Flores de antese noturna e seus polinizadores em área de caatinga: redes e sistemas mistos de polinização
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18501 |
Resumo: | As espécies de plantas com flores de antese noturna e seus polinizadores, principalmente, morcegos e mariposas Sphingidae (mariposas de aparelho bucal longo e de hábito predominantemente noturno) foram estudadas no presente trabalho através de abordagens de teoria de redes complexas e de biologia floral (para três espécies de plantas: Encholirium spectabile (Bromeliaceae); e duas espécies de Ipomoea (Convolvulaceae). Entre janeiro/2011 e dezembro/2012 foram realizadas expedições mensais a um remanescente de Caatinga hiperxerófila situada no Nordeste do Brasil, para coleta de esfingofauna (com auxílio de armadilha luminosa) e de morcegos (com redes de neblina). A carga polínica presente no corpo desses polinizadores foi coletada e os tipos polínicos identificados e quantificados, sendo tais dados usados para construir matrizes qualitativas (presença/ausência) e quantitativas (frequência de individuos com pólen de determinada espécie de planta) para análise interanual de modularidade e robustez da rede de interações. Para as espécies E. spectabile, Ipomoea marcellia e I. aff. marcellia foram coletados dados de morfometria floral (comprimento e largura de corola), antese (início, término e duração total), atributos de néctar (volume, concentração, mg de açúcares, padrão de produção e efeito de remoção) e frequência de visitantes florais diurnos e noturnos. Para as espécies de Ipomoea a eficiência de morcegos e beija-flores foi estimada através de experimentos de exposição seletiva de flores. A rede de interações entre plantas e polinizadores noturnos foi formada por 24 espécies de plantas, 4 morcegos e 15 esfingídeos, sendo registradas 766 conexões totais. A rede apresentou estrutura modular de 0.36, sendo observados três módulos distintos: dois exclusivos de esfingídeos e um misto (morcegos + esfingídeos). No entanto, foi observada intensa frequência de conexões inter-módulos o que pode indicar uma fronteira não tão bem delimitada da guilda de plantas quiropterófilas. A rede apresentou robustez à extinção de espécies variável entre os dois anos de coleta, o que pode ser o resultado do menor tamanho (Rede2011: 42 espécies; Rede2012: 29 espécies) e menor quantidade de conexões (Rede2011: 573; Rede2012: 193) resgistrados no ano mais seco. As espécies E. spectabile, I. marcellia e I. aff. marcellia, de modo geral, apresentaram atributos de morfometria floral mais relacionados à quiropterofilia (polinização por morcegos). No entanto, a morfologia floral e períodos de antese e de disponibilidade de néctar prolongados para além da noite, possibilitaram a beija-flores acessarem néctar e transferirem, com certo grau de sucesso, pólen para o estigma, garantindo um serviço de polinização complementar. Esse sistema de polinização, denominado polinização mista, parece ser uma estratégia recorrente para algumas espécies de Caatinga primariamente relacionadas à polinização por morcegos, podendo garantir maior sucesso reprodutivo para tais plantas. |
id |
UFPE_42bccbbdd5b87ba6b63cfba0afd0eed6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18501 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
QUEIROZ, Joel Araújohttp://lattes.cnpq.br/4432575322141234http://lattes.cnpq.br/9624864332158474MACHADO, Isabel Cristina S.2017-04-06T15:48:25Z2017-04-06T15:48:25Z2014-02-21https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18501As espécies de plantas com flores de antese noturna e seus polinizadores, principalmente, morcegos e mariposas Sphingidae (mariposas de aparelho bucal longo e de hábito predominantemente noturno) foram estudadas no presente trabalho através de abordagens de teoria de redes complexas e de biologia floral (para três espécies de plantas: Encholirium spectabile (Bromeliaceae); e duas espécies de Ipomoea (Convolvulaceae). Entre janeiro/2011 e dezembro/2012 foram realizadas expedições mensais a um remanescente de Caatinga hiperxerófila situada no Nordeste do Brasil, para coleta de esfingofauna (com auxílio de armadilha luminosa) e de morcegos (com redes de neblina). A carga polínica presente no corpo desses polinizadores foi coletada e os tipos polínicos identificados e quantificados, sendo tais dados usados para construir matrizes qualitativas (presença/ausência) e quantitativas (frequência de individuos com pólen de determinada espécie de planta) para análise interanual de modularidade e robustez da rede de interações. Para as espécies E. spectabile, Ipomoea marcellia e I. aff. marcellia foram coletados dados de morfometria floral (comprimento e largura de corola), antese (início, término e duração total), atributos de néctar (volume, concentração, mg de açúcares, padrão de produção e efeito de remoção) e frequência de visitantes florais diurnos e noturnos. Para as espécies de Ipomoea a eficiência de morcegos e beija-flores foi estimada através de experimentos de exposição seletiva de flores. A rede de interações entre plantas e polinizadores noturnos foi formada por 24 espécies de plantas, 4 morcegos e 15 esfingídeos, sendo registradas 766 conexões totais. A rede apresentou estrutura modular de 0.36, sendo observados três módulos distintos: dois exclusivos de esfingídeos e um misto (morcegos + esfingídeos). No entanto, foi observada intensa frequência de conexões inter-módulos o que pode indicar uma fronteira não tão bem delimitada da guilda de plantas quiropterófilas. A rede apresentou robustez à extinção de