Eficiência das florestas plantadas para manter a biodiversidade de drosofilídeos no norte da Floresta Atlântica
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Data de Publicação: | 2017 |
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Resumo: | A substituição das paisagens naturais por cenários antropizados tem despertado o interesse pelo valor das florestas plantadas quanto ao seu papel para a conservação da biodiversidade. Este assunto tem gerado resultados controversos, alguns autores argumentam que as monoculturas florestais favorecem organismos invasores, outros defendem que estas áreas poderiam ser zonas de refúgio para muitas espécies. A Floresta Atlântica vem perdendo espaço para modificações antrópicas, entre elas as florestas plantadas. Aqui avaliamos o potencial destas florestas artificiais como áreas complementares para manter a biodiversidade de drosofilídeos no norte da Floresta Atlântica, comparando a fauna destes insetos entre uma área de floresta nativa e duas plantações, eucaliptos e bambus. Foram coletados 66.796 drosofilídeos, pertencentes a 53 espécies. Mais da metade destas espécies foi comuns aos três hábitats, demostrando o potencial das plantações em reter grande parte da riqueza. Todos os ambientes apresentaram riquezas similares e as mesmas espécies exóticas, evidenciando a capacidade destes drosofilídeos em ocupar hábitats heterogêneos. As maiores abundâncias de drosofilídeos neotropicais e exóticos foram registradas, respectivamente, na floresta nativa e nos eucaliptos. Os coeficientes de Jaccard e Morisita e a análise de NMDS revelaram maior similaridade entre a floresta e os bambus. O teste de ANOSIM confirmou a separação entre a floresta nativa e os eucaliptos, mas não separou a floresta nativa dos bambus. A análise de SIMPER revelou maior dissimilaridade entre a floresta e os eucaliptos. Drosophila malerkotliana, D. willistoni, D. mesostigma, D. sturtevanti e Zaprionus indianus foram as mais discriminantes entre os hábitats. Uma vez que as espécies neotropicais que vivem nas plantações apresentaram os menores tamanhos populacionais, ressaltamos o maior risco de extinção local nestas áreas, reforçando o valor insubstituível das florestas nativas para proteção efetiva da biodiversidade. |
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Aqui avaliamos o potencial destas florestas artificiais como áreas complementares para manter a biodiversidade de drosofilídeos no norte da Floresta Atlântica, comparando a fauna destes insetos entre uma área de floresta nativa e duas plantações, eucaliptos e bambus. Foram coletados 66.796 drosofilídeos, pertencentes a 53 espécies. Mais da metade destas espécies foi comuns aos três hábitats, demostrando o potencial das plantações em reter grande parte da riqueza. Todos os ambientes apresentaram riquezas similares e as mesmas espécies exóticas, evidenciando a capacidade destes drosofilídeos em ocupar hábitats heterogêneos. As maiores abundâncias de drosofilídeos neotropicais e exóticos foram registradas, respectivamente, na floresta nativa e nos eucaliptos. Os coeficientes de Jaccard e Morisita e a análise de NMDS revelaram maior similaridade entre a floresta e os bambus. 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The Atlantic Forest has been losing space for anthropic modifications, among them planted forests. Here we evaluate the potential of these artificial forests as complementary areas to maintain the biodiversity of Drosophilidae in the Northern Atlantic Forest, comparing the fauna of these insects among an area of native forest and two plantations, eucalyptus and bamboo. A total of 66,796 drosophilids belonging to 53 species were collected. More than half of these species were common to all three habitats, demonstrating the potential of plantations to retain most of the richness. All environments presented similar richness and the same exotic species, evidencing the ability of these drosophilids to occupy heterogeneous habitats. The highest abundance of neotropical and exotic drosophilids was recorded, respectively, in native forest and eucalyptus. The Jaccard and Morisita coefficients and the NMDS analysis revealed greater similarity between native forest and bamboo. The ANOSIM test confirmed the separation between the native forest and the eucalyptus, but did not separate the native forest from the bamboos. SIMPER analysis revealed greater dissimilarity between native forest and eucalyptus. Drosophila malerkotliana, D. willistoni, D. mesostigma, D. sturtevanti and Zaprionus indianus were the most discriminating species among habitats. As the Neotropical species that live on the plantations presented the smallest population sizes, we highlight the greater risk of local extinction in these areas, reinforcing the irreplaceable value of native forests for effective protection of biodiversity.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Saude Humana e Meio AmbienteUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBiologia da conservaçãoFloresta AtlânticaEficiência das florestas plantadas para manter a biodiversidade de drosofilídeos no norte da Floresta Atlânticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Danúbia Guimarães Silva.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Danúbia Guimarães Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1228https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24637/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Dan%c3%babia%20Guimar%c3%a3es%20Silva.pdf.jpg0c618b845582f52438dc00dd0ce52ac4MD54ORIGINALDISSERTAÇÃO Danúbia Guimarães Silva.pdfDISSERTAÇÃO Danúbia Guimarães Silva.pdfapplication/pdf1682945https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24637/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Dan%c3%babia%20Guimar%c3%a3es%20Silva.pdfc36f535310c38921248b7ce8f8f65ca1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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