Formigas (Hymenoptera; formicidae) como indicador biológico na floresta atlântica nordestina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pessoa Gomes, Juliana
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000g0wr
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/637
Resumo: O objetivo deste estudo foi amostrar e relacionar a riqueza de formigas com os atributos dos fragmentos e da vegetação em uma paisagem fragmentada da Floresta Atlântica Nordestina. As coletas foram realizadas em 19 fragmentos pertencentes à Usina Serra Grande, localizada nos municípios de Ibateguara e São José da Laje - AL, entre outubro/2007 e março/2008, durante a estação seca. As coletas foram realizadas através de um transecto de 300 m estabelecido no centro de cada fragmento, onde a cada 10 m era recolhido 1 m2 de folhiço, totalizando 30 m2. No total foram coletadas 146 espécies de formigas, pertencentes a 42 gêneros, 24 tribos e nove subfamílias. Atributos dos fragmentos e da paisagem não influenciaram a riqueza de espécies de formigas. Por outro lado, as características da vegetação explicaram ca. 23% da riqueza total de formigas, apesar da única variável significativa ter sido a densidade de árvores. Em relação aos grupos funcionais, tanto a densidade quanto a riqueza de árvores explicaram a riqueza de mirmecíneos generalistas (todo o modelo chegando a explicar ca. 42% da variação deste grupo) e a porcentagem de espécies de árvores tolerantes à sombra explicou a riqueza de formigas predadoras especialistas (30% para todo o modelo). Os resultados indicam que a fauna de formigas é mais influenciada pelo grau de conservação da vegetação que pelo tamanho dos fragmentos ou pela quantidade de vegetação ao redor das áreas remanescentes
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No total foram coletadas 146 espécies de formigas, pertencentes a 42 gêneros, 24 tribos e nove subfamílias. Atributos dos fragmentos e da paisagem não influenciaram a riqueza de espécies de formigas. Por outro lado, as características da vegetação explicaram ca. 23% da riqueza total de formigas, apesar da única variável significativa ter sido a densidade de árvores. Em relação aos grupos funcionais, tanto a densidade quanto a riqueza de árvores explicaram a riqueza de mirmecíneos generalistas (todo o modelo chegando a explicar ca. 42% da variação deste grupo) e a porcentagem de espécies de árvores tolerantes à sombra explicou a riqueza de formigas predadoras especialistas (30% para todo o modelo). Os resultados indicam que a fauna de formigas é mais influenciada pelo grau de conservação da vegetação que pelo tamanho dos fragmentos ou pela quantidade de vegetação ao redor das áreas remanescentesConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFragmentação florestalEfeito de bordaSerrapilheiraRiqueza de espéciesFormigas (Hymenoptera; formicidae) como indicador biológico na floresta atlântica nordestinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1240_1.pdf.jpgarquivo1240_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1285https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/637/4/arquivo1240_1.pdf.jpge3318b60c740f1d43e1b0223bc367018MD54ORIGINALarquivo1240_1.pdfapplication/pdf724878https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/637/1/arquivo1240_1.pdf5fc7cbee0961c2db35d445bed53ecffeMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/637/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1240_1.pdf.txtarquivo1240_1.pdf.txtExtracted texttext/plain105666https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/637/3/arquivo1240_1.pdf.txt085f2d3f263def6210d26e7eff64521dMD53123456789/6372019-10-25 15:50:58.263oai:repositorio.ufpe.br:123456789/637Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:50:58Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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