“A gente teve que reinventar totalmente o que fazia” – sentidos de avaliação movimentados em contextos extraordinários : a impossibilidade de suturação e fixação nas práticas discursivas de professores do ensino fundamental
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/001300000zh04 |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47992 |
Resumo: | A pesquisa intitulada ““A gente teve que reinventar totalmente o que fazia” - sentidos de avaliação movimentados em contextos extraordinários: a impossibilidade de suturação e fixação nas práticas discursivas de professores do ensino fundamental”, se inscreve na linha de Pesquisa de Formação de Professores e Práticas Pedagógicas, e tem por objeto de estudo as práticas avaliativas enquanto palco de movimentações de sentidos em contextos de excepcionalidade, inscritos na ordem da indecisão. Assim, questionamos: como se evidencia nos discursos de professores a não suturação dos sentidos de avaliação nos contextos pandêmicos e pós pandêmicos? Tomamos por aporte teórico estudos do campo da avaliação (FREITAS, 2009; MENDÉZ, 2002; HADJI, 2001) e do campo teórico metodológico da Teoria do Discurso (LACLAU; MOUFFE, 2015; LACLAU, 2016), considerando a impossibilidade de fechamento de sentidos no âmbito das práticas de avaliação. Para tanto, pesquisamos no campo teórico-empírico sentidos relacionados às práticas avaliativas, tendo por direcionamento os seguintes objetivos específicos: a) analisar nas produções acadêmicas sentidos de avaliação da aprendizagem em movimentação entre os contextos da formação inicial e das práticas desenvolvidas pelos professores; b) analisar no discurso dos professores sentidos avaliativos que influenciam as concepções que possuem sobre avaliação da aprendizagem; c) analisar a partir das contingencialidades do contexto pandêmico os sentidos de avaliação mobilizados pelos professores durante o período de atividades remotas; d) analisar os discursos dos professores sobre o retorno às aulas presenciais em torno da movimentação dos sentidos de avaliação no período pós pandêmico. Desse modo, embasamos o percurso metodológico da pesquisa na Teoria do Discurso e no Ciclo Contínuo de Políticas (BALL, 2001; 2016). Enquanto procedimentos desenvolvemos um questionário, a partir do qual selecionamos professores do Ensino Fundamental e analisamos como os sentidos de avaliação são influenciados pelos contextos da formação, identificando discursos momentaneamente hegemonizados que disputam espaço na luta por significação das práticas avaliativas desenvolvidas nos contextos pandêmicos. Também realizamos entrevistas sobre os sentidos de avaliação em movimentação no retorno às atividades presenciais e os contextos de influências atuantes nessas movimentações. Os dados evidenciaram tensões existentes entre os contextos (pré) pandêmicos e pós pandêmicos no que diz respeito aos sentidos de avaliação da aprendizagem, porém, essas tensões não representam necessariamente uma cisão de sentidos entre contextos, pois, as análises indicaram haver uma movimentação de sentidos que rememora e aperfeiçoa sentidos históricos marcados pela impossibilidade parcial de transitar em contextos em que a interação professor-aluno seja deficitária. Sendo assim, a movimentação de sentidos se dá por uma suspensão temporária de discursos hegemônicos em torno da avaliação da aprendizagem ligados à classificação, fazendo com que sentidos formativos adquiram visibilidade. Para além disso, analisamos como contextos extraordinários influenciam em elementos da profissionalidade docente, como a autonomia, e como tais contextos tendem a sofrer uma maior tentativa de controle das práticas e dos resultados, na intenção de difundir discursos relacionados a uma pretensa normalidade, buscando a reativação de sentidos históricos de avaliação, o que configura-se uma tentativa de superação das indecidibilidades que habitam tais contextos. |
id |
UFPE_479fd95e5dfd7da513148b9c73fa412d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/47992 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
GONÇALVES, Crislainy de Lirahttp://lattes.cnpq.br/7307567026678648http://lattes.cnpq.br/3082597438365146ALMEIDA, Lucinalva Andrade Ataide de2022-11-28T11:28:53Z2022-11-28T11:28:53Z2022-10-31GONÇALVES, Crislainy de Lira. “A gente teve que reinventar totalmente o que fazia” – sentidos de avaliação movimentados em contextos extraordinários: a impossibilidade de suturação e fixação nas práticas discursivas de professores do ensino fundamental. 2022. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47992ark:/64986/001300000zh04A pesquisa intitulada ““A gente teve que reinventar totalmente o que fazia” - sentidos de avaliação movimentados em contextos extraordinários: a impossibilidade de suturação e fixação nas práticas discursivas de professores do ensino fundamental”, se inscreve na linha de Pesquisa de Formação de Professores e Práticas Pedagógicas, e tem por objeto de estudo as práticas avaliativas enquanto palco de movimentações de sentidos em contextos de excepcionalidade, inscritos na ordem da indecisão. Assim, questionamos: como se evidencia nos discursos de professores a não suturação dos sentidos de avaliação nos contextos pandêmicos e pós pandêmicos? Tomamos por aporte teórico estudos do campo da avaliação (FREITAS, 2009; MENDÉZ, 2002; HADJI, 2001) e do campo teórico