Cartas para Agamenon: interventoria, trabalhadores e educação formal no limiar do Estado Novo em Pernambuco (1937-1939)
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Data de Publicação: | 2016 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18374 |
Resumo: | Esta pesquisa propõe uma análise das cartas enviadas pelas pessoas vinculadas à educação formal ao interventor federal Agamenon Magalhães durante os anos de 1937 a 1939, início do Estado Novo em Pernambuco. A partir de um vasto conjunto documental encontrado no Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano (APEJE), realizamos a foto digitalização e catalogação das fontes, de onde obtivemos dados gerais do conjunto e os perfis dos missivistas. Verificamos que uma grande parte se tratava de correspondências enviadas por pessoas comuns, dessas, elencamos algumas enviadas por trabalhadores para analisar os caminhos percorridos por estes ao dialogarem com o governador. Para a Interventoria Agamenosiana, a educação foi elemento fundamental para o regime lançar seus objetivos propagandísticos e, assim, tentar cooptar as mentes da população. Essa perspectiva não passou despercebida e foi aproveitada pelas pessoas que escreveram para narrar seus casos, pedindo, reclamando ou denunciando as questões do mundo educacional. Por meio dessas narrativas, criamos categorias temáticas para os conjuntos de cartas de remetentes do setor educacional que apresentavam em comum demandas, profissões ou pertenciam a uma mesma instituição, são elas: dos funcionários dos centros de ensino secundário Ginásio Pernambucano e Ginásio de Vitória; os requerimentos de Inspeção Preliminar; dos professores e professoras (atuantes no ensino público e privado); dos pais de alunos; e duas cartas enviadas por um Delegado de ensino e o diretor da Escola Profissional Masculina que trouxeram demandas trabalhistas, mas não se encaixam nas categorias anteriores. Nos ancoramos na consagrada historiografia do Estado Novo, na historiografia que advoga ter havido no Brasil a “invenção do trabalhismo”, em várias teses e dissertações relacionadas à história da educação em Pernambuco, e outras que utilizaram cartas como fontes primárias para a realização de pesquisas sobre o período estudado. Concluímos, em concordância com várias pesquisas, que os missivistas em Pernambuco, durante o período estudado, possuíam demandas próprias (não eram, de maneira nenhuma “manobrados” ou submissos ao interventor) e utilizaram as cartas como uma tática para denunciar e superar vários dos seus problemas cotidianos, como as difíceis condições de trabalho, baixos salários, a falta de fiscalização das leis trabalhistas, “desvios” práticos de determinações oficiais, e encaminhamentos com Como uma particularidade das comunicações por cartas entre a população e a Interventoria, encontramos um exemplo irreverente de solicitação dos trabalhadores, característico da historicidade de Pernambuco e relacionado ao Carnaval. Logo, além das lutas, as cartas dos trabalhadores também trataram das suas expectativas de festejos e amenidades com relação a uma das Interventorias da ditadura recém instaurado no país. |
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SILVA, Nathalia Cavalcanti dahttp://lattes.cnpq.br/1011011972877111http://lattes.cnpq.br/6190925965820163SILVA, Adriana Maria Paulo da2017-03-07T14:11:02Z2017-03-07T14:11:02Z2016-08-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18374ark:/64986/001300000q4cnEsta pesquisa propõe uma análise das cartas enviadas pelas pessoas vinculadas à educação formal ao interventor federal Agamenon Magalhães durante os anos de 1937 a 1939, início do Estado Novo em Pernambuco. A partir de um vasto conjunto documental encontrado no Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano (APEJE), realizamos a foto digitalização e catalogação das fontes, de onde obtivemos dados gerais do conjunto e os perfis dos missivistas. Verificamos que uma grande parte se tratava de correspondências enviadas por pessoas comuns, dessas, elencamos algumas enviadas por trabalhadores para analisar os caminhos percorridos por estes ao dialogarem com o governador. Para a Interventoria Agamenosiana, a educação foi elemento fundamental para o regime lançar seus objetivos propagandísticos e, assim, tentar cooptar as mentes da população. Essa perspectiva não passou despercebida e foi aproveitada