Análise de provas de carga estática em estacas do tipo hélice contínua executadas na Região Metropolitana do Recife
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31100 |
Resumo: | Este trabalho objetiva a avaliação de desempenho dos métodos de cálculo de capacidade de carga em estacas Hélice Contínua Monitorada (HCM) localizadas na Região Metropolitana do Recife (RMR). Inicialmente, se coletaram dados de obras distribuídas na RMR, dentre os quais destacam-se as sondagens aliadas ao Standard Penetration Test (SPT) e os resultados de Provas de Carga Estáticas (PCE), que são informações essenciais para os cálculos de capacidade de carga do sistema solo-fundação e interpretação da curva carga x recalque, respectivamente. Para cálculos de capacidade de carga foram adotados os métodos semi-empíricos mais difundidos no cenário geotécnico e os específicos para estacas HCM: Aoki & Velloso (1975); o mesmo método com contribuições de Laprovitera (1988), Benegas (1993) e Monteiro (1997); Décourt & Quaresma (1978, 1996a); Antunes & Cabral (1996); e o método de Alonso (1996). Para análise das provas de carga foram aplicados métodos consagrados de interpretação do ensaio e extrapolação da carga de ruptura: Van der Veen (1953); o mesmo método modificado por Aoki (1976); e o método da Rigidez (1996b, 2008). Previamente à realização dos cálculos, foram definidas algumas etapas da metodologia da pesquisa, que consistiu no processamento dos dados, na caracterização geológica e geotécnica da área de estudo e, por fim, na aplicação dos métodos supracitados. O processamento dos dados visou eliminar possíveis outliers e dados inconsistentes; a caracterização da área de estudo resultou na divisão das unidades geológicas de depósitos flúvioLagunares (Qfl), as praias holocênicas (Qh) e as praias pleistocênicas modificadas (Qpm), nas quais cada unidade foi subdividida de acordo com os perfis geotécnicos de distribuição de camadas (P1, P2 e P3). Por fim, foram realizados os procedimentos de cálculos com auxílio de planilha Excel. Os resultados de previsão da capacidade de carga foram comparados com o obtido pelo método de Van der Veen modificado por Aoki (1976), que foi escolhido por apresentar ajustes mais adequados e confiáveis em relação aos outros métodos. Essa avaliação ocorreu mediante a análise de gráficos de dispersão e de barra, além de informações estatísticas do tipo média, desvio padrão e coeficiente de variação, sendo avaliada a acurácia do cálculo e dispersão dos resultados. Ainda foram incorporadas novas provas de carga, do banco de dados de Oliveira (2013), que permitiram um acréscimo à análise estatística. A metodologia de Aoki & Velloso (1975) demonstrou maior imprecisão nos cálculos, e consequentemente, menor confiabilidade em relação aos outros métodos. As contribuições de Laprovitera (1988), Benegas (1993) e Monteiro (1997) proporcionaram melhoria na metodologia de Aoki & Velloso (1975), mediante a redução da dispersão e aumento da acurácia do cálculo, contudo, as previsões ainda se mostraram superiores à carga de ruptura extrapolada, e, portanto, contra a segurança. O método de Alonso (1996) demonstrou uma redução da dispersão, porém, com previsões de capacidade de carga ainda superiores a carga de ruptura extrapolada. As metodologias de Décourt & Quaresma (1978, 1996a) e Antunes & Cabral produziram resultados com maior acurácia e convergência, demostrando bons comportamentos nas análises parciais (cada grupo geológico) e na avaliação geral. |
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DANTAS, Pedro Daniel Uchôahttp://lattes.cnpq.br/5418431033274708http://lattes.cnpq.br/3333925962323676COUTINHO, Roberto Quental2019-06-18T17:18:40Z2019-06-18T17:18:40Z2018-03-09https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31100Este trabalho objetiva a avaliação de desempenho dos métodos de cálculo de capacidade de carga em estacas Hélice Contínua Monitorada (HCM) localizadas na Região Metropolitana do Recife (RMR). Inicialmente, se coletaram dados de obras distribuídas na RMR, dentre os quais destacam-se as sondagens aliadas ao Standard Penetration Test (SPT) e os resultados de Provas de Carga Estáticas (PCE), que são informações essenciais para os cálculos de capacidade de carga do sistema solo-fundação e interpretação da curva carga x recalque, respectivamente. Para cálculos de capacidade de carga foram adotados os métodos semi-empíricos mais difundidos no cenário geotécnico e os específicos para estacas HCM: Aoki & Velloso (1975); o mesmo método com contribuições de Laprovitera (1988), Benegas (1993) e Monteiro (1997); Décourt & Quaresma (1978, 1996a); Antunes & Cabral (1996); e o método de Alonso (1996). Para análise das provas de carga foram aplicados métodos consagrados de interpretação do ensaio e extrapolação da carga de ruptura: Van der Veen (1953); o mesmo método modificado por Aoki (1976); e o método da Rigidez (1996b, 2008). Previamente à realização dos cálculos, foram definidas