Controle de fungos fitopatogênicos de palma forrageira por meio de fungos endofíticos isolados de cactáceas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BOMFIM, Aline Gleyce Julião
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27128
Resumo: Fungos fitopatogênicos são aqueles que, assim como endófitos, habitam no interior dos tecidos vegetais. No entanto, os micro-organismos denominados como fitopatogênicos, diante de estresses bióticos e abióticos, tornam-se patógenos e causam doenças nas plantas por meio de distúrbios em seu metabolismo celular. A família Cactaceae possui uma fisiologia propícia para o surgimento de doenças, a incidência de fungos fitopatogênicos é alta devido a sua fisiologia, por apresentarem caule, ramos e cladódios suculentos. O controle das doenças tem sido feito principalmente por meio da utilização de defensivos agrícolas, produtos como inseticidas, fungicidas, herbicidas, vermífugos e solventes. Porém, diante dos prejuízos causados por esses produtos de natureza química, tem levantado uma preocupação com a saúde e o meio ambiente e alternativas estão sendo procuradas para substituir o uso desses produtos. Entre as alternativas, encontram-se os fungos isolados de plantas da Caatinga, dentre elas os cactos. Esses fungos isolados das partes aéreas dos vegetais, denominados fungos endofíticos têm despertado o interesse da comunidade científica, especialmente por seus potenciais na produção de metabólitos. O presente estudo objetivou selecionar fungos endofíticos de cactáceas crescendo em áreas da Caatinga que estão depositados na Micoteca URM-UFPE quanto à atividade antagônica a fungos fitopatogênicos isolados de palma forrageira (Nopalea cochenillifera). Foram testados 20 espécies de fungos endofíticos frente a 10 isolados de fitopatógenos da palma forrageira. O potencial antagônico foi analisado por três parâmetros: inibição, parasitismo e competição. O antagonismo por inibição foi o mais expressivo, contando com 17 espécies de endófitos com potencial inibitório. As melhores espécies foram Aspergillus tamarii e Penicillium griseofulvum que inibiram todos os isolados de fitopatógenos utilizados no teste. Além destas, A. niger, A. ochraceus, A. parasiticus, A. versicolor, Cladosporium sphaerospermum, P. chrysogenum, P. commune e Purpureocillium lilacinum que obtiveram 90% no potencial de inibição. Trichoderma longibrachiatum obteve resultado expressivo, porém, apresentou apenas antagonismo por parasitismo. Todas as 20 espécies de fungos endofíticos isolados de cactáceas depositadas na Micoteca URM-UFPE mostraram-se eficientes na produção de quitinase. Aspergillus parasiticus URM6868 foi o fungo endofítico que apresentou maior atividade 4,28 (U/mL).
id UFPE_4b3cb3fbae266913172050aa96656903
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/27128
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling BOMFIM, Aline Gleyce Juliãohttp://lattes.cnpq.br/9857348627222584http://lattes.cnpq.br/6589137488914452MOREIRA, Keila AparecidaMOTTA, Cristina Maria de Souza2018-10-01T23:08:13Z2018-10-01T23:08:13Z2015-02-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27128Fungos fitopatogênicos são aqueles que, assim como endófitos, habitam no interior dos tecidos vegetais. No entanto, os micro-organismos denominados como fitopatogênicos, diante de estresses bióticos e abióticos, tornam-se patógenos e causam doenças nas plantas por meio de distúrbios em seu metabolismo celular. A família Cactaceae possui uma fisiologia propícia para o surgimento de doenças, a incidência de fungos fitopatogênicos é alta devido a sua fisiologia, por apresentarem caule, ramos e cladódios suculentos. O controle das doenças tem sido feito principalmente por meio da utilização de defensivos agrícolas, produtos como inseticidas, fungicidas, herbicidas, vermífugos e solventes. Porém, diante dos prejuízos causados por esses produtos de natureza química, tem levantado uma preocupação com a saúde e o meio ambiente e alternativas estão sendo procuradas para substituir o uso desses produtos. Entre as alternativas, encontram-se os fungos isolados de plantas da Caatinga, dentre elas os cactos. Esses fungos isolados das partes aéreas dos vegetais, denominados fungos endofíticos têm despertado o interesse da comunidade científica, especialmente por seus potenciais na produção de metabólitos. O presente estudo objetivou selecionar fungos endofíticos de cactáceas crescendo em áreas da Caatinga que estão depositados na Micoteca URM-UFPE quanto à atividade antagônica a fungos fitopatogênicos isolados de palma forrageira (Nopalea cochenillifera). Foram testados 20 espécies de fungos endofíticos frente a 10 isolados de fitopatógenos da palma forrageira. O potencial antagônico foi analisado por três parâmetros: inibição, parasitismo e competição. O antagonismo por inibição foi o mais expressivo, contando com 17 espécies de endófitos com potencial inibitório. As melhores espécies foram Aspergillus tamarii e