“Decápodes Infralitorâneos dos Recifes Costeiros de Pernambuco, Nordeste do Brasil – Uma Abordagem Com Censo Visual Subaquático Noturno”
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12151 |
Resumo: | Esta tese é apresentada em forma de 5 capítulos e tem como objetivos: 1a) adaptar e testar técnica de censo visual subaquático para decápodes em ambientes recifais e montar guia de campo com espécies alvo; 1b) comparar a técnica de censo visual com a técnica tradicional de coleta de decápodes e apresentar uma sinopse taxonômica dos Decapoda de Porto de Galinhas; 2) registrar a presença do camarão barbouriídeo Janicea antiguesis (Chace, 1972) para Porto de Galinhas e Tamandaré em Pernambuco e para Guarapari no Espírito Santo, Brasil; 3) descrever a zonação dos decápodes infralitorâneos encontrados durante mergulho noturno no ecossistema recifal; 4) investigar a influencia da atividade turística sobre a comunidade dos decápodes infralitorâneos nos recifes; 5) analisar a influência do ciclo lunar sobre os decápodes infralitorâneos encontrados durante mergulho scuba noturno nos recifes costeiros. O CAPÍTULO I – descreve a técnica de censo visual subaquático com transecto faixa para ser realizada no período noturno com decápodes. Foram capturados 38 decápodes durante os mergulhos e foram escolhidas 28 espécies alvo para o guia de campo. Foram realizados 148 censos visuais noturno e comparados com os dados de bibliografia (43 decápodes coletados manualmente pela superfície). Foi montada a sinopse taxonômica com 70 decápodes para todo o recifes de Porto de Galinhas. Os resultados demonstram que cada técnica de coleta aborda um grupo específico de decápodes com diferentes valores de abundância e frequência e que a técnica de coleta com censo visual noturno é viável (principalmente para decápodes grandes de valor econômico) porém é complementar às técnicas tradicionais de coleta manual de superfície. O CAPÍTULO II – através do registro de exemplares de J. antiguensis para o Nordeste e Leste do Brasil, este trabalho estende consideravelmente para o Sul o limite de ocorrência desta espécie na costa brasileira. São apresentadas fotografias coloridas de J. antiguensis de varias localidades do Atlântico e seus padrões de coloração são comparados com o semelhante camarão Barboriidae do Indo-Oeste Pacifico Parhippolyte misticia (Clark, 1989). Múltiplas observações de pares de indivíduos ovígeros com embriões em diferentes estágios de desenvolvimento, sugere um hermafroditismo protândrico simultâneo em J. antiguensis. No CAPÍTULO III – referente a zonação dos decápodes, os resultados demonstram que as espécies estão distribuídas no ecossistema recifal em 3 habitats 1) o habitat “externo” recifal iluminado, (franja e parede); 2) o habitat recifal cavernoso “interno” e escuro, formado pelas cavernas, grutas e cavidades recifais; e 3) um habitat “circundante” de substrato móvel e fragmentos recifais que rodeiam a estrutura recifal. Dois fatores abióticos foram responsáveis por esta zonação, o tipo de substrato (recifal consolidado e fundo móvel); e a incidência luminosa no recife (externo iluminado e interno cavernoso). Os decápodes característicos de cada habitat apresentaram características e adaptações morfológicas em comum para a vida em cada habitat. Com relação ao hidrodinamismo e/ou a profundidade os decápodes se deslocam mais de um habitat ao outro com o aumento do hidrodinamismo/profundidade, e somente o habitat cavernoso não é afetado pelo alto hidrodinamismo. O CAPÍTULO IV – comparou Porto de Galinhas (alto turismo) e Tamandaré (baixo turismo) para determinar a influencia do turismo sobre os decápodes. Os resultados demonstram que as principais influências ocorrem no habitat fundo móvel e no habitat externo dos pontos rasos (fácil acesso humano) e principalmente sobre a comunidade de Brachyura e Anomura. Devido a falta de cobertura bêntica viva sobre o habitat externo causado