algumas etapas da metodologia da pesquisa, que consistiu no processamento dos dados, na caracterização geológica e geotécnica da área de estudo e, por fim, na aplicação dos métodos supracitados. O processamento dos dados visou eliminar possíveis outliers e dados inconsistentes; a caracterização da área de estudo resultou na divisão das unidades geológicas de depósitos flúvioLagunares (Qfl), as praias holocênicas (Qh) e as praias pleistocênicas modificadas (Qpm), nas quais cada unidade foi subdividida de acordo com os perfis geotécnicos de distribuição de camadas (P1, P2 e P3). Por fim, foram realizados os procedimentos de cálculos com auxílio de planilha Excel. Os resultados de previsão da capacidade de carga foram comparados com o obtido pelo método de Van der Veen modificado por Aoki (1976), que foi escolhido por apresentar ajustes mais adequados e confiáveis em relação aos outros métodos. Essa avaliação ocorreu mediante a análise de gráficos de dispersão e de barra, além de informações estatísticas do tipo média, desvio padrão e coeficiente de variação, sendo avaliada a acurácia do cálculo e dispersão dos resultados. Ainda foram incorporadas novas provas de carga, do banco de dados de Oliveira (2013), que permitiram um acréscimo à análise estatística. A metodologia de Aoki & Velloso (1975) demonstrou maior imprecisão nos cálculos, e consequentemente, menor confiabilidade em relação aos outros métodos. As contribuições de Laprovitera (1988), Benegas (1993) e Monteiro (1997) proporcionaram melhoria na metodologia de Aoki & Velloso (1975), mediante a redução da dispersão e aumento da acurácia do cálculo, contudo, as previsões ainda se mostraram superiores à carga de ruptura extrapolada, e, portanto, contra a segurança. O método de Alonso (1996) demonstrou uma redução da dispersão, porém, com previsões de capacidade de carga ainda superiores a carga de ruptura extrapolada. As metodologias de Décourt & Quaresma (1978, 1996a) e Antunes & Cabral produziram resultados com maior acurácia e convergência, demostrando bons comportamentos nas análises parciais (cada grupo geológico) e na avaliação geral.This work aims to evaluate the performance of load capacity calculating methods in Continuous Flight Auger (CFA) piles located in the Metropolitan Region of Recife. Initially, data was collected from constructions distributed in the Metropolitan Region of Recife, among which it was highlighted the Standard Penetration Test and the results of Static Load Tests, as information for the respective calculation of load capacity of the soil-foundation system and interpretation of the load-settlement curve. At the calculations of load capacity, it was chosen the most widespread methods in the geotechnical scenario and the specific methods for CFA cuttings: Aoki & Velloso (1975); the same method with contributions from Laprovitera (1988), Benegas (1993) and Monteiro (1997); Décourt & Quaresma (1978, 1996a); Antunes & Cabral (1996); and the Alonso method (1996). For the analysis of the load tests, it was applied methods of interpretation of the test and extrapolation of the load of rupture: Van der Veen (1953); the same method modified by Aoki (1976); and the Rigidity method (1996b, 2008). Prior to the calculation, some stages of the research methodology were defined, which consisted of data processing, geological and geotechnical characterization of the study area and, finally, application of the methods already mentioned. Data processing was aimed at eliminating possible outliers and inconsistent data; the characterization of the study area resulted in the division of the geological units of fluvio-Lagunares deposits (Qfl), holocnic beaches (Qh) and modified pleistocênica beaches (Qpm), in whih each unit was subdivided according to geotechnical profiles of the distribution of layers (P1, P2 and P3); finally, the calculation procedures were carried out with the aid of an Excel spreadsheet. Load capacity prediction results were compared with those obtained by the Van der Veen method modified by Aoki (1976), which was chosen because it presented more adequate and reliable adjustments in relation to the other methods. This comparative evaluation was performed through the analysis of dispersion graphs, bar graphs and statistical information: average, standard deviation and coefficient of variation. The accuracy of the calculation and dispersion results were also evaluated. New load tests were incorporated from the Oliveira database (2013), which allowed an improvement in the statistical analysis. The Aoki & Velloso (1975) methodology demonstrated greater imprecision in the calculations, and, consequently, less reliability in relation to the other methods. The contributions of Laprovitera (1988), Benegas (1993) and Monteiro (1997) provided an improvement in the methodology of Aoki & Velloso (1975), by reducing the dispersion and increasing the accuracy of the calculation, however, the forecasts were still higher than the load of extrapolated rupture, and thus against safety. The Alonso method (1996) demonstrated a reduction of the dispersion, however, with load capacity predictions still higher than the extrapolated rupture load. The methodologies of Décourt & Quaresma (1978, 1996a) and Antunes & Cabral produced results with greater accuracy and convergence, showing good behavior in the partial analyzes (each geological group) and in the general evaluation.