Penicillium griseofulvum que inibiram todos os isolados de fitopatógenos utilizados no teste. Além destas, A. niger, A. ochraceus, A. parasiticus, A. versicolor, Cladosporium sphaerospermum, P. chrysogenum, P. commune e Purpureocillium lilacinum que obtiveram 90% no potencial de inibição. Trichoderma longibrachiatum obteve resultado expressivo, porém, apresentou apenas antagonismo por parasitismo. Todas as 20 espécies de fungos endofíticos isolados de cactáceas depositadas na Micoteca URM-UFPE mostraram-se eficientes na produção de quitinase. Aspergillus parasiticus URM6868 foi o fungo endofítico que apresentou maior atividade 4,28 (U/mL).Phytopathogenic fungi live within internal plant tissues like endophytic fungi. However microorganisms phytopathogenic when when they are affected by biotic and abiotic stresses, these become pathogens and cause disease in plants through disturbances in their cellular metabolism. The Cactaceae family has a favorable physiology to the emergence of diseases, the incidence of pathogenic fungi is high due to their physiology, presenting stem, branches and succulent cladodes. The disease control has been done mainly through the use of pesticides. Such as insecticides, fungicides, herbicides, wormers and solvents. However, the damage caused by these products of chemical nature, a concern have been raised about health and environment and the alternatives are being sought to replace the use of these products. Amongst the alternatives are the fungi isolated from Caatinga's plants, among them fungi from cactaceae. These fungi isolated from the aerial parts of the plant, called endophytes have awoken the interest of the scientific community, especially for its potential in the production of metabolites. This study aimed to select endophytic fungi isolated from Caatinga's cactaceae that are deposited in the URM Culture Collection- UFPE with antagonistic activity to pathogenic fungi isolated from the cacti (Nopalea cochenillifera). Twenty species of endophytic fungi against 10 isolated of pathogenic fungiwere tested. The antagonistic potential was analyzed by three parameters: Inhibition, parasitism and competition. Antagonism by inhibition was the most expressive, presented 17 species of endophytic with inhibitory potential. The best species were Aspergillus tamarii and Penicillium griseofulvum with 100% of inhibition. Aspergillus niger, Aspergillus ochraceus, Aspergillus parasiticus, Aspergillus versicolor, Cladosporium sphaerospermum, Penicillium chrysogenum, Penicillium commune and Purpureocillium lilacinum showed 90% of inhibition. Trichoderma longibrachiatum obtained significant results, however, showed only antagonism by parasitism. All 20 species of endophytic fungi isolated from cactus deposited in the URM Culture Collection -UFPE were effective in producing chitinase. Aspergillus parasiticus URM 6868 was the endophytic fungus that demonstrated higher activity 4.28 (U / mL).porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFungos endofíticosFungos fitopatogênicosCactos – Doenças e pragasPalma forrageiraControle de fungos fitopatogênicos de palma forrageira por meio de fungos endofíticos isolados de cactáceasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Aline Gleyce Julião Bomfim.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Aline Gleyce Julião Bomfim.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1154https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27128/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aline%20Gleyce%20Juli%c3%a3o%20Bomfim.pdf.jpgd068fa6b98d52bcb41dcf4bfba187427MD56CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27128/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27128/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53ORIGINALDISSERTAÇÃO Aline Gleyce Julião Bomfim.pdfDISSERTAÇÃO Aline Gleyce Julião Bomfim.pdfapplication/pdf1240209https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27128/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aline%20Gleyce%20Juli%c3%a3o%20Bomfim.pdf1a8102f08fbf07dd4f3dbec9dbd02ec2MD54TEXTDISSERTAÇÃO Aline Gleyce Julião Bomfim.pdf.txtDISSERTAÇÃO Aline Gleyce Julião Bomfim.pdf.txtExtracted texttext/plain142116https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27128/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aline%20Gleyce%20Juli%c3%a3o%20Bomfim.pdf.txt7a7116d80725bfb0713968847b415acfMD55123456789/271282019-10-25 09:59:59.491oai:repositorio.ufpe.br:123456789/27128TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T12:59:59Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Controle de fungos fitopatogênicos de palma forrageira por meio de fungos endofíticos isolados de cactáceas
title Controle de fungos fitopatogênicos de palma forrageira por meio de fungos endofíticos isolados de cactáceas
spellingShingle Controle de fungos fitopatogênicos de palma forrageira por meio de fungos endofíticos isolados de cactáceas
BOMFIM, Aline Gleyce Julião
