Biodegradação de efluentes por fungos filamentosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIRA, Diana Duarte de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39514
Resumo: Efluentes provenientes de lavanderias indústrias de jeans são potencialmente prejudiciais quando descartados em corpos hídricos sem o devido tratamento. Dentre os métodos utilizados para seu tratamento, técnicas de biorremediação por micro-organismos tem demonstrado eficiência para descolorir e detoxificar estes efluentes. Diante disto o objetivo deste trabalho visou avaliar o potencial de cepas de fungos em descolorir e detoxificar efluentes têxteis. Cem cepas fúngicas foram inoculadas em meio de cultivo contendo extrato de levedura e corante índigo carmim (50 mg/L), incubadas em condição estática. As cepas que obtiveram melhores índices de descoloração do corante foram submetidas a experimento de descoloração do efluente têxtil em meio composto por efluente e extrato de levedura. Nesta etapa foi analisado o percentual de descoloração e determinação de atividade enzimática das enzimas lacase, lignina peroxidase e manganês peroxidase. As cepas selecionadas nesta etapa foram submetidas ao planejamento experimental do tipo delineamento composto central rotacional (DCCR), com quatro variáveis independentes (24) sendo estas: as concentrações de extrato de levedura, de sulfato de manganês, de sulfato de cobre e de sulfato de ferro, e como variáveis dependentes o percentual de descoloração do efluente têxtil, as atividades enzimáticas (Lac, LiP e MnP) e fitotoxicidade. As cepas Aspergillus japonicus (F18), Fomitopsis cupreorosea URM 6830 (F79), F17 (NI), Penicillium fellutanum (F04), Aspergillus foetidus (F16), Penicillium fellutanum (F22), Aspergillus fumigatus (F98), Aspergillus japonicus (F23), Aspergillus fumigatus (F53), Penicillium sp. (F14) e Scytinostroma duriusculum URM 6974 (F84) apresentaram os seguintes percentuais de descoloração 98,76%, 95,26%, 89,70%, 87,14%, 87,87%, 86,70%, 86,93%, 86,37%, 78,71%, 76,10% e 71,15%, respectivamente. As cepas F22 e F53 apresentaram os percentuais de descoloração 71,96% e 67,91% do efluente têxtil, respectivamente, e também as melhores atividades enzimáticas para MnP com 52,64 UI-1 e 40,84 UI-1, respectivamente. Já a cepa F79 apresentou 67,49% de descoloração e a melhor atividade para Lac com 15,09 UI-1. Dos 27 ensaios do planejamento experimental, o 17 (condições 0,08 g de MnSO4, 0,025 g de CuSO4, 0,03 g de FeSO4 e ausência de extrato de levedura) apresentou as melhores condições para obtenção dos melhores percentuais de descoloração Aspergillus fumigatus (F53) com 93,75%, Penicillium fellutanum (F22) com 83,33% e Fomitopsis cupreorosea URM 6830 (F79) com 77,08%. Com os resultados do planejamento experimental não houve aumento significativo da atividade enzimática, entretanto, os resultados da fitotoxicidade apresentou potencial de detoxificação do efluente têxtil nos ensaios otimizados com as cepas fungicas analisadas além de promover a sua descoloração. Os fungos Penicilllium fellutanum, Aspergillus fumigatus e Fomitopsis cupreorosea URM 6830 são capazes de descolorir e detoxificar o efluente têxtil analisado proveniente de indústria de jeans.