pelo turismo (pisoteio), houve uma diminuição da diversidade de Brachyura associados as algas, esponjas e corais e v estimulou uma maior abundância de poucas espécies comedoras de macroalgas pisoteadas (disponíveis). Devido a tradicional coleta de conchas em pontos turísticos e a necessidade de conchas disponíveis para o crescimentos dos ermitões (Anomura), em Porto de Galinhas houve uma grande diminuição da abundância e diversidade de ermitões. Portanto o turismo afeta direta e indiretamente a comunidade de decápodes recifais. No CAPÍTULO V – foi determinada a influência do ciclo lunar sobre os decápodes, comparando (através de censos visuais noturnos) a distribuição das espécies nos recifes de Porto de Galinhas durante as luas Cheia, Minguante e Nova. Vários resultados sugerem que a ausência da luminosidade durante a lua nova, seja o principal fator a influenciar na distribuição dos decápodes crípticos de hábito noturno (principalmente os cavernosos). A maré de quadratura também influenciou na distribuição dos decápodes e estimulou algumas espécies a saírem mais de seus esconderijos neste período semilunar. Portanto, as fases da lua influenciam diretamente na composição e distribuição dos decápodes nos recifes estudados e podem estar revelando uma sincronicidade reprodutiva ou um comportamento alimentar (forrageamento) sincronizado padrão para os decápodes recifais no nordeste do Brasil. |
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Giraldes, Bruno WelterSouza Filho, Jesser FidelisCoelho, Petrônio Alves (in memoriam)Coelho Filho, Petrônio Alves2015-03-12T14:06:21Z2015-03-12T14:06:21Z2012-12-03https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12151ark:/64986/00130000132mdEsta tese é apresentada em forma de 5 capítulos e tem como objetivos: 1a) adaptar e testar técnica de censo visual subaquático para decápodes em ambientes recifais e montar guia de campo com espécies alvo; 1b) comparar a técnica de censo visual com a técnica tradicional de coleta de decápodes e apresentar uma sinopse taxonômica dos Decapoda de Porto de Galinhas; 2) registrar a presença do camarão barbouriídeo Janicea antiguesis (Chace, 1972) para Porto de Galinhas e Tamandaré em Pernambuco e para Guarapari no Espírito Santo, Brasil; 3) descrever a zonação dos decápodes infralitorâneos encontrados durante mergulho noturno no ecossistema recifal; 4) investigar a influencia da atividade turística sobre a comunidade dos decápodes infralitorâneos nos recifes; 5) analisar a influência do ciclo lunar sobre os decápodes infralitorâneos encontrados durante mergulho scuba noturno nos recifes costeiros. O CAPÍTULO I – descreve a técnica de censo visual subaquático com transecto faixa para ser realizada no período noturno com decápodes. Foram capturados 38 decápodes durante os mergulhos e foram escolhidas 28 espécies alvo para o guia de campo. Foram realizados 148 censos visuais noturno e comparados com os dados de bibliografia (43 decápodes coletados manualmente pela superfície). Foi montada a sinopse taxonômica com 70 decápodes para todo o recifes de Porto de Galinhas. Os resultados demonstram que cada técnica de coleta aborda um grupo específico de decápodes com diferentes valores de abundância e frequência e que a técnica de coleta com censo visual noturno é viável (principalmente para decápodes grandes de valor econômico) porém é complementar às técnicas tradicionais de coleta manual de superfície. O CAPÍTULO II – através do registro de exemplares de J. antiguensis para o Nordeste e Leste do Brasil, este trabalho estende consideravelmente para o Sul o limite de ocorrência desta espécie na costa brasileira. São apresentadas fotografias coloridas de J. antiguensis de varias localidades do Atlântico e seus padrões de coloração são comparados com o semelhante camarão Barboriidae do Indo-Oeste Pacifico Parhippolyte misticia (Clark, 1989). Múltiplas observações de pares de indivíduos ovígeros com embriões