Evaporação natural do lixiviado do aterro da Muribeca através de um destilador solar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freire de Sá, Lidiane
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5146
Resumo: O descarte do lixiviado gerado nas áreas de disposição de resíduos sólidos representa um dos vários fatores de risco para o meio ambiente, em especial a qualidade de água dos corpos hídricos, pois apresenta altas concentrações de matéria orgânica, bem como quantidade consideráveis de metais pesados. Em geral, o lixiviado possui uma DBO que equivale cerca de 200 vezes o esgoto doméstico, tornando-se necessário prever um sistema de tratamento de forma a conseguir uma descarga de carga orgânica aceitável pela legislação compatível com a classe do corpo d água receptor. O lixiviado estudado foi da Estação de Tratamento de Chorume (ETC) do Aterro da Muribeca (PE), o qual recebe os resíduos das cidades de Recife e Jaboatão dos Guararapes. O objetivo deste trabalho é construir, desenvolver, avaliar e otimizar um sistema de evaporação natural do lixiviado, com intuito de diminuir as cargas orgânicas. Os parâmetros físico-químicos estudados foram: Cor, Turbidez, Condutividade, pH, Sólidos Totais, Amônia, DBO5, DQO e Metais; Os parâmetros microbiológicos: Coliforme Total e Termotolerante, realizados no lixiviado e na água destilada (água produto). Estudou se também a influência da radiação solar, influência da temperatura e influência pluviométrica no evaporador. O estudo foi dividido em seis fases fechadas e duas fases abertas. A radiação solar que influencia na evaporação do lixiviado também influência na produção da água destilada, a cada queda da radiação solar, ocorre também à queda no volume da água destilada. E quando ocorre uma grande precipitação a radiação solar diminui. Por sua vez, a produção de água depende da temperatura ambiente e principalmente da radiação solar. Os resultados mostraram que, a água destilada possui um pH alcalino, ocorre redução de condutividade no destilado, a destilação solar fornece uma água isenta de sais. Ocorre remoção de quase 100% para Turbidez, Cor e Sólidos Totais, a água destilada é uma água mais pura e, portanto, livre de material em suspensão (principal causador da turbidez , cor). Os resultados da DBO e DQO do destilado encontram-se com valores bem abaixo dos valores encontrados no lixiviado. Os coliformes totais e fecais do destilado obtiveram valores menores que dois, significa que este efluente tratado não há mais contaminações. Verificou-se que os resultados dos metais (Cr, Mn, e Fe) não ultrapassaram o valor 1,0 mg/L. Com base nos resultados obtidos, observou-se que o tratamento utilizado através da evaporação solar natural, ou seja, utilizando o sol como fonte de energia, a maioria das análises ficou de acordo com os padrões de lançamento do CONAMA 357/2005
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Em geral, o lixiviado possui uma DBO que equivale cerca de 200 vezes o esgoto doméstico, tornando-se necessário prever um sistema de tratamento de forma a conseguir uma descarga de carga orgânica aceitável pela legislação compatível com a classe do corpo d água receptor. O lixiviado estudado foi da Estação de Tratamento de Chorume (ETC) do Aterro da Muribeca (PE), o qual recebe os resíduos das cidades de Recife e Jaboatão dos Guararapes. O objetivo deste trabalho é construir, desenvolver, avaliar e otimizar um sistema de evaporação natural do lixiviado, com intuito de diminuir as cargas orgânicas. Os parâmetros físico-químicos estudados foram: Cor, Turbidez, Condutividade, pH, Sólidos Totais, Amônia, DBO5, DQO e Metais; Os parâmetros microbiológicos: Coliforme Total e Termotolerante, realizados no lixiviado e na água destilada (água produto). Estudou se também a influência da radiação solar, influência da temperatura e influência pluviométrica no evaporador. O estudo foi dividido em seis fases fechadas e duas fases abertas. A radiação solar que influencia na evaporação do lixiviado também influência na produção da água destilada, a cada queda da radiação solar, ocorre também à queda no volume da água destilada. E quando ocorre uma grande precipitação a radiação solar diminui. Por sua vez, a produção de água depende da temperatura ambiente e principalmente da radiação solar. Os resultados mostraram que, a água destilada possui um pH alcalino, ocorre redução de condutividade no destilado, a destilação solar fornece uma água isenta de sais. Ocorre remoção de quase 100% para Turbidez, Cor e Sólidos Totais, a água destilada é uma água mais pura e, portanto, livre de material em suspensão (principal causador da turbidez , cor). Os resultados da DBO e DQO do destilado encontram-se com valores bem abaixo dos valores encontrados no lixiviado. Os coliformes totais e fecais do destilado obtiveram valores menores que dois, significa que este efluente tratado não há mais contaminações. Verificou-se que os resultados dos metais (Cr, Mn, e Fe) não ultrapassaram o valor 1,0 mg/L. Com base nos resultados obtidos, observou-se que o tratamento utilizado através da evaporação solar natural, ou seja, utilizando o sol como fonte de energia, a maioria das análises ficou de acordo com os padrões de lançamento do CONAMA 357/2005Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLixiviadoEvaporaçãoDestilador solarEvaporação natural do lixiviado do aterro da Muribeca através de um destilador solarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo2278_1.pdf.jpgarquivo2278_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2112https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5146/4/arquivo2278_1.pdf.jpg4b6f04ba10566288aa66b7dfd528fbd8MD54ORIGINALarquivo2278_1.pdfapplication/pdf2792960https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5146/1/arquivo2278_1.pdfd39977d1c7ad7b3ff61d19435d974e29MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5146/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2278_1.pdf.txtarquivo2278_1.pdf.txtExtracted texttext/plain231603https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5146/3/arquivo2278_1.pdf.txtb6603d7242ae60c65521fedd3f750effMD53123456789/51462019-10-25 03:26:14.334oai:repositorio.ufpe.br:123456789/5146Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:26:14Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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