pelas pessoas que escreveram para narrar seus casos, pedindo, reclamando ou denunciando as questões do mundo educacional. Por meio dessas narrativas, criamos categorias temáticas para os conjuntos de cartas de remetentes do setor educacional que apresentavam em comum demandas, profissões ou pertenciam a uma mesma instituição, são elas: dos funcionários dos centros de ensino secundário Ginásio Pernambucano e Ginásio de Vitória; os requerimentos de Inspeção Preliminar; dos professores e professoras (atuantes no ensino público e privado); dos pais de alunos; e duas cartas enviadas por um Delegado de ensino e o diretor da Escola Profissional Masculina que trouxeram demandas trabalhistas, mas não se encaixam nas categorias anteriores. Nos ancoramos na consagrada historiografia do Estado Novo, na historiografia que advoga ter havido no Brasil a “invenção do trabalhismo”, em várias teses e dissertações relacionadas à história da educação em Pernambuco, e outras que utilizaram cartas como fontes primárias para a realização de pesquisas sobre o período estudado. Concluímos, em concordância com várias pesquisas, que os missivistas em Pernambuco, durante o período estudado, possuíam demandas próprias (não eram, de maneira nenhuma “manobrados” ou submissos ao interventor) e utilizaram as cartas como uma tática para denunciar e superar vários dos seus problemas cotidianos, como as difíceis condições de trabalho, baixos salários, a falta de fiscalização das leis trabalhistas, “desvios” práticos de determinações oficiais, e encaminhamentos com Como uma particularidade das comunicações por cartas entre a população e a Interventoria, encontramos um exemplo irreverente de solicitação dos trabalhadores, característico da historicidade de Pernambuco e relacionado ao Carnaval. Logo, além das lutas, as cartas dos trabalhadores também trataram das suas expectativas de festejos e amenidades com relação a uma das Interventorias da ditadura recém instaurado no país.CAPESUMÉ Cette investigtion se propose a une analisy de la lettre envoyait pour les persones de mêmes groupe qu’il son vinculé a l’education formel proche au gouverneur du Pernambuco, Agamenon Magalhaes, pedent les anné de 1937 a 1939, le debut de l’État Nouveau au Pernambuco. Allors, à partir d’un grand groupe documentaire a trouvé dans Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano (APEJE); au Bresil, au Pernambuco, a Recife. Là-bas, nous avons effectué la numérisation des fotos et cataloguer sources, ùo nous avons obtenu beaucoup dans information général du ensemble et du profil de les auteurs de la lettres. Nous avons constaté que la majeure partie de la correspondance, il a été envoyé par des gens ordinaires, ceuxci, nous énumérer quelques-uns envoyés par les travailleurs pour analyser les chemins empruntés par eux pour le dialogue avec le gouverneur. Pour la dureé de l’intervention Agamenosiana, l'éducation est un élément clé pour le système lancer leurs fins de propagande et d'essayer ainsi de coopter les esprits de la population. Cette perspective n'a pas passé inaperçu et a été utilisé par les gens qui ont écrit pour raconter leur cas, demandant, se plaindre ou de rapporter les problèmes du monde éducatif. Nous créons des thèmes pour les ensembles de lettres provenant d'expéditeurs dans le secteur de l'éducation qui avait des revendications communes, professions ou appartenaient à la même institution, ils sont: le personnel des centres d'enseignement secondaire ‘Ginásio Pernambucano’ et ‘Ginasio de Victoria’; les exigences d'inspection préliminaires; les enseignants et les enseignants (travaillant dans l'enseignement public et privé); les parents d'élèves; et deux lettres envoyées par un délégué de l'école et le directeur de l'école professionnelle masculine qui a amené les revendications du travail, mais ne rentrent pas dans les catégories cidessus. L'étude a été basée sur dans l'historiographie consacrée du ‘État nouvelle’ dans l'historiographie que dit qu’au Brésil il y a une ‘invention du travail’ da es lois du travail, "écarts" déterminations officielles pratiques et des références en matière d'éducation dans l'état. En fonction des communications par lettres entre la population et le gouvernement, nous avons trouvé une demande d'échantillon irrévérencieuse des travailleurs, caractéristique de l'historicité du Pernambuco et liées de la folie. Alors, au-delà des luttes, les cartes de travailleurs ont également porté sur leurs festivités attentes et des équipements en ce qui concerne l'un des parties de la dictature nouvellement établie dans le pays.