em diferentes estágios de desenvolvimento, sugere um hermafroditismo protândrico simultâneo em J. antiguensis. No CAPÍTULO III – referente a zonação dos decápodes, os resultados demonstram que as espécies estão distribuídas no ecossistema recifal em 3 habitats 1) o habitat “externo” recifal iluminado, (franja e parede); 2) o habitat recifal cavernoso “interno” e escuro, formado pelas cavernas, grutas e cavidades recifais; e 3) um habitat “circundante” de substrato móvel e fragmentos recifais que rodeiam a estrutura recifal. Dois fatores abióticos foram responsáveis por esta zonação, o tipo de substrato (recifal consolidado e fundo móvel); e a incidência luminosa no recife (externo iluminado e interno cavernoso). Os decápodes característicos de cada habitat apresentaram características e adaptações morfológicas em comum para a vida em cada habitat. Com relação ao hidrodinamismo e/ou a profundidade os decápodes se deslocam mais de um habitat ao outro com o aumento do hidrodinamismo/profundidade, e somente o habitat cavernoso não é afetado pelo alto hidrodinamismo. O CAPÍTULO IV – comparou Porto de Galinhas (alto turismo) e Tamandaré (baixo turismo) para determinar a influencia do turismo sobre os decápodes. Os resultados demonstram que as principais influências ocorrem no habitat fundo móvel e no habitat externo dos pontos rasos (fácil acesso humano) e principalmente sobre a comunidade de Brachyura e Anomura. Devido a falta de cobertura bêntica viva sobre o habitat externo causado pelo turismo (pisoteio), houve uma diminuição da diversidade de Brachyura associados as algas, esponjas e corais e v estimulou uma maior abundância de poucas espécies comedoras de macroalgas pisoteadas (disponíveis). Devido a tradicional coleta de conchas em pontos turísticos e a necessidade de conchas disponíveis para o crescimentos dos ermitões (Anomura), em Porto de Galinhas houve uma grande diminuição da abundância e diversidade de ermitões. Portanto o turismo afeta direta e indiretamente a comunidade de decápodes recifais. No CAPÍTULO V – foi determinada a influência do ciclo lunar sobre os decápodes, comparando (através de censos visuais noturnos) a distribuição das espécies nos recifes de Porto de Galinhas durante as luas Cheia, Minguante e Nova. Vários resultados sugerem que a ausência da luminosidade durante a lua nova, seja o principal fator a influenciar na distribuição dos decápodes crípticos de hábito noturno (principalmente os cavernosos). A maré de quadratura também influenciou na distribuição dos decápodes e estimulou algumas espécies a saírem mais de seus esconderijos neste período semilunar. 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Esta tese é apresentada em forma de 5 capítulos e tem como objetivos: 1a) adaptar e testar técnica de censo visual subaquático para decápodes em ambientes recifais e montar guia de campo com espécies alvo; 1b) comparar a técnica de censo visual com a técnica tradicional de coleta de decápodes e apresentar uma sinopse taxonômica dos Decapoda de Porto de Galinhas; 2) registrar a presença do camarão barbouriídeo Janicea antiguesis (Chace, 1972) para Porto de Galinhas e Tamandaré em Pernambuco e para Guarapari no Espírito Santo, Brasil; 3) descrever a zonação dos decápodes infralitorâneos encontrados durante mergulho noturno no ecossistema recifal; 4) investigar a influencia da atividade turística sobre a comunidade dos decápodes infralitorâneos nos recifes; 5) analisar a influência do ciclo lunar sobre os decápodes infralitorâneos encontrados durante mergulho scuba noturno nos recifes costeiros. O CAPÍTULO I – descreve a técnica de censo visual subaquático com transecto faixa para ser realizada no período noturno com decápodes. Foram capturados 38 decápodes durante os mergulhos e foram escolhidas 28 espécies alvo para o guia de campo. Foram realizados 148 censos visuais noturno e comparados com os dados de bibliografia (43 decápodes coletados