espécies variável entre os dois anos de coleta, o que pode ser o resultado do menor tamanho (Rede2011: 42 espécies; Rede2012: 29 espécies) e menor quantidade de conexões (Rede2011: 573; Rede2012: 193) resgistrados no ano mais seco. As espécies E. spectabile, I. marcellia e I. aff. marcellia, de modo geral, apresentaram atributos de morfometria floral mais relacionados à quiropterofilia (polinização por morcegos). No entanto, a morfologia floral e períodos de antese e de disponibilidade de néctar prolongados para além da noite, possibilitaram a beija-flores acessarem néctar e transferirem, com certo grau de sucesso, pólen para o estigma, garantindo um serviço de polinização complementar. Esse sistema de polinização, denominado polinização mista, parece ser uma estratégia recorrente para algumas espécies de Caatinga primariamente relacionadas à polinização por morcegos, podendo garantir maior sucesso reprodutivo para tais plantas.CNPQPlant species with nocturnal flowers and their pollinators, especially bats and hawmoths were studied in this work through complex networks theory approaches and floral biology (for three species of plants: Encholirium spectabile (Bromeliaceae), and two Ipomoea taxa (Convolvulaceae). Between January/2011 and December/2012 were carried out monthly mailings to a remnant of Caatinga hyperxerophilic located in northeastern Brazil, to moth collect (with aid of light trap) and bats (with mist nets). the pollen load present in the body of these pollinators were collected, identified, and quantified pollen types, and such data used to construct qualitative (presence / absence) and quantitative matrices (frequency of individuals with pollen) to analysis of modularity and robustness of network. To E. spectabile, Ipomoea marcellia and I. aff. marcellia were collected floral morphometry (length and width corolla), anthesis (start, end and total duration), nectar attributes (volume, concentration, sugars, pattern of production and removal effect) and frequency flower visitors day and night. To Ipomoea, bats and hummingbirds efficiency was estimated by experiments of selective exposure flowers. The mutualistc network plants and pollinators was formed by 24 plant species, 15 hawkmoths and 4 bats. It was recorded 766 connections. That network presented modular structure, 0.36, with three distinct modules: two exclusive hawkmoths and a mixed hawkmoths and bats). However, there was intense frequency of inter-module connections, which may indicate a boundary not as well defined Guild chiropterophilous plants. The network showed variable robustness between years (2011: Rplant = 0.96; Ranimal = 0.92; 2012: Rplant = 0:33; Ranimal = 0:33), which may be the result of the smaller size (2011: 42 species; 2012: 29 species) and fewer connections. E. spectabile, I. marcellia and I. aff. marcellia showed more attributes related to chiropterophily (pollinated by bats). However, the floral morphology and anthesis periods and prolonged nectar availability in addition to the night, made it possible to access hummingbirds nectar and transfer, with some degree of success, pollen to the stigma, ensuring a supplementary pollination service. This pollination system called mixed pollination, seems to be a recurring strategy for some species of Caatinga primarily related to pollination by bats and can ensure greater reproductive success for such plants.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia VegetalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessRedes mutualísticasModularidadeRobustezEsfingofiliaQuiropterofiliaOpossumSistemas mistos de polinizaçãoCaatingaMutualistic networksModularityRobustnessSphingophilyChiropterophillyOpossumMixed pollination sistemCaatingaFlores de antese noturna e seus polinizadores em área de caatinga: redes e sistemas mistos de polinizaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese_Joel A Queiroz_PPGBV_2016.pdf.jpgTese_Joel A Queiroz_PPGBV_2016.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1104https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18501/5/Tese_Joel%20A%20Queiroz_PPGBV_2016.pdf.jpgeb00b180f2cf69de2da4e386f03dfc7fMD55ORIGINALTese_Joel A Queiroz_PPGBV_2016.pdfTese_Joel A Queiroz_PPGBV_2016.pdfapplication/pdf1398066https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18501/1/Tese_Joel%20A%20Queiroz_PPGBV_2016.pdf45a58588c174d510e8c470f8b7b11c79MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18501/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18501/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese_Joel A Queiroz_PPGBV_2016.pdf.txtTese_Joel A Queiroz_PPGBV_2016.pdf.txtExtracted texttext/plain220280https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18501/4/Tese_Joel%20A%20Queiroz_PPGBV_2016.pdf.txt5766c9182d23c0e31684fd4f315e88e3MD54123456789/185012019-10-25 15:28:21.861oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18501TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:28:21Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Flores de antese noturna e seus polinizadores em área de caatinga: redes e sistemas mistos de polinização |
title |
Flores de antese noturna e seus polinizadores em área de caatinga: redes e sistemas mistos de polinização |
spellingShingle |
Flores de antese noturna e seus polinizadores em área de caatinga: redes e sistemas mistos de polinização QUEIROZ, Joel Araújo Redes mutualísticas Modularidade Robustez Esfingofilia Quiropterofilia Opossum Sistemas mistos de polinização Caatinga Mutualistic networks Modularity Robustness Sphingophily Chiropterophilly Opossum Mixed pollination sistem Caatinga |
