Cinética de produção de anticorpos anti-ovalbumina em camundongos adultos sensibilizados com antígenos do Schistosoma mansoni na fase de amamentação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SALES, Iana Rafaela Fernandes
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7006
Resumo: Gestantes cronicamente infectadas pelo Schistosoma mansoni são comuns em áreas endêmicas. Exposição aos componentes parasitários in utero e através da amamentação altera a resposta imune a antígenos homólogos (do parasito) em descendentes adultos. Com relação à modulação para antígenos heterólogos, estudos experimentais relatam que descendentes adultos, previamente amamentados em fêmeas infectadas apresentaram uma potencialização da produção de anticorpos anti-ovalbumina (OVA), no 8º dia, pós-imunização com este antígeno. Neste estudo, avaliamos a longevidade desta potencialização e se a mesma é dependente da via de administração dos componentes parasitários (oral ou subcutânea). Para isto, fêmeas Swiss webster não-infectadas (30 dias) ou infectadas (20 cercárias S. mansoni), no 60º dia, tiveram seus estros sincronizados e foram acasaladas. Após o nascimento, parte dos filhotes de mães não infectadas foi amamentada em mães esquistossomóticas. Assim, foram obtidos os seguintes grupos para análise da longevidade da potencialização: Amamentados em mães Infectadas (AI); Nascidos/amamentados em mães infectadas (MIAI) e Nascidos/amamentados em mães não infectadas (Controle). Para análise da influencia da via de administração, adicionamos dois grupos experimentais: Nascidos/amamentados em mães não infectadas e imunizados com antígeno solúvel dos ovos do S. mansoni (SEA), s.c, quando recém nascidos, na dose de 0,12μg/animal (SEA.1) ou 1,2 μg/animal (SEA.2). No 45º dia, todos os animais foram imunizados (s.c) com OVA, emulsificada em adjuvante e submetidos a sangrias no 8º, 14º, 21º, 28º, 35º e 68º dia pós-imunização. Os níveis de IgG1 e IgG2a anti- OVA foram dosados por ELISA. Foi observado que a produção de IgG1 e IgG2a anti-OVA no grupo controle foi mais evidente a partir do 28º dia após a imunização. Contudo, nos animais que receberam leite materno de mães-infectadas (AI e MIAI) foram detectados 4 vezes mais IgG1 já no 8º dia, sendo estes níveis mantidos no 14º dia e com um aumento aproximado de 2 vezes no 21º e 28º dias. Para os animais sensibilizados com componentes parasitários, por via s.c., também houve uma potencialização, entre 14º e 28º dia pósimunização, nos camundongos que receberam a menor dose antigênica (SEA.1). Não houve diferença nos níveis de IgG1 no 35º e 68º dias entre os grupos estudados. Em relação aos títulos de IgG2a anti-OVA, o incremento na produção dessa imunoglobulina foi observado apenas nos lactentes de mães infectadas. Contudo, não foi duradoura, sendo detectada apenas no 8º dia pós-imunização. Sendo assim, antígenos do S. mansoni, administrados por via oral ou subcutânea, na fase de lactação, antecipa o pico de produção de anticorpos e leva a uma potencialização sustentada da síntese de IgG1 para um antígeno heterólogo, nos descendentes adultos
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Com relação à modulação para antígenos heterólogos, estudos experimentais relatam que descendentes adultos, previamente amamentados em fêmeas infectadas apresentaram uma potencialização da produção de anticorpos anti-ovalbumina (OVA), no 8º dia, pós-imunização com este antígeno. Neste estudo, avaliamos a longevidade desta potencialização e se a mesma é dependente da via de administração dos componentes parasitários (oral ou subcutânea). Para isto, fêmeas Swiss webster não-infectadas (30 dias) ou infectadas (20 cercárias S. mansoni), no 60º dia, tiveram seus estros sincronizados e foram acasaladas. Após o nascimento, parte dos filhotes de mães não infectadas foi amamentada em mães esquistossomóticas. Assim, foram obtidos os seguintes grupos para análise da longevidade da potencialização: Amamentados em mães Infectadas (AI); Nascidos/amamentados em mães infectadas (MIAI) e Nascidos/amamentados em mães não infectadas (Controle). Para análise da influencia da via de administração, adicionamos dois grupos experimentais: Nascidos/amamentados em mães não infectadas e imunizados com antígeno solúvel dos ovos do S. mansoni (SEA), s.c, quando recém nascidos, na dose de 0,12μg/animal (SEA.1) ou 1,2 μg/animal (SEA.2). No 45º dia, todos os animais foram imunizados (s.c) com OVA, emulsificada em adjuvante e submetidos a sangrias no 8º, 14º, 21º, 28º, 35º e 68º dia pós-imunização. Os níveis de IgG1 e IgG2a anti- OVA foram dosados por ELISA. Foi observado que a produção de IgG1 e IgG2a anti-OVA no grupo controle foi mais evidente a partir do 28º dia após a imunização. Contudo, nos animais que receberam leite materno de mães-infectadas (AI e MIAI) foram detectados 4 vezes mais IgG1 já no 8º dia, sendo estes níveis mantidos no 14º dia e com um aumento aproximado de 2 vezes no 21º e 28º dias. 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Sendo assim, antígenos do S. mansoni, administrados por via oral ou subcutânea, na fase de lactação, antecipa o pico de produção de anticorpos e leva a uma potencialização sustentada da síntese de IgG1 para um antígeno heterólogo, nos descendentes adultosCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOvalbuminaImunomodulaçãoSEAAmamentaçãoEsquistossomose experimentalSchistosoma mansoniCinética de produção de anticorpos anti-ovalbumina em camundongos adultos sensibilizados com antígenos do Schistosoma mansoni na fase de amamentaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1045_1.pdf.jpgarquivo1045_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1238https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7006/4/arquivo1045_1.pdf.jpgc8d6b1e108adf4dfc8b128a1a4af2059MD54ORIGINALarquivo1045_1.pdfapplication/pdf612428https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7006/1/arquivo1045_1.pdfeb901f71091242955ff0e175fc6c3603MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7006/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1045_1.pdf.txtarquivo1045_1.pdf.txtExtracted texttext/plain163347https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7006/3/arquivo1045_1.pdf.txt9de1b96765faa549059bc2da06263a0dMD53123456789/70062019-10-25 20:46:20.304oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7006Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T23:46:20Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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