Avaliação da degradação ambiental na região do Araripe pernambucano utilizando técnicas de sensoriamento remoto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6486 |
Resumo: | O presente estudo se desenvolveu nos municípios de Araripina, Bodocó, Ipubi, Ouricuri e Trindade, que formam o pólo gesseiro do Araripe e estão localizados no extremo oeste do Estado de Pernambuco. A hipótese que orientou este trabalho foi a de que a degradação da vegetação nessa região está desencadeando processos de desertificação. O objetivo geral deste trabalho, foi então, analisar a degradação ambiental na região do Araripe pernambucano utilizando técnicas de sensoriamento remoto. Para se avaliar a degradação, foram levantados os dados de estádio atual da vegetação, bem como as mudanças ocorridas entre os anos de 1998 e 2008. O estádio atual foi identificado a partir da estimativa do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada-IVDN com validação por meio do levantamento de campo, enquanto que a mudança no ambiente foi obtida a partir do método de análise por componentes principais (ACP). Foi possível observar que na região encontram-se as fisionomias Savana Estépica nas suas fácies florestada e arborizada, as áreas de contato de vegetação do tipo Savana, Savana Estépica e Floresta Estacional, além das áreas onde essas fisionomias se encontram em regeneração, e as áreas de agropecuária. A precisão do mapeamento da cobertura vegetal foi satisfatória, apresentando uma estatística Kappa da ordem de 0,78. Os remanescentes de vegetação são da ordem de 50% do território da região, enquanto que as áreas em regeneração e a agropecuária ocupam 49%. Proporcionalmente o município que apresenta maior cobertura vegetal é o de Trindade, enquanto que Ouricuri tem a maior quantidade. Estas fisionomias se apresentam na forma rala, semi-rala, semi-densa e densa promovendo diferentes níveis de cobertura do terreno. Através da ACP pôde-se constatar que o desmatamento na região é da ordem de 1.143,74 km² (16,14%), enquanto que 1.119,77 km² (15,80%) da cobertura vegetal encontram-se em estádio de regeneração. As classes mapeadas com processo de desertificação na região do Araripe pernambucano estão assim distribuídas: 9,9 km² (0,13%) com grau muito severo, 953,15 km² (13,46%), severo, 2.057,87 km² (29,05%), moderado e 4.063,43 km² (57,36%), fraco |
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Para se avaliar a degradação, foram levantados os dados de estádio atual da vegetação, bem como as mudanças ocorridas entre os anos de 1998 e 2008. O estádio atual foi identificado a partir da estimativa do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada-IVDN com validação por meio do levantamento de campo, enquanto que a mudança no ambiente foi obtida a partir do método de análise por componentes principais (ACP). Foi possível observar que na região encontram-se as fisionomias Savana Estépica nas suas fácies florestada e arborizada, as áreas de contato de vegetação do tipo Savana, Savana Estépica e Floresta Estacional, além das áreas onde essas fisionomias se encontram em regeneração, e as áreas de agropecuária. A precisão do mapeamento da cobertura vegetal foi satisfatória, apresentando uma estatística Kappa da ordem de 0,78. Os remanescentes de vegetação são da ordem de 50% do território da região, enquanto que as áreas em regeneração e a agropecuária ocupam 49%. Proporcionalmente o município que apresenta maior cobertura vegetal é o de Trindade, enquanto que Ouricuri tem a maior quantidade. Estas fisionomias se apresentam na forma rala, semi-rala, semi-densa e densa promovendo diferentes níveis de cobertura do terreno. Através da ACP pôde-se constatar que o desmatamento na região é da ordem de 1.143,74 km² (16,14%), enquanto que 1.119,77 km² (15,80%) da cobertura vegetal encontram-se em estádio de regeneração. 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