metodológico da Teoria do Discurso (LACLAU; MOUFFE, 2015; LACLAU, 2016), considerando a impossibilidade de fechamento de sentidos no âmbito das práticas de avaliação. Para tanto, pesquisamos no campo teórico-empírico sentidos relacionados às práticas avaliativas, tendo por direcionamento os seguintes objetivos específicos: a) analisar nas produções acadêmicas sentidos de avaliação da aprendizagem em movimentação entre os contextos da formação inicial e das práticas desenvolvidas pelos professores; b) analisar no discurso dos professores sentidos avaliativos que influenciam as concepções que possuem sobre avaliação da aprendizagem; c) analisar a partir das contingencialidades do contexto pandêmico os sentidos de avaliação mobilizados pelos professores durante o período de atividades remotas; d) analisar os discursos dos professores sobre o retorno às aulas presenciais em torno da movimentação dos sentidos de avaliação no período pós pandêmico. Desse modo, embasamos o percurso metodológico da pesquisa na Teoria do Discurso e no Ciclo Contínuo de Políticas (BALL, 2001; 2016). Enquanto procedimentos desenvolvemos um questionário, a partir do qual selecionamos professores do Ensino Fundamental e analisamos como os sentidos de avaliação são influenciados pelos contextos da formação, identificando discursos momentaneamente hegemonizados que disputam espaço na luta por significação das práticas avaliativas desenvolvidas nos contextos pandêmicos. Também realizamos entrevistas sobre os sentidos de avaliação em movimentação no retorno às atividades presenciais e os contextos de influências atuantes nessas movimentações. Os dados evidenciaram tensões existentes entre os contextos (pré) pandêmicos e pós pandêmicos no que diz respeito aos sentidos de avaliação da aprendizagem, porém, essas tensões não representam necessariamente uma cisão de sentidos entre contextos, pois, as análises indicaram haver uma movimentação de sentidos que rememora e aperfeiçoa sentidos históricos marcados pela impossibilidade parcial de transitar em contextos em que a interação professor-aluno seja deficitária. Sendo assim, a movimentação de sentidos se dá por uma suspensão temporária de discursos hegemônicos em torno da avaliação da aprendizagem ligados à classificação, fazendo com que sentidos formativos adquiram visibilidade. Para além disso, analisamos como contextos extraordinários influenciam em elementos da profissionalidade docente, como a autonomia, e como tais contextos tendem a sofrer uma maior tentativa de controle das práticas e dos resultados, na intenção de difundir discursos relacionados a uma pretensa normalidade, buscando a reativação de sentidos históricos de avaliação, o que configura-se uma tentativa de superação das indecidibilidades que habitam tais contextos.FACEPEThe research entitled “We had to totally reinvent what we did” - meanings of evaluation moved in extraordinary contexts: the impossibility of suturing and fixing in the discursive practices of elementary school teachers”, is part of the line of Research on Teacher Training and Pedagogical Practices, and has as object of study the evaluative practices as a stage of movement of meanings in contexts of exceptionality, inscribed in the order of indecision. Thus, we question: how is evidence in the speeches of teachers the non-suturing of the meanings of evaluation in the pandemic and post-pandemic contexts? We take studies from the field of evaluation (FREITAS, 2009; MENDÉZ, 2002; HADJI, 2001) and from the methodological theoretical field of Discourse Theory (LACLAU; MOUFFE, 2015; LACLAU, 2016) as theoretical support, considering the impossibility of closing senses within the scope of assessment practices. To do so, we researched in the theoretical-empirical field meanings related to evaluative practices, with the following specific objectives in mind: a) to analyze in academic productions meanings of evaluation of learning in movement between the contexts of initial training and the practices developed by teachers; b) to analyze in the teachers' discourse evaluative meanings that influence the conceptions they have about learning evaluation; c) analyze, based on the contingencies of the pandemic context, the meanings of evaluation mobilized by teachers during the period of remote activities; d) analyze the teachers' speeches about the return to face-to-face classes around the movement of evaluation senses in the post-pandemic period. In this way, we base the methodological path of the research on the Theory of Discourse and the Continuous Cycle of Policies (BALL, 2001; 2016). As procedures, we developed a questionnaire, from which we selected elementary school teachers and analyzed how the meanings of evaluation are influenced by the contexts of training, identifying momentarily hegemonized discourses that compete for space in the struggle for the meaning of evaluation practices developed in pandemic contexts. We also carried out interviews on the meanings of evaluation in movement in the return to face-to-face activities and the contexts of influences acting in these movements. The data showed existing tensions between the (pre) pandemic and post pandemic contexts with regard to the meanings of learning assessment, however, these tensions do not necessarily represent a division of meanings between contexts, since the analyzes indicated