Plantios monoespecíficos de INGA VERA SUBESP. AFFINIS (D.C.) T.D. PENN. influenciando o sucesso reprodutico, variação genética E fluxo gênico na FLORESTA ATLÂNTICA do NORDESTE do BRASIL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz Neto, Oswaldo
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000ttrv
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12925
Resumo: A manutenção das interações de polinização e do sucesso reprodutivo das angiospermas está relacionada ao tamanho e distribuição das populações de plantas e de seus polinizadores. Objetivamos entender neste trabalho, os efeitos dos plantios monoespecíficos de Inga, do isolamento geográfico das populações e do adensamento de indivíduos sobre o consumo de néctar e sucesso reprodutivo de Inga vera em populações plantadas e naturais na floresta Atlântica nordestina. Selecionamos e georeferenciamos dez populações de I. vera sendo cinco localizadas em plantios monoespecíficos e cinco em fragmentos de floreta Atlântica. Medimos o sucesso reprodutivo masculino, relacionado ao fluxo de pólen, o feminino, refere-se às taxas de frutificação, e o geral para cada população estudada. O padrão de secreção de néctar foi contínuo para as populações estudadas, havendo maior consumo de néctar nas populações naturais em relação às plantadas. O sucesso reprodutivo masculino foi cerca de 7% maior nas populações naturais em relação às plantadas e se relacionou positivamente com aumentos no adensamento de indivíduos nas populações estudadas. Populações naturais apresentaram maiores taxas de frutificação em relação às plantadas, entretanto, os frutos formados nos fragmentos de floresta e plantios monoespecíficos de Inga, apresentaram quantidade semelhante de sementes. Houve redução no sucesso reprodutivo geral das populações plantadas em relação às naturais. Mostramos com este estudo a ocorrência de redução no sucesso reprodutivo de I. vera nos plantios monoespecíficos, a qual pode ter sido ocasionada por alterações no fluxo polínico e pela distribuição adensada de indivíduos co-específicos dentro das populações plantadas.
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