Fungos endofíticos
Fungos fitopatogênicos
Cactos – Doenças e pragas
Palma forrageira
title_short Controle de fungos fitopatogênicos de palma forrageira por meio de fungos endofíticos isolados de cactáceas
title_full Controle de fungos fitopatogênicos de palma forrageira por meio de fungos endofíticos isolados de cactáceas
title_fullStr Controle de fungos fitopatogênicos de palma forrageira por meio de fungos endofíticos isolados de cactáceas
title_full_unstemmed Controle de fungos fitopatogênicos de palma forrageira por meio de fungos endofíticos isolados de cactáceas
title_sort Controle de fungos fitopatogênicos de palma forrageira por meio de fungos endofíticos isolados de cactáceas
author BOMFIM, Aline Gleyce Julião
author_facet BOMFIM, Aline Gleyce Julião
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9857348627222584
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6589137488914452
dc.contributor.author.fl_str_mv BOMFIM, Aline Gleyce Julião
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MOREIRA, Keila Aparecida
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv MOTTA, Cristina Maria de Souza
contributor_str_mv MOREIRA, Keila Aparecida
MOTTA, Cristina Maria de Souza
dc.subject.por.fl_str_mv Fungos endofíticos
Fungos fitopatogênicos
Cactos – Doenças e pragas
Palma forrageira
topic Fungos endofíticos
Fungos fitopatogênicos
Cactos – Doenças e pragas
Palma forrageira
description Fungos fitopatogênicos são aqueles que, assim como endófitos, habitam no interior dos tecidos vegetais. No entanto, os micro-organismos denominados como fitopatogênicos, diante de estresses bióticos e abióticos, tornam-se patógenos e causam doenças nas plantas por meio de distúrbios em seu metabolismo celular. A família Cactaceae possui uma fisiologia propícia para o surgimento de doenças, a incidência de fungos fitopatogênicos é alta devido a sua fisiologia, por apresentarem caule, ramos e cladódios suculentos. O controle das doenças tem sido feito principalmente por meio da utilização de defensivos agrícolas, produtos como inseticidas, fungicidas, herbicidas, vermífugos e solventes. Porém, diante dos prejuízos causados por esses produtos de natureza química, tem levantado uma preocupação com a saúde e o meio ambiente e alternativas estão sendo procuradas para substituir o uso desses produtos. Entre as alternativas, encontram-se os fungos isolados de plantas da Caatinga, dentre elas os cactos. Esses fungos isolados das partes aéreas dos vegetais, denominados fungos endofíticos têm despertado o interesse da comunidade científica, especialmente por seus potenciais na produção de metabólitos. O presente estudo objetivou selecionar fungos endofíticos de cactáceas crescendo em áreas da Caatinga que estão depositados na Micoteca URM-UFPE quanto à atividade antagônica a fungos fitopatogênicos isolados de palma forrageira (Nopalea cochenillifera). Foram testados 20 espécies de fungos endofíticos frente a 10 isolados de fitopatógenos da palma forrageira. O potencial antagônico foi analisado por três parâmetros: inibição, parasitismo e competição. O antagonismo por inibição foi o mais expressivo, contando com 17 espécies de endófitos com potencial inibitório. As melhores espécies foram Aspergillus tamarii e Penicillium griseofulvum que inibiram todos os isolados de fitopatógenos utilizados no teste. Além destas, A. niger, A. ochraceus, A. parasiticus, A. versicolor, Cladosporium sphaerospermum, P. chrysogenum, P. commune e Purpureocillium lilacinum que obtiveram 90% no potencial de inibição. Trichoderma longibrachiatum obteve resultado expressivo, porém, apresentou apenas antagonismo por parasitismo. Todas as 20 espécies de fungos endofíticos isolados de cactáceas depositadas na Micoteca URM-UFPE mostraram-se eficientes na produção de quitinase. Aspergillus parasiticus URM6868 foi o fungo endofítico que apresentou maior atividade 4,28 (U/mL).
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-10-01T23:08:13Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-10-01T23:08:13Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27128
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27128
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27128/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aline%20Gleyce%20Juli%c3%a3o%20Bomfim.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27128/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27128/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27128/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aline%20Gleyce%20Juli%c3%a3o%20Bomfim.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27128/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aline%20Gleyce%20Juli%c3%a3o%20Bomfim.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d068fa6b98d52bcb41dcf4bfba187427
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
1a8102f08fbf07dd4f3dbec9dbd02ec2
7a7116d80725bfb0713968847b415acf
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310842735132672