title_short |
Flores de antese noturna e seus polinizadores em área de caatinga: redes e sistemas mistos de polinização |
title_full |
Flores de antese noturna e seus polinizadores em área de caatinga: redes e sistemas mistos de polinização |
title_fullStr |
Flores de antese noturna e seus polinizadores em área de caatinga: redes e sistemas mistos de polinização |
title_full_unstemmed |
Flores de antese noturna e seus polinizadores em área de caatinga: redes e sistemas mistos de polinização |
title_sort |
Flores de antese noturna e seus polinizadores em área de caatinga: redes e sistemas mistos de polinização |
author |
QUEIROZ, Joel Araújo |
author_facet |
QUEIROZ, Joel Araújo |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4432575322141234 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9624864332158474 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
QUEIROZ, Joel Araújo |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
MACHADO, Isabel Cristina S. |
contributor_str_mv |
MACHADO, Isabel Cristina S. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Redes mutualísticas Modularidade Robustez Esfingofilia Quiropterofilia Opossum Sistemas mistos de polinização Caatinga Mutualistic networks Modularity Robustness Sphingophily Chiropterophilly Opossum Mixed pollination sistem Caatinga |
topic |
Redes mutualísticas Modularidade Robustez Esfingofilia Quiropterofilia Opossum Sistemas mistos de polinização Caatinga Mutualistic networks Modularity Robustness Sphingophily Chiropterophilly Opossum Mixed pollination sistem Caatinga |
description |
As espécies de plantas com flores de antese noturna e seus polinizadores, principalmente, morcegos e mariposas Sphingidae (mariposas de aparelho bucal longo e de hábito predominantemente noturno) foram estudadas no presente trabalho através de abordagens de teoria de redes complexas e de biologia floral (para três espécies de plantas: Encholirium spectabile (Bromeliaceae); e duas espécies de Ipomoea (Convolvulaceae). Entre janeiro/2011 e dezembro/2012 foram realizadas expedições mensais a um remanescente de Caatinga hiperxerófila situada no Nordeste do Brasil, para coleta de esfingofauna (com auxílio de armadilha luminosa) e de morcegos (com redes de neblina). A carga polínica presente no corpo desses polinizadores foi coletada e os tipos polínicos identificados e quantificados, sendo tais dados usados para construir matrizes qualitativas (presença/ausência) e quantitativas (frequência de individuos com pólen de determinada espécie de planta) para análise interanual de modularidade e robustez da rede de interações. Para as espécies E. spectabile, Ipomoea marcellia e I. aff. marcellia foram coletados dados de morfometria floral (comprimento e largura de corola), antese (início, término e duração total), atributos de néctar (volume, concentração, mg de açúcares, padrão de produção e efeito de remoção) e frequência de visitantes florais diurnos e noturnos. Para as espécies de Ipomoea a eficiência de morcegos e beija-flores foi estimada através de experimentos de exposição seletiva de flores. A rede de interações entre plantas e polinizadores noturnos foi formada por 24 espécies de plantas, 4 morcegos e 15 esfingídeos, sendo registradas 766 conexões totais. A rede apresentou estrutura modular de 0.36, sendo observados três módulos distintos: dois exclusivos de esfingídeos e um misto (morcegos + esfingídeos). No entanto, foi observada intensa frequência de conexões inter-módulos o que pode indicar uma fronteira não tão bem delimitada da guilda de plantas quiropterófilas. A rede apresentou robustez à extinção de espécies variável entre os dois anos de coleta, o que pode ser o resultado do menor tamanho (Rede2011: 42 espécies; Rede2012: 29 espécies) e menor quantidade de conexões (Rede2011: 573; Rede2012: 193) resgistrados no ano mais seco. As espécies E. spectabile, I. marcellia e I. aff. marcellia, de modo geral, apresentaram atributos de morfometria floral mais relacionados à quiropterofilia (polinização por morcegos). No entanto, a morfologia floral e períodos de antese e de disponibilidade de néctar prolongados para além da noite, possibilitaram a beija-flores acessarem néctar e transferirem, com certo grau de sucesso, pólen para o estigma, garantindo um serviço de polinização complementar. Esse sistema de polinização, denominado polinização mista, parece ser uma estratégia recorrente para algumas espécies de Caatinga primariamente relacionadas à polinização por morcegos, podendo garantir maior sucesso reprodutivo para tais plantas. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-02-21 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-04-06T15:48:25Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-04-06T15:48:25Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18501 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18501 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18501/5/Tese_Joel%20A%20Queiroz_PPGBV_2016.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18501/1/Tese_Joel%20A%20Queiroz_PPGBV_2016.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18501/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18501/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18501/4/Tese_Joel%20A%20Queiroz_PPGBV_2016.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
eb00b180f2cf69de2da4e386f03dfc7f 45a58588c174d510e8c470f8b7b11c79 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 5766c9182d23c0e31684fd4f315e88e3 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310676636499968 |