Filtros de pedra de fluxo horizontal como pós-tratamento de lagoa de estabilização: remoção de sólidos suspensos e cianobactérias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, Marcus Vinicius Alves dos
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14057
Resumo: Sistemas de tratamento contendo lagoas de estabilização, maturação ou polimento podem produzir elevadas densidades de fitoplancton contendo cianobactérias, que são lançadas nos corpos d’água receptores. Muitas espécies de cianobactérias produzem cianotoxinas que podem acarretar problemas de saúde pública. A aplicação de filtro de pedra após essas lagoas de poderia ser uma alternativa atrativa para a remoção de sólidos em suspensão e, por conseguinte, o fitoplancton. Entretanto, pouco se sabe sobre a remoção de cianobactérias em filtro de pedra e nem a potencialidade de produção de toxicidade das mesmas cultivadas nesse ambiente. No presente trabalho, avaliou-se a eficiência de filtro de pedra de fluxo horizontal na remoção de sólidos e de cianobactérias e da matéria orgânica residual, através da determinação de parâmetros físico-químicos. Alem disso foi verificado, por meio e técnicas de biologia molecular, a presença do gene mcyE, indicador de toxinas produzidas pelo gênero Microcystis sp. Para isso foram monitorados dois filtros em paralelo durante 230 dias de experimento com coleta a cada 15 dias. Os resultados revelam que os filtros de pedra eram semelhantes (teste T) e foram bastante efetivos na remoção da DBO residual, alcançando no efluente os valores de 5,0±1,4mg.L-1 para ambos os filtros. A eficiência média de remoção de SST foi 65 % e 66% correspondendo a valores de 33±17,4 e 32±15,3 mg.L-1para os efluentes dos filtros 1 e 2, respectivamente. Já a remoção média do número total de células do fitoplâncton foi de 98% para ambos os filtros, com densidade média de cianobactérias no efluente do filtro 1 de 2.464±766 cel.mL-1 e de 2.448±728 cel.mL-1 para o filtro 2, ficando muito abaixo dos limites preconizados na resolução Conama 357/05 para as águas doces superficiais. Não foram encontrados os gêneros específicos do gene mcyE, indicando a ausência de toxinas produzidas porMicrocystis sp., em todas as amostras analisadas. Pode-se concluir que os filtros de pedra são eficientes na remoção de sólidos em suspensão e cianobactérias e que, nas condições estudadas, não favorecem o desenvolvimento de organismos com potencialidade de produção de toxinas.
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