possivelmente, esteve atrelada à morfologia dos talos das algas vermelhas, por serem altamente ramificadas, favorecem maior quantidade de microhabitat e consequentemente, maior abundância e riqueza de epífitos. As condições ambientais encontradas durante o período de estiagem podem estar relacionadas à abundância dos dinoflagelados potencialmente tóxicos, e a variação significativa no fosfato comprovaram a diferença do impacto antrópico entre a praia do Pina e Pedra de Xaréu. Assim como, a onipresença dos microplásticos sugere que a intensa urbanização dos ambientes costeiros torna o ambiente marinho vulnerável a esse tipo de poluente e que podem contribuir para a degradação dos ecossistemas recifais, afetando toda a cadeia trófica dos oceanos.
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Tese (Doutorado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45655Esta pesquisa teve como objetivo identificar a estrutura, a variação quali- quantitativa e a influência das variáveis ambientais (temperatura, salinidade, nutrientes, pH e oxigênio dissolvido) na distribuição e abundância de dinoflagelados epibentônicos, microplásticos e diatomáceas associadas às macroalgas mais representativas, coletadas na região do mesolitoral, de praias com diferentes graus de urbanização do litoral de Pernambuco, Nordeste do Brasil. As coletas foram realizadas durante o período chuvoso (julho, agosto/2017 e março/2018) e de estiagem (setembro/2017, janeiro e fevereiro/2018), nas praias do Pina, Pedra de Xaréu e Enseada dos Corais. As macroalgas foram pesadas (peso úmido), divididas nas porções basal, mediana e apical, e acondicionadas em frascos de 30 mL, com água previamente filtrada e proveniente do local de coleta. Foi efetuada uma agitação para deslocar os epibiontes e os microplásticos, sendo a macroalga retirada dos frascos e a suspensão fixada com lugol (2%). Foram determinados: abundância dos epífitos (cel g-1) e microplásticos (partículas g-1), abundância relativa (%), frequência de ocorrência, riqueza de espécies, diversidade e equitabilidade. No estudo, foram identificados 10 táxons de dinoflagelados epífitos, com destaque para pequenos indivíduos da classe Dinophyceae, Gymnodinium sp., Ostreopsis cf. ovata Fukuyo, Prorocentrum lima (Ehrenberg) F. Stein, Protoperidinium sp. e Scrippsiella spinifera G. Honsell & M. Cabrini. A praia Pedra de Xaréu apresentou maior riqueza (9 táxons) e abundância, com destaque para Ostreopsis cf. ovata, apresentando abundância máxima em Hypnea musciformis (Wulfen) J.V. Lamouroux (488 cel g-1) e Sargassum sp. (408 cel g-1), em março/2018. Na praia do Pina foram identificados 5 táxons de dinoflagelados, com dominância de Gymnodinium sp. e S. spinifera e maiores valores de abundância registrados em Palisada perforata (Bory) K.W. Nam (144 cel g-1), em fevereiro/2018. Microplásticos foram registrados no talo de P. perforata, atingindo 110 partículas g-1, na porção basal, e 100% dos agregados (95 partículas g-1), na porção apical, em março/2018. A dominância dos dinoflagelados epífitos foi verificada apenas na porção apical, em fevereiro/2018, representando 92 cel g-1 (63%) do táxon Gymnodinium sp., coincidindo com os maiores valores de salinidade e temperatura. Na praia de Enseada dos Corais, foi encontrada a menor riqueza de dinoflagelados epífitos (4 táxons), além de diatomáceas epífitas (32 táxons), as quais foram predominantes (90%). Os táxons Fragilaria sp., Grammatophora oceanica Ehrenberg, Melosira moniliformis (Link) C. Agardh e Navicula sp. estiveram como dominantes. Durante o período de estiagem, foi encontrada abundância máxima das diatomáceas (3.524 cel g-1), em Bryothamnion triquetrum (S.G.Gmelin) M. Howe, e dos dinoflagelados (30 cel g-1), em Sargassum sp., como também maiores valores de temperatura e salinidade, os quais favoreceram o aparecimento das espécies potencialmente tóxicas, Ostreopsis cf. ovata Y. Fukuyo e Prorocentrum lima (Ehrenberg) F. Stein. Diferenciação na comunidade de epífitos entre a alga parda (Sargassum sp.) e as algas vermelhas (Digenea simplex (Wulfen) C.Agardh e Bryothamnion triquetrum), possivelmente, esteve atrelada à morfologia dos talos das algas vermelhas, por serem altamente ramificadas, favorecem maior quantidade de microhabitat e consequentemente, maior abundância e riqueza de epífitos. As condições ambientais encontradas durante o período de estiagem podem estar relacionadas à abundância dos dinoflagelados potencialmente tóxicos, e a variação significativa