Julgamento moral: uma análise de resolução de dilemas morais por crianças e jovens adultos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8864 |
Resumo: | Embora já haja estudos que verificam como se dá o julgamento moral entre crianças de idades diferentes quando confrontadas com dilemas morais hipotéticos, não há informações a respeito do julgamento moral de jovens adultos bem como de crianças de idades e níveis socioeconômicos diferentes. Este estudo teve como finalidade verificar como se dava o julgamento moral de crianças e jovens adultos de diferentes idades e classes sociais quando confrontados com dilemas morais hipotéticos. No presente trabalho, verificou-se: 1) se existem ou não diferenças significativas entre as faixas etárias (6 a 8 anos, 10 a 12 anos e 18 a 21 anos) em relação à decisão de cada um dos dilemas: contar a verdade ou manter a promessa; 2) se existem ou não diferenças significativas entre os dois tipos de escola (pública e privada) em relação à decisão de cada um dos dilemas: contar a verdade ou manter a promessa; 3) e se para cada dilema existe ou não interação entre faixa etária e tipo de escola em relação à resposta do dilema e qual a que influenciou de forma significativa na proporção dos que contariam a verdade. Foram entrevistadas 72 crianças e jovens adultos de ambos os sexos, com idades variando entre 6 a 8 anos, 10 a 12 anos e 18 a 21 anos, divididos em três grupos de 24 participantes de acordo com a faixa etária e estes se subdividiam em dois grupos, cada um com 12 participantes, de acordo com o nível socioeconômico. Foram apresentados três dilemas morais, envolvendo situações que ferem princípios morais. Foi questionado após a apresentação de cada dilema se os participantes escolheriam entre cumprir uma promessa de guardar um segredo para um colega ou dizer a verdade à professora. Verificou-se que crianças mais novas tendem a dizer mais a verdade que crianças mais velhas nos três tipos de dilemas. Que jovens adultos tendem a dizer mais a verdade que os dois grupos de criança nos dilemas de roubar e filar. Contudo, observouse que no dilema de agredir, crianças de 10 a 12 anos mantiveram a promessa em maior percentual que os jovens adultos. Os resultados também indicam uma maior tendência dos alunos de escola pública a contar a verdade que nos alunos de escola particular, nos três grupos de idades. Também foi observado que não houve uma interação entre faixa etária e tipo de escola, para explicar a probabilidade de um aluno contar a verdade nos três dilemas utilizados |
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SIQUEIRA, Martha Azevedo deDIAS, Maria da Graça Bompastor Borges2014-06-12T23:02:58Z2014-06-12T23:02:58Z2005Azevedo de Siqueira, Martha; da Graça Bompastor Borges Dias, Maria. Julgamento moral: uma análise de resolução de dilemas morais por crianças e jovens adultos. 2005. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2005.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8864Embora já haja estudos que verificam como se dá o julgamento moral entre crianças de idades diferentes quando confrontadas com dilemas morais hipotéticos, não há informações a respeito do julgamento moral de jovens adultos bem como de crianças de idades e níveis socioeconômicos diferentes. Este estudo teve como finalidade verificar como se dava o julgamento moral de crianças e jovens adultos de diferentes idades e classes sociais quando confrontados com dilemas morais hipotéticos. No presente trabalho, verificou-se: 1) se existem ou não diferenças significativas entre as faixas etárias (6 a 8 anos, 10 a 12 anos e 18 a 21 anos) em relação à decisão de cada um dos dilemas: contar a verdade ou manter a promessa; 2) se existem ou não diferenças significativas entre os dois tipos de escola (pública e privada) em relação à decisão de cada um dos dilemas: contar a verdade ou manter a promessa; 3) e se para cada dilema existe ou não interação entre faixa etária e tipo de escola em relação à resposta do dilema e qual a que influenciou de forma significativa na proporção dos que contariam a verdade. Foram entrevistadas 72 crianças e jovens adultos de ambos os sexos, com idades variando entre 6 a 8 anos, 10 a 12 anos e 18 a 21 anos, divididos em três grupos de 24 participantes de acordo com a faixa etária e estes se subdividiam em dois grupos, cada um com 12 participantes, de acordo com o nível socioeconômico. Foram apresentados três dilemas morais, envolvendo situações que ferem princípios