Diagnósticos convencionais e baseados em PCR para identificação de cepas em pacientes co-infectados neurotoxoplasmose/HIV
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NOVAES, Gabriela Brito de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/3948709703108694http://lattes.cnpq.br/2834403735297272LIMA FILHO, José Luiz deMELO, Fábio Lopes de2019-02-13T18:14:58Z2019-02-13T18:14:58Z2016-12-22https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29112ark:/64986/001300000bx4qNOVAES, Gabriela Brito de Oliveira, também é conhecida em citações bibliográficas por: OLIVEIRA, Gabriela Brito deToxoplasmose cerebral (TC) é a causa mais comum de lesões encefálicas em pacientes vivendo com HIV/aids, e que mesmo após a era da terapia antirretroviral (TARV) ainda é responsável por elevadas taxas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. O presente estudo consiste em analisar as características clínicas, laboratoriais, epidemiológicas e de tratamento dos pacientes com TC e aplicar os sistemas baseados em reação de cadeia de polimerase (PCR) para identificação das cepas de Toxoplasma gondii. Foram coletados 2μl do fluido cérebro-espinhal (FSC) de 117 pacientes admitidos no hospital de referência em neurologia de Pernambuco onde foram analisados suas características clínicas, exames de imagens e estudo do FSC. No primeiro artigo foi realizada uma análise de série de casos de 56 pacientes cujas características de apresentação clínica, de estudo encefálico por imagem e de resultados de análise liquórica foram avaliadas. TC levou ao diagnóstico de HIV em 48.2% dos pacientes, entretanto, no momento do diagnóstico de TC, apenas 16.6% referiram estar em uso de TARV e 8.9% estavam recebendo profilaxia primária para toxoplasmose. Cefaléia, déficit de força, febre, episódios convulsivos e confusão mental foram os sinais e sintomas mais frequentes durante o estudo. Cinquenta e três pacientes demonstraram alterações compatíveis com toxoplasmose em tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Trinta e quatro amostras de líquor foram positivas para T. gondii nas reações de Elisa IgM e IgG, enquanto 55.4% foram positivas na reação de hemaglutinação. Cinquenta pacientes foram submetidos ao tratamento de primeira linha para toxoplasmose e destes, 4.0% tiveram a sulfadiazina substituída por clindamicina. Concluindo que apesar da atual disponibilidade de terapia antirretroviral e mesmo da profilaxia contra infecções oportunistas, a TC ainda é uma afecção neurológica bastante relevante em indivíduos vivendo com HIV/aids. Seu diagnóstico precoce é essencial, mesmo que na maioria das vezes seja presuntivo. Igualmente importante para um bom prognóstico é o início precoce do tratamento empírico e da terapia antirretroviral. Já para o segundo artigo foi utilizado sistemas de PCR para diagnosticar e genotipar T. gondii em pacientes com TC, onde dos 117 pacientes, 48 foram positivos na MN-PCR e destes, 31 pacientes foram sugestivos para TC e submetidos a exames de imagens, os quais 80,6% mostraram alguma lesão neurológica. Os exames de imagens revelaram que 67,7% dos indivíduos possuíam múltiplas lesões e em relação à genotipagem destes pacientes, a cepas I foi encontrada em 12%, cepas II, III e polimórficas em 4%, amostras apresentando os dois alelos 8%, mistas em 16% e não identificado em 48%. O sequenciamento foi realizado e confirmou a circulação de duas cepas no mesmo indivíduo. Em relação aos indivíduos sem TC, mas com genótipos mistos, polimórficos e com o tipo I foram encontrados em 33,3%, os quais podem vir a causar a TC por se tratarem de pacientes soropositivos. Concluímos que a cepa mais comum da América do Norte e Europa já encontra em circulação na nossa população e que mesmo utilizando apenas quatro marcadores conseguimos encontrar uma alta diversidade gênica no grupo estudado apesar da limitação da RFLP-PCR.FACEPECerebral toxoplasmosis (CT) is the most common cause of brain lesions in patients living with HIV / AIDS, and that even after the age of antiretroviral therapy (ART) it is still responsible for high morbidity and mortality rates worldwide. The present study consists of analyzing the clinical, laboratory, epidemiological and treatment characteristics of patients with CT and applying the polymerase chain reaction (PCR) based systems for Toxoplasma gondii strain identification. A total of 117 patients were admitted to the referral hospital in Pernambuco, where they analyzed their clinical characteristics, imaging tests and FSC study. In the first article, a case series analysis was performed of 56 patients whose characteristics of clinical presentation, brain imaging and results of CSF analysis were evaluated. TC led to the diagnosis of HIV in 48.2% of patients, however, at the time of CT diagnosis, only 16.6% reported being on ART and 8.9% were receiving primary prophylaxis for toxoplasmosis. Headache, force deficit, fever, convulsive episodes and mental confusion were the most frequent signs and symptoms during the study. Fifty-three patients demonstrated changes compatible with toxoplasmosis on computed tomography or magnetic resonance imaging. Thirty-four CSF samples were positive for T. gondii in Elisa IgM and IgG reactions, while 55.4% were positive in the hemagglutination reaction. Fifty patients underwent first-line treatment for toxoplasmosis, and 4.0% had sulfadiazine replaced by clindamycin. Concluding that despite the current availability of antiretroviral therapy and even prophylaxis against opportunistic infections, CT is still a very relevant neurological condition in individuals living with HIV / AIDS. Early diagnosis is essential, even if most of the time it is presumptive. Equally important for a good prognosis is the early onset of empirical treatment and antiretroviral therapy. For the second article, PCR systems were used to diagnose and genotype T. gondii in patients with CT. Of the 117 patients, 48 were positive in MN-PCR and 31 patients were suggestive for CT and submitted to imaging, with 80.6% showing some neurological damage. The imaging studies revealed that 67.7% of the individuals had multiple lesions and in relation to the genotyping of these patients, I strains were found in 12%, strains II, III and polymorphic in 4%, samples presenting the two 8% alleles, mixed in 16% and unidentified in 48%. Sequencing was performed and confirmed the circulation of two strains in the same individual. For individuals without CT, but with mixed genotypes, polymorphic and type I were found in 33.3%, which can cause CT because they are seropositive patients. We concluded that the most common strain in North America and Europe is already circulating in our population and that even using only four markers, we found a high genetic diversity in the studied group despite RFLP-PCR limitation.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a SaudeUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessToxoplasmoseAIDS (doença)- pacientesReação em cadeia de polimeraseDiagnósticos convencionais e baseados em PCR para identificação de cepas em pacientes co-infectados neurotoxoplasmose/HIVinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Gabriela Brito de Oliveira Novaes.pdf.jpgTESE Gabriela Brito de Oliveira Novaes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1237https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29112/6/TESE%20Gabriela%20Brito%20de%20Oliveira%20Novaes.pdf.jpg8391417bdfa4645a900cb2c6a512cc2cMD56ORIGINALTESE Gabriela Brito de Oliveira Novaes.pdfTESE Gabriela Brito de Oliveira Novaes.pdfapplication/pdf2179075https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29112/1/TESE%20Gabriela%20Brito%20de%20Oliveira%20Novaes.pdf12aebfe10f550aa66739fb1395301eb8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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