no fosfato comprovaram a diferença do impacto antrópico entre a praia do Pina e Pedra de Xaréu. Assim como, a onipresença dos microplásticos sugere que a intensa urbanização dos ambientes costeiros torna o ambiente marinho vulnerável a esse tipo de poluente e que podem contribuir para a degradação dos ecossistemas recifais, afetando toda a cadeia trófica dos oceanos.CAPESThis research aimed to identify the structure, quali-quantitative variation and the influence of environmental variables (temperature, salinity, nutrients, pH and dissolved oxygen) on the distribution and abundance of epibenthic dinoflagellates, microplastics and diatoms associated with the most representative macroalgae, collected in the mesolittoral region, of beaches with different degrees of urbanization on the coast of Pernambuco, Northeast Brazil. The collections were carried out during the rainy season (July, August/2017 and March/2018) and during the dry season (September/2017, January and February/2018), on the beaches of Pina, Pedra de Xaréu and Enseada dos Corais. The macroalgae were weighed (wet weight), divided into basal, median and apical portions, and placed in 30 mL flasks, with previously filtered water from the collection site. Agitation was carried out to displace the epibionts and microplastics, the macroalgae being removed from the flasks and the suspension fixed with lugol (2%). The following were determined: abundance of epiphytes (cell g- 1) and microplastics (particles g-1), relative abundance (%), frequency of occurrence, species richness, diversity and evenness. In the study, 10 epiphytic dinoflagellate taxa were identified, with emphasis on small individuals of the class Dinophyceae, Gymnodinium sp., Ostreopsis cf. ovata Fukuyo, Prorocentrum lima (Ehrenberg) F. Stein, Protoperidinium sp. and Scrippsiella spinifera G. Honsell & M. Cabrini. Pedra de Xaréu beach presented greater richness (9 taxa) and abundance, with emphasis on Ostreopsis cf. ovata, showing maximum abundance in Hypnea musciformis (Wulfen) J.V. Lamouroux (488 cell g-1) and Sargassum sp. (408 cell g-1), in March/2018. At Pina beach, 5 dinoflagellate taxa were identified, with dominance Gymnodinium sp. and S. spinifera and higher abundance values recorded in Palisada perforata (Bory) K.W. Nam (144 cell g-1), in February/2018. Microplastics were recorded in the stalk of P. perforata, reaching 110 particles g-1, in the basal portion, and 100% of the aggregates (95 particles g-1), in the apical portion, in March/2018. The dominance of epiphytic dinoflagellates was verified only in the apical portion, in February/2018, representing 92 cel g-1 (63%) of the taxon Gymnodinium sp., coinciding with the highest values of salinity and temperature. At Enseada dos Corais beach, the lowest richness of epiphytic dinoflagellates (4 taxa) was found, in addition to epiphytic diatoms (32 taxa), which were predominant (90%). The taxa Fragilaria sp., Grammatophora oceanica Ehrenberg, Melosira moniliformis (Link) C.Agardh and Navicula sp. were dominant. During the dry period, maximum abundance of diatoms (3.524 cell g-1) was found in Bryothamnion triquetrum (S.G.Gmelin) M. Howe, and dinoflagellates (30 cell g-1) in Sargassum sp., as well as higher values of temperature and salinity, which favored the appearance of potentially toxic species, Ostreopsis cf. ovata Y. Fukuyo and Prorocentrum lima (Ehrenberg) F. Stein. Differentiation in the epiphyte community between brown algae (Sargassum sp.) and red algae (Digenea simplex (Wulfen) C.Agardh and Bryothamnion triquetrum), possibly, was linked to the morphology of red algae stalks, as they are highly branched, favoring greater amount of microhabitat and, consequently, greater abundance and richness of epiphytes. The environmental conditions found during the dry season may be related to the abundance of potentially toxic dinoflagellates, and the significant variation in phosphate proved the difference in anthropogenic impact between Pina and Pedra de Xaréu beaches. Likewise, the ubiquity of microplastics suggests that the intense urbanization of coastal environments makes the marine environment vulnerable to this type of pollutant and that they can contribute to the degradation of reef ecosystems, affecting the entire trophic chain of the oceans.