Crítica à estética da mercadoria no turismo : dilemas da precarização do trabalho na produção do espaço de Itacaré, litoral sul da Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernando Meliani, Paulo
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6014
Resumo: Esta tese traz uma contribuição para a análise geográfica do turismo que, fundamentada na teoria crítica da estética da mercadoria, reconhece alguns aspectos da produção do espaço e da subordinação do trabalho aos interesses de reprodução do capital. Procura demonstrar, a partir da análise socioespacial do turístico município de Itacaré, no sul da Bahia, que dos processos de produção do turismo, fundados na estética da mercadoria, derivam diferentes formas de alienação social (do consumo e do lazer, do trabalho e do espaço) e, de modo perverso para a população local, uma nítida precarização das relações do trabalho. Na primeira parte, após a descrição dos conceitos instrumentais da teoria, a tese remonta à gênese e à evolução do turismo, no sentido do reconhecimento da produção estética que ocorre desde origens elitistas de viagem. Em seguida, apresenta as manifestações da estética da mercadoria no turismo contemporâneo, reconhecidas pela padronização da sensualidade dos turistas, pela criação de marcas para os lugares e pela produção de certificações ambientais, sempre visando à valorização dos produtos turísticos. Na segunda parte da tese, depois de identificados os tipos e descritos os processos de trabalho no turismo, segue uma análise de algumas manifestações da estética da mercadoria aplicadas aos seus trabalhadores, notadamente uma padronização da solicitude e do servilismo dos empregados. Um ensaio bibliográfico sobre a acumulação flexível e o controle da força de trabalho na contemporaneidade, antecede a exposição dos modos recorrentes de precarização do trabalho no turismo, bem como a apresentação dos resultados de uma análise sobre a distribuição espacial da informalidade do trabalho no turismo do Brasil. Na terceira parte, são apresentados os resultados da pesquisa empírica: uma análise socioespacial (em escala regional e local) sobre a produção do turismo em Itacaré, enfatizando as condições objetivas dos trabalhadores. Em escala regional, a análise mostra como se formou a região sul da Bahia, com destaque para a transformação da antiga região produtora de cacau em uma zona turística, por meio do reconhecimento das manifestações da estética da mercadoria no uso do espaço regional para a produção do turismo. Em escala local, a análise reconhece as transições funcionais de Itacaré: nascida aldeamento indígena, tornada porto cacaueiro (logo decadente) e, da pouco, transformada em destino ecoturístico . Em seu detalhamento, a análise local apresenta a evolução urbana recente da cidade de Itacaré, além de uma discussão sobre como o turismo produz espaços seletivos no município, de modo especial na costa sul, onde a instalação de resorts torna exclusivos os espaços, para uso somente daqueles turistas que neles podem consumir. Neste contexto, a apropriação da ideia de sustentabilidade ambiental e a utilização de um marketing verde , servem à reprodução estética da mercadoria do turismo em Itacaré, inclusive criando estratégias de segmentação de mercado. Por trás de toda essa alienante produção turística de consumo e de lazer, ocorre uma desvalorização do trabalhador e uma precariedade das relações de trabalho, que afetam diretamente as condições de existência da população local, esta também alienada pelo turismo no seu próprio trabalho e lugar
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Procura demonstrar, a partir da análise socioespacial do turístico município de Itacaré, no sul da Bahia, que dos processos de produção do turismo, fundados na estética da mercadoria, derivam diferentes formas de alienação social (do consumo e do lazer, do trabalho e do espaço) e, de modo perverso para a população local, uma nítida precarização das relações do trabalho. Na primeira parte, após a descrição dos conceitos instrumentais da teoria, a tese remonta à gênese e à evolução do turismo, no sentido do reconhecimento da produção estética que ocorre desde origens elitistas de viagem. Em seguida, apresenta as manifestações da estética da mercadoria no turismo contemporâneo, reconhecidas pela padronização da sensualidade dos turistas, pela criação de marcas para os lugares e pela produção de certificações ambientais, sempre visando à valorização dos produtos turísticos. Na segunda parte da tese, depois de identificados os tipos e descritos os processos de trabalho no turismo, segue uma análise de algumas manifestações da estética da mercadoria aplicadas aos seus trabalhadores, notadamente uma padronização da solicitude e do servilismo dos empregados. Um ensaio bibliográfico sobre a acumulação flexível e o controle da força de trabalho na contemporaneidade, antecede a exposição dos modos recorrentes de precarização do trabalho no turismo, bem como a apresentação dos resultados de uma análise sobre a distribuição espacial da informalidade do trabalho no turismo do Brasil. Na terceira parte, são apresentados os resultados da pesquisa empírica: uma análise socioespacial (em escala regional e local) sobre a produção do turismo em Itacaré, enfatizando as condições objetivas dos trabalhadores. Em escala regional, a análise mostra como se formou a região sul da Bahia, com destaque para a transformação da antiga região produtora de cacau em uma zona turística, por meio do reconhecimento das manifestações da estética da mercadoria no uso do espaço regional para a produção do turismo. Em escala local, a análise reconhece as transições funcionais de Itacaré: nascida aldeamento indígena, tornada porto cacaueiro (logo decadente) e, da pouco, transformada em destino ecoturístico . Em seu detalhamento, a análise local apresenta a evolução urbana recente da cidade de Itacaré, além de uma discussão sobre como o turismo produz espaços seletivos no município, de modo especial na costa sul, onde a instalação de resorts torna exclusivos os espaços, para uso somente daqueles turistas que neles podem consumir. Neste contexto, a apropriação da ideia de sustentabilidade ambiental e a utilização de um marketing verde , servem à reprodução estética da mercadoria do turismo em Itacaré, inclusive criando estratégias de segmentação de mercado. Por trás de toda essa alienante produção turística de consumo e de lazer, ocorre uma desvalorização do trabalhador e uma precariedade das relações de trabalho, que afetam diretamente as condições de existência da população local, esta também alienada pelo turismo no seu próprio trabalho e lugarUniversidade Estadual de Santa CruzporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEstética da mercadoriaTurismoTrabalhoProdução do espaçoItacaréCrítica à estética da mercadoria no turismo : dilemas da precarização do trabalho na produção do espaço de Itacaré, litoral sul da Bahiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1466_1.pdf.jpgarquivo1466_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1308https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6014/4/arquivo1466_1.pdf.jpg7d8438ce1ba213dffde76a7a34d342c6MD54ORIGINALarquivo1466_1.pdfapplication/pdf9366179https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6014/1/arquivo1466_1.pdf24c7e6a4f904543fb512863435a276eeMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6014/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1466_1.pdf.txtarquivo1466_1.pdf.txtExtracted texttext/plain710388https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6014/3/arquivo1466_1.pdf.txt2527e29e7db7a57eb4d849ca43252e02MD53123456789/60142019-10-25 03:17:30.295oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6014Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:17:30Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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