id UFPE_4b0e2fb57ed12fefe75bc2bf3a369996
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/39514
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling LIRA, Diana Duarte dehttp://lattes.cnpq.br/0520325410602330http://lattes.cnpq.br/9307221791191545http://lattes.cnpq.br/0266531460880375http://lattes.cnpq.br/1952235749528138GUSMÃO, Norma Buarque deSILVA, Leonor Alves de Oliveira daMIRANDA, Rita de Cássia Mendonça de2021-03-29T17:29:12Z2021-03-29T17:29:12Z2019-02-25LIRA, Diana Duarte de. Biodegradação de efluentes por fungos filamentosos. 2019. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39514Efluentes provenientes de lavanderias indústrias de jeans são potencialmente prejudiciais quando descartados em corpos hídricos sem o devido tratamento. Dentre os métodos utilizados para seu tratamento, técnicas de biorremediação por micro-organismos tem demonstrado eficiência para descolorir e detoxificar estes efluentes. Diante disto o objetivo deste trabalho visou avaliar o potencial de cepas de fungos em descolorir e detoxificar efluentes têxteis. Cem cepas fúngicas foram inoculadas em meio de cultivo contendo extrato de levedura e corante índigo carmim (50 mg/L), incubadas em condição estática. As cepas que obtiveram melhores índices de descoloração do corante foram submetidas a experimento de descoloração do efluente têxtil em meio composto por efluente e extrato de levedura. Nesta etapa foi analisado o percentual de descoloração e determinação de atividade enzimática das enzimas lacase, lignina peroxidase e manganês peroxidase. As cepas selecionadas nesta etapa foram submetidas ao planejamento experimental do tipo delineamento composto central rotacional (DCCR), com quatro variáveis independentes (24) sendo estas: as concentrações de extrato de levedura, de sulfato de manganês, de sulfato de cobre e de sulfato de ferro, e como variáveis dependentes o percentual de descoloração do efluente têxtil, as atividades enzimáticas (Lac, LiP e MnP) e fitotoxicidade. As cepas Aspergillus japonicus (F18), Fomitopsis cupreorosea URM 6830 (F79), F17 (NI), Penicillium fellutanum (F04), Aspergillus foetidus (F16), Penicillium fellutanum (F22), Aspergillus fumigatus (F98), Aspergillus japonicus (F23), Aspergillus fumigatus (F53), Penicillium sp. (F14) e Scytinostroma duriusculum URM 6974 (F84) apresentaram os seguintes percentuais de descoloração 98,76%, 95,26%, 89,70%, 87,14%, 87,87%, 86,70%, 86,93%, 86,37%, 78,71%, 76,10% e 71,15%, respectivamente. As cepas F22 e F53 apresentaram os percentuais de descoloração 71,96% e 67,91% do efluente têxtil, respectivamente, e também as melhores atividades enzimáticas para MnP com 52,64 UI-1 e 40,84 UI-1, respectivamente. Já a cepa F79 apresentou 67,49% de descoloração e a melhor atividade para Lac com 15,09 UI-1. Dos 27 ensaios do planejamento experimental, o 17 (condições 0,08 g de MnSO4, 0,025 g de CuSO4, 0,03 g de FeSO4 e ausência de extrato de levedura) apresentou as melhores condições para obtenção dos melhores percentuais de descoloração Aspergillus fumigatus (F53) com 93,75%, Penicillium fellutanum (F22) com 83,33% e Fomitopsis cupreorosea URM 6830 (F79) com 77,08%. Com os resultados do planejamento experimental não houve aumento significativo da atividade enzimática, entretanto, os resultados da fitotoxicidade apresentou potencial de detoxificação do efluente têxtil nos ensaios otimizados com as cepas fungicas analisadas além de promover a sua descoloração. Os fungos Penicilllium fellutanum, Aspergillus fumigatus e Fomitopsis cupreorosea URM 6830 são capazes de descolorir e detoxificar o efluente têxtil analisado proveniente de indústria de jeans.CNPqEffluent from jeans laundry industry is potentially harmful when released untreated into water bodies. Among the methods used for its treatment, microorganism bioremediation techniques have shown efficiency on discolor and detoxify these wastes. Therefore, the aim of this work was to evaluate the potential of fungal strains to discolor and detoxify textile effluents. One hundred fungal strains were inoculated into culture medium containing yeast extract and indigo carmine (50 mg / L), under static condition. The strains who showed the best dye discoloration rates were submitted to a textile effluent discoloration experiment in a medium composed by effluent and yeast extract. At this stage