morais. Foi questionado após a apresentação de cada dilema se os participantes escolheriam entre cumprir uma promessa de guardar um segredo para um colega ou dizer a verdade à professora. Verificou-se que crianças mais novas tendem a dizer mais a verdade que crianças mais velhas nos três tipos de dilemas. Que jovens adultos tendem a dizer mais a verdade que os dois grupos de criança nos dilemas de roubar e filar. Contudo, observouse que no dilema de agredir, crianças de 10 a 12 anos mantiveram a promessa em maior percentual que os jovens adultos. Os resultados também indicam uma maior tendência dos alunos de escola pública a contar a verdade que nos alunos de escola particular, nos três grupos de idades. Também foi observado que não houve uma interação entre faixa etária e tipo de escola, para explicar a probabilidade de um aluno contar a verdade nos três dilemas utilizadosporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDesenvolvimento moralJulgamento moralDilemas moraisJulgamento moral: uma análise de resolução de dilemas morais por crianças e jovens adultosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo8896_1.pdf.jpgarquivo8896_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1150https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8864/4/arquivo8896_1.pdf.jpg3bdcfac8c2f6567e4743d0e7ebe995e9MD54ORIGINALarquivo8896_1.pdfapplication/pdf407300https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8864/1/arquivo8896_1.pdf11055f48da4f81bcfb2718a86f7537c9MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8864/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8896_1.pdf.txtarquivo8896_1.pdf.txtExtracted texttext/plain107251https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8864/3/arquivo8896_1.pdf.txtb5d85015eae47b14038c363bd2e74d33MD53123456789/88642019-10-25 15:17:40.391oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8864Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:17:40Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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Embora já haja estudos que verificam como se dá o julgamento moral entre crianças de idades diferentes quando confrontadas com dilemas morais hipotéticos, não há informações a respeito do julgamento moral de jovens adultos bem como de crianças de idades e níveis socioeconômicos diferentes. Este estudo teve como finalidade verificar como se dava o julgamento moral de crianças e jovens adultos de diferentes idades e classes sociais quando confrontados com dilemas morais hipotéticos. No presente trabalho, verificou-se: 1) se existem ou não diferenças significativas entre as faixas etárias (6 a 8 anos, 10 a 12 anos e 18 a 21 anos) em relação à decisão de cada um dos dilemas: contar a verdade ou manter a promessa; 2) se existem ou não diferenças significativas entre os dois tipos de escola (pública e privada) em relação à decisão de cada um dos dilemas: contar a verdade ou manter a promessa; 3) e se para cada dilema existe ou não interação entre faixa etária e tipo de escola em relação à resposta do dilema e qual a que influenciou de forma significativa na proporção dos que contariam a verdade. Foram entrevistadas 72 crianças e jovens adultos de ambos os sexos, com idades variando entre 6 a 8 anos, 10 a 12 anos e 18 a 21 anos, divididos em três grupos de 24 participantes de acordo com a faixa etária e estes se subdividiam em dois grupos, cada um com 12 participantes, de acordo com o nível socioeconômico. Foram apresentados três dilemas morais, envolvendo situações que ferem princípios morais. Foi questionado após a apresentação de cada dilema se os participantes escolheriam entre cumprir uma promessa de guardar um segredo para um colega ou dizer a verdade à professora. Verificou-se que crianças mais novas tendem a dizer mais a verdade que crianças mais velhas nos três tipos de dilemas. Que jovens adultos tendem a dizer mais a verdade que os dois grupos de criança nos dilemas de roubar e filar. Contudo, observouse que no dilema de agredir, crianças de 10 a 12 anos mantiveram a promessa em maior percentual que os jovens adultos. Os resultados também indicam uma maior tendência dos alunos de escola pública a contar a verdade que nos alunos de escola particular, nos três grupos de idades. Também foi observado que não houve uma interação entre faixa etária e tipo de escola, para explicar a probabilidade de um aluno contar a verdade nos três dilemas utilizados |
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