Avaliação da influência da toxina botulínica tipo A em glândula submandibular de ratos: estudo bacteriológico
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13976 |
Resumo: | Pacientes portadores de distúrbios neurológicos apresentam dificuldade de contenção de saliva, hipersalivação ou sialorréia. Uma nova opção terapêutica para o tratamento destes pacientes surge com a aplicação de toxina botulínica em glândulas salivares com objetivo de reduzir a quantidade de saliva dos mesmos. Por outro lado, sabe-se que, ao diminuir a salivação pode-se favorecer a modificação de algumas espécies bacterianas. Assim sendo este trabalho objetivou estudar a composição bacteriana da saliva de ratas quando submetidas à injeção intraglandular de toxina botulínica tipo A em glândulas submandibulares. Para tal, foram utilizadas 30 ratas albinas (Wistar), divididas em três grupos: grupo I (controle), grupo II (tratado com gelatina bovina a 0,1 ml) e grupo III (tratado com toxina botulínica 2,5U, diluído em 0,1ml de soro fisiológico). Os grupos II e III foram subdivididos de acordo com o tempo de tratamento em grupos com 15 e com 28 dias. Coletas da microbiota oral foram realizadas na saída do ducto da glândula submandibular direita através de “swab” antes, e com 15 e 28 dias após o tratamento. Os resultados mostraram que o percentual de UFCs no grupo I foi de 18%, no grupo II foi de 16% no 15º dia e 17% no 28º. No grupo III foi de 24% no 15º dia e 25% no 28º dia, ocorrendo um aumento significativo das mesmas no grupo III (p< 0,05). Na comparação das espécies bacterianas, houve uma maior variedade no grupo III em relação ao grupo controle e ao grupo II (p< 0,05). As espécies bacterianas mais frequentes no grupo I foram E. viridans (42,86%), seguidas da S. aureus (28,57%). No grupo III, ao 15º dia houve a presença da S. saprophyticus (33,33%), seguido de E. bovis (22,22%) e, no grupo II, ao 28º dia houve uma maior porcentagem das bactérias do grupo viridans, com frequência de 75% do total de bactérias (p< 0,05). Ocorreu ainda o surgimento de bactérias gram-negativas no grupo III, que não foi observada nos grupos I e II. Concluiu-se que, a toxina botulínica interferiu na microbiota oral das ratas, alterando-a quantitativa e qualitativamente. Ao passo que, quando tratadas com gelatina bovina constatou-se uma alteração qualitativa das espécies bacterianas encontradas. |
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Para tal, foram utilizadas 30 ratas albinas (Wistar), divididas em três grupos: grupo I (controle), grupo II (tratado com gelatina bovina a 0,1 ml) e grupo III (tratado com toxina botulínica 2,5U, diluído em 0,1ml de soro fisiológico). Os grupos II e III foram subdivididos de acordo com o tempo de tratamento em grupos com 15 e com 28 dias. Coletas da microbiota oral foram realizadas na saída do ducto da glândula submandibular direita através de “swab” antes, e com 15 e 28 dias após o tratamento. Os resultados mostraram que o percentual de UFCs no grupo I foi de 18%, no grupo II foi de 16% no 15º dia e 17% no 28º. No grupo III foi de 24% no 15º dia e 25% no 28º dia, ocorrendo um aumento significativo das mesmas no grupo III (p< 0,05). Na comparação das espécies bacterianas, houve uma maior variedade no grupo III em relação ao grupo controle e ao grupo II (p< 0,05). As espécies bacterianas mais frequentes no grupo I foram E. viridans (42,86%), seguidas da S. aureus (28,57%). No grupo III, ao 15º dia houve a presença da S. saprophyticus (33,33%), seguido de E. bovis (22,22%) e, no grupo II, ao 28º dia houve uma maior porcentagem das bactérias do grupo viridans, com frequência de 75% do total de bactérias (p< 0,05). Ocorreu ainda o surgimento de bactérias gram-negativas no grupo III, que não foi observada nos grupos I e II. Concluiu-se que, a toxina botulínica interferiu na microbiota oral das ratas, alterando-a quantitativa e qualitativamente. 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