Representações sociais de violência contra professores na escola

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOARES, Michelle Beltrão
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13277
Resumo: Esta pesquisa objetivou compreender as representações sociais da violência contra o professor no espaço das escolas da Região Metropolitana do Recife (RMR), bem como as implicações das representações para suas práticas. Partiu-se do pressuposto de que o trabalho docente é afetado por situações que envolvem violência contra os professores e assim, buscou-se situar as formas como essa violência se desenvolve no espaço da escola através de dois grupos distintos: professores de escolas públicas e privadas da (RMR). O objeto da pesquisa foi discutido a partir de autores como Abramovay e Rua (2002; 2005), Charlot (2002; 2005), Sposito (1998; 2002), Guimarães (1998), Bourdieu (1975). Tomou-se como referencial a Teoria das Representações Sociais de S. Moscovici, especialmente um de seus desdobramentos, a Teoria do Núcleo Central, ou abordagem estrutural, idealizada por J.C. Abric. A pesquisa de natureza qualitativa, contou com a participação de 122 professores, 61 de escolas públicas e 61 de escolas privadas. Como, para a Teoria do Núcleo Central, a análise da representação só se completa quando se observa seu conteúdo, estrutura interna e seu núcleo central, adotou-se uma perspectiva plurimetodológica. A investigação foi desenvolvida em duas etapas. Na primeira, com 122 docentes, utilizou-se como instrumento o teste de associação livre de palavras, para o levantamento do conteúdo através do software EVOC. A segunda etapa foi desenvolvida em duas fases e dela participou um subgrupo de 20 professores (10 de escolas públicas e 10 de escolas privadas). Na primeira fase aplicou-se o teste do núcleo central, para verificação/confirmação do referido núcleo dessas representações e sua possível estrutura. Na segunda fase foram realizadas entrevistas estimuladas por pranchas indutoras, que deram pistas mais aprofundadas a respeito da organização do conteúdo e das implicações práticas dessas representações sociais. Os resultados da primeira etapa da pesquisa revelaram que as representações de docentes de escolas públicas e privadas foram organizadas em torno de núcleos centrais diferentes. Constatou-se, através do teste do núcleo central, que os docentes ancoram a violência contra eles próprios nos aspectos normativos sociais através da ideia de crise social e sua influência na escola. Como também desrespeitados nas suas individualidades, caracterizouse o aspecto funcional deste núcleo através das violências cometidas pelas famílias, pelo alunado e o assédio moral de algumas instituições privadas. O material das entrevistas, tratado a partir da Análise de Conteúdo (Bardin), confirmou os achados recolhidos com a associação livre e teste do núcleo central e sugeriu uma possível zona muda nas representações da violência contra o professor entre os participantes da rede privada. Os resultados desta pesquisa sinalizaram limites e dificuldades dos professores para lidarem com o fenômeno da violência escolar e contra si. Sugere-se, portanto, que sejam empreendidos estudos de natureza colaborativa, entre centros e faculdades de educação, a fim de melhor qualificar os futuros professores, bem como auxiliar os atuais docentes na busca de alternativas para o enfrentamento do problema.
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