that there is a movement of meanings that recalls and perfects historical meanings marked by the partial impossibility of transiting in contexts where teacher-student interaction is deficient. Thus, the movement of meanings takes place through a temporary suspension of hegemonic discourses around the assessment of learning linked to classification, making formative meanings acquire visibility. In addition, we analyze how extraordinary contexts influence elements of teaching professionalism, such as autonomy, and how such contexts tend to suffer a greater attempt to control practices and results, with the intention of spreading discourses related to an alleged normality, seeking the reactivation of historical senses of evaluation, which constitutes an attempt to overcome the undue decidability that inhabit such contexts.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EducacaoUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAvaliação - práticas discursivasPandemia – contexto pandêmicoFormação - profissionalidadeSentidos – movimentações“A gente teve que reinventar totalmente o que fazia” – sentidos de avaliação movimentados em contextos extraordinários : a impossibilidade de suturação e fixação nas práticas discursivas de professores do ensino fundamentalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Crislainy de Lira Gonçalves.pdfTESE Crislainy de Lira Gonçalves.pdfapplication/pdf3235127https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47992/1/TESE%20Crislainy%20de%20Lira%20Gon%c3%a7alves.pdf29a4039849f406225a662bbe212e4394MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47992/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47992/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTTESE Crislainy de Lira Gonçalves.pdf.txtTESE Crislainy de Lira Gonçalves.pdf.txtExtracted texttext/plain796063https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47992/4/TESE%20Crislainy%20de%20Lira%20Gon%c3%a7alves.pdf.txt438392ace1a0d767e24fdca33d1a92b5MD54THUMBNAILTESE Crislainy de Lira Gonçalves.pdf.jpgTESE Crislainy de Lira Gonçalves.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1304https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47992/5/TESE%20Crislainy%20de%20Lira%20Gon%c3%a7alves.pdf.jpgb23d8567dfb17b0dea824d276c7ebbceMD55123456789/479922022-11-29 02:16:46.714oai:repositorio.ufpe.br:123456789/47992VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212022-11-29T05:16:46Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
“A gente teve que reinventar totalmente o que fazia” – sentidos de avaliação movimentados em contextos extraordinários : a impossibilidade de suturação e fixação nas práticas discursivas de professores do ensino fundamental |
title |
“A gente teve que reinventar totalmente o que fazia” – sentidos de avaliação movimentados em contextos extraordinários : a impossibilidade de suturação e fixação nas práticas discursivas de professores do ensino fundamental |
spellingShingle |
“A gente teve que reinventar totalmente o que fazia” – sentidos de avaliação movimentados em contextos extraordinários : a impossibilidade de suturação e fixação nas práticas discursivas de professores do ensino fundamental GONÇALVES, Crislainy de Lira Avaliação - práticas discursivas Pandemia – contexto pandêmico Formação - profissionalidade Sentidos – movimentações |
title_short |
“A gente teve que reinventar totalmente o que fazia” – sentidos de avaliação movimentados em contextos extraordinários : a impossibilidade de suturação e fixação nas práticas discursivas de professores do ensino fundamental |
title_full |
“A gente teve que reinventar totalmente o que fazia” – sentidos de avaliação movimentados em contextos extraordinários : a impossibilidade de suturação e fixação nas práticas discursivas de professores do ensino fundamental |
title_fullStr |
“A gente teve que reinventar totalmente o que fazia” – sentidos de avaliação movimentados em contextos extraordinários : a impossibilidade de suturação e fixação nas práticas discursivas de professores do ensino fundamental |
title_full_unstemmed |
“A gente teve que reinventar totalmente o que fazia” – sentidos de avaliação movimentados em contextos extraordinários : a impossibilidade de suturação e fixação nas práticas discursivas de professores do ensino fundamental |
title_sort |
“A gente teve que reinventar totalmente o que fazia” – sentidos de avaliação movimentados em contextos extraordinários : a impossibilidade de suturação e fixação nas práticas discursivas de professores do ensino fundamental |
author |
GONÇALVES, Crislainy de Lira |
author_facet |
GONÇALVES, Crislainy de Lira |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7307567026678648 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3082597438365146 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
GONÇALVES, Crislainy de Lira |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
ALMEIDA, Lucinalva Andrade Ataide de |
contributor_str_mv |
ALMEIDA, Lucinalva Andrade Ataide de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Avaliação - práticas discursivas Pandemia – contexto pandêmico Formação - profissionalidade Sentidos – movimentações |
topic |
Avaliação - práticas discursivas Pandemia – contexto pandêmico Formação - profissionalidade Sentidos – movimentações |
description |