the percentage of discoloration and determination of enzymatic activity of lacase, lignin peroxidase and manganese peroxidase enzymes were performed. The strains selected at this stage were submitted to a central rotational composite experimental design (DCCR), with four independent variables (24): yeast extract, manganese sulfate, copper sulfate and iron sulfate concentrations. As dependent variables the percentage of discoloration of the textile effluent, the enzymatic activities (Lac, LiP and MnP) and phytotoxicity were evaluated. The strains Aspergillus japonicus (F18), Fomitopsis cupreorosea URM 6830 (F79), F17 (NI), Penicillium fellutanum (F04), Aspergillus foetidus (F16), Penicillium fellutanum (F22), Aspergillus fumigatus (F98), Aspergillus japonicus (F23), Aspergillus fumigatus (F53), Penicillium sp. (F14) and Scytinostroma duriusculum URM 6974 (F84) showed the following discoloration percentages 98.76%, 95.26%, 89.70%, 87.14%, 87.87%, 86.70%, 86.93 %, 86.37%, 78.71%, 76.10% and 71.15%, respectively. The strains F22 and F53 showed the respective textile effluent discoloration percentages 71.96% and 67.91%, followed by the best enzymatic activities for MnP with 52.64 IU-1 and 40.84 IU-1. Moreover, 67.49% of discoloration was obtained from F79 strain besides the best activity for Lac with 15.09 IU-1. Of the 27 experimental design trials, the number 17 (conditions 0.08 g MnSO4, 0.025 g CuSO4, 0.03 g FeSO4 and absence of yeast extract) presented the best conditions for obtaining the best discoloration percentage Aspergillus fumigatus ( F53) with 93.75%, Penicillium fellutanum (F22) with 83.33% and Fomitopsis cupreorosea URM 6830 (F79) with 77.08%. The fungi Penicilllium fellutanum, Aspergillus fumigatus and Fomitopsis cupreorosea URM 6830 are able to discolor and detoxify the analyzed textile effluent from the jeans laundry industry.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessFungos filamentososBiorremediaçãoÍndigo carmimBiodegradação de efluentes por fungos filamentososinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Diana Duarte de Lira.pdfTESE Diana Duarte de Lira.pdfapplication/pdf2949204https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39514/1/TESE%20Diana%20Duarte%20de%20Lira.pdf6484e779ceabc51fc43e332548fd5958MD51TEXTTESE Diana Duarte de Lira.pdf.txtTESE Diana Duarte de Lira.pdf.txtExtracted texttext/plain247394https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39514/4/TESE%20Diana%20Duarte%20de%20Lira.pdf.txtd5fa03b80c5e6de7c31544ad0d836806MD54THUMBNAILTESE Diana Duarte de Lira.pdf.jpgTESE Diana Duarte de Lira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1186https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39514/5/TESE%20Diana%20Duarte%20de%20Lira.pdf.jpg72042144559426f6f41b0d0795138ce0MD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39514/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39514/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53123456789/395142021-03-30 02:15:21.078oai:repositorio.ufpe.br:123456789/39514TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-03-30T05:15:21Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Biodegradação de efluentes por fungos filamentosos
title Biodegradação de efluentes por fungos filamentosos
spellingShingle Biodegradação de efluentes por fungos filamentosos
LIRA, Diana Duarte de
Fungos filamentosos
Biorremediação
Índigo carmim
title_short Biodegradação de efluentes por fungos filamentosos
title_full Biodegradação de efluentes por fungos filamentosos
title_fullStr Biodegradação de efluentes por fungos filamentosos
title_full_unstemmed Biodegradação de efluentes por fungos filamentosos
title_sort Biodegradação de efluentes por fungos filamentosos
author LIRA, Diana Duarte de
author_facet LIRA, Diana Duarte de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0520325410602330
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9307221791191545
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0266531460880375
http://lattes.cnpq.br/1952235749528138
dc.contributor.author.fl_str_mv LIRA, Diana Duarte de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv GUSMÃO, Norma Buarque de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SILVA, Leonor Alves de Oliveira da
MIRANDA, Rita de Cássia Mendonça de
contributor_str_mv GUSMÃO, Norma Buarque de
