Influência do turismo sobre a ictiofauna recifal das Galés de Maragogi (AL) e Parrachos de Maracajaú (RN)
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Data de Publicação: | 2005 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8708 |
Resumo: | O turismo pode ser considerado como o fenômeno sócio-econômico mais marcante do século 21. Enquanto essa atividade fornece consideráveis benefícios econômicos para vários países, regiões e comunidades, sua rápida expansão muitas vezes pode ser responsável por impactos ambientais adversos. O intuito desta pesquisa foi analisar a influência do turismo sobre a comunidade de peixes dos Parrachos de Maracajaú e Galés de Maragogi. A metodologia empregada foi a de censo visual por transecto de faixa e estacionário. Foram delimitadas áreas controle (ausência de turistas) e áreas tratamento (presença de turistas) dentro dos locais de estudo. O censo estacionário foi realizado em Maracajaú nos períodos antes, durante e depois da alimentação ofertada pelos turistas. Esta metodologia foi empregada apenas nesta localidade, pois, esta atividade ocorre em local restrito (flutuantes) e em um horário determinado, sendo de fácil amostragem. Foram registradas para os Parrachos de Maracajaú 67 espécies, pertencentes a 40 gêneros e 20 famílias e, em Maragogi, foram listadas 51 espécies, pertencentes a 36 gêneros e 22 famílias. Para Maracajaú, não foi observada diferença significativa na abundância e diversidade entre as áreas controle e tratamento. Em Maragogi, a abundância das espécies entre as áreas controle e tratamento foi significativamente alterada. Nesta localidade, a ictiofauna na área tratamento é influenciada por cardumes de Abudefduf saxatilis, que são atraídos pela ração ofertada aleatoriamente pelos turistas. Na análise da influência da alimentação em Maracajaú, foram observadas diferenças significativas na abundância e diversidade nos diferentes períodos (antes, durante e depois da alimentação). Nesta área, peixes, lula e camarões são ofertados pelos turistas. Muitos estudos têm demonstrado que a abundância e a diversidade dos peixes são maiores em áreas não impactadas, pois estes fatores estão diretamente associados à melhor qualidade e maior variabilidade de habitats. Os resultados sugerem que a abundância das espécies em Maragogi e a diversidade e abundância em Maracajaú são alteradas pelo modo de intervenção do turismo, o tipo de alimento e a forma na qual este é ofertado |
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Vieira Feitosa, CarolineElisabeth de Araújo, Maria 2014-06-12T23:01:52Z2014-06-12T23:01:52Z2005Vieira Feitosa, Caroline; Elisabeth de Araújo, Maria. Influência do turismo sobre a ictiofauna recifal das Galés de Maragogi (AL) e Parrachos de Maracajaú (RN). 2005. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2005.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8708ark:/64986/001300000p35sO turismo pode ser considerado como o fenômeno sócio-econômico mais marcante do século 21. Enquanto essa atividade fornece consideráveis benefícios econômicos para vários países, regiões e comunidades, sua rápida expansão muitas vezes pode ser responsável por impactos ambientais adversos. O intuito desta pesquisa foi analisar a influência do turismo sobre a comunidade de peixes dos Parrachos de Maracajaú e Galés de Maragogi. A metodologia empregada foi a de censo visual por transecto de faixa e estacionário. Foram delimitadas áreas controle (ausência de turistas) e áreas tratamento (presença de turistas) dentro dos locais de estudo. O censo estacionário foi realizado em Maracajaú nos períodos antes, durante e depois da alimentação ofertada pelos turistas. Esta metodologia foi empregada apenas nesta localidade, pois, esta atividade ocorre em local restrito (flutuantes) e em um horário determinado, sendo de fácil amostragem. Foram registradas para os Parrachos de Maracajaú 67 espécies, pertencentes a 40 gêneros e 20 famílias e, em Maragogi, foram listadas 51 espécies, pertencentes a 36 gêneros e 22 famílias. Para Maracajaú, não foi observada diferença significativa na abundância e diversidade entre as áreas controle e tratamento. Em Maragogi, a abundância das espécies entre as áreas controle e tratamento foi significativamente alterada. 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Os resultados sugerem que a abundância das espécies em Maragogi e a diversidade e abundância em Maracajaú são alteradas pelo modo de intervenção do turismo, o tipo de alimento e a forma na qual este é ofertadoConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPeixesIctiologiaMaragogi (AL)Maracajaú(RN)TurismoInfluência do turismo sobre a ictiofauna recifal das Galés de Maragogi (AL) e Parrachos de Maracajaú (RN)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo8181_1.pdf.jpgarquivo8181_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1735https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8708/4/arquivo8181_1.pdf.jpgd416e44e686f5c5175b953dd6e321f93MD54ORIGINALarquivo8181_1.pdfapplication/pdf1989980https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8708/1/arquivo8181_1.pdf222a395ad6ff6bac4bf8536b4da0d67fMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8708/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8181_1.pdf.txtarquivo8181_1.pdf.txtExtracted texttext/plain142098https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8708/3/arquivo8181_1.pdf.txtc5222a3f3dbe9bc6324ffbec9a0e16afMD53123456789/87082019-10-25 14:43:16.193oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8708Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T17:43:16Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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