A pesquisa intitulada ““A gente teve que reinventar totalmente o que fazia” - sentidos de avaliação movimentados em contextos extraordinários: a impossibilidade de suturação e fixação nas práticas discursivas de professores do ensino fundamental”, se inscreve na linha de Pesquisa de Formação de Professores e Práticas Pedagógicas, e tem por objeto de estudo as práticas avaliativas enquanto palco de movimentações de sentidos em contextos de excepcionalidade, inscritos na ordem da indecisão. Assim, questionamos: como se evidencia nos discursos de professores a não suturação dos sentidos de avaliação nos contextos pandêmicos e pós pandêmicos? Tomamos por aporte teórico estudos do campo da avaliação (FREITAS, 2009; MENDÉZ, 2002; HADJI, 2001) e do campo teórico metodológico da Teoria do Discurso (LACLAU; MOUFFE, 2015; LACLAU, 2016), considerando a impossibilidade de fechamento de sentidos no âmbito das práticas de avaliação. Para tanto, pesquisamos no campo teórico-empírico sentidos relacionados às práticas avaliativas, tendo por direcionamento os seguintes objetivos específicos: a) analisar nas produções acadêmicas sentidos de avaliação da aprendizagem em movimentação entre os contextos da formação inicial e das práticas desenvolvidas pelos professores; b) analisar no discurso dos professores sentidos avaliativos que influenciam as concepções que possuem sobre avaliação da aprendizagem; c) analisar a partir das contingencialidades do contexto pandêmico os sentidos de avaliação mobilizados pelos professores durante o período de atividades remotas; d) analisar os discursos dos professores sobre o retorno às aulas presenciais em torno da movimentação dos sentidos de avaliação no período pós pandêmico. Desse modo, embasamos o percurso metodológico da pesquisa na Teoria do Discurso e no Ciclo Contínuo de Políticas (BALL, 2001; 2016). Enquanto procedimentos desenvolvemos um questionário, a partir do qual selecionamos professores do Ensino Fundamental e analisamos como os sentidos de avaliação são influenciados pelos contextos da formação, identificando discursos momentaneamente hegemonizados que disputam espaço na luta por significação das práticas avaliativas desenvolvidas nos contextos pandêmicos. Também realizamos entrevistas sobre os sentidos de avaliação em movimentação no retorno às atividades presenciais e os contextos de influências atuantes nessas movimentações. Os dados evidenciaram tensões existentes entre os contextos (pré) pandêmicos e pós pandêmicos no que diz respeito aos sentidos de avaliação da aprendizagem, porém, essas tensões não representam necessariamente uma cisão de sentidos entre contextos, pois, as análises indicaram haver uma movimentação de sentidos que rememora e aperfeiçoa sentidos históricos marcados pela impossibilidade parcial de transitar em contextos em que a interação professor-aluno seja deficitária. Sendo assim, a movimentação de sentidos se dá por uma suspensão temporária de discursos hegemônicos em torno da avaliação da aprendizagem ligados à classificação, fazendo com que sentidos formativos adquiram visibilidade. Para além disso, analisamos como contextos extraordinários influenciam em elementos da profissionalidade docente, como a autonomia, e como tais contextos tendem a sofrer uma maior tentativa de controle das práticas e dos resultados, na intenção de difundir discursos relacionados a uma pretensa normalidade, buscando a reativação de sentidos históricos de avaliação, o que configura-se uma tentativa de superação das indecidibilidades que habitam tais contextos. |
publishDate |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-11-28T11:28:53Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-11-28T11:28:53Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-10-31 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
GONÇALVES, Crislainy de Lira. “A gente teve que reinventar totalmente o que fazia” – sentidos de avaliação movimentados em contextos extraordinários: a impossibilidade de suturação e fixação nas práticas discursivas de professores do ensino fundamental. 2022. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47992 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/001300000zh04 |
identifier_str_mv |
GONÇALVES, Crislainy de Lira. “A gente teve que reinventar totalmente o que fazia” – sentidos de avaliação movimentados em contextos extraordinários: a impossibilidade de suturação e fixação nas práticas discursivas de professores do ensino fundamental. 2022. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. ark:/64986/001300000zh04 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47992 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Educacao |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47992/1/TESE%20Crislainy%20de%20Lira%20Gon%c3%a7alves.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47992/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47992/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47992/4/TESE%20Crislainy%20de%20Lira%20Gon%c3%a7alves.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47992/5/TESE%20Crislainy%20de%20Lira%20Gon%c3%a7alves.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
29a4039849f406225a662bbe212e4394 5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 438392ace1a0d767e24fdca33d1a92b5 b23d8567dfb17b0dea824d276c7ebbce |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172953398050816 |