SILVA, Leonor Alves de Oliveira da
MIRANDA, Rita de Cássia Mendonça de
dc.subject.por.fl_str_mv Fungos filamentosos
Biorremediação
Índigo carmim
topic Fungos filamentosos
Biorremediação
Índigo carmim
description Efluentes provenientes de lavanderias indústrias de jeans são potencialmente prejudiciais quando descartados em corpos hídricos sem o devido tratamento. Dentre os métodos utilizados para seu tratamento, técnicas de biorremediação por micro-organismos tem demonstrado eficiência para descolorir e detoxificar estes efluentes. Diante disto o objetivo deste trabalho visou avaliar o potencial de cepas de fungos em descolorir e detoxificar efluentes têxteis. Cem cepas fúngicas foram inoculadas em meio de cultivo contendo extrato de levedura e corante índigo carmim (50 mg/L), incubadas em condição estática. As cepas que obtiveram melhores índices de descoloração do corante foram submetidas a experimento de descoloração do efluente têxtil em meio composto por efluente e extrato de levedura. Nesta etapa foi analisado o percentual de descoloração e determinação de atividade enzimática das enzimas lacase, lignina peroxidase e manganês peroxidase. As cepas selecionadas nesta etapa foram submetidas ao planejamento experimental do tipo delineamento composto central rotacional (DCCR), com quatro variáveis independentes (24) sendo estas: as concentrações de extrato de levedura, de sulfato de manganês, de sulfato de cobre e de sulfato de ferro, e como variáveis dependentes o percentual de descoloração do efluente têxtil, as atividades enzimáticas (Lac, LiP e MnP) e fitotoxicidade. As cepas Aspergillus japonicus (F18), Fomitopsis cupreorosea URM 6830 (F79), F17 (NI), Penicillium fellutanum (F04), Aspergillus foetidus (F16), Penicillium fellutanum (F22), Aspergillus fumigatus (F98), Aspergillus japonicus (F23), Aspergillus fumigatus (F53), Penicillium sp. (F14) e Scytinostroma duriusculum URM 6974 (F84) apresentaram os seguintes percentuais de descoloração 98,76%, 95,26%, 89,70%, 87,14%, 87,87%, 86,70%, 86,93%, 86,37%, 78,71%, 76,10% e 71,15%, respectivamente. As cepas F22 e F53 apresentaram os percentuais de descoloração 71,96% e 67,91% do efluente têxtil, respectivamente, e também as melhores atividades enzimáticas para MnP com 52,64 UI-1 e 40,84 UI-1, respectivamente. Já a cepa F79 apresentou 67,49% de descoloração e a melhor atividade para Lac com 15,09 UI-1. Dos 27 ensaios do planejamento experimental, o 17 (condições 0,08 g de MnSO4, 0,025 g de CuSO4, 0,03 g de FeSO4 e ausência de extrato de levedura) apresentou as melhores condições para obtenção dos melhores percentuais de descoloração Aspergillus fumigatus (F53) com 93,75%, Penicillium fellutanum (F22) com 83,33% e Fomitopsis cupreorosea URM 6830 (F79) com 77,08%. Com os resultados do planejamento experimental não houve aumento significativo da atividade enzimática, entretanto, os resultados da fitotoxicidade apresentou potencial de detoxificação do efluente têxtil nos ensaios otimizados com as cepas fungicas analisadas além de promover a sua descoloração. Os fungos Penicilllium fellutanum, Aspergillus fumigatus e Fomitopsis cupreorosea URM 6830 são capazes de descolorir e detoxificar o efluente têxtil analisado proveniente de indústria de jeans.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-03-29T17:29:12Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-03-29T17:29:12Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv LIRA, Diana Duarte de. Biodegradação de efluentes por fungos filamentosos. 2019. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39514
identifier_str_mv LIRA, Diana Duarte de. Biodegradação de efluentes por fungos filamentosos. 2019. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39514
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39514/1/TESE%20Diana%20Duarte%20de%20Lira.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39514/4/TESE%20Diana%20Duarte%20de%20Lira.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39514/5/TESE%20Diana%20Duarte%20de%20Lira.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39514/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39514/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 6484e779ceabc51fc43e332548fd5958
d5fa03b80c5e6de7c31544ad0d836806
72042144559426f6f41b0d0795138ce0
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310807540727808