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Engenharia CivilUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia CivilCapacidade de CargaEstaca Hélice ContínuaProva de Carga Estática (PCE)Análise de provas de carga estática em estacas do tipo hélice contínua executadas na Região Metropolitana do Recifeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Pedro Daniel Uchôa Dantas.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Pedro Daniel Uchôa Dantas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1213https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31100/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Pedro%20Daniel%20Uch%c3%b4a%20Dantas.pdf.jpg839debccbc799e7b4d4bee093d45a4e4MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Pedro Daniel Uchôa Dantas.pdfDISSERTAÇÃO Pedro Daniel Uchôa Dantas.pdfapplication/pdf6337722https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31100/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Pedro%20Daniel%20Uch%c3%b4a%20Dantas.pdfc7ddc406150ae29493f0967e2dbcee94MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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Este trabalho objetiva a avaliação de desempenho dos métodos de cálculo de capacidade de carga em estacas Hélice Contínua Monitorada (HCM) localizadas na Região Metropolitana do Recife (RMR). Inicialmente, se coletaram dados de obras distribuídas na RMR, dentre os quais destacam-se as sondagens aliadas ao Standard Penetration Test (SPT) e os resultados de Provas de Carga Estáticas (PCE), que são informações essenciais para os cálculos de capacidade de carga do sistema solo-fundação e interpretação da curva carga x recalque, respectivamente. Para cálculos de capacidade de carga foram adotados os métodos semi-empíricos mais difundidos no cenário geotécnico e os específicos para estacas HCM: Aoki & Velloso (1975); o mesmo método com contribuições de Laprovitera (1988), Benegas (1993) e Monteiro (1997); Décourt & Quaresma (1978, 1996a); Antunes & Cabral (1996); e o método de Alonso (1996). Para análise das provas de carga foram aplicados métodos consagrados de interpretação do ensaio e extrapolação da carga de ruptura: Van der Veen (1953); o mesmo método modificado por Aoki (1976); e o método da Rigidez (1996b, 2008). Previamente à realização dos cálculos, foram definidas algumas etapas da metodologia da pesquisa, que consistiu no processamento dos dados, na caracterização geológica e geotécnica da área de estudo e, por fim, na aplicação dos métodos supracitados. O processamento dos dados visou eliminar possíveis outliers e dados inconsistentes; a caracterização da área de estudo resultou na divisão das unidades geológicas de depósitos flúvioLagunares (Qfl), as praias holocênicas (Qh) e as praias pleistocênicas modificadas (Qpm), nas quais cada unidade foi subdividida de acordo com os perfis geotécnicos de distribuição de camadas (P1, P2 e P3). Por fim, foram realizados os procedimentos de cálculos com auxílio de planilha Excel. Os resultados de previsão da capacidade de carga foram comparados com o obtido pelo método de Van der Veen modificado por Aoki (1976), que foi escolhido por apresentar ajustes mais adequados e confiáveis em relação aos outros métodos. Essa avaliação ocorreu mediante a análise de gráficos de dispersão e de barra, além de informações estatísticas do tipo média, desvio padrão e coeficiente de variação, sendo avaliada a acurácia do cálculo e dispersão dos resultados. Ainda foram incorporadas novas provas de carga, do banco de dados de Oliveira (2013), que permitiram um acréscimo à análise estatística. A metodologia de Aoki & Velloso (1975) demonstrou maior imprecisão nos cálculos, e consequentemente, menor confiabilidade em relação aos outros métodos. As contribuições de Laprovitera (1988), Benegas (1993) e Monteiro (1997) proporcionaram melhoria na metodologia de Aoki & Velloso (1975), mediante a redução da dispersão e aumento da acurácia do cálculo, contudo, as previsões ainda se mostraram superiores à carga de ruptura extrapolada, e, portanto, contra a segurança. O método de Alonso (1996) demonstrou uma redução da dispersão, porém, com previsões de capacidade de carga ainda superiores a carga de ruptura extrapolada. As metodologias de Décourt & Quaresma (1978, 1996a) e Antunes & Cabral produziram resultados com maior acurácia e convergência, demostrando bons comportamentos nas análises parciais (cada grupo geológico) e na avaliação geral. |
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