Telemedicina: uma abordagem à adesão ao tratamento anti-hipertensivo na atenção primária
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1791 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: As doenças crônicas não comunicáveis têm atingido proporções pandêmicas. Entre elas, a hipertensão arterial sistêmica tem um papel de destaque pela prevalência e morbi-mortalidade que determina. A redução na morbidade e mortalidade depende do efetivo controle clínico que pode ser obtido pelo manejo terapêutico adequado, mudanças no estilo de vida e adesão ao tratamento. Entretanto, os achados de baixos índices de controle da hipertensão, em média abaixo de 50%, são uma realidade e apontam para um problema crítico na abordagem do tratamento anti-hipertensivo - a baixa adesão ao tratamento. Para avaliar se a telemedicina pode ser uma estratégia efetiva para aumentar a adesão ao tratamento anti-hipertensivo na atenção primária, foi realizado um ensaio clínico aberto, não aleatorizado, tipo antes e depois, cujo desfecho primário é o efeito da telemedicina sobre a adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso de pacientes hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA; e o desfecho secundário é a avaliação dos níveis pressóricos dos pacientes. METODOLOGIA: Através de questionários, foram coletados os dados demográficos, clínicos e de adesão às medidas medicamentosas e não medicamentosas de tratamento da hipertensão arterial de 502 pacientes em duas unidades de saúde da família de Pernambuco. Depois disso, 21 profissionais de saúde destas unidades participaram de 10 seminários por webconferência sobre hipertensão, seu controle e a importância da adesão ao tratamento. A equipe foi submetida à avaliação pré e pós-intervenção para avaliar o impacto desta atividade educacional. Seis meses depois, foram reaplicados os questionários a 502 pacientes para aferir e comparar mudanças na adesão ao tratamento pós-intervenção. RESULTADOS: Na fase pré-intervenção, as características principais foram: sócio-demográficas - idade >60 anos 58%, sexo feminino 74,1%, alfabetizados 50,6%, renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos 78,5%; clínicas - diabetes 22,5%, insuficiência venosa 13,3%, doença coronariana 8,8%, antecedente familiar de doença coronariana 59,6%, IMC>25 e <30 em 39% e pressão alterada em 56,8%; hábitos- tabagismo 23,5% e etilismo 10,4%. A análise univariada identificou maior percentual de adesão para a idade >60 anos, a renda >1 salário mínimo, coronariopatia, insuficiência vascular e ausência familiar de coronariopatia e hipercolesterolemia. Na análise multivariada, mantiveram-se a renda >1 salário mínimo, OR=1,75 (IC: 1,04- 2,95), p= 0,036, a doença coronária pessoal [OR = 2,83 (IC: 1,29-6,43), p = 0,01] e a ausência familiar de coronariopatia OR= 1,86 (IC: 1,16- 2,99), P= 0,01. Após a intervenção de telemedicina, ocorreram mudanças nas taxas de adesão para o uso de medicações de 37,8% para 46,7% (p= 0,004) e dieta hipossódica de 92,0% para 96,3% (p= 0,001). Não mudou a atividade física. CONCLUSÃO: A telemedicina aumentou a adesão ao tratamento anti-hipertensivo nas unidades de saúde estudadas. Outros recursos de telemedicina, além daqueles propostos neste trabalho, poderiam vir a ser disponibilizados para potencializar os resultados no monitoramento da hipertensão arterial e apoiar outras ações para melhorar a resolutividade das equipes de saúde da família |
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Vinícius Ribeiro dos Santos, Marcosde Araújo Novaes, Magdala 2014-06-12T15:52:27Z2014-06-12T15:52:27Z2011-01-31Vinícius Ribeiro dos Santos, Marcos; de Araújo Novaes, Magdala. Telemedicina: uma abordagem à adesão ao tratamento anti-hipertensivo na atenção primária. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1791INTRODUÇÃO: As doenças crônicas não comunicáveis têm atingido proporções pandêmicas. Entre elas, a hipertensão arterial sistêmica tem um papel de destaque pela prevalência e morbi-mortalidade que determina. A redução na morbidade e mortalidade depende do efetivo controle clínico que pode ser obtido pelo manejo terapêutico adequado, mudanças no estilo de vida e adesão ao tratamento. Entretanto, os achados de baixos índices de controle da hipertensão, em média abaixo de 50%, são uma realidade e apontam para um problema crítico na abordagem do tratamento anti-hipertensivo - a baixa adesão ao tratamento. Para avaliar se a telemedicina pode ser uma estratégia efetiva para aumentar a adesão ao tratamento anti-hipertensivo na atenção primária, foi realizado um ensaio clínico aberto, não aleatorizado, tipo antes e depois, cujo desfecho primário é o efeito da telemedicina sobre a adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso de pacientes hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA; e o desfecho secundário é a avaliação dos níveis pressóricos dos pacientes. METODOLOGIA: Através de questionários, foram coletados os dados demográficos, clínicos e de adesão às medidas medicamentosas e não medicamentosas de tratamento da hipertensão arterial de 502 pacientes em duas unidades de saúde da família de Pernambuco. Depois disso, 21 profissionais de saúde destas unidades participaram de 10 seminários por webconferência sobre hipertensão, seu controle e a importância da adesão ao tratamento. A equipe foi submetida à avaliação pré e pós-intervenção para avaliar o impacto desta atividade educacional. Seis meses depois, foram reaplicados os questionários a 502 pacientes para aferir e comparar mudanças na adesão ao tratamento pós-intervenção. RESULTADOS: Na fase pré-intervenção, as características principais foram: sócio-demográficas - idade >60 anos 58%, sexo feminino 74,1%, alfabetizados 50,6%, renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos 78,5%; clínicas - diabetes 22,5%, insuficiência venosa 13,3%, doença coronariana 8,8%, antecedente familiar de doença coronariana 59,6%, IMC>25 e <30 em 39% e pressão alterada em 56,8%; hábitos- tabagismo 23,5% e etilismo 10,4%. A análise univariada identificou maior percentual de adesão para a idade >60 anos, a renda >1 salário mínimo, coronariopatia, insuficiência vascular e ausência familiar de coronariopatia e hipercolesterolemia. Na análise multivariada, mantiveram-se a renda >1 salário mínimo, OR=1,75 (IC: 1,04- 2,95), p= 0,036, a doença coronária pessoal [OR = 2,83 (IC: 1,29-6,43), p = 0,01] e a ausência familiar de coronariopatia OR= 1,86 (IC: 1,16- 2,99), P= 0,01. Após a intervenção de telemedicina, ocorreram mudanças nas taxas de adesão para o uso de medicações de 37,8% para 46,7% (p= 0,004) e dieta hipossódica de 92,0% para 96,3% (p= 0,001). Não mudou a atividade física. CONCLUSÃO: A telemedicina aumentou a adesão ao tratamento anti-hipertensivo nas unidades de saúde estudadas. 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