Valoração contingente através do modelo de regressão beta
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3954 |
Resumo: | A valoração de ativos ambientais é uma tarefa que envolve certa complexidade devido à sua característica de bem público e externalidade. Diversos métodos têm sido utilizados, entre os quais o de valoração contingente. Este baseia-se na teoria microeconômica da variação compensatória e variação equivalente e é implementado através de entrevistas diretas. Nessas entrevistas o consumidor é questionado a respeito de sua disposição a pagar (DAP) diante de alterações na disponibilidade ou na qualidade dos ativos ambientais. Em geral, o formato da questão usado para medir a variação de bem estar pode ser de dois tipos: questões abertas ou referendo de escolha dicotômica. Vários modelos econométricos foram sugeridos na literatura para estimar a disposição a pagar, e entre eles os modelos logit e probit são os mais tradicionais. Entretanto, os modelos paramétricos tradicionais podem falhar na representação da distribuição empírica dos dados, levando a vieses por erros de especificação e, conseqüentemente, resultados inconsistentes com a teoria econômica, como por exemplo, uma disposição a pagar negativa. Buscando resolver essas deficiências, têm sido utilizados modelos truncados - o que implica em uma perda de informação, bem como as formas paramétricas permanecem rígidas, ou seja, as soluções vislumbradas têm gerado outra série de problemas na obtenção do valor do ativo ambiental. Assim sendo, esse trabalho propõe a utilização de um novo modelo paramétrico, o modelo de regressão beta (Ferrari e Cribari-Neto, 2004), para valorar ativos ambientais através do método de valoração contingente. O modelo utiliza a flexibilidade da distribuição beta em ajustar diversas formas de assimetria e satisfaz os critérios mínimos para estimação da DAP. Comparações adicionais com os modelos tradicionais são feitas para duas bases de dados, uma delas envolvendo a valoração de uma área de mangue em Recife PE, e a outra que busca valorar uma área de floresta no norte da Suécia (Li e Mattsson, 1995). Os resultados mostram que o modelo de regressão beta representa um aperfeiçoamento do processo de estimação da disposição a pagar comparativamente aos modelos tradicionais |
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Leite, José Carlos de LacerdaRamos, Francisco de Sousa 2014-06-12T17:17:33Z2014-06-12T17:17:33Z2006Carlos de Lacerda Leite, José; de Sousa Ramos, Francisco. Valoração contingente através do modelo de regressão beta. 2006. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Economia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3954ark:/64986/001300000p140A valoração de ativos ambientais é uma tarefa que envolve certa complexidade devido à sua característica de bem público e externalidade. Diversos métodos têm sido utilizados, entre os quais o de valoração contingente. Este baseia-se na teoria microeconômica da variação compensatória e variação equivalente e é implementado através de entrevistas diretas. Nessas entrevistas o consumidor é questionado a respeito de sua disposição a pagar (DAP) diante de alterações na disponibilidade ou na qualidade dos ativos ambientais. Em geral, o formato da questão usado para medir a variação de bem estar pode ser de dois tipos: questões abertas ou referendo de escolha dicotômica. Vários modelos econométricos foram sugeridos na literatura para estimar a disposição a pagar, e entre eles os modelos logit e probit são os mais tradicionais. Entretanto, os modelos paramétricos tradicionais podem falhar na representação da distribuição empírica dos dados, levando a vieses por erros de especificação e, conseqüentemente, resultados inconsistentes com a teoria econômica, como por exemplo, uma disposição a pagar negativa. Buscando resolver essas deficiências, têm sido utilizados modelos truncados - o que implica em uma perda de informação, bem como as formas paramétricas permanecem rígidas, ou seja, as soluções vislumbradas têm gerado outra série de problemas na obtenção do valor do ativo ambiental. Assim sendo, esse trabalho propõe a utilização de um novo modelo paramétrico, o modelo de regressão beta (Ferrari e Cribari-Neto, 2004), para valorar ativos ambientais através do método de valoração contingente. O modelo utiliza a flexibilidade da distribuição beta em ajustar diversas formas de assimetria e satisfaz os critérios mínimos para estimação da DAP. Comparações adicionais com os modelos tradicionais são feitas para duas bases de dados, uma delas envolvendo a valoração de uma área de mangue em Recife PE, e a outra que busca valorar uma área de floresta no norte da Suécia (Li e Mattsson, 1995). Os resultados mostram que o modelo de regressão beta representa um aperfeiçoamento do processo de estimação da disposição a pagar comparativamente aos modelos tradicionaisporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAtivos ambientaisModelos de resposta bináriaDisposição a pagarRegressão betaValoração contingenteValoração contingente através do modelo de regressão betainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo6108_1.pdf.jpgarquivo6108_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1269https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3954/4/arquivo6108_1.pdf.jpg91e6b07196caa4131208729e8c8ac9e3MD54ORIGINALarquivo6108_1.pdfapplication/pdf3140701https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3954/1/arquivo6108_1.pdfa71aa22a84db496496bbfe603e065049MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3954/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo6108_1.pdf.txtarquivo6108_1.pdf.txtExtracted texttext/plain242187https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3954/3/arquivo6108_1.pdf.txt628ddd9dcdf07b7b0b773f81dfb50863MD53123456789/39542019-10-25 19:28:10.737oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3954Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T22:28:10Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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A valoração de ativos ambientais é uma tarefa que envolve certa complexidade devido à sua característica de bem público e externalidade. Diversos métodos têm sido utilizados, entre os quais o de valoração contingente. Este baseia-se na teoria microeconômica da variação compensatória e variação equivalente e é implementado através de entrevistas diretas. Nessas entrevistas o consumidor é questionado a respeito de sua disposição a pagar (DAP) diante de alterações na disponibilidade ou na qualidade dos ativos ambientais. Em geral, o formato da questão usado para medir a variação de bem estar pode ser de dois tipos: questões abertas ou referendo de escolha dicotômica. Vários modelos econométricos foram sugeridos na literatura para estimar a disposição a pagar, e entre eles os modelos logit e probit são os mais tradicionais. Entretanto, os modelos paramétricos tradicionais podem falhar na representação da distribuição empírica dos dados, levando a vieses por erros de especificação e, conseqüentemente, resultados inconsistentes com a teoria econômica, como por exemplo, uma disposição a pagar negativa. Buscando resolver essas deficiências, têm sido utilizados modelos truncados - o que implica em uma perda de informação, bem como as formas paramétricas permanecem rígidas, ou seja, as soluções vislumbradas têm gerado outra série de problemas na obtenção do valor do ativo ambiental. Assim sendo, esse trabalho propõe a utilização de um novo modelo paramétrico, o modelo de regressão beta (Ferrari e Cribari-Neto, 2004), para valorar ativos ambientais através do método de valoração contingente. O modelo utiliza a flexibilidade da distribuição beta em ajustar diversas formas de assimetria e satisfaz os critérios mínimos para estimação da DAP. Comparações adicionais com os modelos tradicionais são feitas para duas bases de dados, uma delas envolvendo a valoração de uma área de mangue em Recife PE, e a outra que busca valorar uma área de floresta no norte da Suécia (Li e Mattsson, 1995). Os resultados mostram que o modelo de regressão beta representa um aperfeiçoamento do processo de estimação da disposição a pagar comparativamente aos modelos tradicionais |
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