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceanografiaPraiasEpífitosMicroplásticosNutrientesToxicidadeAssembleias epífitas em principais macroalgas e os efeitos do ambiente físico e dos poluentes no litoral de Pernambuco, Nordeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Nayana Buarque Antão da Silva.pdfTESE Nayana Buarque Antão da Silva.pdfapplication/pdf2678963https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/45655/1/TESE%20Nayana%20Buarque%20Ant%c3%a3o%20da%20Silva.pdf06aa84c61255f67aa0cea315c677a014MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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description Esta pesquisa teve como objetivo identificar a estrutura, a variação quali- quantitativa e a influência das variáveis ambientais (temperatura, salinidade, nutrientes, pH e oxigênio dissolvido) na distribuição e abundância de dinoflagelados epibentônicos, microplásticos e diatomáceas associadas às macroalgas mais representativas, coletadas na região do mesolitoral, de praias com diferentes graus de urbanização do litoral de Pernambuco, Nordeste do Brasil. As coletas foram realizadas durante o período chuvoso (julho, agosto/2017 e março/2018) e de estiagem (setembro/2017, janeiro e fevereiro/2018), nas praias do Pina, Pedra de Xaréu e Enseada dos Corais. As macroalgas foram pesadas (peso úmido), divididas nas porções basal, mediana e apical, e acondicionadas em frascos de 30 mL, com água previamente filtrada e proveniente do local de coleta. Foi efetuada uma agitação para deslocar os epibiontes e os microplásticos, sendo a macroalga retirada dos frascos e a suspensão fixada com lugol (2%). Foram determinados: abundância dos epífitos (cel g-1) e microplásticos (partículas g-1), abundância relativa (%), frequência de ocorrência, riqueza de espécies, diversidade e equitabilidade. No estudo, foram identificados 10 táxons de dinoflagelados epífitos, com destaque para pequenos indivíduos da classe Dinophyceae, Gymnodinium sp., Ostreopsis cf. ovata Fukuyo, Prorocentrum lima (Ehrenberg) F. Stein, Protoperidinium sp. e Scrippsiella spinifera G. Honsell & M. Cabrini. A praia Pedra de Xaréu apresentou maior riqueza (9 táxons) e abundância, com destaque para Ostreopsis cf. ovata, apresentando abundância máxima em Hypnea musciformis (Wulfen) J.V. Lamouroux (488 cel g-1) e Sargassum sp. (408 cel g-1), em março/2018. Na praia do Pina foram identificados 5 táxons de dinoflagelados, com dominância de Gymnodinium sp. e S. spinifera e maiores valores de abundância registrados em Palisada perforata (Bory) K.W. Nam (144 cel g-1), em fevereiro/2018. Microplásticos foram registrados no talo de P. perforata, atingindo 110 partículas g-1, na porção basal, e 100% dos agregados (95 partículas g-1), na porção apical, em março/2018. A dominância dos dinoflagelados epífitos foi verificada apenas na porção apical, em fevereiro/2018, representando 92 cel g-1 (63%) do táxon Gymnodinium sp., coincidindo com os maiores valores de salinidade e temperatura. Na praia de Enseada dos Corais, foi encontrada a menor riqueza de dinoflagelados epífitos (4 táxons), além de diatomáceas epífitas (32 táxons), as quais foram predominantes (90%). Os táxons Fragilaria sp., Grammatophora oceanica Ehrenberg, Melosira moniliformis (Link) C. Agardh e Navicula sp. estiveram como dominantes. Durante o período de estiagem, foi encontrada abundância máxima das diatomáceas (3.524 cel g-1), em Bryothamnion triquetrum (S.G.Gmelin) M. Howe, e dos dinoflagelados (30 cel g-1), em Sargassum sp., como também maiores valores de temperatura e salinidade, os quais favoreceram o aparecimento das espécies potencialmente tóxicas, Ostreopsis cf. ovata Y. Fukuyo e Prorocentrum lima (Ehrenberg) F. Stein. Diferenciação na comunidade de epífitos entre a alga parda (Sargassum sp.) e as algas vermelhas (Digenea simplex (Wulfen) C.Agardh e Bryothamnion triquetrum), possivelmente, esteve atrelada à morfologia dos talos das algas vermelhas, por serem altamente ramificadas, favorecem maior quantidade de microhabitat e consequentemente, maior abundância e riqueza de epífitos. As condições ambientais encontradas durante o período de estiagem podem estar relacionadas à abundância dos dinoflagelados potencialmente tóxicos, e a variação significativa no fosfato comprovaram a diferença do impacto antrópico entre a praia do Pina e Pedra de Xaréu. Assim como, a onipresença dos microplásticos sugere que a intensa urbanização dos ambientes costeiros torna o ambiente marinho vulnerável a esse tipo de poluente e que podem contribuir para a degradação dos ecossistemas recifais, afetando toda a cadeia trófica dos oceanos.
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