Estudos farmacognósticos de Adenocalymma imperatoris- maximilianii (wawra) L. G. Lohmann e atividade biológica (bignoneaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Gibson Gomes de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11951
Resumo: Adenocalymma imperatoris-maximilianii (Wawra) L.G. Lohmann (Bignoniaceae) é uma liana conhecida como cipó-amarelo no Nordeste brasileiro, utilizada para afecções da pele e como alimento para caprinos. O presente estudo teve como objetivo caracterizar a morfoanatomia, histoquímica, realizar prospecção fitoquímica e atividades biológicas, frente a vírus, bactérias e linhagens de células tumorais, dos extratos aquosos, metanólicos, hexânicos, clorofórmicos, diclorometânicos e acetato de etila, das raízes, caules, folhas e flores. Para o estudo anatômico foram utilizadas técnicas para montagem de lâminas semipermanentes. Na prospecção fitoquímica preliminar (extrato metanólico) utilizou-se cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatográfia a gás- acoplada a espectométria de massa-CG-EM (extratos: hexano, clorofórmio, diclorometano e acetato de etila). Para a análise antiviral, foi utilizada linhagem celular BHK-21-rep-FA17D-LucNeoIres. Para os testes antibacterianos utilizou-se metodologia de Concentração Inibitória Mínima e Bactericída frente á Staphylococcus aureus (CIM e CBM). Para análise citotóxica frente ás linhagens celulares: NCI-H292-carcinoma mucoepidermoide de pulmão humano; HEp-2-carcinoma de laringe humana; HL-60 -leucemia promielocitica aguda e MCF-7-câncer de mama humano, utilizou-se o método do MTT (3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazolium bromido). Anatomicamente foram videnciados: estômatos paracíticos, anisocíticos e ciclocíticos, cutícula espessa, flange cuticular, presença de cristais prismáticos, tricomas glândulares e tectores, calotas de esclerênquima circundando os feixes vasculares, histoquímicamente evidenciou-se polifenóis totais, amido e lipídeos totais no mesofilo dos foliólos. Preliminarmente, foram evidenciados por CCD: flavonóides, açucares redutores, taninos, derivados cinâmicos, terpenos/esteróides, heterosídeos saponinícos. Na análise por CG-EM: Lupeol, lupenona, stigmasterol, β–amirina, β–sitosterol, esqualeno, neofitadieno, ácido octadeca-9,12-dienóico éster metílico, Ácido 1,2-benzeno, bis-(2-etil-hexil). No presente trabalho, foram identificados dez alcalóides pela primeira vez para família Bignoniaceae. O extrato bruto aquoso das raízes, caules e folhas testados frente ao vírus da febre amarela, não apresentou atividade, e o extrato bruto metanólico das raízes, caules e folhas não foram tóxico frente ás linhagens de células tumorais tratadas (NCI-H292-carcinoma mucoepidermoide de pulmão humano; HEp-2-carcinoma de laringe humana; HL-60 -leucemia promielocitica aguda e MCF-7-câncer de mama humano). Os extratos brutos das partes vegetativas apresentaram atividade antibacteriana (CIM e CBM) que variaram de 32 á 1024μg/mL, frente á Staphylococcus aureus Multiresistente e Multisensíveis. Face ao exposto, a espécie Adenocalymma imperatoris-maximilianii, pode ser considerada uma fonte promissora de moléculas bioativas para terapêutica moderna. Estas são as primeiras contribuições químicas e biológicas para a espécie.
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Anatomicamente foram videnciados: estômatos paracíticos, anisocíticos e ciclocíticos, cutícula espessa, flange cuticular, presença de cristais prismáticos, tricomas glândulares e tectores, calotas de esclerênquima circundando os feixes vasculares, histoquímicamente evidenciou-se polifenóis totais, amido e lipídeos totais no mesofilo dos foliólos. Preliminarmente, foram evidenciados por CCD: flavonóides, açucares redutores, taninos, derivados cinâmicos, terpenos/esteróides, heterosídeos saponinícos. Na análise por CG-EM: Lupeol, lupenona, stigmasterol, β–amirina, β–sitosterol, esqualeno, neofitadieno, ácido octadeca-9,12-dienóico éster metílico, Ácido 1,2-benzeno, bis-(2-etil-hexil). No presente trabalho, foram identificados dez alcalóides pela primeira vez para família Bignoniaceae. 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