manualmente pela superfície). Foi montada a sinopse taxonômica com 70 decápodes para todo o recifes de Porto de Galinhas. Os resultados demonstram que cada técnica de coleta aborda um grupo específico de decápodes com diferentes valores de abundância e frequência e que a técnica de coleta com censo visual noturno é viável (principalmente para decápodes grandes de valor econômico) porém é complementar às técnicas tradicionais de coleta manual de superfície. O CAPÍTULO II – através do registro de exemplares de J. antiguensis para o Nordeste e Leste do Brasil, este trabalho estende consideravelmente para o Sul o limite de ocorrência desta espécie na costa brasileira. São apresentadas fotografias coloridas de J. antiguensis de varias localidades do Atlântico e seus padrões de coloração são comparados com o semelhante camarão Barboriidae do Indo-Oeste Pacifico Parhippolyte misticia (Clark, 1989). Múltiplas observações de pares de indivíduos ovígeros com embriões em diferentes estágios de desenvolvimento, sugere um hermafroditismo protândrico simultâneo em J. antiguensis. No CAPÍTULO III – referente a zonação dos decápodes, os resultados demonstram que as espécies estão distribuídas no ecossistema recifal em 3 habitats 1) o habitat “externo” recifal iluminado, (franja e parede); 2) o habitat recifal cavernoso “interno” e escuro, formado pelas cavernas, grutas e cavidades recifais; e 3) um habitat “circundante” de substrato móvel e fragmentos recifais que rodeiam a estrutura recifal. Dois fatores abióticos foram responsáveis por esta zonação, o tipo de substrato (recifal consolidado e fundo móvel); e a incidência luminosa no recife (externo iluminado e interno cavernoso). Os decápodes característicos de cada habitat apresentaram características e adaptações morfológicas em comum para a vida em cada habitat. Com relação ao hidrodinamismo e/ou a profundidade os decápodes se deslocam mais de um habitat ao outro com o aumento do hidrodinamismo/profundidade, e somente o habitat cavernoso não é afetado pelo alto hidrodinamismo. O CAPÍTULO IV – comparou Porto de Galinhas (alto turismo) e Tamandaré (baixo turismo) para determinar a influencia do turismo sobre os decápodes. Os resultados demonstram que as principais influências ocorrem no habitat fundo móvel e no habitat externo dos pontos rasos (fácil acesso humano) e principalmente sobre a comunidade de Brachyura e Anomura. Devido a falta de cobertura bêntica viva sobre o habitat externo causado pelo turismo (pisoteio), houve uma diminuição da diversidade de Brachyura associados as algas, esponjas e corais e v estimulou uma maior abundância de poucas espécies comedoras de macroalgas pisoteadas (disponíveis). Devido a tradicional coleta de conchas em pontos turísticos e a necessidade de conchas disponíveis para o crescimentos dos ermitões (Anomura), em Porto de Galinhas houve uma grande diminuição da abundância e diversidade de ermitões. Portanto o turismo afeta direta e indiretamente a comunidade de decápodes recifais. No CAPÍTULO V – foi determinada a influência do ciclo lunar sobre os decápodes, comparando (através de censos visuais noturnos) a distribuição das espécies nos recifes de Porto de Galinhas durante as luas Cheia, Minguante e Nova. Vários resultados sugerem que a ausência da luminosidade durante a lua nova, seja o principal fator a influenciar na distribuição dos decápodes crípticos de hábito noturno (principalmente os cavernosos). A maré de quadratura também influenciou na distribuição dos decápodes e estimulou algumas espécies a saírem mais de seus esconderijos neste período semilunar. Portanto, as fases da lua influenciam diretamente na composição e distribuição dos decápodes nos recifes estudados e podem estar revelando uma sincronicidade reprodutiva ou um comportamento alimentar (forrageamento) sincronizado padrão para os decápodes recifais no nordeste do Brasil. |
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