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EducacaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessHistória da Educação em PernambucoHistória do Trabalho em PernambucoEstado NovoHistoire de l'éducation en PernambucoHistoire du travail au PernambucoNouveau ÉtatCartas para Agamenon: interventoria, trabalhadores e educação formal no limiar do Estado Novo em Pernambuco (1937-1939)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação - NATHALIA CAVALCANTI DA SILVA-PPGE.pdf.jpgDissertação - NATHALIA CAVALCANTI DA SILVA-PPGE.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1264https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18374/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20NATHALIA%20CAVALCANTI%20DA%20SILVA-PPGE.pdf.jpgc530ed9de5ddf7b684100233ffce0e53MD55ORIGINALDissertação - NATHALIA CAVALCANTI DA SILVA-PPGE.pdfDissertação - NATHALIA CAVALCANTI DA SILVA-PPGE.pdfapplication/pdf3042257https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18374/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20NATHALIA%20CAVALCANTI%20DA%20SILVA-PPGE.pdf87f66370dccc6d6ab37d785e614d0bd4MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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Esta pesquisa propõe uma análise das cartas enviadas pelas pessoas vinculadas à educação formal ao interventor federal Agamenon Magalhães durante os anos de 1937 a 1939, início do Estado Novo em Pernambuco. A partir de um vasto conjunto documental encontrado no Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano (APEJE), realizamos a foto digitalização e catalogação das fontes, de onde obtivemos dados gerais do conjunto e os perfis dos missivistas. Verificamos que uma grande parte se tratava de correspondências enviadas por pessoas comuns, dessas, elencamos algumas enviadas por trabalhadores para analisar os caminhos percorridos por estes ao dialogarem com o governador. Para a Interventoria Agamenosiana, a educação foi elemento fundamental para o regime lançar seus objetivos propagandísticos e, assim, tentar cooptar as mentes da população. Essa perspectiva não passou despercebida e foi aproveitada pelas pessoas que escreveram para narrar seus casos, pedindo, reclamando ou denunciando as questões do mundo educacional. Por meio dessas narrativas, criamos categorias temáticas para os conjuntos de cartas de remetentes do setor educacional que apresentavam em comum demandas, profissões ou pertenciam a uma mesma instituição, são elas: dos funcionários dos centros de ensino secundário Ginásio Pernambucano e Ginásio de Vitória; os requerimentos de Inspeção Preliminar; dos professores e professoras (atuantes no ensino público e privado); dos pais de alunos; e duas cartas enviadas por um Delegado de ensino e o diretor da Escola Profissional Masculina que trouxeram demandas trabalhistas, mas não se encaixam nas categorias anteriores. Nos ancoramos na consagrada historiografia do Estado Novo, na historiografia que advoga ter havido no Brasil a “invenção do trabalhismo”, em várias teses e dissertações relacionadas à história da educação em Pernambuco, e outras que utilizaram cartas como fontes primárias para a realização de pesquisas sobre o período estudado. Concluímos, em concordância com várias pesquisas, que os missivistas em Pernambuco, durante o período estudado, possuíam demandas próprias (não eram, de maneira nenhuma “manobrados” ou submissos ao interventor) e utilizaram as cartas como uma tática para denunciar e superar vários dos seus problemas cotidianos, como as difíceis condições de trabalho, baixos salários, a falta de fiscalização das leis trabalhistas, “desvios” práticos de determinações oficiais, e encaminhamentos com Como uma particularidade das comunicações por cartas entre a população e a Interventoria, encontramos um exemplo irreverente de solicitação dos trabalhadores, característico da historicidade de Pernambuco e relacionado ao Carnaval. Logo, além das lutas, as cartas dos trabalhadores também trataram das suas expectativas de festejos e amenidades com relação a uma das Interventorias da ditadura recém instaurado no país. |
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