Eventos morfológicos e padrões de crescimento durante a ontogenia das primeiras fases de vida das espécies de bagres marinhos (Ostariophisii-Ariideo) no estuário do Rio Goiana (PE/PB-Brasil)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIMA, André Ricardo de Araújo
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8392
Resumo: Esse estudo apresenta os eventos morfológicos durante a ontogenia das espécies Cathorops spixii (Agassiz, 1829) e C. agassizii (Eigenmann & Eigenmann, 1888), usando os padrões de crescimento como resposta às necessidades anatômicas no momento das transições morfológicas (embriogênese e metamorfoses). Os espécimes de C. spixii e C. agassizii foram coletados nas três áreas (superior, media, inferior) do canal principal do estuário do Rio Goiana. Ovos, embriões livres e juvenis (< 40 mm) foram retirados da cavidade bucal do macho incubador de ambas as espécies. O desenvolvimento dos bagres ariideos foi estudado desde um embrião logo após a neurulação até a formação de um juvenil. Em geral, embriões de C. agassizii possuem sacos vitelínicos mais pesados comparado com C. spixii (0.27g ± 0.01 e 0.22g ± 0.02, respectivamente). As descrições revelam que o aparecimento das vértebras e dos otólitos, bem como a ossificação dos otólitos e do aparelho de Weber ocorre primeiro em embriões de C. agassizii. Antes da eclosão os embriões de ambas as espécies apresentam o esqueleto axial e apendicular bem ossificado. As divergências morfológicas externas são mais visíveis em embriões livres. Embriões livres de C. agassizii possuem olhos maiores em diâmetro e barbilhões maxilares mais curtos quando comparado com C. spixii; e o focinho e a cabeça são mais longos. Embriões livres de C. spixii possuem nadadeiras peitoral, dorsal, pélvica e anal localizadas numa posição mais posterior comparado com C. agassizii. Embriões livres de C. agassizii também possuem vitelos maiores. Durante o período juvenil, o principal caráter morfológico que difere as espécies é o diâmetro do olho e o comprimento do barbilhão maxilar, maiores em C. agassizii. Os embriões crescem lentamente no sentido longitudinal, mas padrões de crescimento acelerado [alométrico positivos (&#946;0>1)] foram observados para a largura da cabeça e o diâmetro do olho. Isto parece estar relacionado com o rápido desenvolvimento dos órgãos sensoriais como os otólitos, o aparelho de 2 Weber, o cristalino, as narinas e os barbilhões. Após a eclosão, embriões livres incubados na cavidade bucal dos machos crescem isometricamente (&#946;0=1). Padrões de crescimento lento [alométrico negativo (&#946;0<1)] foram observados na largura da cabeça e no diâmetro do olho durante o período de saco vitelínico, considerando que os órgãos sensoriais já estão formados. Os ossos da cabeça são bem reconhecidos em embriões livres, que se assemelham com juvenis. O final do período de saco vitelínico é caracterizado por uma mudança direta de embrião livre para juvenil, sem um período larval verdadeiro. O período juvenil é caracterizado por padrões de crescimento próximos ao isométrico em todas as regiões do corpo, sugerindo que os juvenis são altamente desenvolvidos e apresentam a maioria das características de peixes adultos
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Ovos, embriões livres e juvenis (< 40 mm) foram retirados da cavidade bucal do macho incubador de ambas as espécies. O desenvolvimento dos bagres ariideos foi estudado desde um embrião logo após a neurulação até a formação de um juvenil. Em geral, embriões de C. agassizii possuem sacos vitelínicos mais pesados comparado com C. spixii (0.27g ± 0.01 e 0.22g ± 0.02, respectivamente). As descrições revelam que o aparecimento das vértebras e dos otólitos, bem como a ossificação dos otólitos e do aparelho de Weber ocorre primeiro em embriões de C. agassizii. Antes da eclosão os embriões de ambas as espécies apresentam o esqueleto axial e apendicular bem ossificado. As divergências morfológicas externas são mais visíveis em embriões livres. Embriões livres de C. agassizii possuem olhos maiores em diâmetro e barbilhões maxilares mais curtos quando comparado com C. spixii; e o focinho e a cabeça são mais longos. 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O período juvenil é caracterizado por padrões de crescimento próximos ao isométrico em todas as regiões do corpo, sugerindo que os juvenis são altamente desenvolvidos e apresentam a maioria das características de peixes adultosConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessSiluriformesOtophisiCuidado parentalEmbriãoEstuárioOntogêneseCrescimentoEventos morfológicos e padrões de crescimento durante a ontogenia das primeiras fases de vida das espécies de bagres marinhos (Ostariophisii-Ariideo) no estuário do Rio Goiana (PE/PB-Brasil)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo275_1.pdf.jpgarquivo275_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1263https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8392/4/arquivo275_1.pdf.jpg9edea8e527bd79824ec69fdfeaca7f35MD54ORIGINALarquivo275_1.pdfapplication/pdf7525903https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8392/1/arquivo275_1.pdf16bd77dc45160a0da156c83bb8ac42f2MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8392/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo275_1.pdf.txtarquivo275_1.pdf.txtExtracted texttext/plain143481https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8392/3/arquivo275_1.pdf.txt61f8762bd1cc6a6e5d3f376119b0aa91MD53123456789/83922019-10-25 18:44:03.789oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8392Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T21:44:03Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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